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Aula 1-Introducao fitopatologia 2019 1

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Disciplina	Fitopatologia	I	
	
Goiânia, 2019. 
Profa.	Camila	Primieri	Nicolli	
E-mail:	cnicolli@ufg.br	
Eng.	Agrônoma	e	Mestre	em	Fitotecnia/Ênfase	em	Fitopatologia	UFRGS	
Doutora	em	Fitopatologia	UFLA	
Cronograma	das	atividades	
2019/1	
Goiânia, 2019/1. 
Goiânia, 2019/1. 
Goiânia, 2019/1. 
Composição da nota em Fitopatologia I (2019-1) 
 
Nota 1: 70% Fungos (60 % teórica; 30 % prova prática; 10% atividades em aula 
 teórica e prática) 
 
 30% Bactérias (20 % prova teórica; 10% atividades em aula teórica e 
 prática) 
 
Nota 2: 40% Vírus (a definir) 
 
 60% Nematoides (a definir) 
Disciplina	Fitopatologia	I	
	
Goiânia, 2019. 
Profa.	Camila	Primieri	Nicolli	
E-mail:	cnicolli@ufg.br	
Eng.	Agrônoma	e	Mestre	em	Fitotecnia/Ênfase	em	Fitopatologia	UFRGS	
Doutora	em	Fitopatologia	UFLA	
História	da	Fitopatologia	
Fitopatologia	
Phyton:	planta;	pathos:	doença;	logos:	estudo	
	
Ciência	 que	 estuda	 as	 doenças	 das	 plantas	 em	
todos	 os	 aspectos:	 etiologia,	 sintomatologia,	
diagnose,	epidemiologia	e	controle.	
	
•  FITOPATOLOGIA 
– Fitopatologia é a área que busca entender os 
princípios e interações entre patógeno, 
hospedeiro e ambiente. 
– Avalia os sintomas e sinais causados por 
bactérias, vírus, fungos e nematóides em 
plantas atacadas para facilitar o seu 
diagnóstico. 
•  FITOPATOLOGIA 
– Estuda também o emprego e a seqüência de 
medidas que reduzem ou eliminam os 
patógenos das áreas ou ambientes da 
produção agrícola ou dos produtos colhidos, 
auxiliando no monitoramento da sanidade do 
solo das áreas de produção. 
Doenças mais antigas: 
“Ferrugens” e “mildios” – Encontradas na Bíblia – 
Primeiro registro de doenças 
 
Antiguidade: gregos, hebreus e romanos - 
Castigos divinos (Deus Robigus e a Deusa Robigo) 
 
Romanos: feriados relacionados a agricultura: 
 - Robigália: 25 de abril: quando o trigo 
precisava de proteção dos deuses contra a 
ferrugem 
A cor vermelha da ferrugem do trigo é uma 
constante nos muitos símbolos associados à 
Robigália: vacas e cães vermelhos, raposas, 
sacrifícios sangrentos e fogo. 
 
Períodos do conhecimento das doenças de plantas: 
causa-efeito 
 
1.1 Período místico 
1.2 Período da predisposição 
1.3 Período etiológico 
1.4 Período ecológico 
1.5 Período atual 
1.1 Período místico 
- Causas místicas – ausência de explicação racional 
- Surgimento de fungos - Teorias de geração espontânea e 
perpetuidade das espécies (Lineu); 
- Doenças eram apresentadas/relatadas com base na 
sintomatologia e classificadas pelo sistema binomial. 
 
 
- DuHamel de Monceau,1728,: 1º experimento 
fitopatológico – inoculação com sucesso de escleródios de 
Rhizoctonia violacea em diversas plantas; 
 
- Tillet, 1755: cárie trigo era causada por fungo – Havia 
uma toxina ou substância venenosa no “pó preto”; 
 
- Tozzetti, 1767: ferrugens e carvões – causado por 
fungos debaixo da epiderme das plantas; 
 
1.2 Período da predisposição 
 
-  início séc. XIX → associação fungos e plantas doentes e o 
ambiente; 
 
- Prévost, 1807: Confirmou ideias de Tillet -Tilletia tritici – 
cárie do trigo. As teorias não eram estendidas a outras 
doenças – Cárie era exceção – demais fungos era geração 
espontânea. 
 
