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SUPORTE BÁSICO DE VIDA Katianne Kelly Alves da Silva Você sabe o que é Suporte Básico de Vida? 29/10/2020 ◦ É o conjunto de medidas e procedimentos técnicos que objetivam manter oxigenação e, principalmente, perfusão dos órgãos vitais por meio de manobras contínuas. • Parada Cardiorrespiratória A parada cardíaca é a cessação súbita da circulação sistêmica e atividade ventricular útil, em um indivíduo com expectativa de restauração da função cardiopulmonar e cerebral, não portador de doença intratável ou em fase terminal. Em conjunto a este evento interrompe-se a atividade respiratória, definindo-se, então, a parada cardiorrespiratória (PCR). HISTÓRICO DE RESSUCITAÇÃO ◦ Relatos Biblicos: ◦ A primeira menção bíblica de reanimação refere- se ao momento da criação de Adão, tendo Deus “soprado em sua boca dando-lhe a vida” (Gêneses 2:7). Menos simbólica e mais precisa em seu detalhamento, e considerada por muitos historiadores como o primeiro relato de manobras de RCP, está a descrição que consta no livro bíblico dos Reis. Nele está descrito que o profeta Eliseu, um discípulo de Elias, reanimou um jovem filho de uma viúva sunamita, assim descrito: “...subiu à cama, deitou-se sobre o menino e, pondo a sua boca sobre a boca dele, os seus olhos sobre os olhos dele e suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre o menino; este espirrou sete vezes e abriu os olhos. Então tendo chamado a sunamita, o profeta lhe disse: Toma o teu filho” (II Reis 4:34-35). HISTÓRICO DE RESSUCITAÇÃO ◦ 476 a.c. ◦ ANTIGUIDADE ◦ Ainda no fim do Império Romano em 476 a.C, os métodos mais antigos de RCP variaram desde aplicação de calor ao corpo inerte através de objetos quentes ou queimantes sobre o abdômen (fumigação), até a flagelação chicoteando-se com urtiga (planta cujas folhas são irritativas contendo ácido fórmico) ou outro instrumento. HISTÓRICO DE RESSUCITAÇÃO 1530 Método do fole O cientista Paracelsus foi o primeiro a colocar ar para dentro dos pulmões das vítimas com o uso de um fole de lareira (método fole), caracterizando as primeiras e rústicas tentativas de ventilação artificial. HISTÓRICO DE RESSUCITAÇÃOSéculo XVIII Era do cientificismo O fim do século XVIII à metade do século XX, caracterizou-se por um período supostamente mais embasado no cientificismo, quando surgiram vários métodos manuais de ventilação artificial. Em sua maioria, estes envolviam grande número de manipulações do tórax e/ou abdômen da vítima, na tentativa de insuflar ou desinsuflar os pulmões. Ocasionalmente, conseguia-se algum resultado, embora se ignorasse que a obstrução da via aérea superior provocada pela língua era o principal mecanismo. Dentre as manobras mais usadas, estava a da marinha alemã, que utilizava barris para rolar a vítima afogada, a fim de reanimá-la. Supunha-se que estes movimentos ritmados de compressão e relaxamento do tórax permitiam uma troca de ar. HISTÓRICO DE RESSUCITAÇÃO ➢ 1803 Enterro Parcial Mais tarde, médicos russos, em 1803, passaram a adotar o “enterro” parcial da vítima, com objetivo de propiciar a compressão do tórax. ➢ 1812 Cavalos em Trote Aproximadamente em 1812, os europeus e os chineses passaram a posicionar o corpo da vítima sobre cavalos em trote, acreditando que este movimento ativaria seus pulmões e retornaria a respiração. HISTÓRICO DE RESSUCITAÇÃO ➢ 1960 ◦ Modernidade ◦ O engenheiro eletricista chamado Kouwenhouven foi motivado a desenvolver a desfibrilação externa devido aos acidentes com fatores elétricos nas indústrias que predispunham à fibrilação ventricular. Neste período, Kouwenhouven e