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Aula 12 - Projetos de Estradas (Materiais e Patologias do Pavimento Flexível) NT2

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PROJETOS DE ESTRADAS
Aula 12 – Materiais e 
Patologias do Pavimento 
Flexível
Profª: Maria Victória Leal de Almeida Nascimento
• Materiais e métodos de execução para camadas de
rolamento, base, sub-base e reforço de subleito para
pavimentos flexíveis; análise comparativa dos métodos de
execução das camadas constituintes do pavimento.
• Patologias e suas origens em pavimentos flexíveis;
Metodologia DNIT versus Metodologias internacionais;
Manual de Restauração de Pavimentos e Novas Tecnologias
de recuperação do pavimentos flexíveis
2
Tipos de Pavimento
• Os pavimentos podem ser divididos basicamente em dois
grupos: flexível e rígido.
• Os pavimentos flexíveis são aqueles que são revestidos com
materiais betuminosos ou asfálticos.
• Estes podem ser aplicados como tratamentos da superfície
do pavimento, tais como Tratamentos Superficiais Duplos ou
Triplos (TSD ou TST) utilizados geralmente em estradas de
volume mais baixo, ou camada(s) de misturas asfálticas,
geralmente Concretos Betuminosos Usinados a Quente
(CBUQ) em vias de volume mais elevado.
3
Tipos de Pavimento
• Estes tipos de pavimentos são chamados "flexíveis", uma
vez que a estrutura do pavimento "flete” devido às cargas
do tráfego.
• Uma estrutura de pavimento flexível é composta
geralmente de diversas camadas de materiais que podem
acomodar esta flexão da estrutura.
• Por outro lado, os pavimentos rígidos são compostos de um
revestimento constituído por placas de Concreto de
Cimento Portland (CCP).
4
Tipos de Pavimento
• Cada um destes tipos do pavimento distribui a carga para o
subleito de uma forma diferente.
• O pavimento rígido, tende a distribuir a carga sobre uma
área relativamente maior do subleito.
• A própria placa de concreto fornece a maior parte da
capacidade estrutural de pavimento rígido.
• O pavimento flexível utiliza um maior número de camadas e
distribui cargas para uma área menor do subleito.
5
Tipos de Pavimento
6
Distribuição de cargas nos pavimentos rígido e flexível
Tipos de Pavimento
• Basicamente, os gerentes de vias devem selecionar o tipo
do pavimento por aspectos técnicos e principalmente
econômicos.
• Os pavimentos flexíveis requerem geralmente alguma
medida de reabilitação a cada 8 - 10 anos no Brasil.
• Os pavimentos rígidos, por outro lado, podem
frequentemente atender adequadamente de 20 a 40 anos.
7
Tipos de Pavimento
• A escolha e emprego de cada um dos tipos de pavimento
depende de uma série de fatores.
• Os pavimentos rígidos são mais frequentes em áreas de
tráfego urbanas e de maior intensidade.
• Porém, na maior parte das aplicações o pavimento flexível
tem menor custo inicial e são executados mais rapidamente.
8
Dúvidas
9
Pavimento Flexível
• Os pavimentos flexíveis, em geral associados aos
pavimentos asfálticos, são compostos por camada
superficial asfáltica (revestimento), apoiada sobre camadas
de base, de sub-base e de reforço do subleito, constituídas
por materiais granulares, solos ou misturas de solos, sem
adição de agentes cimentantes.
• Dependendo do volume de tráfego, da capacidade de
suporte do subleito, da rigidez e espessura das camadas, e
condições ambientais, uma ou mais camadas podem ser
suprimidas.
10
Pavimento Flexível
• A Figura mostra uma estrutura-tipo e a foto de uma
execução de pavimento asfáltico.
11
Pavimento Flexível
• Diversos autores têm empregado a terminologia de
pavimentos semi-rígidos para aqueles com revestimentos
asfálticos que possuam em sua base ou sub-base materiais
cimentados, que também são solicitados à tração.
