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trabalho de metodologia do treinamento físico 1

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UNIP- UNIVERCIDADE DE PAULISTA 
UNIDADE - AXILIADORA 
 
 
 JOSÉ EZEQUIEL 
 DEYBISON PEDRO 
 RAPHAEL PADILHA 
 
 
 
 
PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2020 
JOSÉ EZEQUIEL 
DEYBISON PEDRO 
RAPHAEL PADILHA 
 
 
 
 
 
PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como requisito 
de avaliação na disciplina de 
metodologia do treinamento físico de 
Educação Física ministrada pelo 
professora: Janaise Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2020 
Introdução: 
 
Originária da Alemanha e da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas 
a teoria da periodização do treinamento se desenvolveu em meados do século 
XX, no chamado período científico, baseada na teoria da Síndrome Geral da 
Adaptação. Literatura científica pertinente ao treinamento de força entende a 
periodização como a variação sistemática da intensidade e do volume com a 
finalidade de se desenvolver de forma eficiente uma ou mais capacidades físicas. 
O presente trabalho teve por objetivo analisar o efeito da periodização sobre o 
treinamento de força com relação às suas adaptações específica se comparar 
os modelos mais recorrentes fixo, linear e ondulado. Para tanto, foi feito um 
levantamento bibliográfico sobre as variáveis utilizadas para a prescrição do 
treinamento resistido, assim como uma revisão sistemática de artigos 
encontrados nas seguintes bases de dados, A constatação principal da presente 
revisão foi que o modelo ondulado é o mais eficiente para o aumento de força 
máxima e potência, seguido pelo linear e por último o fixo, embora sejam 
necessárias mais investigações enfocando resistência de força e hipertrofia 
muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento 
 
O corpo humano passa por diferentes processos de adaptação ao longo da 
vida principalmente devido ao meio em que este se encontra. Por isso é 
extremamente importante obter um planejamento na periodização do 
treinamento de força. Por exemplo, estar em um ambiente com condições que 
desestabilizam os sistemas de equilíbrio do corpo, ou seja, condições que 
quebram o processo de homeostase. 
Define-se homeostase como o conjunto de fenômenos de auto regulação 
corporal que levam a preservação do equilíbrio do meio interno do corpo com o 
meio externo. 
Alimentação, temperatura, aspectos psicológicos e treinamento físico são alguns 
dos agentes estressores que causam a perda da homeostase. Na área do 
treinamento físico, essa perda da homeostase gera benefícios fundamentais 
para o corpo induzindo este a se reequilibrar (reconstrução de micro lesões 
geradas nas fibras musculares decorrentes do treinamento de força), mas não 
apenas isso, como também a aumentar a resistência do corpo para que possa 
suportar perturbações de mesma magnitude ocorrendo o que chamamos de 
efeito da supercompensação. 
No entanto, simplesmente gerar sucessivos supercompensações sem a devida 
avaliação, controle e acompanhamento pode gerar sérios problemas a saúde do 
aluno, como também a queda de rendimento do treinamento. 
Nós como profissionais atuantes na área de movimento humano temos que ter 
a noção de como melhorar as capacidades físicas de nossos alunos bem como 
estruturar os programas de treinamento de forma correta, respeitando princípios 
biológicos e do treinamento, bem como o desenvolvimento das diferentes 
capacidades físicas. 
Avaliar, acompanhar e corrigir (se necessário) o programa de treinamento é um 
trabalho árduo que se feito de maneira incorreta pode levar a resultados abaixo 
do esperado de acordo com os objetivos a se atingir. 
Tal preparação e planejamento do treinamento relaciona-se ao conceito de 
“Periodização do Treinamento”. 
 
