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AV2 PROCESSO PENAL 25

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AV2 – PROCESSO PENAL 1 
Professor (a): Bianca Neri  
Curso:  Direito – Dorival Caymmi Código:  CCJ0040  
Data da prova: 25/11/2020 
PROVA: A 
Aluna; Francimary Queiroz Azevedo 
Matricula: 201120229912 
 
 
Instruções:  
Todas as respostas devem ser fundamentadas, inclusive com base em dispositivos legais e súmulas pertinentes.  
Não serão aceitas respostas plagiadas da internet, tampouco provas idênticas. As respostas podem constar na presente prova ou em folha anexa. Boa Prova!!  
  
  
(1,0) 1. No dia da reunião de condomínio em seu prédio, o síndico Marcos, foi injuriado por Três pessoas (Cláudio, José e Luiz) que o ofenderam mediante uma série de xingamentos, uma vez que pretendiam ocupar a função exercida pela vítima no prédio.  
Na ocasião, em razão dos ânimos exaltados, a polícia foi acionada e todos conduzidos à delegacia mais próxima, quando Marcos narrou o que havia sofrido, ensejando a elaboração de termo circunstanciado. Dias após, Marcos contratou advogado para oferecer queixa-crime, apenas contra Cláudio e José, deixando de fazê-lo em face de Luiz por ser pessoa próxima a sua família. Analisando a inicial acusatória, deve o magistrado:  
 
a) receber a queixa e citar Cláudio e José, julgando, desde já, extinta a punibilidade de Luiz, por se tratar de crime de ação penal privada.  
b) receber a queixa e citar Cláudio e José, julgando, apenas ao final, extinta a punibilidade de Luiz, por se tratar de crime de ação penal privada.  
c) julgar extinta a punibilidade de Cláudio, José e Luiz em razão da renúncia, por se tratar de crime de ação penal privada, em que vigora o princípio da indivisibilidade.  
xd) receber a queixa e citar Cláudio, José e Luiz, uma vez que os três figuram como autores do crime no termo circunstanciado elaborado pelo Delegado de Polícia.  
  
(1,0) 2. Paula foi vítima do crime de roubo (ação penal pública incondicionada) perpetrado por Joaquim que, por ser primário e de bons antecedentes, permaneceu solto durante as investigações. Após a conclusão, o inquérito policial foi remetido ao Ministério Público. Passados mais de 20 dias, o Parquet não tomou nenhuma atitude, permanecendo inerte. Assinale a opção correta:  
 
a) deve o magistrado, diante da inércia do MP, determinar o arquivamento do inquérito.  
xb) a vítima, passado o prazo de 15 dias, sem que o Parquet tenha se pronunciado, pode oferecer queixa subsidiária, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva bem como intervir em todos os termos do processo.  
c) a vítima, passado o prazo de 15 dias, sem que o Parquet tenha se pronunciado, pode oferecer queixa subsidiária, assumindo a legitimidade exclusiva da ação penal, não mais podendo o Ministério Público intervir.  
d) à vítima só caberá aguardar a manifestação do Promotor de Justiça, uma vez que se trata de crime de ação penal pública. 
  
R: Letra B, artigo 29 CPP, admiti a queixa subsidiaria quando a ação pública ( manifestação do Parquet) não for intentada no prazo legal, quando o MP requerer o arquivamento, não esáa atuando de forma de desidiosa, permanecendo inerte. 
 
 
 
(1,0) 3. Isabela, insatisfeita com o fim do relacionamento amoroso com Pedro, vai até a casa deste na companhia de sua irmã Joana e de uma amiga, Tatiana, visando convencê-lo a voltar. No entanto, quando se aproximaram, percebem que Pedro estacionou seu carro na rua, saindo do automóvel com a nova namorada, entrando ambos no prédio onde ele reside. Diante disso, as jovens decidiram quebrar todo o carro de Pedro. Com os barulhos, Pedro chega ao local e presencia as três junto ao seu carro quebrado. Considerando que o crime de dano é de ação penal privada, assinale a alternativa correta:  
  