• No caso de pavimentos de concreto de cimento Portland,
devido à elevada rigidez do revestimento em relação às
demais camadas, as cargas de superfície são distribuídas por
uma grande área em relação à área de contato pneu-
pavimento, aliviando dessa forma as tensões transmitidas às
camadas subjacentes.
12
Pavimento Flexível
• Nos pavimentos asfálticos, a razão da rigidez do
revestimento em relação às demais camadas granulares não
é tão elevada como no caso do revestimento de concreto de
cimento Portland, fazendo com que as tensões sejam
compartilhadas entre as diversas camadas,
proporcionalmente à rigidez (material e geometria).
• Neste caso as cargas de superfície são distribuídas numa
área mais restrita.
• O pavimento deve ser dimensionado para o tráfego previsto
no período de projeto e para as condições climáticas a que
estará sujeito.
13
Pavimento Flexível
• As diferentes camadas devem resistir aos esforços
solicitantes e transferi-los, por sua vez, às camadas
subjacentes.
• As tensões e deformações as quais a estrutura está sujeita
dependem principalmente da espessura das camadas e da
rigidez dos materiais.
• Se a estrutura estiver bem projetada para as cargas que
atuarão e bem construída, essas cargas gerarão
deslocamentos que não provocam ruptura ou deformação
excessiva após uma única passada de roda ou algumas
poucas solicitações.
14
Pavimento Flexível
• As estruturas de pavimento são projetadas para resistirem a
numerosas solicitações de carga, dentro do período de
projeto, sem que ocorram danos estruturais fora do
aceitável e previsto.
• Os principais danos considerados são a deformação
permanente e a fadiga.
• Para se dimensionar adequadamente uma estrutura de
pavimento, deve-se conhecer bem as propriedades dos
materiais que a compõem, sua resistência à ruptura,
permeabilidade e deformabilidade, frente à repetição de
carga e ao efeito do clima.
15
Pavimento Flexível
Propriedades dos Materiais
• Para os materiais de base, sub-base e reforço do subleito,
empregam-se métodos de seleção e de caracterização de
propriedades.
• A seleção é uma etapa preliminar que consiste em averiguar
os materiais disponíveis quanto às características de
natureza para serem empregados na estrutura dos
pavimentos.
• As características de natureza interferem nas propriedades
geotécnicas no estado compactado.
16
Pavimento Flexível
Propriedades dos Materiais
• De maneira geral, os materiais de pavimentação
compactados devem apresentar-se resistentes, pouco
deformáveis e com permeabilidade compatível com sua
função na estrutura.
• Os materiais são basicamente constituídos por agregados,
solos e, eventualmente, aditivos como cimento, cal,
emulsão asfáltica, entre outros.
17
Pavimento Flexível
Materiais de Base, Sub-base e Reforço do Subleito
• Esses materiais de base, sub-base e reforço do subleito são
ainda classificados segundo seu comportamento frente aos
esforços em: materiais granulares e solos, materiais
estabilizados quimicamente ou cimentados, e materiais
asfálticos.
18
Pavimento Flexível
Materiais de Base, Sub-base e Reforço do Subleito
• Os materiais mais empregados em pavimentação da classe
dos granulares e solos são: brita graduada simples (BGS) e
brita corrida; macadame hidráulico; macadame a seco;
misturas estabilizadas granulometricamente; solo-agregado;
solo natural; solo melhorado com cimento ou cal.
• Deve-se ressaltar ainda a existência de outros materiais de
uso crescente em pavimentação, decorrentes de reutilização
e reciclagem: escória de alto-forno; agregado reciclado de
resíduo sólido de construção civil e demolições; rejeitos de
extração de rochas ornamentais; mistura asfáltica fresada
etc.
19
Pavimento Flexível
Materiais de Base, Sub-base e Reforço do Subleito
• Os materiais cimentados mais frequentes são: brita
graduada tratada com cimento (BGTC); solo-cimento; solo-
cal; solo-cal-cimento; concreto rolado (CCR – concreto
compactado a rolo).
