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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DO RIO GRANDE DO NORTE, DIRETORIA ACADÊMICA DE 
CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM 
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. 
 
 
 
EDUARDA LAURENTINO SILVA 
GENOVEVA DE JESUS SANTOS 
HELOISA DANTAS RIBEIRO 
LARISSA EMANUELLE BEZERRA LEAL DA SILVA 
LETÍCIA VIRGINIA DANTAS PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALVENARIA ESTRUTURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NATAL/RN 
NOVEMBRO DE 2020 
 
EDUARDA LAURENTINO SILVA 
GENOVEVA DE JESUS 
HELOISA DANTAS RIBEIRO 
LARISSA EMANUELLE BEZERRA LEAL DA SILVA 
LETÍCIA VIRGINIA DANTAS PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA ALVENARIA ESTRUTURAL 
 
 
 
 
 
 
Trabalho referente ao estudo da alvenaria 
estrutural da disciplina de construção de 
edifícios, apresentado ao curso tecnólogo de 
construção de edifícios do Instituto Federal 
de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio 
Grande do Norte, em comprimento às 
exigências legais como requisito para 
obtenção de nota parcial na disciplina. 
Docente: Valtencir Lucio de Lima Gomes. 
 
 
 
 
NATAL/RN 
NOVEMBRO DE 2020 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4 
1 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 5 
OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................................. 5 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................................... 5 
2 ALVENARIA ESTRUTURAL NO BRASIL.......................................................................... 6 
2.1 CARACTERÍSTICAS ............................................................................................................ 7 
2.2 CLASSIFICAÇÕES DAS ALVENARIAS ............................................................................. 7 
2.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS .................................................................................... 7 
3 HISTÓRICO ........................................................................................................................ 9 
4 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................ 10 
4.1.1 MATERIAIS PARA A ELEVAÇÃO...............................................................................10 
4.1.2 ELEVAÇÃO E MARCAÇÃO ........................................................................................10 
4.1.3 MARCAÇÃO ..................................................................................................................10 
4.2 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) .....................................................11 
4.3 SERVIÇOS PRELIMINARES ..............................................................................................11 
4.4 MARCAÇÃO DA ALVENARIA ...........................................................................................11 
4.5 MARCAÇÃO DOS ESCANTILHÕES ................................................................................12 
4.6 NIVELAMENTO DAS FIADAS ...........................................................................................12 
4.7 INSTALAÇÃO DOS GABARITOS DE PORTAS ..............................................................12 
4.8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO .....................................................................................13 
4.9 ELEVAÇÃO DA ALVENARIA ............................................................................................13 
4.9.1 EXECUÇÃO DA 1ª FIADA ..........................................................................................13 
4.9.2 VERIFICAÇÕES IMPORTANTES NA EXECUÇÃO DA PRIMEIRA FIADA ...........14 
4.9.3 EXECUÇÃO DAS DEMAIS FIADAS ..........................................................................12 
4.9.4 INSTALAÇÃO DOS GABARITOS DE JANELAS ......................................................14 
4.10 GRAUTEAMENTO ................................................................................................ 15 
4.11 LIBERAÇÃO DA ALVENARIA ............................................................................... 15 
5.0 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................... 18 
6.0 CONCLUSÃO ....................................................................................................................................16 
7.0 REFERÊNCIAS...................................................................................................................................17 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Em virtude da alta competitividade no setor da construção civil, as empresas buscam 
cada vez mais métodos alternativos de construção, que diminuam o tempo de 
execução e também os custos da obra, sem interferir na qualidade do 
empreendimento, assim novas tecnologias são empregadas e dentre elas a alvenaria 
estrutural, que está cada vez mais generalizada neste setor, principalmente nos 
últimos anos. Além de redução de custo, esse modelo aperfeiçoa e racionaliza a 
construção, evitando perda de material e proporcionando uma maior exatidão na 
execução do projeto. O trabalho tem como objetivo principal, realizar a verificação e 
análise dos métodos construtivos da alvenaria estrutural. Para alcançar essa 
finalidade, foi feito um estudo bibliográfico, onde foi realizado a leitura de artigos que 
demonstrava e explicava as formas corretas de execução, as recomendações, os 
materiais e os equipamentos utilizados na alvenaria estrutural. No contexto geral 
percebe-se muitas vantagens nessa forma de construção, destacando-se a agilidade 
e a economia, sendo observadas apenas duas desvantagens. A primeira se destaca 
pela construção se limitar em realizar vãos com aberturas muito extensas e a segunda 
por ser impossível realizar modificações futuras, fatores esses que podem ser um 
empecilho para quem queira construir ou comprar um imóvel com tais características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
OBJETIVOS GERAIS 
 Compreender de que forma a alvenaria estrutural contribui dentro da 
construção civil e identificar qual a função que cada elemento constituinte tem, na 
realização de uma construção deste tipo. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
• Definir o método construtivo Alvenaria Estrutural; 
• Fazer um levantamento histórico do uso da Alvenaria Estrutural; 
• Realizar um estudo de pontos positivos e negativos da obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.0 ALVENARIA ESTRUTURAL NO BRASIL 
 