Treinamento de força: evolução 
 
De forma global, a periodização do treinamento é definida como a aproximação 
sistemática, sequencial e progressiva ao planejamento e organização do 
treinamento dentro de uma estrutura cíclica. 
Os primórdios do conceito de periodização do treinamento de força foram 
construídos com base no empirismo. Os primeiros indícios origina-se na Grécia 
Antiga, sendo utilizados nas antigas olimpíadas e no treinamento de exércitos 
feudais. Estes conceitos se perduraram durante muitos séculos ligado 
intimamente a preparação física de homens em períodos de guerras. 
Contudo, a partir do final do século XIX e início do século XX países europeus 
passaram como Alemanha e União Soviética o conceito sobre periodização do 
treinamento passou a ser feito com maior ênfase. 
Na década de 60, grupo de pesquisadores liderados pelo Lev Pavlovitch Matveev 
desenvolveram o primeiro sistema de periodização do treinamento de força. Este 
sistema foi baseado na teoria da Síndrome Geral da Adaptação (SAG) que 
serviria como base para novos modelos de periodização. A SAG acontece 
independentemente de nossa vontade, quando o cérebro interpreta alguma 
situação estressante fazendo com que o organismo passe a desenvolver uma 
série de alterações. 
A primeira etapa dessa situação é denominada de “Reação de Alarme”, onde 
todas as respostas corporais entram em estado de prontidão geral, ou seja, todo 
organismo é mobilizado sem envolvimento específico ou exclusivo de algum 
órgão em particular. 
É um estado de alerta geral, tal como se fosse um susto. Após um período de 
alarme começa a segunda fase, chamada de “Fase de Adaptação ou 
Resistência”, a qual acontece quando a tensão é acumulada por um longo 
período de tempo. 
Nesta fase o corpo começa a acostumar-se aos estímulos causadores do 
estresse e entra num estado de resistência ou de adaptação. Durante este 
estágio, o organismo adapta suas reações e seu metabolismo para suportar o 
estresse por um maior período de tempo. Neste estado a reação de estresse 
pode ser canalizada para um órgão específico ou para um determinado sistema, 
seja o sistema cardiológico, por exemplo, ou a pele, sistema muscular, aparelho 
digestivo, etc. 
Entretanto, a energia dirigida para adaptação da pessoa à solicitação 
estressante não é ilimitada e se o Estresse ainda continuar, o corpo todo pode 
entrar na terceira fase, o Estado de Esgotamento, onde haverá queda acentuada 
de nossa capacidade adaptativa. 
O modelo de periodização do treinamento de força proposto por Matveev é 
definido em três fases distintas: período preparatório, período competitivo e 
período transitório. Basicamente, o modelo pode ser resumido em uma 
constante de alternância entre as cargas gerais, que são relacionadas às 
capacidades físicas específicas da modalidade esportiva definidas abaixo: 
Período preparatório: De três a quatro meses (principalmente nos ciclos 
semestrais) e até cinco a sete meses nos ciclos anuais. 
Período competitivo: De 1,5 a 2 meses, podendo se estender até quatro ou cinco 
meses. 
Período de transição: De três a quatro semanas até seis semanas. 
Períodos estes que são organizados em quatro níveis distintos de organização: 
Macro ciclo: Envolve uma grande parte da periodização, englobando os três 
períodos (preparatório, competitivo e transitório). 
Mesociclo: Representa a estruturação da preparação e inclui uma série de 
microciclos, que, por sua vez, representam o elemento de estrutura de 
preparação do atleta, o qual inclui uma série de sessões de treinamento ou 
competições orientadas para a solução das tarefas de um dado macro ciclo. 
Sessão de treinamento: É a menor unidade na organização do processo de 
treinamento. É o elemento integral de partida da estrutura de preparação e 
representa um sistema de exercícios que visa à solução das tarefas de um dado 
macro ciclo da preparação. 
 
Periodização do treinamento de força 
 
A periodização do treinamento da força possui um foco importante na promoção 
de qualidade de vida e para o sucesso esportivo. Este planejamento é feito por 
meio da manipulaçãodo volume e intensidade do treinamento o que acaba por 
resultar em estímulos metabólicos e tensionais. 
Estudos relacionados à manipulação desses estímulos são definidos em três 
modelos para o treinamento de força: o modelo não-periodizado, onde não há 
variação de intensidade e volume; o modelo de periodização linear, que segue o 
modelo clássico de diminuição progressiva do volume e com aumento 
concomitante de intensidade e o modelo periodizado ondulado, que abrange 
outros modelos que possuem alterações flutuantes de volume e intensidade. 
Apesar dos diferentes modelos de periodização, todas estão interligadas em 
questão principalmente das variáveis básicas envolvidas no treinamento de força 
como: Velocidade de execução, tempo de intervalo (Entre repetições e séries), 
número de repetições, número de séries, peso levantado, frequência de 
treinamento, métodos de treinamento, ordem dos exercícios (Multiarticulares e 
uni articulares) e tipo de ação muscular (Isométrica, concêntrica e excêntrica). 
Afim de se manipular as variáveis descritas, as respostas adaptativas devem 
estar ligadas ao sistema energético necessário para tais adaptações como: 
Sistema fosfagênio (ATP-CP) para força/potência e o sistema metabólico 
aeróbio para hipertrofia muscular. 
 