colaboradores lançaram uma publicação descrevendo o processo de RCP, que combinava compressões sobre o terço inferior do esterno, respirações de resgate e o uso de drogas cardiotônicas. HISTÓRICO DE RESSUCITAÇÃO ◦ 1992 - ILCOR ◦ Foi criado o International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR), também conhecido como Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação, que consiste em um fórum entre sete organizações de ressuscitação de todo o mundo que se reúnem duas vezes por ano com o objetivo de discutir e coordenar todos os aspectos da ressuscitação cardiopulmonar. A ordenação resultante desse processo de trabalho do ILCOR se traduz em revisar estudos científicos e conhecimentos pertinentes aos cuidados com as emergências cardiovasculares e à ressuscitação cardiopulmonar. ◦ 2000 - Primeiras diretrizes de RCP. ◦ Em 2000, em parceria com a American Heart Association, o ILCOR produziu as primeiras diretrizes de RCP internacionais. De lá para cá, as associações se reúnem duas vezes por ano geralmente alternando entre um local dos Estados Unidos e um local no resto do mundo. Novas conferências de consenso foram realizadas e outras diretrizes foram lançadas em 2005, 2010 e, a mais atual, em outubro de 2015. Quais são os aspectos Fundamentais do SBV? Reconhecimento imediato da parada cardíaca Acionar o serviço de Emergência RCP Precoce; Desfribilação Rápida 29/10/2020 Quais são as principais causas que poderão levar um individuo a uma PCR? 29/10/2020 Afogamento ou Inalação de fumaça; Acidentes por eletricidade Trauma/ Forte pancada na cabeça Envenenamento Hemorragias graves Bradicardia/ou hipóxia Overdose por Drogas Acidente Cardiovascular 1ª conferência para consenso sobre RCP 2000 15 X 22005 30x 22010 2015 2020 29/10/2020 TAXA DE COMPRESSÃO-VENTILAÇÃO PROTOCOLO A.H.A A B C C A B Guidelines - CAB ✓ C= Circulação- verificar pulso em grandes vasos /estancar sangramento; ✓ A= Vias aéreas Verificar obstrução das vias, estabilizar a coluna cervical; ✓ B= Boa respiração/ expansibilidade torácica; [Compressão/ ventilação]. Inconciência Ausência da respiração Ausência de Pulso Central C A B SOCORRISTA LEIGO COMPRESSÃO S/ VENTILAÇÃO compressões torácicas de alta qualidade Frequência de compressão de mínima para aproximadamente 100/minuto C A B 30 X 2 VENTILAÇÃO DE RESGATE COMPRESSÃO ANTES DA VENTILAÇÃO VER, OUVIR E SENTIRVER, OUVIR E SENTIR aproximadamente de 1½ a 2 polegadas (aproximadamente de 4 a 5 cm) no mínimo, 2 polegadas (5 cm). Tríade do reconhecimento Clínico da PCR Frequência de compressão 100 a 120 /minuto 2 polegadas (5 cm) a 2,4 (6cm). 29/10/2020 2015 2020 Em qual situação eu não devo reanimar o individuo? 29/10/2020 Situação em que eu não devo reanimar o individuo: I. Pacientes Carbonizados; II. Pacientes Decapitados; I II. Pacientes em Fase Terminal; IV. Esmagamento de tórax; V. Rigidez; VI. Corte de pélvico; VII.Perda de massa cefálica. Quando interromper as manobras de RCP? 29/10/2020 Vários fatores influenciarão a decisão de interromper as manobras de reanimação. Nesses fatores estão incluídos: I. a história da patologia do paciente e seu prognóstico antecipado II. O período que transcorreu entre a parada cardíaca e o início das manobras de reanimação; III. O intervalo de tempo entre a parada cardíaca e a desfibrilação; IV. O tempo em que são realizadas as manobras avançadas de vida com a continuação da assistolia e a não identificação ou não reversão da causa da parada cardíaca; V. De maneira geral a reanimação deve ser continuada enquanto a fibrilação ventricular persistir.
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