A alvenaria no Brasil surgiu como uma técnica de construção apenas no final da 
década de 1960, pois anteriormente poderia ser considerada como uma "alvenaria 
resistente", ou seja, fruto apenas de conhecimento empírico, como consequência da 
inexistência de regulamentos que fixassem critérios de dimensionamento e segurança 
dos elementos estruturais, de forma a relacionar as diferentes tensões atuantes à 
resistência do elemento. A maioria das edificações possuía quatro pavimentos com 
critérios de execução e dimensionamentos baseados na experiência do construtor. 
Comumente, as paredes dessas edificações eram constituídas por unidades 
cerâmicas maciças (tijolos) nos três primeiros pavimentos e no último eram usadas 
unidades vazadas, com furos na direção do assentamento da parede. Camacho 
(1986) observa que, no princípio da alvenaria estrutural, as construções antecederam 
as pesquisas na área, e estavam concentradas em algumas regiões, como São Paulo 
(na década de 1970) e em Porto Alegre (em 1984-1985). 
 
 
FIGURA 1 – Prédio em alvenaria estrutural 
2.1 CARACTERÍSTICAS 
 
 A alvenaria estrutural possui como sua maior característica a utilização de 
blocos, que irão exercer função estrutural, dispensando o uso de armaduras, pilaresou vigas convencionais, diferentemente do que ocorre na alvenaria de vedação. Seu 
processo de execução é facilitado e oferece uma obra limpa e segura, com blocos 
dimensionados de acordo com o que a edificação necessita, transferindo as cargas 
para as fundações e consequentemente para a parte mais resistente do solo. 
 A obra com alvenaria estrutural tem como uma de suas características não 
oferecer muitos resíduos, além de garantir que haverá uma possibilidade menor de 
aparecimento de patologias. 
 Um fator importante é quanto a utilização dos blocos, que podem ser de 
concreto ou tijolo maciço e que são pré-fabricado com um controle maior de qualidade 
e resistência. 
 A movimentação de paredes é algo que não pode ser feito nesse tipo de 
alvenaria, pois a principal característica desse processo, é a participação na 
transferência de esforços para o solo, desempenhando não só o papel de vedação, 
quanto estrutural, desse modo, ao movimentar alguma parede, fazer alguma alteração 
arquitetônica, isso influenciará de fato. 
 
2.2 CLASSIFICAÇÃO DAS ALVENARIAS 
 
 a) Alvenaria Estrutural Armada: é o processo construtivo em que, por 
necessidade estrutural, os elementos resistentes (estruturais) possuem uma 
armadura passiva de aço. Essas armaduras são dispostas nas cavidades dos blocos 
que são posteriormente preenchidas com micro-concreto (Graute). 
 b) Alvenaria Estrutural Não Armada: é o processo construtivo em que nos 
elementos estruturais existem somente armaduras com finalidades construtivas, de 
modo a prevenir problemas patológicos (fissuras, concentração de tensões, etc.). 
 c) Alvenaria Estrutural Protendida: é o processo construtivo em que existe uma 
armadura ativa de aço contida no elemento resistente. 
 d) Alvenaria Estrutural de Tijolos ou de Blocos: função do tipo das unidades. 
 e) Alvenaria Estrutural Cerâmica ou de Concreto: conforme as unidades (tijolos 
ou blocos) sejam de material cerâmico ou de concreto. 
 
