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HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL 2

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1.
"Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu depois de orar na missa [rezada] em frente ao túmulo do bem-aventurado Pedro apóstolo, o Papa Leão colocou-lhe uma coroa na cabeça e todo o povo dos Romanos o aclamou: "Vida e Vitória para Carlos Augusto, coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos Romanos!¿ E depois deste louvor foi adorado pelo apostólico à maneira dos antigos príncipes e, posta de parte a denominação de patrício, foi chamado imperador e augusto".
(Annales Laurissenses. A. 801, Fernanda Espinosa, Monumenta Germaniae Histórica ¿ Scriptores, t. I, Hannover. Citado em Antologia de textos históricos medievais)
"[Carlos Magno] foi a Roma a fim de restaurar a ordem nos negócios muito perturbados da Igreja e aí permaneceu durante todo o Inverno. Nessa altura, recebeu os títulos de Imperador e Augusto. Mas a princípio desagradou-lhe tanto este acto que declarou que se acaso tivesse podido conhecer com antecedência a intenção do pontífice, não teria entrado na Igreja naquele dia, embora fosse um dia muito festivo."
(Vita Karoli Imperatoris Einhardi, caps. XXVII e XXVIII, A. Teulet, Euvres Completes d' Eginhard, t. I, Société de l'Histoire de France. Citado em: Fernanda Espinosa, Antologia de textos históricos medievais)
Os textos tratam do mesmo fato histórico, sobre o qual é correto afirmar que:
	
embora tenha aceitado o ritual de sagração da Igreja, Carlos Magno não se esforçou para restaurar a ordem nos negócios da Igreja.
	
Carlos, rei da França, tornou-se imperador do Ocidente por decisão da Igreja, que queria ver reconstituído o Império Romano do Oriente sob sua autoridade.
	
a coroação como Imperador não se realizou, porque o rei franco não aceitou a submissão ao papa Leão III.
	
Carlos Magno mostrou-se habilidoso politicamente, porque soube administrar a cobiça de outros candidatos à sagração e sua ascensão resultou da submissão dos demais pretendentes ao trono.
Certo		
a coroação de Carlos Magno no natal do ano de 800 consolidou a posição dos francos como os senhores do Ocidente, dada a conquista militar dos territórios e também a aliança com a Igreja.
 	
2.
Carlos Magno foi um personagem mitificado ao longo dos séculos. Apesar disso, sua importância é inegável para a organização dos francos. Dentre as principais atitudes deste monarca podemos citar:
	política de eliminação das lideranças inimigas e distribuição de terras aos camponeses mais pobres.
	política de centralização política com a formação de um "parlamento" figurativo.
	política de total subordinação dos membros da Igreja e venda de terras conquistadas para a nobreza franca.
Certo		política de aproximação com a Igreja local e distribuição de parte das terras conquistadas para seus aliados.
	política de crescente taxação e fiscalização nas fronteiras e eliminação dos impostos locais.
 	
3.
Os francos não formavam um grupo coeso e sua relação com os romanos muda ao longo dos séculos IV e V. Sobre esta mudança é correto afirmar que:
	os francos organizaram um exército de coligação com os visigodos, os hunos e os vândalos contra os romanos.
	os francos se estabeleceram na Bretanha romana e, de lá, passaram a negociar a rendição dos romanos.
	os francos passaram a administrar as províncias romanas em nome do imperador.
Certo		os francos lutavam ao lado dos romanos contra os invasores e depois passaram a combater os antigos aliados.
	os francos foram estabelecidos como cobradores de impostos oficiais dos romanos.
	Gabarito
Comentado	
 	
4.
A conversão de Clóvis ao cristianismo niceno, ou católico, pode ser entendido pelo historiador como:
	Um ato de se tornarem romanos, pois não queriam o fim do Império e com a Igreja lutariam para devolver sua grandiosidade.
	Um ato de fé, isolado, mas que acaba servindo de inspiração ao povo.
	Busca de aproximação com a população local de origem romana e afastamento da influência dos clérigos.
Certo		O estabelecimento de uma aliança entre as lideranças francas e as lideranças galo-romanas, representada então pela Igreja romana.
	A tentativa de aliança política com os visigodos, que professavam a fé católica.
 	
5.
Os merovíngios possuíam grandes áreas sobre seu domínio na região da Gália medieval, ainda que não contasse com um governo centralizado sobre estas. Entretanto, apesar de possuir esta fragmentação política, nas primeiras décadas do século VIII, os territórios merovíngios experimentaram um medo comum, estamos nos referindo ao:
	medo do exército visigodo que ameaçava atacar a Gália e alinhar os reinos germânicos.
	medo do crescente poder dos mordomos da região da Nêustria.
Certo		medo do exército do ataque muçulmano que forçava uma invasão à Gália pelos Pirineus.
	receio de que os cristãos se convertessem ao islão por meio da pregação muçulmana.
	clima de guerra constante entre os reinos francos, que gerava tensão em todos.
 	