• As misturas asfálticas são: solo-asfalto; solo-emulsão;
macadame betuminoso e base asfáltica de módulo elevado.
20
21
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24
25
26
Dúvidas
27
Concreto Asfáltico
• Mistura executada a quente, em usina apropriada, com
características específicas, composta de agregado graduado,
material de enchimento (filer) se necessário e cimento
asfáltico, espalhada e compactada a quente.
28
Concreto Asfáltico
• Pode ser empregado como revestimento, camada de ligação(binder), base, regularização ou reforço do pavimento.
• Não é permitida a execução dos serviços, objeto desta
Especificação, em dias de chuva.
• O concreto asfáltico somente deve ser fabricado,
transportado e aplicado quando a temperatura ambiente for
superior a 10ºC.
29
Concreto Asfáltico
• Todo o carregamento de cimento asfáltico que chegar à obra
deve apresentar por parte do fabricante/distribuidor
certificado de resultados de análise dos ensaios de
caracterização exigidos pela especificação, correspondente
à data de fabricação ou ao dia de carregamento para
transporte com destino ao canteiro de serviço, se o período
entre os dois eventos ultrapassar de 10 dias.
• Deve trazer também indicação clara da sua procedência, do
tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte
entre a refinaria e o canteiro de obra.
30
Concreto Asfáltico
Materiais
• Os materiais constituintes do concreto asfáltico são
agregado graúdo, agregado miúdo, material de enchimento
filer e ligante asfáltico, os quais devem satisfazer às Normas
pertinentes, e às Especificações aprovadas pelo DNIT.
31
Concreto Asfáltico
Materiais
Cimento asfáltico
• Podem ser empregados os seguintes tipos de cimento
asfáltico de petróleo (DNER-EM 204):
a) classificação por penetração
– CAP-30/45
– CAP-50/60
– CAP-85/100
b) classificação por viscosidade
– CAP-20
– CAP-40
32
Concreto Asfáltico
Materiais
Agregados
• O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória, seixo
rolado preferencialmente britado ou outro material
indicado nas Especificações Complementares.
• O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura
de ambos ou outro material indicado nas Especificações
Complementares. Suas partículas individuais devem ser
resistentes, estando livres de torrões de argila e de
substâncias nocivas.
33
Concreto Asfáltico
Materiais
Material de enchimento (filer)
• Quando da aplicação deve estar seco e isento de grumos, e
deve ser constituído por materiais minerais finamente
divididos, tais como cimento Portland, cal extinta, pós-
calcários, cinza volante, etc; de acordo com a Norma DNER-
EM 367.
34
Concreto Asfáltico
Materiais
Melhorador de adesividade
• Não havendo boa adesividade entre o ligante asfáltico e os
agregados graúdos ou miúdos (DNER-ME 078 e DNER-ME
079), pode ser empregado melhorador de adesividade na
quantidade fixada no projeto.
• A determinação da adesividade do ligante com o
melhorador de adesividade é definida pelos seguintes
ensaios:
35
Concreto Asfáltico
Materiais
Melhorador de adesividade
• a) Métodos DNER-ME 078 e DNER 079.
• b) Método de ensaio para determinar a resistência de
misturas asfálticas compactadas à degradação produzida
pela umidade (AASHTO 283).
36
Concreto Asfáltico
Equipamentos
• Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão 
adequados aos locais de instalação das obras, atendendo ao 
que dispõem as especificações para os serviços.
• Devem ser utilizados, no mínimo, os seguintes
equipamentos:
a) Depósito para ligante asfáltico;
b) Silos para agregados;
c) Usina para misturas asfálticas;
d) Caminhões basculantes para transporte da mistura;
e) Equipamento para espalhamento e acabamento;
f) Equipamento para compactação.