a) após oferecer queixa-crime em face das três e descobrir que Tatiana tem uma filha pequena para criar, Pedro poderá conceder o perdão apenas a esta, sem fazer a proposta às demais, pois fica a seu critério escolher quem perdoa ou não.  
X b) após oferecer queixa-crime em face das três e descobrir que Tatiana tem uma filha pequena para criar, Pedro, se quiser perdoar, terá que oferecer o perdão às três, porém, só produzirá efeitos em face de quem o aceitar.   
c) após oferecer queixa-crime em face das três e descobrir que Tatiana tem uma filha pequena para criar, Pedro poderá renunciar apenas a esta, excluindo-a do polo passivo da ação penal, mantendo o processo contra as demais.   
d) após oferecer queixa-crime em face das três e descobrir que Tatiana tem uma filha pequena para criar, ocorrerá a perempção em face desta, caso Pedro se sensibilize e decida não a processar.  
R: Art 51 CPP, Havendo concurso de pessoas o perdão ofertado a um dos querelados se estenderá a todos. Se o querelante ofertou o perdão a um dos agentes (Tatiana) e não as outros, todos terão oportunidade de aceitar ou rejeitar o perdão. 
  
 
 
(1,0) 4. Após interceptação telefônica devidamente autorizada, policiais obtiveram a informação de Lauro receberia, naquele dia, grande quantidade de drogas, as quais seriam remetidas ao chefe da facção. Ao chegarem ao local combinado, verificando a negociação que ocorria, decidiram não efetuar a prisão em flagrante naquele momento, visando aguardar a chegada do chefe da organização. Após algum tempo, com a chegada do referido chefe, os policiais os renderam e efetuaram o flagrante. Encaminhados para a Delegacia, os presos entraram em contato com um advogado para esclarecimentos sobre a validade das prisões ocorridas. Com base nos fatos acima narrados, o advogado deverá esclarecer aos seus clientes que a prisão em flagrante efetuada pelos policiais foi:  
 
a) ilegal, por se tratar de flagrante esperado 
b) legal, restando configurado o flagrante preparado.  
c) ilegal, por se tratar de flagrante forjado.  
xd) legal, tratando-se de flagrante retardado. 
 
R: Se trata de flagrante retardado, é a possibilidade que a policia  possui de retardar a realização da prisão, para obter maiores dados e informações da do funcionamento, comportamento da organização criminosa. Leis 12.850/2013 e 11.343/06 
 
(1,0) 5. Em decorrência do aumento do número de furtos em determinado bairro da cidade, policiais da região, percebendo que os crimes ocorriam no período noturno, dificultando a prisão do agente, decidiram colocar-se de plantão em uma das ruas mais desertas. Permaneceram a noite toda dentro de uma casa, escondidos, quando, então, viram a chegada de dois homens, que, juntos, quebraram a janela de um veículo para abrir a porta e, enquanto tentavam realizar a “ligação direta”, foram abordados pelos policiais, que efetuaram a prisão em flagrante. Diante do exposto, assinale a resposta correta:  
 
a) trata-se de flagrante forjado, logo, considerado ilícito.  
b) trata-se de flagrante preparado e, portanto, ilegal, com base na súmula 145 do STF.  
cx) trata-se de flagrante esperado e, portanto, considerado legal.  
d) na ocasião, os agentes não se encontravam ainda em estado flagrancial, uma vez que os sujeitos não tinham ainda efetuado a subtração do veículo.  
 
R: O flagrante esperado, quando o agente, autoridade está ciente que o crime poderá acontecer em determinado lugar, sem que haja qualquer preparo ou induzimento por partes dos agentes. 
 
 
 
 
(1,0) 6. Carolina é filha de Anselmo, o qual foi vítima de homicídio. Segundo o Código de Processo Penal, no tocante à possibilidade de reparação de danos em favor de Carolina, assinale a alternativa verdadeira:  
 
a) transitada em julgado a sentença condenatória, Carolina, como herdeira, poderá promover a execução no juízo cível para efeito da reparação do dano sofrido.  
b) transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá ser efetuada pelo valor fixado nos termos do inciso IV do caput do art. 387 daquele Código, não sendo possível posterior liquidação.  
c) transitada em julgado a sentença condenatória, apenas a viúva de Anselmo poderá promover a execução no juízo cível para efeito da reparação do dano sofrido.  
dX) caso a sentença penal tenha reconhecido que o agente atuou em legítimadefesa ao matar Anselmo, ainda assim, Carolina poderia vir a propor ação de reparação de danos no juízo cível, uma vez que a sentença penal não faria coisa julgada no cível. 
 