-  Unger, 1833: doenças resultado de distúrbios funcionais, 
como: desordens nutricionais que predispunham produção 
de fungos que cresciam por geração espontânea; 
-  Anton De Bary, 1853: ideias revolucionárias 
Requeima da batata – Phytophthora infestans 
Ferrugem do trigo – Puccinia graminis 
Anton De Bari – 
conseguiu provas 
científicas de que a 
doença era causada por 
um fungo, considerado o 
Pai da Fitopatologia. 
-  Julius Kühn, 1858: nascimento da Fitopatologia 
como ciência; 
-  Livro: “Doenças das plantas cultivadas, causas e 
controle" 
Julius Kühn – Pai da Fitopatologia Moderna 
1.3	Período	etiológico	
-  Início	com	Anto	De	Bary	e	Julius	Kuhn;	
-  Louis	Pasteur,	1860:	provou	origem	bacteriana	de	
doenças	em	humanos	e	animais	e	acabou	com	a	teoria	da	
geração	espontânea;	
	
-  Robert	Koch,	1881:	Postulados	de	Koch	–	determinação	
exata	dos	patógenos;	
-  Darwin:	na	biologia,	a	teoria	da	evolução	de	Darwin	
contrapunha-se	a	perpetuidade	das	espécies	de	Lineu.	
		
Postulados de Koch: 
 
n  O microrganismo deve estar sempre presente nas lesões 
das plantas doentes (ASSOCIAÇÃO CONSTANTE); 
n  O microrganismo deve ser isolado e cultivado em CULTURA 
PURA; 
n  O microrganismo isolado, deve REPRODUZIR OS 
SINTOMAS quando inoculado em uma planta sadia; 
n  O microrganismo deve ser REISOLADO da planta inoculada 
artificialmente e corresponder, em todas as suas 
características, com o isolado das lesões. 
Descrição	das	principais	doenças:		
oídios,	míldios,	ferrugens,	carvões	–	estudadas	com	
detalhes	
Novas	descobertas:	
-  Burril,	1876:	bactéria	em	pereira	–	início	da	bacteriologia	
vegetal,	agente	causal:	Erwinia	amylovora;	
-  Mayer,	1886:	caráter	infeccioso	viroses	em	fumo;	
-  Berkeley,	1898:	contagium	vivum	fluidum	–	vírus;	
-  Millardet,	1882:	CALDA	BORDALESA	–	1º	fungicida	
Calda Bordalesa 
Descoberta acidental, utilizado para amargar as uvas e não 
serem roubadas; 
Diferentes Proporções: 
-  Sulfato de Cobre (CuSO4) 
-  Cal Virgem (CaO) 
-  Diluídos em Água. 
Mais comum é a proporção 10:10 
-  100 litros de calda – 1000 g de Sulfato de Cobre e 1000 g 
de Cal Virgem. 
1.4	Período	ecológico	
-  Inicia	após	a	catalogação	das	principais	doenças	e	seus	
agentes;	
-  Reconhece	a	importância	vital	do	meio	ambiente	–	
manifestação	da	doença;	
-  Estudos	climáticos,	edáficos,	nutricionais,	sazonais	e	
outros;	
-  Doenças	passaram	a	ser	vistas:	interação	planta,	o	meio	e	
o	patógeno;	
1.4	Período	ecológico	
-  pesquisas:	resistência	e	predisposição	das	espécies	aos	
patógenos,	genética	e	melhoramento;	
-  variabilidade	dos	fitopatógenos:	formae	speciales,	raças	
fisiológicas,	variedades,	biótipos,	etc.	
-  1913	-	fungicidas	mercuriais	orgânicos	–	trat.	sementes;	
-  1934	-	fungicidas	orgânicos	-	tiocarbamatos.	
1.5	Período	atual	
-  Déc.	40	e	50:	Várias	pesquisas	-	fisiologia	de	fungos	e	
de	plantas	e	Progresso	da	doença	em	condições	de	
campo;	
-  Fatos	foram	relacionados	e	novas	teorias	
estabelecidas	na	relação	planta/patógeno	e	a	
resultante	-	DOENÇA	
-  Novas	abordagem:	fisiológica	e	epidemiológica	–	
Princípios	de	Infecção	de	Plantas,	Gaumann,	1946.	
- Abordagem fisiológica: a doença passa a ser encarada 
com base nas relações fisiológicas, dinâmicas, entre a planta 
e o patógeno; 
- Abordagem epidemiológica: baseada numa visão de como 
a doença cresce no campo; 
 
