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HIPO e HIPERNATREMIA

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HIPONATREMIA
- Definida como uma concentração de sódio < 135 mEq/L.
- É o distúrbio eletrolítico mais comum em pcts internados.
- É, na maioria das vezes, causada por alteração do balanço hídrico, com excesso de água corporal em relação ao sódio.
· Classificação quanto à velocidade de instalação
· Aguda: < 48 h de instalação.
· Crônica: > 48 h de instalação.
· Classificação com relação aos níveis de sódio
· Leve: 130-135 mEq/L
· Moderada: 125-129 mEq/L
· Severa: < 125 mEq/L
CLASSIFICAÇÃO CONFORME A OSMOLARIDADE SÉRICA
· Hiponatremia hipertônica (> 295 mOsm/L)
- A hiponatremia é causada por diluição devido à osmolaridade aumentada secundária à presença de outros solutos.
- A maior causa desse tipo de hiponatremia são as grandes hiperglicemias, podendo ser causado ainda por infusão de soluções hipertônicas (manitol e glicose) ou por intoxicação por álcoois.
· Hiponatremia isotônica (Osm 280-195 mOsm/L)
- São chamadas pseudo-hiponatremias, que são artefatos na medição do sódio.
- Podem levar à pseudo-hiponatremia: paraproteinemias (mieloma, hiperbilirrubinemia, imunoglobulinas) e hipertrigliceridemia.
· Hiponatremia hipotônica (< 280 mOsm/L)
- Representam as hiponatremias verdadeiras.
QUADRO CLÍNICO
· Formas leves: mal-estar e náuseas.
· Sintomas moderados: náuseas sem vômitos, confusão mental, cefaleia.
· Sintomas graves: vômitos, desconforto respiratório, sonolência anormal ou excessiva, convulsões, coma (Glasgow < 8).
TRATAMENTO
· Hiponatremias agudas graves
- O objetivo é elevar o sódio sérico em 4-6 mEq/L nas primeiras horas.
- Bolus de 100 mL de solução salina a 3% ou, em alguns casos, salina hipertônica a 20% até sintomas resolvidos.
- Dose máxima de 200 mL de salina hipertônica a 20% (usualmente máx. 100-150 mL).
- Repetir sódio sérico a cada 2h.
- Repetir bolus se nova queda.
- Após o uso de salina hipertônica, deve-se diminuir o ritmo de correção do sódio para que não ultrapasse 8-9 mEq/L em 24 h, a fim de se evitar a síndrome de desmielinização osmótica.
· Demais pacientes
- Pcts com hiponatremia sem sintomas ou oligossintomática podem ser tratados com restrição hídrica e controle da causa base. Pode ser considerado o uso de cloreto de sódio por via oral.
- Solução salina a 3% (445 mL de SF 0,9% + 55 mL de NaCl 20% = 500 mL NaCl 3%).
- 1 mL/Kg NaCl 3% = ↑ 1 mEq/L Na.
Medidas gerais:
· Identificar e tratar a causa base
· Suspender medicações que possam contribuir com a hiponatremia
· Restringir água livre da dieta ou líquidos hipotônicos
HIPERNATREMIA
- Na sérico > 145 mEq/L.
- É um distúrbio associado à perda de água por perdas renais ou extrarrenais.
- É sempre hiperosmolar.
DIAGNÓSTICO
- É realizado através da dosagem do sódio > 145 mEq/L.
· Ddo etiológico:
- Importante avaliar a osmolaridade urinária (principal determinante da atividade do ADH):
· Osmolaridade urinária < 300 mOsm/L sugere inefetividade do ADH: Diabetes insipidus central ou nefrogênico.
· Osmolaridade urinária > 800 mOsm/L indica resposta adequada do néfron à ação do ADH e capacidade preservada de concentração urinária: p. ex., perdas extrarrenais (perdas insensíveis ou gastrintestinais).
TRATAMENTO
- Pcts com hipernatremia com sintomas graves ou com valores de sódio ≥ 155 mEq/L têm indicação de internação hospitalar.
- Se o pct apresenta instabilidade hemodinâmica ou choque, administra-se a princípio solução salina isotônica (SF 0,9%). Assim que se atingir a euvolemia, dosa-se novamente o sódio sérico, calcula-se o déficit de água livre e realiza-se a reposição.
- Em um pct alerta e capaz de beber água com segurança, a via de administração recomendada pela maioria dos autores é de 2/3 de água livre por via oral e 1/3 de água por via IV.
- Nas hipernatremias crônicas (início > 48 h):
· Utilizar solução com glicose 5%; solução de escolha com taxa de infusão de 3-6 mL/Kg/h.
· Objetivo de diminuir a natremia em 1-2 mEq/L/h.
· Monitorização da natremia a cada 4-6h.
· Quando houver concentração de sódio perto de 145 mEq/L, deve-se reduzir a velocidade de infusão para 1 mL/Kg/h.

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