Buscar

Paper (Infância e suas Linguagens)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (4299/4) – Prática do Módulo IV – 16/12/2020 
INFÂNCIA E SUAS LINGUAGENS 
 
Adriana Machado¹ 
 Daniela Silveira¹ 
 Estéfani Oliveira¹ 
 Vera Rejane Otanha Reyes¹ 
Ane Caroline Fiegenbaum ² 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 LINGUAGEM AUDIOVISUAL 
Os recursos audiovisuais possuem uma linguagem própria que despertam curiosidade e 
aguçam uma interpretação de seus diversos recursos e aspectos, podendo ser projetados nas cores, 
nas personagens, nos sons, roteiros e cenários. A linguagem audiovisual é uma forma de diversão, 
entretanto, torna-se um meio de grande importância no processo de ensino/aprendizagem. O recurso 
é rico em informações, que prendem a atenção. Precisa ser analisado criticamente. O recurso 
audiovisual na maior parte do tempo tem uma linguagem que é diferente da real e é temporal. Anos 
passam em alguns minutos. É por meio da análise de produções audiovisuais que os professores 
proporcionam a educação do “olhar” do educando sobre filmes, programas, documentários, fotos e 
imagens. A reflexão sobre esse recurso é muito importante, porque mostra a nossa sociedade em 
tempos diversos e, sobretudo, tratar-se de uma produção humana cuja ação está cheia de ideologias, 
questões políticas e econômicas. 
“Os meios de comunicação nos põem em contato com a realidade, porém, com uma 
realidade própria dos meios, recriada pelo autor da obra. Nos pomos em contato com 
a realidade através das formas escolhidas pelo artista, pelo homem ou pelo grupo de 
homens que são os autores desta recriação da realidade que temes diante de nós. Isto 
significa que a realidade nos chega — deformada ou dignificada — através da 
personalidade deste ou daquele pintor, cineasta, fotógrafo, jornalista, etc. A leitura 
das imagens nos põe em contato com uma realidade dupla: com o mundo dos seres 
que representam e com os homens ou homem-autor dessas imagens ou sons. Tanto a 
realidade como os homens recriadores da realidade não são seres ideais nem 
tampouco vivem num mundo ideal. O comunicador em uma ideologia e está inserido 
num determinado contexto social. Embora seja verdade que todo comunicador 
pretenda influenciar o sistema, o mais comum é que o sistema determine as 
condições do produto do comunicador. A comercialização, os interesses criados, a 
tecnificação são condicionantes dos meios de comunicação social que não podem 
escapar de uma visão crítica do receptor”. (GUTIERREZ, 1978, p. 67) 
 
As imagens e o som do recurso audiovisual é um suporte na compreensão do texto, traz a 
possibilidade de relação do que estão ouvindo com o que estão vendo e “funcionam para as crianças 
como pistas para a recontagem de histórias, possibilitando o desenvolvimento da narrativa e da fala 
letrada” (Nogueira, 2003). A linguagem audiovisual proporciona a ressignificação das imagens, a 
construção de novos textos, a busca pela curiosidade e atenção, a busca pelo “prazer visual do 
2 
 
 
 
diálogo entre formas e as cores, em um constante exercício de leitura que tece as relações entre as 
lembranças: e da trama final emerge um novo sentido” (PAULA, 2005, p. 40). 
 
2.2 LINGUAGEM POR MEIO DAS ARTES 
 
Em uma perspectiva histórica, a arte, pode ser definida como uma ciência que vem 
percorrendo um largo caminho para possuir seu reconhecimento institucional. O ensino de Arte no 
Brasil, ao longo dos anos, passou por diversas metodologias, na grande maioria das vezes 
importados sem a devida adaptação, desde a colonização com os jesuítas, impondo a separação 
entre a retórica e a manufatura e negando a cultura indígena, passando pelo século XIX com a 
negação do barroco em favor do neoclássico. Já no século XX, havia uma grande preocupação com 
o ensino de Arte que até então se resumia ao ensino do desenho, este visto como um importante 
meio para formação técnica. 
A disciplina Desenho, apresentada sob a forma de Desenho Geométrico, Desenho do 
Natural e Desenho Pedagógico, era considerada mais por seu aspecto funcional do que uma 
experiência em arte. (BRASIL, 2000, p. 25). Em meados da segunda metade do século XX, a 
pedagogia experimental sinalizava um novo lugar para arte na educação. No momento em que a 
criança conquista seu lugar como sujeito, com características próprias, deixando de ser apenas um 
projeto de adulto, o desenho infantil passa ser objeto de estudo cognitivo. 
Dentre as várias propostas que estão sendo difundidas no Brasil na transição para o 
século XXI, destacam-se aquelas que têm se afirmado pela abrangência e por 
envolver ações que, sem dúvida, estão interferindo na melhoria do ensino e da 
aprendizagem de arte. Trata-se de estudos sobre a educação estética, a estética do 
cotidiano, complementando a formação artística dos alunos. Ressalta-se ainda o 
encaminhamento pedagógico- artístico que tem por premissa básica a integração do 
fazer artístico, a apreciação da obra de arte e sua contextualização histórica. (PCN, 
2000, p. 31). 
 