2.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS 
 
 A experiência tem demonstrado que o conveniente emprego da alvenaria estrutural 
pode trazer as seguintes vantagens técnicas e econômicas: 
• Redução de custos: a redução de custos que se obtém está intimamente 
relacionada à adequada aplicação das técnicas de projeto e execução, 
podendo chegar, segundo a literatura, até a 30%, sendo proveniente 
basicamente da: simplificação das técnicas de execução e da economia de 
formas e escoramentos; 
• Menor diversidade de materiais empregados: reduz o número de 
subempreiteiras na obra, a complexidade da etapa executiva e o risco de atraso 
no cronograma de execução em função de eventuais faltas de materiais, 
equipamentos ou mão de obra; 
• Redução da diversidade de mão-de-obra especializada: necessita-se de mão-
de-obra especializada somente para a execução da alvenaria, diferentemente 
do que ocorre nas estruturas de concreto armado e aço; 
• Maior rapidez de execução: essa vantagem é notória nesse tipo de construção, 
decorrente principalmente da simplificação das técnicas construtivas, que 
permite maior rapidez no retorno do capital empregado. 
Tratando-se das principais desvantagens do sistema construtivo em alvenaria 
estrutural, tem-se: 
• Ausência ou deficiência de ensino de alvenaria; 
• Resistencia à compressão usada no projeto de estrutural; 
• Paredes em alvenaria é geralmente menor do que as usadas para aço ou 
concreto armado, fazendo com que seja necessária uma maior área da seção 
da parede; 
• Quando existem grandes aberturas, vigas de concreto ou aço são geralmente 
mais econômicas. Entretanto quando a carga for em arco e as reações 
horizontais do arco puderem ser acomodadas, a alvenaria pode se tornar mais 
econômica. 
 
3 HISTÓRICO 
 
 No século XIX, a alvenaria era um dos principais materiais de construção 
utilizados pelo homem. Na época as construções eram erguidas através regras 
empíricas, baseadas nos conhecimentos adquiridos com o passar do tempo. Com o 
avanço do aço e do concreto armado no início do século XX, construir virou uma 
revolução. Logo, com os novos materiais, que possibilitaram a construção de obras 
de maior porte e arrojo, surgiram também novas técnicas construtivas com 
embasamento científico que se desenvolveram rapidamente. Em meio a isso, a 
alvenaria foi relegada a um segundo plano, passando a ser usada quase que 
exclusivamente como elemento de fechamento. No meio do século XX, por ter 
necessidade do mercado em novas buscas técnicas alternativas de construção, a 
alvenaria foi, por assim dizer, redescoberta. A partir daí um grande número de 
pesquisas foram desenvolvidas em muitos países, permitindo que fossem criadas 
normas, e adotados critérios de cálculo baseados em métodos racionalizados próprios 
para cada tipo de edificação. 
 
4 MATERIAIS E MÉTODOS 
4.1.1 MATERIAIS PARA A ELEVAÇÃO 
• BROCHA; 
• ESQUADRO METÁLICO; 
• ESTICADOR DE LINHA; 
• BISNAGA DE PEDREIRO; 
• PRUMO; 
• RÉGUA PRUMO-NÍVEL 
• PALHETA; 
• COLHER DE PEDREIRO; 
• MASSEIRA COM SUPORTE E CARRINHO. 
 
4.1.2 ELEVAÇÃO E MARCAÇÃO 
 
• GABARITO DE VÃO; 
• FIO TRAÇANTE; 
• TRENA DE 5 E 30 CM. 
 
4.1.3 MARCAÇÃO 
 
• PRUMO VERTICAL; 
• ESCANTILHÃO; 
• NIVEL ALEMÃO OU NIVEL A LASER. 
 
4.2 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) 
 
• CAPACETE; 
• ÓCULOS; 
• CINTO DE SEGURANÇA; 
• LUVAS; 
• PROTETOR AURICULAR; 
• MÁSCARA; 
• BOTAS DE PROTEÇÃO. 
 
