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Curso OAB out 2020 - 4ª Aula

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@profalbertopaes Macaé - 2020(22) 99251-0968
Macaé, out/2020
CURSO DE CORREÇÃO DE QUESTÕES 
PROFESSOR ALBERTO PAES
Exame da OAB
Ordem dos Advogados do Brasil
Macaé, out/2020
✓ Informações sobre o exame da ordem
✓ Apresentação de conteúdos por disciplina
✓ Resolução e debate de provas anteriores
✓ Discussões das alterações na legislação
✓ Sugestões para o exame
✓ Entre outros
APRESENTAÇÃO
Macaé, out/2020
1) LEITURA DA QUESTÃO
2) REVISÃO DO ASSUNTO TRATADO NA QUESTÃO
3) EXPOSIÇÃO DAS ALTERNATIVAS PARA O ALUNO
4) RESOLUÇÃO DA QUESTÃO
METODOLOGIA
Macaé, out/2020
XXXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO
(09/02/2020 – último exame aplicado)
XXX EXAME DE ORDEM UNIFICADO
(20/10/2019 – penúltimo exame aplicado)
QUESTÕES DE DIREITO PENAL
Macaé, out/2020
1) Caio, funcionário público, Antônio, empresário, Ricardo, comerciante, e Vitor,
adolescente, de forma recorrente se reúnem, de maneira estruturalmente ordenada e com
clara divisão de tarefas, inclusive Antônio figurando como líder, com o objetivo de
organizarem a prática de diversos delitos de falsidade ideológica de documento particular
(Art. 299 do CP: pena: 01 a 03 anos de reclusão e multa). Apesar de o objetivo ser a
falsificação de documentos particulares, Caio utilizava-se da sua função pública para obter
as informações a serem inseridas de forma falsa na documentação. Descobertos os fatos,
Caio, Ricardo e Antônio foram denunciados, devidamente processados e condenados
como incursos nas sanções do Art. 2º da Lei nº 12.850/13 (constituir organização criminosa),
sendo reconhecidas as causas de aumento em razão do envolvimento de funcionário
público e em razão do envolvimento de adolescente. A Antônio foi, ainda, agravada a pena
diante da posição de liderança. Constituído nos autos apenas para defesa dos interesses
de Antônio, o advogado, em sede de recurso, sob o ponto de vista técnico, de acordo com
as previsões legais, deverá requerer
Macaé, out/2020
Para a resolução da questão o aluno deve entender:
➢ Definição do que é ORCRIM no Art. 1º, §1º: Considera-se organização criminosa a associação
de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de
tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente,
vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas
máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.
➢ Aplica-se, também a ORCRIM, Art. 1º, §2, I - às infrações penais previstas em tratado ou
convenção internacional quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse
ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente e II - às organizações terroristas, entendidas
como aquelas voltadas para a prática dos atos de terrorismo legalmente definidos (Lei
Antiterrorismo – 13260/16).
ASSUNTO: Lei de Organização Criminosa – 12850/13
Conhecimentos cobrados: Conceito de ORCRIM e hipóteses de aplicação
Macaé, out/2020
1) Caio, funcionário público, Antônio, empresário, Ricardo, comerciante, e Vitor,
adolescente, de forma recorrente se reúnem, de maneira estruturalmente ordenada e
com clara divisão de tarefas, inclusive Antônio figurando como líder, com o objetivo de
organizarem a prática de diversos delitos de falsidade ideológica de documento
particular (Art. 299 do CP: pena: 01 a 03 anos de reclusão e multa). Apesar de o
objetivo ser a falsificação de documentos particulares, Caio utilizava-se da sua função
pública para obter as informações a serem inseridas de forma falsa na documentação.
Descobertos os fatos, Caio, Ricardo e Antônio foram denunciados, devidamente
processados e condenados como incursos nas sanções do Art. 2º da Lei nº 12.850/13
(constituir organização criminosa), sendo reconhecidas as causas de aumento em
razão do envolvimento de funcionário público e em razão do envolvimento de
adolescente. A Antônio foi, ainda, agravada a pena diante da posição de liderança.
Constituído nos autos apenas para defesa dos interesses de Antônio, o advogado, em
sede de recurso, sob o ponto de vista técnico, de acordo com as previsões legais,
deverá requerer
Macaé, out/2020
A) desclassificação para o crime de associação criminosa, previsto no Código Penal (antigo bando ou 
quadrilha). 
B) afastamento da causa de aumento em razão do envolvimento de adolescente, diante da ausência 
de previsão legal.
C) afastamento da causa de aumento em razão da presença de funcionário público, tendo em vista 
que Antônio não é funcionário público e nem equiparado, devendo a majorante ser restrita a Caio. 
D) afastamento da agravante, pelo fato de Antônio ser o comandante da organização criminosa, 
uma vez que tal incremento da pena não está previsto na Lei nº 12.850/13.
Macaé, out/2020
A) desclassificação para o crime de associação criminosa, previsto no Código Penal (antigo bando ou 
quadrilha). 
B) afastamento da causa de aumento em razão do envolvimento de adolescente, diante da ausência 
de previsão legal.
C) afastamento da causa de aumento em razão da presença de funcionário público, tendo em vista 
que Antônio não é funcionário público e nem equiparado, devendo a majorante ser restrita a Caio. 
D) afastamento da agravante, pelo fato de Antônio ser o comandante da organização criminosa, 
uma vez que tal incremento da pena não está previsto na Lei nº 12.850/13.
Macaé, out/2020
2) Maria, em uma loja de departamento, apresentou roupas no valor de R$ 1.200 (mil e
duzentos reais) ao caixa, buscando efetuar o pagamento por meio de um cheque de terceira
pessoa, inclusive assinando como se fosse a titular da conta. Na ocasião, não foi exigido
qualquer documento de identidade. Todavia, o caixa da loja desconfiou do seu nervosismo
no preenchimento do cheque, apesar da assinatura perfeita, e consultou o banco sacado,
constatando que aquele documento constava como furtado. Assim, Maria foi presa em
flagrante naquele momento e, posteriormente, denunciada pelos crimes de estelionato e
falsificação de documento público, em concurso material. Confirmados os fatos, o
advogado de Maria, no momento das alegações finais, sob o ponto de vista técnico, deverá
buscar o reconhecimento
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Conflito aparente de normas
Conhecimentos cobrados: Princípio da Consunção, Teor da Súmula 17 do STJ, Instituto da
Tentativa e Art. 69 do CP
Para a resolução da questão o aluno deve entender: Conflito aparente de normas
(consunção)
1) Hipóteses do Conflito Aparente de Normas
Especialidade
Subsidiariedade
Consunção
➢ Crime progressivo
➢ Progressão Criminosa
➢ “Antefactum” não punível
➢ “Postfactum” não punível
2) Súmula 17 do STJ: Quando o falso se exaure no 
estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este 
absorvido. 
3) Tentativa: inicia-se a execução do delito que não se consuma 
por circunstâncias alheias à vontade do agente – Art. 14, II, CP
4) Art. 69, CP – Concurso Material: Quando o agente, mediante mais 
de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou 
não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em 
que haja incorrido. 
Macaé, out/2020
2) Maria, em uma loja de departamento, apresentou roupas no valor de R$ 1.200 (mil e
duzentos reais) ao caixa, buscando efetuar o pagamento por meio de um cheque de terceira
pessoa, inclusive assinando como se fosse a titular da conta. Na ocasião, não foi exigido
qualquer documento de identidade. Todavia, o caixa da loja desconfiou do seu nervosismo
no preenchimento do cheque, apesar da assinatura perfeita, e consultou o banco sacado,
constatando que aquele documento constava como furtado. Assim, Maria foi presa em
flagrante naquele momento e, posteriormente, denunciada pelos crimes de estelionato e
falsificação de documento público, em concurso material. Confirmados os fatos, o
advogado de Maria, no momento das alegações finais, sob o ponto de vista técnico, deverá