 
Modelos de periodização do treinamento de força 
 
Periodização linear 
 
A periodização linear representa um dos padrões mais tradicionais de cargas 
utilizadas no treinamento. Consiste em aumento gradual da intensidade e 
diminuição do volume, essas mudanças ocorrem em ciclos de 1 a 4 semanas, 
aproximadamente. 
Dentro de cada microciclo específico, a intensidade e o volume do treinamento 
com frequência são mantidos constantes, ou seja, o aumento da intensidade e a 
redução do volume só ocorrerão após a finalização de um ciclo proposto. 
 
Periodização linear reversa 
 
Como a denominação sugere, a mudança na intensidade e no volume é inversa, 
ou seja, há aumento gradual no volume com redução da intensidade a cada ciclo. 
Assim como na periodização linear, a linear reversa, a intensidade e o volume 
do treinamento frequente são mantidos constantes durante um microciclo, ou 
seja, a intensidade só será reduzida e o volume aumentado após a finalização 
de um microciclo proposto. 
 
Periodização ondulatória 
 
Consiste em aumento e diminuição na intensidade e no volume dentro da mesma 
semana ou em um período máximo de 7-10 dias. Desta forma, a variação dos 
componentes do treinamento é mais frequente, sendo efetuada em períodos 
mais curtos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
 
Cada Profissional Educação Física tem sua estratégia de periodização do 
treinamento de força conforme as necessidades de seu ambiente de trabalho e 
do aluno com sua individualidade biológica. De tal modo que um macro ciclo 
pode-se utilizar em certo momento a linear outrora não linear e independente do 
modelo de periodização é fundamental entendermos que um planejamento 
estruturado trás os objetivos almejados de uma maneira muito mais rápida e 
efetiva. 
Além de acarretar a fidelização de seu aluno por um longo período, assim como 
a melhor divulgação do nosso nome no mercado de trabalho. 
Meu objetivo é de trazer informações importantes e relevantes para ajudar no 
desenvolvimento profissional, assim como abrir uma discussão acerca do 
assunto que nos últimos anos tem sido de extrema importância e. Com isso, 
deve-se valorizar a importância do Profissional de Educação Física na 
disseminação do conhecimento sobre a ciência do treinamento físico e mostrar 
que fato de se treinar sem a devida instrução pode trazer sérios problemas a 
saúde. E também mostrar como a ciência pode ser uma aliada na montagem de 
programas de treinamento para o Personal Trainer auxiliando na motivação, 
elaborando, avaliando e treinando com excelência seus alunos/clientes. 
Enfim, nós profissionais de Educação Física temos uma grande importância na 
sociedade devido a ter forte influência na vida das pessoas pois conseguimos de 
forma eficiente de trazer os maiores benefícios a saúde por meio da prática de 
exercício físico. 
A Importância da Avaliação Física no Planejamento dos Profissionais 
Guia Definitivo de Como Perder Peso Corretamente 
Guia Definitivo Do Treinamento Funcional Para Idosos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
 
Minozzo, F. C., Lira, C. A. B. D., Vancini, R. L., Silva Benedito, A. A., Fachina, R. 
J. D. F. G., Guedes Jr, D. P., … & Silva, A. C. D. (2008). Periodização do 
treinamento de força: uma revisão crítica. Rev. bras. ciênc. mov, 16(1), 89-97. 
 
Sequeiros, J. L. D. S., Oliveira, A. L. B. D., Castanhede, D., & Dantas, E. H. M. 
(2005). Estudo sobre a fundamentação do modelo de periodização de Tudor 
Bompa do treinamento desportivo.

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