 
4.3 SERVIÇOS PRELIMINARES 
 
• Deixar o pavimento ou fundação em condições de iniciar o serviço; 
• Verificar a posição das instalações; 
• Estudar o projeto de produção (líder da equipe que vai executar o serviço); 
• Verificar esquadro da obra. Se retangular, utilizar o critério da igualdade entre 
as diagonais. 
Observação: tolerância ± 5 mm a cada 10 m 
 
4.4 MARCAÇÃO DA ALVENARIA 
 
• Marcar a direção das paredes da 1ª fiada, vãos de portas e shafts utilizando a 
linha traçante; 
• Indicação do lado de assentamento dos blocos; 
• Conferir referências com o gabarito de marcação ou locação da obra; 
• A marcação das paredes perpendiculares pode ser feita usando o esquadro de 
medidas 3, 4 e 5; 
 
4.5 MARCAÇÃO DOS ESCANTILHÕES 
 
• Marcar a posição dos escantilhões 
Observação: Os escantilhões se diferenciam pela facilidade na fixação e pela maneira 
de ajuste das referências das fiadas; 
• Fixar os escantilhões com pregos de aço ou com bucha e parafuso. Esses 
escantilhões podem ser industrializados ou produzidos em obra, com base fixa 
ou independente da haste; 
A fixação é importante para que eventuais esbarrões não comprometam o 
alinhamento das paredes; 
• Colocar os escantilhões no prumo utilizando preferencialmente a régua prumo-
nível, com opção de uso do fio de prumo convencional. 
 
4.6 NIVELAMENTO DAS FIADAS 
 
• Determinar o ponto mais alto do pavimento com auxílio de um nível. Apoiar um 
sarrafo de madeira verticalmente neste ponto, criando nele uma marca a 20 cm 
do pavimento. Essa será a “régua de transferência de nível - RTN”. 
• Determinar o ponto mais alto do pavimento com auxílio de um nível. Apoiar um 
sarrafo de madeira verticalmente neste ponto, criando nele uma marca a 20 cm 
do pavimento. Essa será a “régua de transferência de nível - RTN”. 
• As marcas nas hastes dos escantilhões determinam as alturas das fiadas. Nos 
industrializados elas já vêm impressas. 
 
4.7 INSTALAÇÃO DOS GABARITOS DE PORTAS 
 
• Instalar os gabaritos de portas nos vãos já marcados no pavimento. 
 
4.8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
 
• Programar o serviço antes do início do assentamento: 
• Verificar o abastecimento dos materiais, ferramentas e equipamentos; 
• No caso de fabricação de pré-moldados em obra, prever o local mais adequado 
para instalação da fábrica e o tempo de antecedência necessário para início da 
fabricação. 
 
 
 
 
4.9 ELEVAÇÃO DA ALVENARIA 
 
• Posicionar as linhas nos escantilhões para garantir o alinhamento e 
nivelamentodas fiadas. 
 
4.9.1 EXECUÇÃO DA 1ª FIADA 
 
• Molhar a superfície do pavimento na direção da parede antes da aplicação da 
argamassa. 
• Aplicar a argamassa de assentamento na largura aproximada do bloco, criando 
um sulco com a extremidade da colher de pedreiro. 
• Iniciar o assentamento pelos cantos, de forma que eles sirvam de referência 
para o alinhamento das fiadas. 
• Criar referências (marcas a lápis na direção da parede) a cada 4 blocos para 
facilitar o assentamento dos blocos entre dois blocos estratégicos ou blocos 
mestres. 
 
4.9.2 VERIFICAÇÕES IMPORTANTES NA EXECUÇÃO DA PRIMEIRA FIADA 
 
• Posição das instalações elétricas e hidro-sanitárias. 
• Posição dos blocos com aberturas destinadas a limpeza dos pontos que serão 
grauteados. 
• Locação e tolerâncias dimensionais dos vãos de portas (quando não for 
utilizado gabarito) e vãos destinados aos “shafts”. 
 
4.9.3 EXECUÇÃO DAS DEMAIS FIADAS 
• Aplicar a argamassa nas paredes longitudinais dos blocos utilizando palheta, 
bisnaga ou meia-cana. 
• Aplicar a argamassa nas paredes transversais com colher ou bisnaga, mas é 
importante ficar atento ao projeto, pois é possível que o projetista opte por não 
aplicar argamassa nessas paredes 
• Preencher as juntas verticais durante o assentamento dos blocos através da 
aplicação de dois filetes de argamassa nas paredes laterais utilizando bisnaga 
ou colher. 
• Assentar os blocos e utilizar a colher para retirar o excesso de argamassa. 
Obs.: No caso de alvenaria aparente, tomar cuidado para não sujar o bloco, usar 
ferramentas apropriadas para fazer as juntas e não proceder a limpeza imediatamente 
após a execução do frisamento das juntas para não as danificar. 
• Assentar os blocos tipo “U” (canaleta), tipo “J” e tipo compensador para a 
execução de cintas, vergas, contra vergas e pontos de grauteamento conforme 
projeto estrutural. 
 