As Artes Visuais são linguagens, por isso são uma forma muito importante de expressão e 
comunicação entre os homens, isto justifica sua presença na educação básica. O ensino de Arte 
aborda uma série de significações, tais como: criatividade, sensibilidade o senso estético. As Artes 
Visuais são uma forma que o aluno possui para expressar-se com sua bagagem cultural e com isso 
desenvolver-se nas dimensões: cognitiva, motora e afetiva, usando as diferentes linguagens 
artísticas que formam as artes visuais, tendo a oportunidade de criar, inventar, recriar e construir, 
tornando-se um adulto crítico e ativo na sociedade. 
 
2.3 CONTAÇÂO DE HISTÒRIAS 
O ato de contar histórias é um dos meios mais antigos de interação humana, usado através da 
linguagem para transferir conhecimentos, instigar a imaginação e a fantasia. A contação de histórias 
3 
 
 
 
desenvolve nos pequenos valores morais, disciplinar e desenvolve o interesse pela leitura. Para 
Coelho (1997), a história aquieta, acalma, desenvolve a concentração, informa, socializa e educa. 
Na escola a literatura tem objetivo didático, não é vista como arte ou como linguagem, 
fazendo com que os pequenos não tenham prazer em ler. Às vezes, torna-se uma atividade 
comprometida com a dominação da criança, trazendo problemáticas nas relações entre literatura e 
ensino, o que faz com que alguns jovens tenham pavor pela instrução por meio da leitura. Por outro 
lado, observa-se a sala de aula como ambiente propicio para o desenvolvimento do gosto pela 
leitura, o local de atuação e mediação do professor, sendo assim, um campo importante para trocas 
literárias, devendo ser considerada sua utilidade e importância no contexto escolar. 
A história é importante alimento da imaginação. Permite a auto 
identificação, favorecendo a aceitação de situações desagradáveis, ajuda a 
resolver conflitos, acenando com a esperança. Agrada a todos, de modo 
geral, sem distinção de idade, de classe social, de circunstância de vida. 
Descobrir isso e praticá-lo é uma forma de incorporar a arte à vida [...] 
(COELHO, 1997, p. 12) 
 
Em relação ao emprego da literatura, Batista (2007) fala a respeito de pesquisas realizadas 
por Amarilha (2007) quanto ao emprego da literatura na escola por parte dos professores. Esta 
pesquisa revela que a literatura é um gênero textual pouco empregado na escola (de 80 professores 
pesquisados, apenas 25% trabalham com literatura) e que este resultado se dá por conta de que estes 
professores não consideram que a literatura traga conteúdo ou atividades significativas. Porém, 
todosos professores pesquisados reconhecem que quando as crianças entram em contato com a 
literatura, em especial a narrativa, apresentam grande interesse. Os professores desta pesquisa 
recorrem à literatura com a finalidade de acalmar as crianças, quando estas estão inquietas, e 
também para impor disciplina e silêncio, quanto estão muito agitadas. 
A literatura infantil apresenta aspectos que devem ser dinamizados, entretanto, tem sido 
usada de forma inapropriada na escola, tentando controlar as crianças. Situações como essas não 
devem ocorrer de forma alguma, a literatura deve ser vista como arte e sempre deve ser estimulante 
e lúdica. O professor de educação infantil deve incentivar a leitura, a criança que possui contato 
com livros desde pequenina terá maior oportunidade de se tornar um leitor que usa a literatura como 
forma de prazer e não obrigação. 
 