buscar o reconhecimento
Macaé, out/2020
A. do concurso formal entre os crimes de estelionato consumado e falsificaçãode documento público.
B. do concurso formal entre os crimes de estelionato tentado e falsificação de documento particular.
C. de crime único de estelionato, na forma consumada, afastando-se o concurso de crimes.
D. de crime único de estelionato, na forma tentada, afastando-se o concurso de crimes. 
Macaé, out/2020
A. do concurso formal entre os crimes de estelionato consumado e falsificação de documento público.
B. do concurso formal entre os crimes de estelionato tentado e falsificação de documento particular.
C. de crime único de estelionato, na forma consumada, afastando-se o concurso de crimes.
D. de crime único de estelionato, na forma tentada, afastando-se o concurso de crimes. 
Macaé, out/2020
3) Durante uma reunião de condomínio, Paulo, com o animus de ofender a honra objetiva
do condômino Arthur, funcionário público, mesmo sabendo que o ofendido foi absolvido
daquela imputação por decisão transitada em julgado, afirmou que Artur não tem
condições morais para conviver naquele prédio, porquanto se apropriara de dinheiro do
condomínio quando exercia a função de síndico. Inconformado com a ofensa à sua honra,
Arthur ofereceu queixa-crime em face de Paulo, imputando-lhe a prática do crime de
calúnia. Preocupado com as consequências de seu ato, após ser regularmente citado,
Paulo procura você, como advogado(a), para assistência técnica. Considerando apenas as
informações expostas, você deverá esclarecer que a conduta de Paulo configura crime de
Macaé, out/2020
ASSUNTO: CRIMES CONTRA A HONRA
Conhecimentos cobrados: Distinção dos delitos contra a honra e seus institutos
Para a resolução da questão o aluno deve entender:
➢ Diferenças entre os crimes contra a honra
➢ Exceção da Verdade: Cuidado – Admite-se de modo irrestrito no crime
Admite-se somente se o ofendido é funcionário público e a
ofensa está ligada ao desempenho de suas funções.
Não se admite exceção da verdade no crime de INJÚRIA
pois não se imputa fato, imputa-se opinião.
IMPUTAÇÃO HONRA CONSUMAÇÃO
CALÚNIA Fato definido como crime falso Objetiva 3º tomam conhecimento
DIFAMAÇÃO Fato não criminoso mas desonroso, 
verdadeiro ou falso
Objetiva 3º tomam conhecimento
INJÚRIA Atribuir qualidade negativa Subjetiva Vítima toma conhecimento
Macaé, out/2020
3) Durante uma reunião de condomínio, Paulo, com o animus de ofender a honra objetiva
do condômino Arthur, funcionário público, mesmo sabendo que o ofendido foi absolvido
daquela imputação por decisão transitada em julgado, afirmou que Artur não tem
condições morais para conviver naquele prédio, porquanto se apropriara de dinheiro do
condomínio quando exercia a função de síndico. Inconformado com a ofensa à sua honra,
Arthur ofereceu queixa-crime em face de Paulo, imputando-lhe a prática do crime de
calúnia. Preocupado com as consequências de seu ato, após ser regularmente citado,
Paulo procura você, como advogado(a), para assistência técnica. Considerando apenas as
informações expostas, você deverá esclarecer que a conduta de Paulo configura crime de
Macaé, out/2020
A) difamação, não de calúnia, cabendo exceção da verdade por parte de Paulo.
B) injúria, não de calúnia, de modo que não cabe exceção da verdade por parte de
Paulo.
C) calúnia efetivamente imputado, não cabendo exceção da verdade por parte de
Paulo.
D) calúnia efetivamente imputado, sendo possível o oferecimento da exceção da
verdade por parte de Paulo.
Macaé, out/2020
A) difamação, não de calúnia, cabendo exceção da verdade por parte de Paulo.
B) injúria, não de calúnia, de modo que não cabe exceção da verdade por parte de
Paulo.
C) calúnia efetivamente imputado, não cabendo exceção da verdade por parte de
Paulo.
D) calúnia efetivamente imputado, sendo possível o oferecimento da exceção da
verdade por parte de Paulo.
Macaé, out/2020
Inconformado por estar desempregado, Lúcio resolve se embriagar. Quando se encontrava no
interior do coletivo retornando para casa, ele verifica que o passageiro sentado à sua frente estava
dormindo, e o telefone celular deste estava solto em seu bolso. Aproveitando-se da situação, Lúcio
subtrai o aparelho sem ser notado pelo lesado, que continuava dormindo profundamente. Ao tentar
sair do coletivo, Lúcio foi interpelado por outro passageiro, que assistiu ao ocorrido, iniciando-se uma
grande confusão, que fez com que o lesado acordasse e verificasse que seu aparelho fora subtraído.
Após denúncia pelo crime de furto qualificado pela destreza e regular processamento do feito, Lúcio
foi condenado nos termos da denúncia, sendo, ainda, aplicada a agravante da embriaguez
preordenada, já que Lúcio teria se embriagado dolosamente. Considerando apenas as informações
expostas e que os fatos foram confirmados, o(a) advogado(a) de Lúcio, no momento da
apresentação de recurso de apelação, poderá requerer
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Lei Penal Especial
Conhecimentos cobrados: Caracterização da qualificadora de destreza
Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena
de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Lei Penal Parte Especial
Conhecimentos cobrados: Caracterização da qualificadora de destreza
Furto qualificado
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.
§ 4º-A A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego de explosivo ou de
artefato análogo que cause perigo comum. Cuidado: aqui sofre os efeitos da Lei dos Crimes Hediondos
§ 5º - A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser
transportado para outro Estado ou para o exterior.
§ 6o A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de
produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.
§ 7º A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de substâncias explosivas
ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.
Macaé, out/2020
Segundo entendimento do STJ, a incidência da qualificadora da destreza, pressupõe
que o agente tenha lançado mão de excepcional habilidade para a subtração do
objeto que estava em poder da vítima, de modo a impedir qualquer percepção. Para
tanto, “Não configuram essa qualificadora os atos dissimulados comuns aos crimes
contra o patrimônio que, por óbvio, não são praticados às escancaras (Resp
1.478.648/PR)
Fique atento...
Macaé, out/2020
Inconformado por estar desempregado, Lúcio resolve se embriagar. Quando se encontrava no interior do coletivo
retornando para casa, ele verifica que o passageiro sentado à sua frente estava dormindo, e o telefone celular deste
estava solto em seu bolso. Aproveitando-se da situação, Lúcio subtrai o aparelho sem ser notado pelo lesado, que
continuava dormindo profundamente. Ao tentar sair do coletivo, Lúcio foi interpelado por outro passageiro, que assistiu
ao ocorrido, iniciando-se uma grande confusão, que fez com que o lesado acordasse e verificasse que seu aparelho fora
subtraído. Após denúncia pelo crime de furto qualificado pela destreza e regular processamento do feito, Lúcio foi
condenado nos termos da denúncia, sendo, ainda, aplicada a agravante da embriaguez preordenada, já que Lúcio teria
se embriagado dolosamente. Considerando apenas as informações expostas e que os fatos foramconfirmados, o(a)
advogado(a) de Lúcio, no momento da apresentação de recurso de apelação, poderá requerer
Macaé, out/2020
A) o reconhecimento de causa de diminuição de pena diante da redução da capacidade em razão
da sua embriaguez, mas não o afastamento da qualificadora da destreza.
B) a desclassificação para o crime de furto simples, mas não o afastamento da agravante da
embriaguez preordenada.
C) a desclassificação para o crime de furto simples e o afastamento da agravante, não devendo a
embriaguez do autor do fato interferir na tipificação da conduta ou na dosimetria da pena.
D) a absolvição, diante da ausência de culpabilidade, em razão da embriaguez completa.
Macaé, out/2020
A) o reconhecimento de causa de diminuição de pena diante da redução da capacidade em razão
da sua embriaguez, mas não o afastamento da qualificadora da destreza.
B) a desclassificação para o crime de furto simples, mas não o afastamento da agravante da
embriaguez preordenada.
C) a desclassificação para o crime de furto simples e o afastamento da agravante, não devendo a
embriaguez do autor do fato interferir na tipificação da conduta ou na dosimetria da pena.
D) a absolvição, diante da ausência de culpabilidade, em razão da embriaguez completa.
Macaé, out/2020
Yuri foi denunciado pela suposta prática de crime de estupro qualificado em razão da idade da
vítima, porque teria praticado conjunção carnal contra a vontade de Luana, de 15 anos, mediante
emprego de grave ameaça. No curso da instrução, Luana mudou sua versão e afirmou que, na
realidade, havia consentido na prática do ato sexual, sendo a informação confirmada por Yuri em
seu interrogatório. Considerando apenas as informações expostas, no momento de apresentar
alegações finais, a defesa técnica de Yuri deverá pugnar por sua absolvição, sob o fundamento
de que o consentimento da suposta ofendida, na hipótese, funciona como
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Lei Penal Parte Especial
Conhecimentos cobrados: Crimes contra a Dignidade Sexual e Estupro de Vulnerável
Estupro
Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou
a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso:
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.
§ 1o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18
(dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos.
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Lei Penal Parte Especial
Conhecimentos cobrados: Crimes contra a Dignidade Sexual, Estupro de Vulnerável e
Tipicidade.