R; Letra D, Carolina poderá propor ação de  preparo de danos  no juízo  civil, conforme art  66, CPP  
 
 
 
 
(1,0) 7. Carlos, funcionário público, foi vítima de crime de difamação em razão de suas funções. Carlos, então, contrata um advogado, o qual, diante do ocorrido, procede ao ajuizamento de ação penal por meio da apresentação de queixa-crime. O magistrado, por sua vez, ao analisar a inicial acusatória, a rejeita liminarmente alegando ausência de condição da ação, tendo em vista, segundo o juiz “tratar-se de crime de ação penal pública condicionada à representação, cuja legitimidade é atribuída apenas ao Ministério Público.” Agiu corretamente o magistrado ao rejeitar a queixa? Justifique. 
 
R: Não , agiu errado. No crime de difamação art 145, CAPUT do CPP, a ação penal será privada cabendo a vitima através de seu representante legal oferecer a queixa crime 
  
 
 
  
(1,0) 8. Suzana, certo dia compareceu à delegacia de polícia apresentando escoriações em seu corpo, alegando ter sido seu marido o responsável pelas referidas lesões. Encaminha para realização de exame de corpo de delito, ao final, o laudo pericial concluiu que Suzana havia sofrido lesões corporais leves. Alguns vizinhos do casal, sabendo do ocorrido, compareceram à Delegacia e prestaram depoimentos, afirmando que sempre ouviram as agressões, mas não tinham coragem de interferir, pelo homem ser muito violento. Antes de o Ministério Público oferecer denúncia, no entanto, a vítima decide se retratar, implorando ao Promotor que não iniciasse a ação penal, uma vez que ela e o marido já haviam se reconciliado e que eventual prisão só lhe traria mais danos. Diante do pedido de Suzana e dos elementos colhidos, responda:  
A - Como deve agir o Promotor de Justiça?  
R; No caso envolvendo violência domestica , a desistência da vitima  não extingue o processo ( Min. Marco Aurélio) conforme   STF. E a retratação   vincula na ação penal publica condicionada, e admite-se retratação antes do oferecimento da denuncia  do MP. 
 
B - Estará inviabilizado o oferecimento de denúncia em face da vontade de Suzana de retratação? C - Qual é a espécie de ação penal no referido caso? 
R: Sim, a representação será irretratável após o oferecimento da denuncia ao MP, art 25 CPP 
 A ação penal  publica condicionada que pode ser feita por ´representação ou  requisição do M. Justiça. 
  
  
 
 
AV2 – PROCESSO PENAL 1 
Professor (a): Bianca Neri  
Curso:  Direito – Dorival Caymmi Código:  CCJ0040  
Data da prova: 25/11/2020 
PROVA: A 
Aluna; Francimary Queiroz Azevedo 
Matricula: 201120229912 
 
 
Instruções:  
Todas as respostas devem ser fundamentadas, inclusive com base em dispositivos legais e súmulas pertinentes.  
Não serão aceitas respostas plagiadas da internet, tampouco provas idênticas. As respostas podem constar na presente prova ou em folha anexa. Boa Prova!!  
  
  
(1,0) 1. No dia da reunião de condomínio em seu prédio, o síndico Marcos, foi injuriado por Três pessoas (Cláudio, José e Luiz) que o ofenderam mediante uma série de xingamentos, uma vez que pretendiam ocupar a função exercida pela vítima no prédio.  
Na ocasião, em razão dos ânimos exaltados, a polícia foi acionada e todos conduzidos à delegacia mais próxima, quando Marcos narrou o que havia sofrido, ensejando a elaboração de termo circunstanciado. Dias após, Marcos contratou advogado para oferecer queixa-crime, apenas contra Cláudio e José, deixando de fazê-lo em face de Luiz por ser pessoa próxima a sua família. Analisando a inicial acusatória, deve o magistrado:  
 
a) receber a queixa e citar Cláudio e José, julgando, desde já, extinta a punibilidade de Luiz, por se tratar de crime de ação penal privada.  
b) receber a queixa e citar Cláudio e José, julgando, apenas ao final, extinta a punibilidade de Luiz, por se tratar de crime de ação penal privada.  
c) julgar extinta a punibilidade de Cláudio, José e Luiz em razão da renúncia, por se tratar de crime de ação penal privada, em que vigora o princípio da indivisibilidade.  
xd) receber a queixa e citar Cláudio, José e Luiz, uma vez que os três figuram como autores do crime no termo circunstanciado elaborado pelo Delegado de Polícia.  
  