2.4 LINGUAGEM ORAL 
A linguagem oral tem uma função prática imprescindível na vida humana e social. É uma 
habilidade construída socialmente, isto é, a criança ensaia desde o primeiro momento de sua vida. A 
relação de comunicação no primeiro ano ocorre por meio de troca de experiências interpessoais com 
familiares e professores. Conforme o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil 
(1998, p. 125), “a construção da linguagem oral implica, portanto, a verbalização e na negociação 
4 
 
 
 
de sentidos estabelecidos entre pessoas que buscam comunicar‐se”. Desde muito cedo a criança se 
utiliza principalmente da linguagem oral para se comunicar. 
Antes de falar com fluência, as crianças já são capazes de utilizar a linguagem oral para 
diversos fins: pedir, solicitar determinadas ações ou objetos, e expressar seus sentimentos, perguntar 
ou explorar o mundo a sua volta. Da mesma forma, mesmo antes de falar, a criança já começa a 
entender a fala das pessoas que estão interagindo com ela. No entanto, a compreensão da linguagem 
é mais abrangente que a capacidade de falar, e ocorre antes mesmo que a criança possa se expressar 
oralmente. 
A linguagem evolui dentro das possibilidades de cada aluno, 
em situações ricas de estímulo e satisfação, num clima 
emocional e convidativo. Quando o ambiente escolar favorece 
a expressão espontânea, a criança manifesta‐se livremente sem 
problemas e sem constrangimento (ARAÚJO, 1965, p. 25). 
 
Considera‐se que a aprendizagem da fala se dá de forma privilegiada, por meio das 
interações que a criança estabelece desde que nasce. As diversas situações cotidianas nas quais os 
adultos falam com a criança ou perto dela configuram uma situação rica que permite à criança 
conhecer e apropriar‐se do universo discursivo e dos diversos contextos nos quais a linguagem oral 
é produzida. Nesta perspectiva, o Referencial Curricular Nacional (1998, p. 49) atesta que “a 
capacidade de uso da língua oral que as crianças possuem ao ingressar na escola foi adquirida no 
espaço privado: contextos comunicativos informais, coloquiais, familiares”. 
Neste sentido, o desenvolvimento da fala se dá na prática viva da língua, no diálogo, no 
ouvir o interlocutor. Deve‐se, por‐ tanto, atribuir intenção comunicativa à fala da criança, ter 
atenção e dar continuidade a ela. Assim, as escolas deveriam ensinar aos alunos qual o significado e 
a importância da fala, expondo aos mesmos a variedade de uso da fala. 
É importante que o professor converse com as crianças, ajudando‐as a se expressar, 
apresentando‐lhes diversas formas de comunicar o que desejam, sentem e necessitam. Nessas 
interações, é importante que os adultos que entram em contato com as crianças tenham o cuidado 
com a própria fala e utilizem de forma clara, sem infantilizações e sem imitar o jeito da criança 
falar, com a consciência de que são modelos de falantes para elas. Considera‐se que o contato com 
o maior número possível de situações comunicativas e expressivas resulta no desenvolvimento das 
capacidades linguísticas das crianças. 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
5 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
AMARILHA, Marly. Estão mortas as fadas? Literatura infantil e pratica pedagógica. Petrópolis. 
Vozes, 2001. 
 
ARAÚJO, Maria Yvonne Atalécio de. Experiências de linguagem oral na Escola Primária. Rio 
de Janeiro: Editora Nacional de Direito, 1965. 
 
BATISTA, Cleide Vitor Mussini. Hora do conto: um espaço para brincar com as palavras. In: 
PASCHOAL, Jaqueline Delgado. (org) Trabalho Pedagógico na Educação Infantil. Londrina: 
Humanidades, 2007. 
 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: 
arte/Secretaria de Educação Fundamental. Caracterização da área de arte. 2. ed. Rio de Janeiro: 
DP&A, 2000. Cap.1, p. 19-43. 
 
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial 
Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998. 
 
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil Teoria Analise Didática. 7º edição. São Paulo. 
Moderna, 1997. 
 
GUTIERREZ, Francisco. Linguagem total: uma pedagogia dos meios de comunicação. São 
Paulo: Summus, 1978. 
 
NOGUEIRA, Maria Cristina. Por que e como trabalhar com as imagens dos livros de literatura 
infantil. In_____: PÁTIO : revista pedagógica. Porto Alegre: Artes Medicas, 2003. 
 
PAULA, Janaína rocha de. Um texto, uma imagem, outras possibilidades. In_____: PÁTIO: 
revista pedagógica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2005. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	3. MATERIAIS E MÉTODOS

Continue navegando