Estupro de Vulnerável
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze)
anos.
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.
(...)
§ 5º As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo aplicam-se
independentemente do consentimento da vítima ou do fato de ela ter mantido relações
sexuais anteriormente ao crime.
Macaé, out/2020
Tipicidade
Fique Atento...
Formal: Mero exercício de subsunção da
conduta à Norma Incriminadora
Material: A conduta tipicamente formal 
lesionou o bem jurídico protegido pela 
norma penal??
Macaé, out/2020
Yuri foi denunciado pela suposta prática de crime de estupro qualificado em razão da idade da
vítima, porque teria praticado conjunção carnal contra a vontade de Luana, de 15 anos, mediante
emprego de grave ameaça. No curso da instrução, Luana mudou sua versão e afirmou que, na
realidade, havia consentido na prática do ato sexual, sendo a informação confirmada por Yuri em
seu interrogatório. Considerando apenas as informações expostas, no momento de apresentar
alegações finais, a defesa técnica de Yuri deverá pugnar por sua absolvição, sob o fundamento
de que o consentimento da suposta ofendida, na hipótese, funciona como
Macaé, out/2020
A) causa supralegal de exclusão da ilicitude.
B) causa legal de exclusão da ilicitude.
C) fundamento para reconhecimento da atipicidade da conduta.
D) causa supralegal de exclusão da culpabilidade.
Macaé, out/2020
A) causa supralegal de exclusão da ilicitude.
B) causa legal de exclusão da ilicitude.
C) fundamento para reconhecimento da atipicidade da conduta.
D) causa supralegal de exclusão da culpabilidade.
Macaé, out/2020
André, nascido em 21/11/2001, adquiriu de Francisco, em 18/11/2019, grande quantidade de
droga, com o fim de vendê-la aos convidados de seu aniversário, que seria celebrado em
24/11/2019. Imediatamente após a compra, guardou a droga no armário de seu quarto. Em
23/11/2019, a partir de uma denúncia anônima e munidos do respectivo mandado de busca e
apreensão deferido judicialmente, policiais compareceram à residência de André, onde
encontraram e apreenderam a droga que era por ele armazenada. De imediato, a mãe de
André entrou em contato com o advogado da família. Considerando apenas as informações
expostas, na Delegacia, o advogado de André deverá esclarecer à família que André,
penalmente, será considerado
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Lei Penal Parte Especial
Conhecimentos cobrados: Tempo do Crime. Crimes Permanentes.
1) Criminoso: Nascimento em 21/11/2001 – Maior e Imputável somente em 18 anos em 21/11/2019
2) Crimes permanentes: a CONSUMAÇÃO protrai-se (prolonga-se) no tempo.
3) Tempo do crime: Teoria da Atividade / Lugar do Crime: Teoria da Ubiquidade
4) Mnemônico: LUTA
*Aproveitando: Como ficaria o flagrante em “denúncia anônima”...?
Súmula 711 STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência
é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado
ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
Macaé, out/2020
André, nascido em 21/11/2001, adquiriu de Francisco, em 18/11/2019, grande quantidade de
droga, com o fim de vendê-la aos convidados de seu aniversário, que seria celebrado em
24/11/2019. Imediatamente após a compra, guardou a droga no armário de seu quarto. Em
23/11/2019, a partir de uma denúncia anônima e munidos do respectivo mandado de busca e
apreensão deferido judicialmente, policiais compareceram à residência de André, onde
encontraram e apreenderam a droga que era por ele armazenada. De imediato, a mãe de
André entrou em contato com o advogado da família. Considerando apenas as informações
expostas, na Delegacia, o advogado de André deverá esclarecer à família que André,
penalmente, será considerado
Macaé, out/2020
A) inimputável, devendo responder apenas por ato infracional análogo ao delito de tráfico, em razão
de sua menoridade quando da aquisição da droga, com base na Teoria da Atividade adotada pelo
Código Penal para definir o momento do crime.
B) inimputável, devendo responder apenas por ato infracional análogo ao delito de tráfico, tendo em
vista que o Código Penal adota a Teoria da Ubiquidade para definir o momento do crime.
C) imputável, podendo responder pelo delito de tráfico de drogas, mesmo adotando o Código Penal a
Teoria da Atividade para definir o momento do crime.
D) imputável, podendo responder pelo delito de associação para o tráfico, que tem natureza
permanente, tendo em vista que o Código Penal adota a Teoria do Resultado para definir o momento
do crime.
Macaé, out/2020
A) inimputável, devendo responder apenas por ato infracional análogo ao delito de tráfico, em razão
de sua menoridade quando da aquisição da droga, com base na Teoria da Atividade adotada pelo
Código Penal para definir o momento do crime.
B) inimputável, devendo responder apenas por ato infracional análogo ao delito de tráfico, tendo em
vista que o Código Penal adota a Teoria da Ubiquidade para definir o momento do crime.
C) imputável, podendo responder pelo delito de tráfico de drogas, mesmo adotando o Código Penal a
Teoria da Atividade para definir o momento do crime.
D) imputável, podendo responder pelo delito de associação para o tráfico, que tem natureza
permanente,tendo em vista que o Código Penal adota a Teoria do Resultado para definir o momento
do crime.
Macaé, out/2020
Gabriel foi condenado pela prática de um crime de falso testemunho, sendo-lhe aplicada a pena
de 03 anos de reclusão, em regime inicial aberto, substituída a pena privativa de liberdade por
duas restritivas de direitos (prestação de serviços à comunidade e limitação de final de semana).
Após cumprir o equivalente a 01 ano da pena aplicada, Gabriel deixa de cumprir a prestação de
serviços à comunidade. Ao ser informado sobre tal situação pela entidade beneficiada, o juiz da
execução, de imediato, converte a pena restritiva de direitos em privativa de liberdade,
determinando o cumprimento dos 03 anos da pena imposta em regime semiaberto, já que
Gabriel teria demonstrado não preencher as condições para cumprimento de pena em regime
aberto. Para impugnar a decisão, o(a) advogado(a) de Gabriel deverá alegar que a conversão da
pena restritiva de direitos em privativa de liberdade
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Execução Penal
Conhecimentos cobrados: “Letra da Lei” e Jurisprudência.
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:
I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave 
ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo
II – o réu não for reincidente em crime doloso;
III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as
circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente.
(...)
§ 4o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado
da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena
restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão.
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Execução Penal
Conhecimentos cobrados: “Letra da Lei” e Jurisprudência.
CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS EM PRIVATIVA DE LIBERDADENECESSIDADE DE PRÉVIA
AUDIÊNCIA DE JUSTIFICAÇÃO – PREQUESTIONAMENTO – RECURSO CONHECIDO E, CONTRA O PARECER,
PROVIDO. Consoante Art. 44 , §4º , do Código Penal , intransponível se afigura a prévia intimação do apenado para
apresentar as razões do descumprimento das penas restritivas de direitos fixadas, a fim de que, observados os
princípios do contraditório e da ampla defesa, somente após, julgando-as insuficientes ou não plausíveis, possa o
julgador posicionar-se sobre a reconversão definitiva em pena privativa de liberdade. A intimação inicial para início
do correspondente cumprimento não supre a designação de audiência de justificação, ou abertura de
oportunidade, antes de se decidir sobre a solução a ser dada ao caso, porquanto inadmissível
a conversão automática, sem prévia oitiva do reeducando sobre as razões que porventura o tenham levado
ao descumprimento. É assente na jurisprudência que, se o julgador aprecia integralmente as matérias que lhe são
submetidas, se torna despicienda a manifestação expressa acerca de dispositivos legais utilizados pelas partes
como sustentáculo às suas pretensões. Recurso conhecido e, contra o parecer, provido. AGRAVO DE EXECUCAO
PENAL EP 00606303720118190000 RJ 0060630-37.2011.8.19.0000 (TJ-RJ)
https://tj-rj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/114988212/agravo-de-execucao-penal-ep-606303720118190000-rj-0060630-3720118190000
Macaé, out/2020
Gabriel foi condenado pela prática de um crime de falso testemunho, sendo-lhe aplicada a pena
de 03 anos de reclusão, em regime inicial aberto, substituída a pena privativa de liberdade por
duas restritivas de direitos (prestação de serviços à comunidade e limitação de final de semana).