4.9.4 INSTALAÇÃO DOS GABARITOS DE JANELAS 
 
• Instalar os gabaritos de janelas ao atingir a fiada indicada no projeto. 
 
4.10 GRAUTEAMENTO 
 
 Limpar o interior dos furos dos blocos a cada 6 fiadas retirando o excesso de 
argamassa de assentamento nos pontos de grauteamento. Grautear os pontos 
verticais e horizontais indicados no projeto. 
 Nos pontos de grauteamento, observar o assentamento dos blocos com 
abertura para a limpeza. 
 
 
 
4.11 LIBERAÇÃO DA ALVENARIA 
 
• A NBR 15961 – Alvenaria Estrutural – Blocos de Concreto – Parte 2: Execução 
e Controle de Obras – fixa os requisitos mínimos e as condições que devem 
ser obedecidos na execução e no controle de obras em alvenaria estrutural de 
blocos de concreto. Para que a alvenaria seja aceita, deve atender a todos os 
itens e tolerâncias estabelecidos, conforme apresenta a tabela: 
 
 
 
Tabela 1 – Itens e tolerâncias estabelecidos 
 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 De acordo com esse trabalho e as pesquisas efetuadas, resulta-se que a 
alvenaria estrutural é uma opção fundamental a ser considerada no âmbito da 
construção civil, pois traz facilidade na obra e em uma época em que há a necessidade 
de métodos construtivos ágeis e seguros, essa é sem dúvida uma das melhores 
opções. 
 Apesar de ser uma boa opção, a alvenaria estrutural ainda não é bem difundida 
no Brasil, por falta de material de estudo, mas sabe-se seu isolamento térmico e sua 
resistência são boas características a serem consideradas. 
 
6. CONCLUSÃO 
 A utilização do método de construção em Alvenaria estrutural é uma das 
maneiras mais rápidas para poder terminar uma obra dentro do prazo, tendo em 
vista as vantagens de utilizar essa forma construtiva. Podemos então concluir que o 
uso dessa tecnologia em construção trata benefícios maiores, por ser mais rápido e 
ter um baixo custo, porém ainda é pouco utilizadas nas obras no País, ainda é algo a 
ser estudado e mais aprofundado para que empresas e construtoras venham optar 
por essa inovação construtiva. Podemos também concluir que ao escolher a obra 
em Alvenaria estrutural é necessário deixar muito bem especificado que o projeto 
não poderá sofrer alterações, sendo assim uma desvantagem, pois até mesmo o 
construtor não poderá mexer no projeto para fazer alterações quando houver 
necessidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.0 REFERÊNCIAS 
 
RAMALHO, M. A.; CORRÊA, M. R. S. Projetos de Edifícios de Alvenaria Estrutural. 
São Paulo, 2003. 
Associação Brasileira de cimento Portland. Link> 
http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/upload/ativos/285/anexo/pocketbook2.p
df 
SISTEMA CONSTRUTIVO EM ALVENARIA ESTRUTURAL . OLIVEIRA Q. K. H, 
BATISTA T. O. 9 e 10 de Nov. 2017 – III seminário científico da FACIG > Link: 
http://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/semiariocientifico/article/view/394/
326 
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DA ALVENARIA ESTRUTURAL NO BRASIL. BLIND, 
A. H. 2018, Curitiba . Link > 
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/11212/1/CT_COECI_2018_2_02.
pdf 
 
 
 
 
 
http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/upload/ativos/285/anexo/pocketbook2.pdf
http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/upload/ativos/285/anexo/pocketbook2.pdf
http://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/semiariocientifico/article/view/394/326
http://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/semiariocientifico/article/view/394/326
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/11212/1/CT_COECI_2018_2_02.pdf
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/11212/1/CT_COECI_2018_2_02.pdf

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