37
Concreto Asfáltico
Execução
Pintura de Ligação
• Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da
imprimação e a do revestimento, ou no caso de ter havido
trânsito sobre a superfície imprimada, ou, ainda ter sido a
imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deve
ser feita uma pintura de ligação.
38
Concreto Asfáltico
Execução
Temperatura do Ligante
• A temperatura do cimento asfáltico empregado na mistura
deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função
da relação temperatura-viscosidade.
• A temperatura conveniente é aquela na qual o cimento
asfáltico apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa
de 75 a 150 SSF, “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004), indicando-
se, preferencialmente, a viscosidade de 75 a 95 SSF.
• A temperatura do ligante não deve ser inferior a 107°C nem
exceder a 177°C.
39
Concreto Asfáltico
Execução
Aquecimento dos Agregados
• Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10°C
a 15°C acima da temperatura do ligante asfáltico, sem
ultrapassar 177°C.
Produção do Concreto Asfáltico
• A produção do concreto asfáltico é efetuada em usinas
apropriadas, conforme anteriormente especificado.
40
Concreto Asfáltico
Execução
Transporte do Concreto Asfáltico
• O concreto asfáltico produzido deve ser transportado, da
usina ao ponto de aplicação, para que a mistura seja
colocada na pista à temperatura especificada.
• Cada carregamento deve ser coberto com lona ou outro
material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a
mistura.
41
Concreto Asfáltico
Execução
Distribuição e Compactação da Mistura
• A distribuição do concreto asfáltico deve ser feita por
equipamentos adequados.
• Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas
devem ser sanadas pela adição manual de concreto
asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de
ancinhos e rodos metálicos.
• Após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a
rolagem.
• Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais
elevada que a mistura asfáltica possa suportar, temperatura
essa fixada, experimentalmente, para cada caso.
42
Concreto Asfáltico
Execução
Distribuição e Compactação da Mistura
• Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável,
inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual deve ser
aumentada à medida que a mistura seja compactada, e,
consequentemente, suportando pressões mais elevadas.
• A compactação deve ser iniciada pelos bordos,
longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da
pista.
• Nas curvas, de acordo com a superelevação, a compactação
deve começar sempre do ponto mais baixo para o ponto
mais alto.
43
Concreto Asfáltico
Execução
Distribuição e Compactação da Mistura
• Cada passada do rolo deve ser recoberta na seguinte de,
pelo menos, metade da largura rolada.
• Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o
momento em que seja atingida a compactação especificada.
• Durante a rolagem não são permitidas mudanças de direção
e inversões bruscas da marcha, nem estacionamento do
equipamento sobre o revestimento recém – rolado.
• As rodas do rolo devem ser umedecidas adequadamente,
de modo a evitar a aderência da mistura.
44
Concreto Asfáltico
Execução
Abertura ao Tráfego
• Os revestimentos recém–acabados devem ser mantidos
sem tráfego, até o seu completo resfriamento.
45
Concreto Asfáltico
Manejo Ambiental
• Para execução do concreto asfáltico são necessários
trabalhos envolvendo a utilização de asfalto e agregados,
além da instalação de usina misturadora.
• Os cuidados observados para fins de preservação do meio
ambiente envolvem a produção, a estocagem e a aplicação
de agregados, assim como a operação da usina.
NOTA: Devem ser observadas as prescrições estabelecidas nos
Programas Ambientais que integram o Projeto Básico
Ambiental – PBA.
46
Concreto Asfáltico
Inspeção
• Todos os materiais utilizados na fabricação de Concreto
Asfáltico (Insumos) devem ser examinados em laboratório,
obedecendo a metodologia indicada pelo DNIT, e satisfazer
às especificações em vigor.
• O controle da produção (Execução) do Concreto Asfáltico
deve ser exercido através de coleta de amostras, ensaios e
determinações feitas de maneira aleatória de acordo com o
Plano de Amostragem Aleatória.