Após cumprir o equivalente a 01 ano da pena aplicada, Gabriel deixa de cumprir a prestação de
serviços à comunidade. Ao ser informado sobre tal situação pela entidade beneficiada, o juiz da
execução, de imediato, converte a pena restritiva de direitos em privativa de liberdade,
determinando o cumprimento dos 03 anos da pena imposta em regime semiaberto, já que
Gabriel teria demonstrado não preencher as condições para cumprimento de pena em regime
aberto. Para impugnar a decisão, o(a) advogado(a) de Gabriel deverá alegar que a conversão da
pena restritiva de direitos em privativa de liberdade
Macaé, out/2020
A) foi válida, mas o regime inicial a ser observado é o aberto, fixado na sentença, e não o semiaberto.
B) foi válida, inclusive sendo possível ao magistrado determinar a regressão ao regime semiaberto, restando a
Gabriel cumprir apenas 02 anos de pena privativa de liberdade, pois os serviços à comunidade já prestados são
considerados pena cumprida.
C) não foi válida, pois o descumprimento da prestação de serviços à comunidade não é causa a justificar a
conversão em privativa de liberdade.
D) não foi válida, pois, apesar de possível a conversão em privativa de liberdade pelo descumprimento da
prestação de serviços à comunidade, deveria o apenado ser previamente intimado para justificar o
descumprimento.
Macaé, out/2020
A) foi válida, mas o regime inicial a ser observado é o aberto, fixado na sentença, e não o semiaberto.
B) foi válida, inclusive sendo possível ao magistrado determinar a regressão ao regime semiaberto, restando a
Gabriel cumprir apenas 02 anos de pena privativa de liberdade, pois os serviços à comunidade já prestados são
considerados pena cumprida.
C) não foi válida, pois o descumprimento da prestação de serviços à comunidade não é causa a justificar a
conversão em privativa de liberdade.
D) não foi válida, pois, apesar de possível a conversão em privativa de liberdade pelo descumprimento da
prestação de serviços à comunidade, deveria o apenado ser previamente intimado para justificar o
descumprimento.
Macaé, out/2020
Enquanto assistia a um jogo de futebol em um bar, Francisco começou a provocar Raul,
dizendo que seu clube, que perdia a partida, seria rebaixado. Inconformado com a indevida
provocação, Raul, que estava acompanhado de um cachorro de grande porte, atiça o animal
a atacar Francisco, o que efetivamente acontece. Na tentativa de se defender, Francisco
desfere uma facada no cachorro de Raul, o qual vem a falecer. O fato foi levado à autoridade
policial, que instaurou inquérito para apuração. Francisco, então, contrata você, na condição
de advogado(a), para patrocinar seus interesses. Considerando os fatos narrados, com
relação à conduta praticada por Francisco, você, como advogado(a), deverá esclarecer que
seu cliente
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Excludente de Ilicitude
Conhecimentos cobrados: Estado de Necessidade x Legítima Defesa
As excludentes de ilicitude serão tratadas 
especificamente em uma revisão
Muito cuidado com a questão: 
Ataque de Animal
Estado de Necessidade
Legítima Defesa
Macaé, out/2020
Enquanto assistia a um jogo de futebol em um bar, Francisco começou a provocar Raul,
dizendo que seu clube, que perdia a partida, seria rebaixado. Inconformado com a indevida
provocação, Raul, que estava acompanhado de um cachorro de grande porte, atiça o animal
a atacar Francisco, o que efetivamente acontece. Na tentativa de se defender, Francisco
desfere uma facada no cachorro de Raul, o qual vem a falecer. O fato foi levado à autoridade
policial, que instaurou inquérito para apuração. Francisco, então, contrata você, na condição
de advogado(a), para patrocinar seus interesses. Considerando os fatos narrados, com
relação à conduta praticada por Francisco, você, como advogado(a), deverá esclarecer que
seu cliente
Macaé, out/2020
A) não poderá alegar qualquer excludente de ilicitude, em razão de sua provocação anterior.
B) atuou escorado na excludente de ilicitude da legítima defesa.
C) praticou conduta atípica, pois a vida do animal não é protegida penalmente.
D) atuou escorado na excludente de ilicitude do estado de necessidade.
Macaé, out/2020
A)não poderá alegar qualquer excludente de ilicitude, em razão de sua provocação anterior.
B) atuou escorado na excludente de ilicitude da legítima defesa. (Tecnicamente, como animal
não tem vontade, não poderia realizar agressão injusta. Todavia, ao que parece a OAB entendeu que o
animal foi o instrumento do agente criminoso.)
C) praticou conduta atípica, pois a vida do animal não é protegida penalmente.
D) atuou escorado na excludente de ilicitude do estado de necessidade.
Macaé, out/2020
Mário trabalhava como jardineiro na casa de uma família rica, sendo tratado por todos como um funcionário
exemplar, com livre acesso a toda a residência, em razão da confiança estabelecida. Certo dia, enfrentando
dificuldades financeiras, Mário resolveu utilizar o cartão bancário de seu patrão, Joaquim, e, tendo
conhecimento da respectiva senha, promoveu o saque da quantia de R$ 1.000,00 (mil reais). Joaquim, ao ser
comunicado pelo sistema eletrônico do banco sobre o saque feito em sua conta, efetuou o bloqueio do cartão e
encerrou sua conta. Sem saber que o cartão se encontrava bloqueado e a conta encerrada, Mário tentou novo
saque no dia seguinte, não obtendo êxito. De posse das filmagens das câmeras de segurança do banco, Mário
foi identificado como o autor dos fatos, tendo admitido a prática delitiva. Preocupado com as consequências
jurídicas de seus atos, Mário procurou você, como advogado(a), para esclarecimentos em relação à tipificação
de sua conduta. Considerando as informações expostas, sob o ponto de vista técnico, você, como advogado(a)
de Mário, deverá esclarecer que sua conduta configura
Macaé, out/2020
ASSUNTO: “ITER CRIMINIS” e Qualificadora Abuso de Confiança – “Famulato”
Conhecimentos cobrados: Consumação e Tentativa. Jurisprudência
CUIDADO...
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Furto qualificado
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.
Entende a doutrina que a coisa subtraída deve ingressar na esfera de
disponibilidade do agente em face da facilidade decorrente da confiança
nele depositada. Assim mesmo que se tenha a relação de confiança, se o
agente pratica o furto de uma maneira que qualquer pessoa poderia ter
praticado, não haverá a imputação dessa qualificadora.
Fique de olhos abertos...
Macaé, out/2020
Mário trabalhava como jardineiro na casa de uma família rica, sendo tratado por todos como um funcionário
exemplar, com livre acesso a toda a residência, em razão da confiança estabelecida. Certo dia, enfrentando
dificuldades financeiras, Mário resolveu utilizar o cartão bancário de seu patrão, Joaquim, e, tendo
conhecimento da respectiva senha, promoveu o saque da quantia de R$ 1.000,00 (mil reais). Joaquim, ao ser
comunicado pelo sistema eletrônico do banco sobre o saque feito em sua conta, efetuou o bloqueio do cartão e
encerrou sua conta. Sem saber que o cartão se encontrava bloqueado e a conta encerrada, Mário tentou novo
saque no dia seguinte, não obtendo êxito. De posse das filmagens das câmeras de segurança do banco, Mário
foi identificado como o autor dos fatos, tendo admitido a prática delitiva. Preocupado com as consequências
jurídicas de seus atos, Mário procurou você, como advogado(a), para esclarecimentos em relação à tipificação
de sua conduta. Considerando as informações expostas, sob o ponto de vista técnico, você, como advogado(a)
de Mário, deverá esclarecer que sua conduta configura
Macaé, out/2020
A) os crimes de furto simples consumado e de furto simples tentado, na forma continuada.
B) os crimes de furto qualificado pelo abuso de confiança consumado e de furto
qualificado pelo abuso de confiança tentado, na forma continuada.
C) um crime de furto qualificado pelo abuso de confiança consumado, apenas.
D) os crimes de furto qualificado pelo abuso de confiança consumado e de furto
qualificado pelo abuso de confiança tentado, em concurso material.
Macaé, out/2020
A) os crimes de furto simples consumado e de furto simples tentado, na forma continuada.
B) os crimes de furto qualificado pelo abuso de confiança consumado e de furto
qualificado pelo abuso de confiança tentado, na forma continuada.
C) um crime de furto qualificado pelo abuso de confiança consumado, apenas.
D) os crimes de furto qualificado pelo abuso de confiança consumado e de furto
qualificado pelo abuso de confiança tentado, em concurso material.