	
J.E. Vanderplank (1909 – 1997) 
o fundador da epidemiologia 
J.E. Vanderplank (1963): 
Publicou o livro 
 
Nova tendência: 
 
“1.7 Período biotecnológico” 
-  Últimos anos; 
-  Cultura de tecidos; 
-  Biologia molecular → plantas transgênicas 
resistentes a diversas doenças e o sequenciamento 
genômico de MOS tem sido realidade (gene R). 
Figura – População mundial real (1940 a 1990) e projetada (2025) (Agrios, 1997). 
Importância	das	doenças	de	plantas	
	
Epidemias Famosas no Mundo 
 1.	Fome,	morte	e	emigração:	Irlanda	1845-1846	
	
-  Batata	-	1570	introduzida	na	Europa	–	1670	domesticada	
1845	base	da	alimentação	
	
→	alta	produtividade;	
					fácil	adaptação	e	
					alto	valor	nutritivo.	
	
→	sopa	de	batata	–	café	da	manhã	
					batata	cozida	–	almoço	
					batata	assada	–	jantar	
-	Junho	de	1845:	requeima	na	Bélgica	-	2	semanas	após	→	
Flandres	e	Holanda	→	França	→	Agosto	-	sul	Inglaterra	
-		Setembro	-		Irlanda:	25%	queda	produção	
-  1846:	80%	perda	→	2	milhões	mortos	
																																									1	milhão	emigrantes	
“Seria	 aquele	 fungo,	 invariavelmente	 associado	 às	 plantas	
atacadas,	 a	 causa	 ou	 a	 consequência	 da	 doença”	 –	
Predisposição	
	
	
Anton	De	Bary:	identificou	e		
classificou	fungo	causador		
da	doença	
	
	
Famine Memorial (Memorial da Fome) – Dublin - IrlandaRequeima 
Phythophthora infestans 
Phytophtora infestans – requeima da batata 
REQUEIMA	
Phytophthora	infestans	
Figura – Evolução das populações da Irlanda e da Inglaterra no período de 
1821 a 1881 (Gregory, 1983). 
8,3 milhões (1846) – 5,2 milhões (1876) 
2.	A	catástrofe	de	Bengala	
	
Exercito	japonês	às	portas	da	Índia	Oriental	
-  1942	–	Bengala	–	hoje	Índia	e	Bangladesh	
Dependência	do	arroz	para	alimentação	
Mancha	parda	do	arroz	–	Helminthosporium	oryzae	
																												 	 	 				(Bipolaris	oryzae)	
																																↓	
																50%	perda	variedades	precoces	
																75	a	90%	variedades	tardias	
																															↓	
																2	milhões	de	mortos	
Brimânia	–	ocupada	pelo	Japão	–	não	podiam	importar	
Ingleses	–	não	puderam	ajudar.	
3.	Os	ingleses	e	o	chá	
	
-  Café	–	Ceilão	(Sri	Lanka)	→	exportação	Inglaterra	
-  200	ha	1835	–	200	mil	ha	em	1870	
-  1869	–	ferrugem:	Hemileia	vastatrix	
																																														↓	
																																					50	mil	ton	→	ZERO	
Consequências: 
-  Produção de café caiu a praticamente zero; 
-  Falência de 417 plantadores de café; 
-  Trabalhadores indianos foram repatriados; 
-  Fome dos nativos. 
-  Ingleses	–	outra	bebida,	quente	e	estimulante:	chá	
-  Ceilão:	500	ha	→	1880,	140	mil	ha	de	chá	
-  Ingleses	passaram	a	bebedores	de	café	para	bebedores	de	
chá.	
4. O fogo de S. Antônio 
-  centeio, Claviceps purpurea → esporão 
 escleródio 
 ↓ 
 alcalóides – LSD 
 
Sintomas quando ingeridos: 
- aborto; 
- formigamento dedos dos pés e mãos; 
- perda dos dedos dos pés; 
- febre → morte ou problemas mentais; 
- alucinações. 
1095 - Papa Urbano II – ordem de S. Antônio – 
tratar doentes – fogo de S. Antônio. 
- França, 1951 – Pont- Saint- Esprit: 300 doentes; 
 5 mortos; 
 vários loucos. 
 