6.
Há duas versões para a coroação de Carlos Magno:
1. é o escolhido do papa, mas se recusa. No entanto, resolve aceitar, usando o discurso de que foi o próprio Deus o escolheu;
2. versão do biógrafo de Carlos Magno: Ele retira a coroa das mãos do papa e se auto-coroa.
A segunda representação significa:
Certo		A afirmação da legitimidade de Carlos Magno independente da Igreja.
	A equiparação dos poderes da Igreja e do Rei.
	
A submissão da Igreja ao Rei.
	
A submissão do rei ao poder da Igreja.
	A derrota da Igreja frente ao poder do Rei.
	Gabarito
Comentado	
 	
7.
A Império Carolíngio entende-se como o momento de restabelecimento do Império Romano do Ocidente, principalmente sob Carlos Magno (filho de Pepino, o Breve). Carlos Magno estabeleceu um domínio que ia dos Pireneus a sudoeste (depois de 795 incluiu uma área do Norte da Península Ibérica, a chamada Marca Hispânica), incluía quase toda a França de hoje (mas não a Bretanha) e avançava para o leste sobre quase todo o território da moderna Alemanha, incluindo o norte da península Itálica e o que hoje é a Áustria. A Igreja, bispos e abades procuravam apoio no palácio real. Carlos emergia como o grande líder da cristandade ocidental. Nesse sentido, qual afirmativa expressa o caráter a expansionista da Cristandade no Império Carolíngio?
	
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte vínculo governativo que Carlos Magno estabeleceu com o Papa Leão III. Ambos dividiam o poder das áreas conquistadas, facilitando a entrada da doutrina cristã em todo o território ocupado por Carlos Magno.
	
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte poderio militar dos exércitos, que aniquilaram todos os grupos considerados heréticos pelo Rei, preservando apenas os cristãos.
	
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio por sua forte submissão a Igreja, que indicava áreas a serem convertidas e eram, rapidamente, dominadas pelos exércitos Carolíngios, com a posterior construção de dioceses e monumentos relacionados à cultura Cristã.
	
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio somente através do movimento das Cruzadas, que perseguiram os ditos infiéis e a construção de dioceses para sedimentação do domínio cristão.
Certo		
Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio de duas formas: territorial (através das doações feitas por Carlos Magno a Igreja das áreas conquistadas) e religiosa (feita pela conversão dos povos não-cristãos derrotados nos conflitos). Além disso, para sedimentar o Cristianismo nessas regiões, assinala-se a fundação de diversas dioceses.
 	
8.
"Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu depois de orar na missa [rezada] em frente ao túmulo do bem-aventurado Pedro apóstolo, o Papa Leão colocou-lhe uma coroa na cabeça e todo o povo dos Romanos o aclamou: "Vida e Vitória para Carlos Augusto, coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos Romanos!" E depois deste louvor foi adorado pelo apostólico à maneira dos antigos príncipes e, posta de parte a denominaçãode patrício, foi chamado imperador e augusto". (Annales Laurissenses. A. 801, Fernanda Espinosa, Monumenta Germaniae Histórica - Scriptores, t. I, Hannover. Citado em Antologia de textos históricos medievais)
 "[Carlos Magno] foi a Roma a fim de restaurar a ordem nos negócios muito perturbados da Igreja e aí permaneceu durante todo o Inverno. Nessa altura, recebeu os títulos de Imperador e Augusto. Mas a princípio desagradou-lhe tanto este acto que declarou que se acaso tivesse podido conhecer com antecedência a intenção do pontífice, não teria entrado na Igreja naquele dia, embora fosse um dia muito festivo." (Vita Karoli Imperatoris Einhardi, caps. XXVII e XXVIII, A. Teulet, Euvres Completes - Eginhard, t. I, Société de le Histoire de France. Citado em: Fernanda Espinosa, Antologia de textos históricos medievais) 
Os textos tratam do mesmo fato histórico, sobre o qual é correto afirmar que:
	
Coroação de Oto I, sucessor de Carlos Magno como Imperador do Ocidente.
	
A vitória de Pepino III, o Breve, coroado pelo papa em Roma.
Certo		
Coroação de Carlos Magno em Roma, com a ideia de restituição do Império.
	
A vitória de Carlos Martel e a coroação na igreja de Arlés.
	
Coroação de Luís, o Piedoso, o primeiro imperador franco católico.

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