Macaé, out/2020
Regina dá à luz seu primeiro filho, Davi. Logo após realizado o parto, ela, sob influência do
estado puerperal, comparece ao berçário da maternidade, no intuito de matar Davi. No entanto,
pensando tratar-se de seu filho, ela, com uma corda, asfixia Bruno, filho recém-nascido do casal
Marta e Rogério, causando-lhe a morte. Descobertos os fatos, Regina é denunciada pelo crime
de homicídio qualificado pela asfixia com causa de aumento de pena pela idade da vítima. Diante
dos fatos acima narrados, o(a) advogado(a) de Regina, em alegações finais da primeira fase do
procedimento do Tribunal do Júri, deverá requerer
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Erro de TIPO
Conhecimentos cobrados: Erro sobre a Pessoa.
Erro será tema da aula de revisão
Art. 21 - Erro sobre a pessoa
§ 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se
consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o
agente queria praticar o crime
Macaé, out/2020
Regina dá à luz seu primeiro filho, Davi. Logo após realizado o parto, ela, sob influência do
estado puerperal, comparece ao berçário da maternidade, no intuito de matar Davi. No entanto,
pensando tratar-se de seu filho, ela, com uma corda, asfixia Bruno, filho recém-nascido do casal
Marta e Rogério, causando-lhe a morte. Descobertos os fatos, Regina é denunciada pelo crime
de homicídio qualificado pela asfixia com causa de aumento de pena pela idade da vítima. Diante
dos fatos acima narrados, o(a) advogado(a) de Regina, em alegações finais da primeira fase do
procedimento do Tribunal do Júri, deverá requerer
Macaé, out/2020
A) o afastamento da qualificadora, devendo Regina responder pelo crime de homicídio simples com
causa de aumento, diante do erro de tipo.
B) a desclassificação para o crime de infanticídio, diante do erro sobre a pessoa, não podendo ser
reconhecida a agravante pelo fato de quem se pretendia atingir ser descendente da agente.
C) a desclassificação para o crime de infanticídio, diante do erro na execução (aberratio ictus),
podendo ser reconhecida a agravante de o crime ser contra descendente, já que são consideradas as
características de quem se pretendia atingir.
D) a desclassificação para o crime de infanticídio, diante do erro sobre a pessoa, podendo ser
reconhecida a agravante de o crime ser contra descendente, já que são consideradas as características
de quem se pretendia atingir.
Macaé, out/2020
A) o afastamento da qualificadora, devendo Regina responder pelo crime de homicídio simples com
causa de aumento, diante do erro de tipo.
B) a desclassificação para o crime de infanticídio, diante do erro sobre a pessoa, não podendo ser
reconhecida a agravante pelo fato de quem se pretendia atingir ser descendente da agente.
C) a desclassificação para o crime de infanticídio, diante do erro na execução (aberratio ictus),
podendo ser reconhecida a agravante de o crime ser contra descendente, já que são consideradas as
características de quem se pretendia atingir.
D) a desclassificação para o crime de infanticídio, diante do erro sobre a pessoa, podendo ser
reconhecida a agravante de o crime ser contra descendente, já que são consideradas as características
de quem se pretendia atingir.
Macaé, out/2020Inconformado com o comportamento de seu vizinho, que insistia em importunar sua
filha de 15 anos, Mário resolve dar-lhe uma “lição” e desfere dois socos no rosto do
importunador, nesse momento com o escopo de nele causar diversas lesões. Durante o
ato, entendendo que o vizinho ainda não havia sofrido na mesma intensidade do
constrangimento de sua filha, decide matá-lo com uma barra de ferro, o que vem
efetivamente a acontecer. Descobertos os fatos, o Ministério Público oferece denúncia
em face de Mário, imputando-lhe a prática dos crimes de lesão corporal dolosa e
homicídio, em concurso material. Durante toda a instrução, Mário confirma os fatos
descritos na denúncia. Considerando apenas as informações narradas e confirmada a
veracidade dos fatos expostos, o(a) advogado(a) de Mário, sob o ponto de vista técnico,
deverá buscar o reconhecimento de que Mário pode ser responsabilizado
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Conflito aparente de Normas
Conhecimentos cobrados: Consunção
Mesmo assunto da aula anterior.
Diferença entre Crime Progressivo e Progressão Criminosa
Macaé, out/2020
Inconformado com o comportamento de seu vizinho, que insistia em importunar sua
filha de 15 anos, Mário resolve dar-lhe uma “lição” e desfere dois socos no rosto do
importunador, nesse momento com o escopo de nele causar diversas lesões. Durante o
ato, entendendo que o vizinho ainda não havia sofrido na mesma intensidade do
constrangimento de sua filha, decide matá-lo com uma barra de ferro, o que vem
efetivamente a acontecer. Descobertos os fatos, o Ministério Público oferece denúncia
em face de Mário, imputando-lhe a prática dos crimes de lesão corporal dolosa e
homicídio, em concurso material. Durante toda a instrução, Mário confirma os fatos
descritos na denúncia. Considerando apenas as informações narradas e confirmada a
veracidade dos fatos expostos, o(a) advogado(a) de Mário, sob o ponto de vista técnico,
deverá buscar o reconhecimento de que Mário pode ser responsabilizado
Macaé, out/2020
A) apenas pelo crime de homicídio, por força do princípio da consunção, tendo
ocorrido a chamada progressão criminosa.
B) apenas pelo crime de homicídio, por força do princípio da alternatividade, sendo
aplicada a regra do crime progressivo.
C) apenas pelo crime de homicídio, com base no princípio da especialidade.
D) pelos crimes de lesão corporal e homicídio, em concurso formal.
Macaé, out/2020
A) apenas pelo crime de homicídio, por força do princípio da consunção, tendo
ocorrido a chamada progressão criminosa.
B) apenas pelo crime de homicídio, por força do princípio da alternatividade, sendo
aplicada a regra do crime progressivo.
C) apenas pelo crime de homicídio, com base no princípio da especialidade.
D) pelos crimes de lesão corporal e homicídio, em concurso formal.
Macaé, out/2020
Em 05/10/2018, Lúcio, com o intuito de obter dinheiro para adquirir uma moto em
comemoração ao seu aniversário de 18 anos, que aconteceria em 09/10/2018, sequestra
Danilo, com a ajuda de um amigo ainda não identificado. No mesmo dia, a dupla entra
em contato com a família da vítima, exigindo o pagamento da quantia de R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais) para sua liberação. Duas semanas após a restrição da liberdade da
vítima, período durante o qual os autores permaneceram em constante contato com a
família da vítima exigindo o pagamento do resgate, a polícia encontrou o local do
cativeiro e conseguiu libertar Danilo, encaminhando, de imediato, Lúcio à Delegacia. Em
sede policial, Lúcio entra em contato com o advogado da família. Considerando os fatos
narrados, o(a) advogado(a) de Lúcio, em entrevista pessoal e reservada, deverá
esclarecer que sua conduta
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Tempo do Crime. Crimes formais e Crimes Permanentes
Conhecimentos cobrados: Consunção
Tempo do Crime: Art. 4º do Código Penal – Mnemônico LUTA
Sequestro em 05/10/2018
Maioridade em 08/10/2018 
Duração do sequestro 2 semanas
com prisão SEM O PAGAMENTO
Sequestro é crime formal ou permanente?
Macaé, out/2020
Em 05/10/2018, Lúcio, com o intuito de obter dinheiro para adquirir uma moto em
comemoração ao seu aniversário de 18 anos, que aconteceria em 09/10/2018, sequestra
Danilo, com a ajuda de um amigo ainda não identificado. No mesmo dia, a dupla entra
em contato com a família da vítima, exigindo o pagamento da quantia de R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais) para sua liberação. Duas semanas após a restrição da liberdade da
vítima, período durante o qual os autores permaneceram em constante contato com a
família da vítima exigindo o pagamento do resgate, a polícia encontrou o local do
cativeiro e conseguiu libertar Danilo, encaminhando, de imediato, Lúcio à Delegacia. Em
sede policial, Lúcio entra em contato com o advogado da família. Considerando os fatos
narrados, o(a) advogado(a) de Lúcio, em entrevista pessoal e reservada, deverá
esclarecer que sua conduta
Macaé, out/2020
A) não permite que seja oferecida denúncia pelo Ministério Público, pois o Código Penal adota a
Teoria da Ação para definição do tempo do crime, sendo Lúcio inimputável para fins penais.
B) não permite que seja oferecida denúncia pelo órgão ministerial, pois o Código Penal adota a Teoria
do Resultado para definir o tempo do crime, e, sendo este de natureza formal, sua consumação se
deu em 05/10/2018.
C) configura fato típico, ilícito e culpável, podendo Lúcio ser responsabilizado, na condição de
imputável, pelo crime de extorsão mediante sequestro qualificado na forma consumada.