(1,0) 2. Paula foi vítima do crime de roubo (ação penal pública incondicionada) perpetrado por Joaquim que, por ser primário e de bons antecedentes, permaneceu solto durante as investigações. Após a conclusão, o inquérito policial foi remetido ao Ministério Público. Passados mais de 20 dias, o Parquet não tomou nenhuma atitude, permanecendo inerte. Assinale a opção correta:  
 
a) deve o magistrado, diante da inércia do MP, determinar o arquivamento do inquérito.  
xb) a vítima, passado o prazo de 15 dias, sem que o Parquet tenha se pronunciado, pode oferecer queixa subsidiária, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva bem como intervir em todos os termos do processo.  
c) a vítima, passado o prazo de 15 dias, sem que o Parquet tenha se pronunciado, pode oferecer queixa subsidiária, assumindo a legitimidade exclusiva da ação penal, não mais podendo o Ministério Público intervir.  
d) à vítima só caberá aguardar a manifestação do Promotor de Justiça, uma vez que se trata de crime de ação penal pública. 
  
R: Letra B, artigo 29 CPP, admiti a queixa subsidiaria quando a ação pública ( manifestação do Parquet) não for intentada no prazo legal, quando o MP requerer o arquivamento, não esáa atuando de forma de desidiosa, permanecendo inerte. 
 
 
 
(1,0) 3. Isabela, insatisfeita com o fim do relacionamento amoroso com Pedro, vai até a casa deste na companhia de sua irmã Joana e de uma amiga, Tatiana, visando convencê-lo a voltar. No entanto, quando se aproximaram, percebem que Pedro estacionou seu carro na rua, saindo do automóvel com a nova namorada, entrando ambos no prédio onde ele reside. Diante disso, as jovens decidiram quebrar todo o carro de Pedro. Com os barulhos, Pedro chega ao local e presencia as três junto ao seu carro quebrado. Considerando que o crime de dano é de ação penal privada, assinale a alternativa correta:  
  
a) após oferecer queixa-crime em face das três e descobrir que Tatiana tem uma filha pequena para criar, Pedro poderá conceder o perdão apenas a esta, sem fazer a proposta às demais, pois fica a seu critério escolher quem perdoa ou não.  
X b) após oferecer queixa-crime em face das três e descobrir que Tatiana tem uma filha pequena para criar, Pedro, se quiser perdoar, terá que oferecer o perdão às três, porém, só produzirá efeitos em face de quem o aceitar.   
c) após oferecer queixa-crime em face das três e descobrir que Tatiana tem uma filha pequena para criar, Pedro poderá renunciar apenas a esta, excluindo-a do polo passivo da ação penal, mantendo o processo contra as demais.   
d) após oferecer queixa-crime em face das três e descobrir que Tatiana tem uma filha pequena para criar, ocorrerá a perempção em face desta, caso Pedro se sensibilize e decida não a processar.  
R: Art 51 CPP, Havendo concurso de pessoas o perdão ofertado a um dos querelados se estenderá a todos. Se o querelante ofertou o perdão a um dos agentes (Tatiana) e não as outros, todos terão oportunidade de aceitar ou rejeitar o perdão. 
  
 
 
(1,0) 4. Após interceptação telefônica devidamente autorizada, policiais obtiveram a informação de Lauro receberia, naquele dia, grande quantidade de drogas, as quais seriam remetidas ao chefe da facção. Ao chegarem ao local combinado, verificando a negociação que ocorria, decidiram não efetuar a prisão em flagrante naquele momento, visando aguardar a chegada do chefe da organização. Após algum tempo, com a chegada do referido chefe, os policiais os renderam e efetuaram o flagrante. Encaminhados para a Delegacia, os presos entraram em contato com um advogado para esclarecimentos sobre a validade das prisões ocorridas. Com base nos fatosacima narrados, o advogado deverá esclarecer aos seus clientes que a prisão em flagrante efetuada pelos policiais foi:  
 
a) ilegal, por se tratar de flagrante esperado 
b) legal, restando configurado o flagrante preparado.  
c) ilegal, por se tratar de flagrante forjado.  
xd) legal, tratando-se de flagrante retardado. 
 
