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RESPIRAÇÃO CELULAR

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RESPIRAÇÃO CELULAR
- Glicólise (10 reações químicas ao todo.)
Glicose: monossacarídeo, produzido pela fotossíntese.
Muita energia nas ligações de glicose. 
A respiração celular consiste em pegar a molécula de glicose, retirar a energia que está nela e transferir essa energia para o ATP. (Transfere a energia dos alimentos para o ATP)
A respiração celular ocorre em 3 fases:
Glicólise:
Ocorre no liquido citoplasmático (citosol/hialoplasma), o produto da glicose vai para a mitocôndria.
Quebra da molécula de açúcar (glicose – 6 C)
Quebrada em 2 moléculas contendo 3 carbonos (ácido pirúvico)
NAD – coenzima derivada da vit. B3. 
 Função: capturar (aceptor) elétrons e hidrogênios (H). - captando energia para a produção do ATP. 
· Quando o NAD não está capturando elétrons e hidrogênios, ele está na sua fase oxidativa NAD+
· Quando ele capta passa para sua fase reduzida.
A glicose chega até a célula através da ingestão de alimentos. A glicose cai na corrente sanguínea e o hormônio INSULINA (produzida pelo pâncreas) capta essa glicose. 
Para a quebra da glicose precisa de ATP (investimento energético). Investimento de ATP inicial e recuperação no final. 
A glicólise necessita de 2 moléculas de ATP. Cada molécula de ATP vai doar para a glicose 1 fosfato. (difosfato) FRUTOSE 1,6 – DIFOSFATO. 
O fosfato é necessário para tornar a molécula instável - maior a chance de as ligações entre os átomos se desfazerem. 
Quando a quebra ocorre, é liberado 4 elétrons e 4 hidrogênios (somente 2 são capturados). E essa energia é capturada por NAD+, formando 2 moléculas de NADH.
É adicionado mais 2 fosfatos (por enzimas que participam do processo) Te 4 fosfatos agora na reação. O fosfato faz com que a molécula fique dentro do citoplasma senão as moleculas vao embora.
Nas duas moleculas de glicoses, são retirados os 2 fosfatos das pontas formando 2 ATP em cada molécula de glicose que foi qubrada (total de 4 ATP, duas em cada molécula de 3 carbonos) (2 ADP formando 2 ATP). Quando essas moléculas de fosfatos são retiradas, são formados finalmente de 2 moléculas de piruvato. 
Resumindo: A glicólise produz 4 ATPs, gasta 2 e fica com o saldo final de 2 ATPs. 
NÃO HOUVE PRODUÇÃO DE ÁGUA NEM GÁS CARBONICO NA GLICOLISE!
Nessa fase não tem o uso de OXIGÊNIO então é uma fase ANAERÓBICO.
Os piruvatos: se tiver oxigênio eles continuam a respiração celular, se não tiver oxigênio eles vão fazer fermentação lática ou fermentação alcoólica. 
Ciclo de Krebs:
Ocorre na matriz mitocondrial.
Os piruvatos da glicólise são enviados para matriz mitocondrial
 Função: retirar as energias das ligações de moléculas orgânicas e transferir essa energia para moléculas aceptoras de elétrons ou produção de um pouco de ATP;
Quando o piruvato entra na matriz mitocondrial, ele perde C (1) (descarboxilação) e perde H e O. CO2 Essa reação libera energia, o NAD+ captura e forma o NADH. 
Como o piruvato perdeu 1C, ele forma o ACETATO 2C que se une a coenzima A -> formação da ACETIL COENZIMA A. 
Caso a pessoa esteja com hipoglicemia (baixa quantidade de glicose), o corpo pode quebrar tanto de aminoácidos de proteína como lipídios (triglicerídeos). A partir de ácidos graxos e glicerol, também é possível a formação do AcetilCoenzimaA. 
O Acetil se une ao oxalacetato (4 C) – formação do ácido cítrico (6C) INÍCIO DO CLICO DE KREBS AQUI!
No cliclo de KREBS, além do NAD+ como capturador, tem-se também o FAD que é um aceptor de elétrons menos energizados e quando o FAD faz a captura, forma o FADH2. 
Produção no final do ciclo: 3 NADH, 1 FADH2 e 1 ATP. (ciclo de apenas 1 piruvato, mas foram formados 2 piruvatos na glicose.) x2 = 6NADH + 2 FADH2 + 2 GTP (ATP)
Exercício de fixação:
O ciclo dos ácidos tricarboxilícos, ou ciclo de Krebs, é realizado na matriz mitocondrial. Nesse ciclo, a acetilcoenzima A, proveniente do catabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas é oxidada.
Cite um monossacarídeo e duas substâncias derivadas da hidrólise de um tipo de lipídeo que podem gerar acetilcoenzima A. Em seguida, nomeie o derivado do catabolismo de monossacarídeos que, por reações de desidrogenação e descarboxilação, é o percursor imediato da acetilcoenzima A.
 R= O monossacarídeo que pode gerar acetilcoenzima A pode ser a glicose. O percursor imediato da acetilcoenzima A, derivado da glicose, é o ácido pirúvico. A hidrólise de triglicerídeos produz o glicerol e ácidos graxos, o glicerol sendo descarboxilado origina o composto acetilcoenzima A, o qual dá início ao ciclo de Krebs.
Fosforilação oxidativa:
Cristas mitocondriais (invaginações da membrana mais interna da mitocôndria)
 Função:
Pegar toda a energia que está armazenada em NADH e FADH2 que foram produzidas na glicólise e no ciclo de Krebs para a produção de energia (ATP) com o uso de oxigênio. PROCESSO AERÓBICO.
Os elétrons presentes no NADH e no FADH2 serão liberados, passarão por várias proteínas, em cada proteína que o elétron passar ele vai perder um pouco de energia. O oxigênio está no final do processo, depois de passar por todas as proteínas. Para os elétrons chegarem até o oxigênio, passará por toda a cadeia respiratória (as proteínas integrais), formando no final H2O.
Os H são movidos para a parte externa da crista mitocondrial enquanto os elétrons estão passando pelas proteínas. Para os H voltarem, eles passam pela enzima ATP sintase, gerando energia (passa por difusão facilitada) que será transformado em energia química para a formação final de ATP. 
*Teoria Quimiosmótica – a energia da difusão dos H+ é usada para a produção de ATP
1 NADH bombeira 10 H para fora da matriz. Cada H produz 2,5 ATP.
FADH2 bombeia 6 H para fora. Cada H produz 1,5 ATP.
28 ATPs produzidos na ultima etapa da cadeia respiratória - fosforilação oxidativa.
Ao total: 32 ATP para cada glicose que entra na mitocôndria. (2 ATPs são gastos para colocar os 2 NADH da glicólise para dentro.)
Saldo Final Real: 30 ATP por glicose oxidada. 32% de eficiência. 
Anotações
O DNA mitocondrial é herdado maternalmente, visto que durante a fecundação apenas o núcleo do espermatozoide penetra no óvulo. Consequentemente, as mitocôndrias são herdadas por meio do citoplasma do óvulo.

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