D) configura fato típico, ilícito e culpável, podendo Lúcio ser responsabilizado, na condição de
imputável, pelo crime de extorsão mediante sequestro qualificado na forma tentada, já que o crime
não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade, pois não houve obtenção da vantagem
indevida.
Macaé, out/2020
A) não permite que seja oferecida denúncia pelo Ministério Público, pois o Código Penal adota a
Teoria da Ação para definição do tempo do crime, sendo Lúcio inimputável para fins penais.
B) não permite que seja oferecida denúncia pelo órgão ministerial, pois o Código Penal adota a Teoria
do Resultado para definir o tempo do crime, e, sendo este de natureza formal, sua consumação se
deu em 05/10/2018.
C) configura fato típico, ilícito e culpável, podendo Lúcio ser responsabilizado, na condição de
imputável, pelo crime de extorsão mediante sequestro qualificado na forma consumada.
D) configura fato típico, ilícito e culpável, podendo Lúcio ser responsabilizado, na condição de
imputável, pelo crime de extorsão mediante sequestro qualificado na forma tentada, já que o crime
não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade, pois não houve obtenção da vantagem
indevida.
Macaé, out/2020
Após discussão em uma casa noturna, Jonas, com a intenção de causar lesão, aplicou um golpe de arte marcial em
Leonardo, causando fratura em seu braço. Leonardo, então, foi encaminhado ao hospital, onde constatou-se a
desnecessidade de intervenção cirúrgica e optou-se por um tratamento mais conservador com analgésicos para dor, o
que permitiria que ele retornasse às suas atividades normais em 15 dias. A equipe médica, sem observar os devidos
cuidados exigidos, ministrou o remédio a Leonardo sem observar que era composto por substância à qual o paciente
informara ser alérgico em sua ficha de internação. Em razão da medicação aplicada, Leonardo sofreu choque
anafilático, evoluindo a óbito, conforme demonstrado em seu laudo de exame cadavérico. Recebidos os autos do
inquérito, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Jonas, imputando-lhe o crime de homicídio doloso. Diante
dos fatos acima narrados e considerando o estudo da teoria da equivalência, o(a) advogado(a) de Jonas deverá alegar
que a morte de Leonardo decorreu de causa superveniente
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Nexo Causal
Conhecimentos cobrados: Leitura do Art. 13, § 1º do Código Penal. Espécies Nexo Causal
CONCAUSAS
Absolutamente independentes
Aqui nãoexiste nexo causal 
Relativamente independentes
Aqui, tecnicamente, existe a relação de 
causalidade
Preexistentes
Concomitantes
Supervenientes
Preexistentes
Concomitantes
Supervenientes
O nexo é excluído 
pela jurisprudência
O nexo é
excluído
pela própria
lei
Macaé, out/2020
Após discussão em uma casa noturna, Jonas, com a intenção de causar lesão, aplicou um golpe de arte marcial em
Leonardo, causando fratura em seu braço. Leonardo, então, foi encaminhado ao hospital, onde constatou-se a
desnecessidade de intervenção cirúrgica e optou-se por um tratamento mais conservador com analgésicos para dor, o
que permitiria que ele retornasse às suas atividades normais em 15 dias. A equipe médica, sem observar os devidos
cuidados exigidos, ministrou o remédio a Leonardo sem observar que era composto por substância à qual o paciente
informara ser alérgico em sua ficha de internação. Em razão da medicação aplicada, Leonardo sofreu choque
anafilático, evoluindo a óbito, conforme demonstrado em seu laudo de exame cadavérico. Recebidos os autos do
inquérito, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Jonas, imputando-lhe o crime de homicídio doloso.
Diante dos fatos acima narrados e considerando o estudo da teoria da equivalência, o(a) advogado(a) de Jonas deverá
alegar que a morte de Leonardo decorreu de causa superveniente
Macaé, out/2020
A) absolutamente independente, devendo ocorrer desclassificação para que Jonas
responda pelo crime de lesão corporal seguida de morte.
B) relativamente independente, devendo ocorrer desclassificação para o crime de lesão
corporal seguida de morte, já que a morte teve relação com sua conduta inicial.
C) relativamente independente, que, por si só, causou o resultado, devendo haver
desclassificação para o crime de homicídio culposo.
D) relativamente independente, que, por si só, produziu o resultado, devendo haver
desclassificação para o crime de lesão corporal, não podendo ser imputado o resultado
morte.
Macaé, out/2020
A) absolutamente independente, devendo ocorrer desclassificação para que Jonas
responda pelo crime de lesão corporal seguida de morte.
B) relativamente independente, devendo ocorrer desclassificação para o crime de lesão
corporal seguida de morte, já que a morte teve relação com sua conduta inicial.
C) relativamente independente, que, por si só, causou o resultado, devendo haver
desclassificação para o crime de homicídio culposo.
D) relativamente independente, que, por si só, produziu o resultado, devendo haver
desclassificação para o crime de lesão corporal, não podendo ser imputado o resultado
morte.
Macaé, out/2020
Sandra, mãe de Enrico, de 4 anos de idade, fruto de relacionamento anterior, namorava Fábio. Após
conturbado término do relacionamento, cujas discussões tinham como principal motivo a criança e a
relação de Sandra com o ex-companheiro, Fábio comparece à residência de Sandra, enquanto esta
trabalhava, para buscar seus pertences. Na ocasião, ele encontrou Enrico e uma irmã de Sandra, que
cuidava da criança. Com raiva pelo término da relação, Fábio, aproveitando-se da distração da tia,
conversa com a criança sobre como seria legal voar do 8º andar apenas com uma pequena toalha
funcionando como paraquedas. Diante do incentivo de Fábio, Enrico pula da varanda do
apartamento com a toalha e vem a sofrer lesões corporais de natureza grave, já que cai em cima de
uma árvore. Descobertos os fatos, a família de Fábio procura advogado para esclarecimentos sobre
as consequências jurídicas do ato. Considerando as informações narradas, sob o ponto de vista
técnico, deverá o advogado esclarecer que a conduta de Fábio configura
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Formas de Participação
Conhecimentos cobrados: Vulnerabilidade
Leitura do Art. 122 do CP: Modificações Pacote 
Anticrime e suas implicações.
Macaé, out/2020
Sandra, mãe de Enrico, de 4 anos de idade, fruto de relacionamento anterior, namorava Fábio. Após
conturbado término do relacionamento, cujas discussões tinham como principal motivo a criança e a
relação de Sandra com o ex-companheiro, Fábio comparece à residência de Sandra, enquanto esta
trabalhava, para buscar seus pertences. Na ocasião, ele encontrou Enrico e uma irmã de Sandra, que
cuidava da criança. Com raiva pelo término da relação, Fábio, aproveitando-se da distração da tia,
conversa com a criança sobre como seria legal voar do 8º andar apenas com uma pequena toalha
funcionando como paraquedas. Diante do incentivo de Fábio, Enrico pula da varanda do
apartamento com a toalha e vem a sofrer lesões corporais de natureza grave, já que cai em cima de
uma árvore. Descobertos os fatos, a família de Fábio procura advogado para esclarecimentos sobre
as consequências jurídicas do ato. Considerando as informações narradas, sob o ponto de vista
técnico, deverá o advogado esclarecer que a conduta de Fábio configura
Macaé, out/2020
A) conduta atípica, já que não houve resultado de morte a partir da instigação ao
suicídio.
B) crime de instigação ao suicídio consumado, com pena inferior àquela prevista para
quando há efetiva morte.
C) crime de instigação ao suicídio na modalidade tentada.
D) crime de homicídio na modalidade tentada.
Macaé, out/2020
A) conduta atípica, já que não houve resultado de morte a partir da instigação ao
suicídio.
B) crime de instigação ao suicídio consumado, com pena inferior àquela prevista para
quando há efetiva morte.
C) crime de instigação ao suicídio na modalidade tentada.
D) crime de homicídio na modalidade tentada.
Macaé, out/2020
REVISÃO MONSTRO
Tema: Excludentes de Ilicitude
CRIME
TEORIAS
(2 correntes)
TEORIA FINALISTA BIPARTIDA
O Conceito de crime
tem 2 elementos
TEORIA FINALISTA TRIPARTIDA
O Conceito de crime
Tem 3 elementos
Fato Típico
Ilicitude
ou 
Antijuridicidade
Fato Típico
Ilicitude ou Antijuridicidade
Culpável
Macaé, out/2020
REVISÃO MONSTRO
Tema: Excludentes de Ilicitude
ILICITUDE 1) O que é? É a contrariedade entre o Fato Típico e o Ordenamento Jurídico
2) A existência de um fato típico gera uma presunção que a conduta também é ilícita. 