R: Se trata de flagrante retardado, é a possibilidade que a policia  possui de retardar a realização da prisão, para obter maiores dados e informações da do funcionamento, comportamento da organização criminosa. Leis 12.850/2013 e 11.343/06 
 
(1,0) 5. Em decorrência do aumento do número de furtos em determinado bairro da cidade, policiais da região, percebendo que os crimes ocorriam no período noturno, dificultando a prisão do agente, decidiram colocar-se de plantão em uma das ruas mais desertas. Permaneceram a noite toda dentro de uma casa, escondidos, quando, então, viram a chegada de dois homens, que, juntos, quebraram a janela de um veículo para abrir a porta e, enquanto tentavam realizar a “ligação direta”, foram abordados pelos policiais, que efetuaram a prisão em flagrante. Diante do exposto, assinale a resposta correta:  
 
a) trata-se de flagrante forjado, logo, considerado ilícito.  
b) trata-se de flagrante preparado e, portanto, ilegal, com base na súmula 145 do STF.  
cx) trata-se de flagrante esperado e, portanto, considerado legal.  
d) na ocasião, os agentes não se encontravam ainda em estado flagrancial, uma vez que os sujeitos não tinham ainda efetuado a subtração do veículo.  
 
R: O flagrante esperado, quando o agente, autoridade está ciente que o crime poderá acontecer em determinado lugar, sem que haja qualquer preparo ou induzimento por partes dos agentes. 
 
 
 
 
(1,0) 6. Carolina é filha de Anselmo, o qual foi vítima de homicídio. Segundo o Código de Processo Penal, no tocante à possibilidade de reparação de danos em favor de Carolina, assinale a alternativa verdadeira:  
 
a) transitada em julgado a sentença condenatória, Carolina, como herdeira, poderá promover a execução no juízo cível para efeito da reparação do dano sofrido.  
b) transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá ser efetuada pelo valor fixado nos termos do inciso IV do caput do art. 387 daquele Código, não sendo possível posterior liquidação.  
c) transitada em julgado a sentença condenatória, apenas a viúva de Anselmo poderá promover a execução no juízo cível para efeito da reparação do dano sofrido.  
dX) caso a sentença penal tenha reconhecido que o agente atuou em legítima defesa ao matar Anselmo, ainda assim, Carolina poderia vir a propor ação de reparação de danos no juízo cível, uma vez que a sentença penal não faria coisa julgada no cível. 
 
R; Letra D, Carolina poderá propor ação de  preparo de danos  no juízo  civil, conforme art  66, CPP  
 
 
 
 
(1,0) 7. Carlos, funcionário público, foi vítima de crime de difamação em razão de suas funções. Carlos, então, contrata um advogado, o qual, diante do ocorrido, procede ao ajuizamento de ação penal por meio da apresentação de queixa-crime. O magistrado, por sua vez, ao analisar a inicial acusatória, a rejeita liminarmente alegando ausência de condição da ação, tendo em vista, segundo o juiz “tratar-se de crime de ação penal pública condicionada à representação, cuja legitimidade é atribuída apenas ao Ministério Público.” Agiu corretamente o magistrado ao rejeitar a queixa? Justifique. 
 
R: Não , agiu errado. No crime de difamação art 145, CAPUT do CPP, a ação penal será privada cabendo a vitima através de seu representante legal oferecer a queixa crime 
  
 
 
  
(1,0) 8. Suzana, certo dia compareceu à delegacia de polícia apresentando escoriações em seu corpo, alegando ter sido seu marido o responsável pelas referidas lesões. Encaminha para realização de exame de corpo de delito, ao final, o laudo pericial concluiu que Suzana havia sofrido lesões corporais leves. Alguns vizinhos do casal, sabendo do ocorrido, compareceram à Delegacia e prestaram depoimentos, afirmando que sempre ouviram as agressões, mas não tinham coragem de interferir, pelo homem ser muito violento. Antes de o Ministério Público oferecer denúncia, no entanto, a vítima decide se retratar, implorando ao Promotor que não iniciasse a ação penal, uma vez que ela e o marido já haviam se reconciliado e que eventual prisão só lhe traria mais danos. Diante do pedido de Suzana e dos elementos colhidos, responda:  
A - Como deve agir o Promotor de Justiça?  
R; No caso envolvendo violência domestica , a desistência da vitima  não extingue o processo ( Min. Marco Aurélio) conforme   STF. E a retratação   vincula na ação penal publica condicionada, e admite-se retratação antes do oferecimento da denuncia  do MP. 
 
B - Estará inviabilizado o oferecimento de denúncia em face da vontade de Suzana de retratação? C - Qual é a espécie de ação penal no referido caso? 
R: Sim, a representação será irretratável após o oferecimento da denuncia ao MP, art 25 CPP 
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