47
Dúvidas
48
Pavimento Flexível
Estruturas Típicas
• Com o objetivo de mostrar algumas soluções típicas de
combinações de materiais e de camadas que vêm sendo
empregadas em pavimentação asfáltica no país, são
apresentadas algumas seções de estruturas de pavimento
como ilustração, tanto para tráfego muito pesado como para
vias de baixo volume de tráfego.
• As espessuras das camadas não são apresentadas pois
dependem de dimensionamento estrutural que deve ser
feito caso a caso.
4950
51
52
53
Dúvidas
54
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
• As patologias em pavimentos asfálticos podem surgir por
causa de um projeto deficiente, pela técnica de construção
inadequada ou ainda pela falta de manutenção
(fundamental para que atinja a vida útil estimada).
• A melhor forma de prevenir o aparecimento dos defeitos é
observar a qualidade nos três pilares citados, com um bom
projeto, uma execução conforme a boa técnica e a
constante e periódica manutenção preventiva e corretiva.
55
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Os erros de projeto decorrem de diferentes fatores, muitos
comumente relacionados à dificuldade de prever o tráfego
real que atuará no período de projeto ou problemas no
dimensionamento estrutural, tais como:
• a incompatibilidade estrutural entre as camadas, gerando
fadiga precoce dos revestimentos,
• falhas no sistema de drenagem ou até um
subdimensionamento estrutural do projeto em relação a
capacidade de suporte dos materiais.
56
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
• A execução da pavimentação requer a constante supervisão
e orientação do engenheiro civil responsável, além de um
suficiente treinamento dos colaboradores (mão-de-obra
qualificada é sinônimo de execução bem-feita).
• Por outro lado, após a execução, é necessária a
manutenção, pois quando o limite de vida útil do pavimento
se aproxima, surgem defeitos que são ocasionados pela
perda de propriedades físicas e químicas dos agregados e
dos ligantes betuminosos.
57
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Os defeitos podem ser classificados como: estruturais e
funcionais.
• Os estruturais estão associados à diminuição da capacidade
do pavimento de suportar cargas, em perder sua
integridade estrutural.
• Os funcionais estão relacionados às condições de segurança
e trafegabilidade do pavimento em termos de rolamento.
58
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Fenda
• Qualquer descontinuidade na superfície do pavimento, que
conduza a aberturas de menor ou maior porte,
apresentando-se sob diversas formas, conforme adiante
descrito.
Fissura
Trinca
59
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Fenda
Fissura
• Fenda de largura capilar existente no revestimento,
posicionada longitudinal, transversal ou obliquamente ao
eixo da via, somente perceptível a vista desarmada de uma
distância inferior a 1,50 m.
Trinca
• Fenda existente no revestimento, facilmente visível a vista
desarmada, com abertura superior à da fissura, podendo
apresentar-se sob a forma de trinca isolada ou trinca
interligada.
60
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Fenda
Trinca Isolada – Transversal
• Trinca isolada que apresenta direção predominantemente
ortogonal ao eixo da via. Quando apresentar extensão de
até 100 cm é denominada trinca transversal curta. Quando
a extensão for superior a 100 cm denomina-se trinca
transversal longa.
61
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Fenda
Trinca Isolada – Longitudinal
• Trinca isolada que apresenta direção predominantemente
paralela ao eixo da via. Quando apresentar extensão de até
100 cm é denominada trinca longitudinal curta. Quando a
extensão for superior a 100 cm denomina-se trinca
longitudinal longa.
62
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Fenda
Trinca Isolada – De retração
• Trinca isolada não atribuída aos fenômenos de fadiga e sim
aos fenômenos de retração térmica ou do material do
revestimento ou do material de base rígida ou semi-rígida
subjacentes ao revestimento trincado.
63
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Fenda
Trinca Interligada – Tipo “Couro de Jacaré”
• Conjunto de trincas interligadas sem direções preferenciais,
assemelhando-se ao aspecto de couro de jacaré. Essas
trincas podem apresentar, ou não, erosão acentuada nas
bordas.