Portanto o Brasil adota a Teoria da Indiciariedade ou “Ratio Cognoscendi” (Cuidado! Por 
conta de adotarmos essa teoria, o ônus da prova é da defesa. Massssss, se contudo existir 
dúvida razoável, o réu deve ser absolvido.
3) A conduta típica é somente indício da ilicitude que pode ser excluída diante de uma 
causa excludente. As causas estão previstas na lei (Parte Geral ou Especial), podendo 
ainda serem supralegais
Macaé, out/2020
REVISÃO MONSTRO
Tema: Excludentes de Ilicitude
ILICITUDE
(excludentes)
1) Estado de Necessidade – Art. 24 do CP. Aqui é a hipótese de 2 bens jurídicos em risco, permitindo-se o sacrifício de um para 
a tutela do outro.
2) Requisitos: 
✓ Perigo Atual: O risco ao bem jurídico deve ser real e estar presente (pode ser putativo)
✓ Situação de Perigo não pode ter sido provocada por quem irá invocar (aqui somente na modalidade dolosa – cuidado 
com a culposa)
✓ Salvar direito próprio ou alheio (aqui precisa autorização ou ratificação do 3º?)
✓ Inexistência do dever legal de enfrentar o perigo: evitar que as pessoas que possuem o dever de enfrentar o perigo 
se esquivem injustificadamente. Lei em sentido amplo (aqui inclusive contrato) ou em sentido estrito?
✓ Inevitabilidade do comportamento sacrificante: Tem de ser o único meio para salvar o bem jurídico
➢ Estado de Necessidade Defensivo: A ação lesiva se volta contra quem causou a situação de perigo
➢ Estado de Necessidade Agressivo: A ação lesiva é dirigida contra quem não causou a situação de perigo
✓ Conhecimento da situação Justificante
✓ Proporcionalidade do bem protegido x bem sacrificado – Teoria Diferenciadora e Teoria Unitária – Quadro a seguir
Macaé, out/2020
REVISÃO MONSTRO
Tema: Excludentes de Ilicitude
ILICITUDE
Teoria Diferenciadora: 
1) Se o bem jurídico sacrificado tiver valor menor ou igual ao do bem jurídico que foi salvo haverá o chamadoEstado 
de Necessidade JUSTIFICANTE (Exclui a Ilicitude). Por exemplo, em um naufrágio para salvar a vida de A, sacrifica-se 
a vida de um cão. 
2) Se o bem jurídico protegido for de maior valor, haverá Estado de Necessidade EXCULPANTE (que excluirá a 
Culpabilidade). Para salvar o patrimônio, sacrifico a vida de uma pessoa.
Teoria Unitária: 
1) Se o bem jurídico sacrificado tiver valor menor ou igual ao do bem jurídico que foi salvo haverá o chamado Estado 
de Necessidade JUSTIFICANTE (Exclui a Ilicitude).
2) Se o bem jurídico protegido for de maior valor não haverá excludente – Haverá causa de diminuição de pena
*Qual é a teoria adotada pelo Código Penal? Ler Art. 24, §2º “Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito quando 
ameaçado, a pena poderá ser reduzida de 1/3 a 2/3”
Cuidado: É possível Estado de Necessidade do Estado de Necessidade???
Macaé, out/2020
REVISÃO MONSTRO
Tema: Excludentes de Ilicitude
LEGÍTIMA DEFESA
Art. 25 do CP.
Quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele 
injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
FUNDAMENTO: Pq se permite? O Estado não consegue tutelar 
todas as pessoas em todos os lugares ao mesmo tempo...
Macaé, out/2020
REVISÃO MONSTRO
Tema: Excludentes de Ilicitude
LEGÍTIMA DEFESA
Art. 25 do CP.
Requisitos:
1) Agressão Injusta – Conduta (ação ou omissão) do homem (ainda que inimputável) que ataca ou
coloca em risco bens jurídicos de alguém. A maioria da doutrina entende que se trata de ação ou
omissão dolosa.
➢ A pessoa não é obrigada ao “commodus discessus” – saída mais cômoda, por exemplo como
a fuga
2) Atual ou iminente – está ocorrendo ou está para ocorrer.
3) Uso moderado dos meios necessários: Meio necessário é o menos lesivo à sua disposição mas
capaz de repelir o ataque. Com o meio necessário, seu uso deve ser o suficiente para afastar a
agressão injusta (isso é o uso moderado – sem excessos)
4) Proteção a direito próprio ou de 3º (qualquer que seja o bem – a lei não exige a proporcionalidade,
isto é, não há escala de valor entre os bens em conflito). Posso usar a legítima defesa contra um
furto.
5) Conhecimento da situação justificante. Cuidado: Não se admite a legítima defesa de um Estado de
Necessidade pois aqui não há agressão injusta. É possível a Legítima Defesa Real de Legítima
Defesa Putativa.
Macaé, out/2020
Oficial de Justiça ingressa em comunidade no interior do Estado de Santa Catarina para
realizar intimação de morador do local. Quando chega à rua, porém, depara-se com a
situação em que um inimputável em razão de doença mental está atacando com um pedaço
de madeira uma jovem de 22 anos que apenas caminhava pela localidade. Verificando que a
vida da jovem estava em risco e não havendo outra forma de protegê-la, pega um outro
pedaço de pau que estava no chão e desfere golpe no inimputável, causando lesão corporal
de natureza grave.
Com base apenas nas informações narradas, é correto afirmar que, de acordo com a doutrina
majoritária, a conduta do Oficial de Justiça:
Macaé, out/2020
A) não configura crime, em razão da atipicidade;
B) não configura crime, em razão do estado de necessidade;
C) configura crime, mas o resultado somente poderá ser imputado a título de culpa, em razão do estado 
de necessidade;
D) não configura crime, em razão da legítima defesa;
E) configura crime, tendo em vista que não havia direito próprio do Oficial de Justiça em risco para ser 
protegido.
Macaé, out/2020
A) não configura crime, em razão da atipicidade;
B) não configura crime, em razão do estado de necessidade;
C) configura crime, mas o resultado somente poderá ser imputado a título de culpa, em razão do 
estado de necessidade;
D) não configura crime, em razão da legítima defesa;
E) configura crime, tendo em vista que não havia direito próprio do Oficial de Justiça em risco para ser 
protegido.
Macaé, out/2020
XXXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO
(09/02/2020 – último exame aplicado)
XXX EXAME DE ORDEM UNIFICADO
(20/10/2019 – penúltimo exame aplicado)
QUESTÕES DE PROCESSO PENAL
Macaé, out/2020
Ricardo foi pronunciado pela suposta prática do crime de homicídio qualificado. No dia anterior à sessão plenária
do Tribunal do Júri, o defensor público que assistia Ricardo até aquele momento acostou ao processo a folha de
antecedentes criminais da vítima, matérias jornalísticas e fotografias que poderiam ser favoráveis à defesa do
acusado. O Ministério Público, em sessão plenária, foi surpreendido por aquele material do qual não tinha tido
ciência, mas o juiz presidente manteve o julgamento para a data agendada e, após o defensor público mencionar a
documentação acostada, Ricardo foi absolvido pelos jurados, em 23/10/2018 (terça-feira). No dia 29/10/2018, o
Ministério Público apresentou recurso de apelação, acompanhado das razões recursais, requerendo a realização
de novo júri, pois a decisão dos jurados havia sido manifestamente contrária à prova dos autos. O Tribunal de
Justiça conheceu do recurso interposto e anulou o julgamento realizado, determinando nova sessão plenária, sob
o fundamento de que a defesa se utilizou em plenário de documentos acostados fora do prazo permitido pela
lei. A família de Ricardo procura você, como advogado(a), para patrocinar os interesses do réu. Considerando as
informações narradas, você, como advogado(a) de Ricardo, deverá questionar a decisão do Tribunal, sob o
fundamento de que
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Recurso
Conhecimentos cobrados: Recurso de Apelação, Prazo, Fundamento, Efeito Devolutivo
Júri: Procedimento Processual Bipartido
1ª fase perante o Juiz singular 2ª fase perante o Tribunal do Júri
Recursos na decisão da 1ª fase
Pronúncia: RESE – Prazo: 5 dias (interp. 586) + 2 dias (razões 588)
Impronúncia: Apelação – Prazo: 5 dias (interp. 593) + 8 dias (razões 600)
Absolvição Sumária: Apelação – Prazo: 5 dias (interp. 593) + 8 dias (razões 600)
Decisão da 1ª fase: só irá para o Júri, se a decisão for de pronúncia
Macaé, out/2020
A) respeitando-se o princípio da amplitude de defesa, não existe vedação legal na juntada e utilização
em plenário de documentação pela defesa no prazo mencionado.