 
Bruxas de Salém 
 
5.	Helminthosporium	maydis	e	os	hambúrgueres	
perdidos	
	
Produtores	de	milho	híbrido:	
-  déc.	50	–	linhagem	♀	com	pólen	estéril;	
-  Final	da	década	todo	milhos	dos	EUA	era	provindo	de	
linhagens	macho-estéril;	
-  1970	–	H.	maydis,	Flórida	–	2	meses	–	Norte;	
-  15	dias	após	estava	em	todos	os	Estados	nordeste	
americano																																										
-  Prejuízos:	15%	=	20	milhões	de	toneladas		
																																														↓	
															30	bilhões	de	“quarter-pound"	hambúrgueres	
	
																																										
Epidemias Brasilieras Famosas 
1. Mosaico da cana-de-açúcar 
Sugarcane mosaic virus – SCMV 
Sorghum mosaic virus – SrMV 
 
-  Vírus introduzido no Brasil → déc. 20 
-  Toletes contaminados da Argentina 
-  Saccharum officinarum – cana nobre → ↑↑↑ 
suscetível ao mosaico 
-  Disseminação rápida do vírus. 
 
-  1922-1925 → 1250 mil sacos açúcar, 
6 milhões L de álcool 
 ↓ 
 220 mil, 2 milhões L 
 
 
2. Tristeza dos citros (Citrus tristeza virus – CTV) 
 
 - Final déc. 30: SP – Causa desconhecida: 
 
crescimento paralisado; produção diminuída; seca 
generalizada galhos e morte. 
 
- laranja doce/ laranja azeda → 80% pomares 
 ↓ 
 resistente à Phytophthora - Gomose 
- 9 milhões de árvores 
morreram em 10 anos. 
- solução: trocar laranja azeda → 
 limão cravo 
3.	Cancro	cítrico	(Xanthomonas	axonopodis	pv.	citri)	
-  1957-	Presidente	Prudente;	
-  controle:	erradicação	
-  1957-1979:	2	milhões	de	árvores	destruídas.	
	
	
											
4.	Mal	do	Panamá	(Fusariose)	e	a	banana	maçã	
-  Fusarium	oxysporum	f.	sp.	cubense	
-  Piracicaba	
-  1930	–	SP	–	grupo	AAB	–	maçã,	prata	e	ouro	
																																																				↓																																				
extremamente	suscetíveis	
Exploração das variedades tornou-se nômade – Oeste; 
Erro fatal: mudas de novos plantio eram obtidas de 
plantas doentes; 
Ignorância do produtor ou rizomas nem sempre 
apresentam sintomas da doença; 
 
Grupo Cavendish – Nanica e Nanicão – resistente. 
5. Carvão de cana-de-açúcar (Ustilago scitaminae) 
 
-  1946 – Chicotes de carvão - Assis – SP 
-  Déc. 40 a déc. 80; 
-  POJ36 e POJ213 – altamente suscetíveis – 100% 
de touceiras doentes 
-  Substituição de variedade e cuidado na produção de 
mudas; 
-  1975 – PROALCOOL – Área plantada SP: 
-  760 mil ha - 1976 
- 2 milhões ha - 1986 
-  Expansão com uma única cultivar (45% da área): 
NA56-79 – moderadamente suscetível ao carvão 
-  Governo limitou a área plantada com a variedade: 
-  20% setembro 1985 a junho 1986 
-  10% da área 
 - SP70-1143 – mais resistente 
6. O mal das folhas da seringueira 
-  Início séc. XX – produção borracha natural – 
floresta amazônica (Brasil e Peru) 
-  1928 – Fordlândia – 4000 ha seringueiras 
 ↓ 
 Microcyclus ulei 
 ↓ 
 abandonado em 1934 
Belterra: 
1934- 6478 ha plantados 
1942 novamente abandonado 
 