64
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Fenda
Trinca Interligada – Tipo “Bloco”
• Conjunto de trincas interligadas caracterizadas pela
configuração de blocos formados por lados bem definidos,
podendo, ou não, apresentar erosão acentuada nas bordas.
65
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Afundamento
• Deformação permanente caracterizada por depressão da
superfície do pavimento, acompanhada, ou não, de
solevamento, podendo apresentar-se sob a forma de
afundamento plástico ou de consolidação.
Afundamento plástico
Afundamento de Consolidação
66
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Afundamento
Afundamento plástico
• Afundamento causado pela
fluência plástica de uma ou
mais camadas do pavimento ou
do subleito, acompanhado de
solevamento. Quando ocorre
em extensão de até 6 m é
denominado afundamento
plástico local; quando a
extensão for superior a 6 m e
estiver localizado ao longo da
trilha de roda é denominado
afundamento plástico da trilha
de roda. 67
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Afundamento
Afundamento de Consolidação
• Afundamento de consolidação é
causado pela consolidação diferencial
de uma ou mais camadas do
pavimento ou subleito sem estar
acompanhado de solevamento.
Quando ocorre em extensão de até 6
m é denominado afundamento de
consolidação local; quando a
extensão for superior a 6m e estiver
localizado ao longo da trilha de roda é
denominado afundamento de
consolidação da trilha de roda.
68
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Ondulação ou Corrugação
• Deformação caracterizada por ondulações ou corrugações
transversais na superfície do pavimento.
69
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Escorregamento
• Deslocamento do revestimento em relação à camada
subjacente do pavimento, com aparecimento de fendas em
forma de meia-lua.
70
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Exsudação
• Excesso de ligante betuminoso na superfície do pavimento,
causado pela migração do ligante através do revestimento.
71
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Desgaste
• Efeito do arrancamento progressivo do agregado do
pavimento, caracterizado por aspereza superficial do
revestimento e provocado por esforços tangenciais
causados pelo tráfego.
72
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Panela ou Buraco
• Cavidade que se forma no revestimento por diversas causas
(inclusive por falta de aderência entre camadas superpostas,
causando o desplacamento das camadas), podendo alcançar
as camadas inferiores do pavimento, provocando a
desagregação dessas camadas.
73
Defeitos nos Pavimentos 
Flexíveis e Semi-Rígidos
Remendo
• Panela preenchida com uma ou mais camadas de pavimento
na operação denominada de “tapa-buraco”.
Remendo profundo
• Aquele em que há substituição do revestimento e,
eventualmente, de uma ou mais camadas inferiores do
pavimento. Usualmente, apresenta forma retangular.
Remendo superficial
• Correção, em área localizada, da superfície do revestimento,
pela aplicação de uma camada betuminosa.
74
Dúvidas
75
Atividade Complementar (AV2)
76
• 20% da nota da AV2
TURMA NT2 (Quarta-feira)
• 5 grupos de 7 integrantes e 2 grupo de 6 integrantes;
• Serão 7 grupos no total (47 matriculados).
TURMA NT3 (Quinta-feira)
• 3 grupos de 7 integrantes e 1 grupo de 8 integrantes;
• Serão 4 grupos no total (29 matriculados).
Atividade Complementar (AV2)
77
• O grupo deve identificar e apresentar problemas e/ou
curiosidades encontradas no pavimento das rodovias em
que transita.
• A pontuação será apenas referente a apresentação, que
acontecerá na aula anterior a aplicação da AV2.
• O tempo de apresentação será de 10 minutos.
TURMA NT2 (Quarta-feira)
• A apresentação será no dia 18/11.
TURMA NT3 (Quinta-feira)
• A apresentação será no dia 19/11.
Dúvidas
78
Obrigada!
Profª: Maria Victória Leal de Almeida Nascimento
E mail: maria.lanascimento@professores.unifavip.edu.br
79