B) diante da nulidade reconhecida, caberia ao Tribunal de Justiça realizar, diretamente, novo
julgamento, e não submeter o réu a novo julgamento pelo Tribunal do Júri.
C) não poderia o Tribunal anular o julgamento com base em nulidade não arguida, mas tão só
reconhecer, se fosse o caso, que a decisão dos jurados era manifestamente contrária à prova dos
autos.
D) o recurso foi apresentado de maneira intempestiva, de modo que sequer deveria ter sido
conhecido.
Macaé, out/2020
A) respeitando-se o princípio da amplitude de defesa, não existe vedação legal na juntada e utilização
em plenário de documentação pela defesa no prazo mencionado.
B) diante da nulidade reconhecida, caberia ao Tribunal de Justiça realizar, diretamente, novo
julgamento, e não submeter o réu a novo julgamento pelo Tribunal do Júri.
C) não poderia o Tribunal anular o julgamento com base em nulidade não arguida, mas tão só
reconhecer, se fosse o caso, que a decisão dos jurados era manifestamente contrária à prova dos
autos. (princípio do “tantum devolutum quantum apelatum”)
D) o recurso foi apresentado de maneira intempestiva, de modo que sequer deveria ter sido
conhecido.
Macaé, out/2020
Mariana foi vítima de um crime de apropriação indébita consumado, que teria sido
praticado por Paloma. Ao tomar conhecimento de que Paloma teria sido denunciada
pelo crime mencionado, inclusive sendo apresentado pelo Ministério Público o valor
do prejuízo sofrido pela vítima e o requerimento de reparação do dano, Mariana
passou a acompanhar o andamento processual, sem, porém, habilitar-se como
assistente de acusação. No momento em que constatou que os autos estariam
conclusos para sentença, Mariana procurou seu advogado para adoção das medidas
cabíveis, esclarecendo o temor de ver a ré absolvida e nãoter seu prejuízo reparado.
O advogado de Mariana deverá informar à sua cliente que
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Reparação do Dano e Assistente de Acusação
Conhecimentos cobrados: Sentença Penal com fixação do valor da Indenização e
Poderes do Assistente
A sentença penal condenatória, depois de transitada em julgado, produz diversos efeitos.
Um dos efeitos é que a condenação gera a obrigação do réu de reparar o dano causado:
Código Penal
Art. 91. São efeitos da condenação:
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime;
A sentença condenatória, inclusive, constitui-se em título executivo judicial:
Código de Processo Civil
Art. 475-N. São títulos executivos judiciais:
II – a sentença penal condenatória transitada em julgado;
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Reparação do Dano e Assistente de Acusação
Conhecimentos cobrados: Sentença Penal com fixação do valor da Indenização e
Poderes do Assistente
Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória:
IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os
prejuízos sofridos pelo ofendido;
Para que seja fixado, na sentença, o valor mínimo para reparação dos danos causados à 
vítima (art. 387, IV, do CP), é necessário que haja pedido expresso e formal, feito pelo 
parquet ou pelo ofendido, a fim de que seja oportunizado ao réu o contraditório e sob 
pena de violação ao princípio da ampla defesa. STJ. 5ª Turma. HC 321279/PE, Rel. Min. 
Leopoldo de Arruda Raposo, julgado em 23/06/2015.
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Reparação do Dano e Assistente de Acusação
Conhecimentos cobrados: Sentença Penal com fixação do valor da Indenização e
Poderes do Assistente
Quem é o Assistente de Acusação? 
De acordo com o Art. 268 do CPP é o ofendido, na AÇÃO PENAL PÚBLICA.
Regra: O ofendido (através de seu advogado)
Exceção: Representante Legal (em caso de incapacidade)
CADI, em caso de morte do ofendido.
É possível , por outro lado, o Poder Público ser assistente de acusação (p. ex. Dec. Lei n° 201/67)
CUIDADO: Corréu não poderá ser assistente de acusação.
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Reparação do Dano e Assistente de Acusação
Conhecimentos cobrados: Sentença Penal com fixação do valor da Indenização e
Poderes do Assistente
➢ Assistente de Acusação é figura secundária no Processo Penal (Parte Contingente, Adesiva, Adjunta)
➢ Pode se habilitar a qualquer instante na AÇÃO PENAL. Não cabe essa figura na Investigação Preliminar
➢ Natureza Jurídica: 3 correntes
Não é compatível com a Constituição
Interesse meramente patrimonial
A atuação visa a justa prestação jurisdicional (Majoritária)
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Reparação do Dano e Assistente de Acusação
Conhecimentos cobrados: Sentença Penal com fixação do valor da Indenização e
Poderes do Assistente
➢ Pode se habilitar a qualquer instante na AÇÃO PENAL. Não cabe essa figura na Investigação Preliminar
➢ AÇÃO PENAL: desde o momento do recebimento até o trânsito – Não cabe na Execução Penal.
Cuidado: no TRIBUNAL DO JÚRI (Plenário) – Ar. 430 CPP: deve ser admitido até 5 dias antes da Sessão
➢ Receberá o Processo no estado em que se encontra, ou seja, não é possível renovação dos atos.
➢ Decisão sobre pedido (admite ou não) qual o recurso cabível? Art. 273 CPP Não cabe recurso – MS (direito líquido e certo)
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Reparação do Dano e Assistente de Acusação
Conhecimentos cobrados: Sentença Penal com fixação do valor da Indenização e
Poderes do Assistente
Poderes do Assistente de Acusação
1 – Propor meios de prova (inclusive pode complementar o número de testemunhas da acusação)
2 – Formular perguntas às testemunhas
3 – Aditar as Manifestações do MP: Alegações Finais por Escrito do MP e Contrarrazões de Recurso.
4 – Debates Orais: Atenção – fala após o MP.
5 – Ofertar Razões de Recurso Interpostos pelo MP (Art. 598 CPP) 
6 – Requerer decretação de Cautelares Diversas da Prisão ou mesmo Prisão Preventiva
7 – Requerer o Desaforamento.
Macaé, out/2020
ASSUNTO: Reparação do Dano e Assistente de Acusação
Conhecimentos cobrados: Sentença Penal com fixação do valor da Indenização e
Poderes do Assistente
O Ministério Público e o assistente de acusação interpuseram
recurso. Ocorre que o recurso do MP não foi conhecido, por
intempestividade. Por outro lado, ficou constatado que o recurso
do assistente de acusação foi interposto dentro do prazo. Logo, se
o acórdão absolutório foi combatido tempestivamente
pelo assistente de acusação, não houve formação de coisa julgada
em favor do réu e o recurso deve ser apreciado pelo Tribunal. STF.
2ª Turma. HC 154076 AgR/PA, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em
29/10/2019 (Info 958).
Macaé, out/2020
A) não poderá ser fixado pelo juiz valor mínimo a título de indenização, mas, em caso de sentença
condenatória, poderá esta ser executada, por meio de ação civil “ex delicto”, por Mariana ou seu
representante legal.
B) poderá ser apresentado recurso de apelação, diante de eventual sentença absolutória e omissão do
Ministério Público, por parte de Mariana, por meio de seu patrono, ainda que não esteja, no momento da
sentença, habilitada como assistente de acusação.
C) poderá ser fixado pelo juiz valor a título de indenização em caso de sentença condenatória, não
podendo a ofendida, porém, nesta hipótese, buscar a apuração do dano efetivamente sofrido perante o
juízo cível.
D) não poderá ser buscada reparação cível diante de eventual sentença absolutória, com trânsito em
julgado, que reconheça não existir prova suficiente para condenação.
Macaé, out/2020
A) não poderá ser fixado pelo juiz valor mínimo a título de indenização, mas, em caso de sentença
condenatória, poderá esta ser executada, por meio de ação civil “ex delicto”, por Mariana ou seu
representante legal.
B) poderá ser apresentado recurso de apelação, diante de eventual sentença absolutória e omissão do
Ministério Público, por parte de Mariana, por meio de seu patrono, ainda que não esteja, no momento da
sentença, habilitada como assistente de acusação.
C) poderá ser fixado pelo juiz valor a título de indenização em caso de sentença condenatória, não
podendo a ofendida, porém, nesta hipótese, buscar a apuração do dano efetivamente sofrido perante o
juízo cível.
D) não poderá ser buscada reparação cível diante de eventual sentença absolutória, com trânsito em
julgado, que reconheça não existir prova suficiente para condenação.

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