Porto de Fordlândia, construção da Companhia Ford Industrial do Brasil 
Belterra 
Fordlândia 
(Itaituba) 
-  1876 – Botânico inglês (Sir Henry Wickham) 
coletou sementes de Hevea no Para e enviou 
para Londres 
-  As mudas foram enviadas para Sri-Lanka 
-  plantios: Tailândia, Indonésia e Malásia (90% da 
produção mundial) 
-  Brasil: 
-  1912 – maior produtor 
-  1951 já era importador 
Microcyclus ulei 
Epidemias brasileiras atuais 
 
1. Sigatoka-negra (Mycosphaerella fijiensis) 
- 1998 → Amazonas 
- AC, RO, MT, PA, AM, RR, MS, SP, PR, SC, RS, 
MG 
↑ custo produção ↑ danos e ↓ qualidade de frutos 
 
 
 
 
 
 
2. Ferrugem asiática na soja 
 (Phakopsora pachyrhizi) 
 
- 2001 → Sul do Brasil 
- 2002 → 60% das regiões produtoras brasileiras 
- 2002 a 2005 → ↓12,4 milhões de t 
 custo ferrugem: US$ 5,143 bi 
 
 
3. Mosaico dourado do tomateiro 
Geminivírus 
 
 
3. Mosaico dourado do tomateiro – Geminivírus 
 
- Bemisia tabaci biótipo B - Vetor 
 
4. GREENING 
Candidatus liberibacter 
asiaticus 
africanus 
americanus 
Greening = Doença do Dragão Amarelo 
Greening em citros 
Psilídeo dos citros: Diaphorina citri 
GREENING: sintomas 
5. Nematóide do cisto da soja 
(Heterodera glycines, 1991-1992) 
OCORRÊNCIA MUNDIAL 
Estados Unidos, Canadá, Brasil, Argentina, Colômbia, China, Japão, 
Indonésia, Coréia, ex-União Soviética. 
DOENÇAS BIÓTICAS IMPORTANTES 
Requeima 
Brusone 
Ramulose 
Cancro da haste 
Nematóide do cisto 
Oídio da soja 
Cancro cítrico 
CVC 
Podridão parda 
Vassoura de brucha 
Mancha marrom (trigo) 
Mancha reticulada (cevada) 
 
Mal do Panamá 
Sigatoka negra 
Mosaico da banana 
Moko da banana 
Ferrugem do cafeeiro 
Fusariose do abacaxi 
Nematoide das galhas 
Meleira 
Mosaico do mamão 
Antracnose do mamão 
Crestamento amarelo (trigo) 
Sarna da macieira 
Greening do Citrus 
TIPOLOGIA	DE	DANOS	
Nem toda doença de planta é catastrófica, porém, 
esporadicamente pode provocar: 
- Perda de vidas humanas; 
- Falência de bancos e produtores; 
- Mudança de costume de toda uma nação; 
- Intoxicações que levam a loucura; 
- Perda de milhões de ton. de milho; 
 
- Colapso da agro-indústria açúcar; 
- Colapso da citricultura; 
-Desaparec imento var. p re fe r idas pe los 
consumidores; 
- Restrição do plantio de variedades produtivas; 
-  Abandono de cidades inteiras. 
 
São exemplos extremos, reais, mas de ocorrência 
esporádica, portanto, nem toda doença é 
catastrófica! 
Disciplina	Fitopatologia	I	
	
•  Avaliação	da	aula:	
1.  O	que	é	epidemia?	
	
2.	Qual	a	última	epidemia	humana	que	você	lembra?	Euma	epidemia	que	já	não	ocorre	mais?	
Goiânia, 2019. 
Disciplina	Fitopatologia	I	
	
Goiânia, 2019. 
Profa	Camila	Primieri	Nicolli	
E-mail:	cnicolli@ufg.br	
Eng.	Agrônoma	e	Mestre	em	Fitotecnia/Ênfase	em	Fitopatologia	UFRGS	
Doutora	em	Fitopatologia	UFLA	
Próxima	aula:	
	
Conceitos:	doença,	agentes	causais,	
sinais,	sintomas	e	diagnose

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