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Resumo - História (Iluminismo, Revolução Francesa e Revolução Industrial.)
ILUMINISMO: É um movimento intelectual e filosófico em que a razão era uma das ideias centradas. Se manisfestou na Europa, mas foi na França que se transformaram em uma doutrina política e social que se espalhou para o resto do mundo. Pode-se dizer que é um amadurecimento do processo de valorização do pensamento racional surgido no Renascimento. Expressões como "Século das Luzes" representa a visão que tinham em relação a Idade Média ("Trevas","noite de mil anos").
Estavam relacionados aos interesses da burguesia em ascensão, criticando o absolutismo e propondo o mudo liberal burguês. Os iluministas combatiam os dogmas religiosos, defendendo a liberdade e a soberania da razão.
Três príncipios gerais que norteavam o Iluminismo:
Universalidade: Eles acreditavam que suas propostas deveriam atingir a todos os seres humanos.
Individualidade: Os seres humanos deveriam ser vistos individualmente.
Autonomia: Homens eram capaz de pensar por si, sem a tutela da moral e dos dogmas religiosos ou da tirania política.
A Enciclopédia pode ser considerada a maior expressão iluminista. A obra empreendeu uma crítica sistemática das concepções científicas, intelectuais, políticas e sociais vigente na Europa. A obra foi proibida pelo clero e pelo governo francês.
Alguns pensadores iluministas: 
John Locke: pensador iluminista e do liberalismo, suas ideias foram influenciadas pelo contexto das Revoluções Inglesas do século XVII. Desenvolveu com base na ideia de que o Estado resultava de um contrato social entre governo e governados, mas regidos por uma Constituição que impedia um governo absolutista.
Voltaire: Francês, burguês, partilhava com Locke de um governo com poderes limitados, afirmavada que todos os homens teriam o direito da liberdade, à propriedade e à proteção de leis. Defendia a ideia de uma monarquia esclarecida, exercida com o auxilio de filósofos iluministas.
Montesquieu: Também era um estudioso de Locke. Para ele, os homens abusavam quando estavam no poder, e para evitar isso defendia a divisão do estado em: Legislativo, Executivo e Judiciário.
Rousseau: defendia a associação dos indivíduos por meio de um contrato social pelo qual o indivíduo abdicaria de sua liberdade em benefício de um corpo coletivo soberano. Ao obedecer às suas leis, o indivíduo recuperaria sua liberdade. 
Kant: Defendia a soberania do povo por meio do poder Legislativo (só pra quem tem). Afirmava que havia dois tipos de cidadãos: Os independentes, possuíam propriedade e decisão da política do Estado, e os não-independentes, que não tinham o direito de votar e nem de ser eleitos. 
Na economia, a partir da crítica ao absolutismo, tinham como alvo a interferência do Estado na economia. Segundo os economistas, o mercado deveria obedecer à lei da oferta e da procura. A primeira corrente de economistas defendia que a agricultura e a mineração eram mais importantes para a prosperidade nacional do que o comércio, que se limitava a transferir mercadorias já existentes. A frase "deixai fazer, deixai passar, o mundo marcha sozinho" é a expressão que designa o ideário do liberalismo econômico contra a política Intervencionista do mercantilismo.
Adam Smith, considerado o "pai" da teoria econômica moderna, afirmava que o trabalho humano era a verdadeira fonte de riqueza. Ele defendia que os indivíduos, sem a intervenção do Estado em seus negócios, trabalhariam livremente para comerciar e atender aos seus interesses. Smith criou a metáfora de uma "mão invisível do mercado", que seria capaz de organizar automaticamente as relações de produção, tendendo sempre ao seu desenvolvimento. Ele acreditava que certas interferências na economia eram toleráveis, prevenindo a injustiça e opressão.
Thomas Malthus também ficou conhecido com sua teoria de que havia um desequilíbrio entre o número de população e recursos. O malthusianismo defendia o controle de natalidade como forma de garantir os recursos necessários.
O despotismo esclarecido foram reformas na estrutura do estado absolustista durante o século XVIII. Utilizava-se ensinamentos das teorias Iluministas, mas sem abrir mão do absolutismo na prática política. Pombal goi o símbolo do despotismo esclarecido e ele dirigiu com autoridade as atividades da metrópole e de suas possessões ultramarinas como o Brasil.
REVOLUÇÃO FRANCESA: França vivia o auge do absolutismo no reinado de Luís XIV, Em 1774 herdou um Estado falido, agravado pelas más colheitas e pelo apoio financeiro dado à guerra de independência dos Estados Unidos. Por outro lado, as ideias liberais estavam sendo difundidas pelo Iluminismo. Luís XVI convocou os Estados-Gerais, uma assembleia que não era reunidade desde 1641. O Terceiro Estado era a maioria númerica, representados por deputados. Contudo, os votos eram dados por estamentos, fazendo o com que os interesses do clero e da nobreza sempre prevalecesse sobre o povo. O rei decidiu dissolver a assembleia, levando o Terceiro Estado a invadir a sala de jogos (pela) do Palácio de Versalhes e instituir uma Assembleia Nacional-Constituinte. Estava iniciada a Revolução. A população foi para as ruas exigir maior participação política e melhores condições de vida. A queda da Bastilha, uma prisão que foi invadida em 14 de julho de 1789, acabou se tornando a data simbólica da Revolução Francesa. Várias propriedades foram saqueadas, obrigando muitos nobres a fugir neste episódio conhecido como O Grande Medo.
Depois disso, a Assembleia Nacional-Constituinte aboliu taxas feudais em campos, houve a separação formal entre Igreja e Estado, reconhecimento do direito à liberdade, à propriedade, à igualdade jurídica e de resistir a qualquer forma de opressão. O direito ao voto ficou restrito a homens com propriedades. E agora, França era uma Monaquia Constitucional, rei no poder com poderes reduzidos.
Na Assembleia havia dois grupos: à direita do rei (conservadores) defensores do Antigo Regime. À esquerda ficavam a maioria, os revolucionários. Estavam divididos em: Girondinos, burgueses que defendiam reformas liberais mais moderadas, e os Jacobinos, radicais que queria mudanças profundas de interesse popular.
Luís XVI, queria intervir a revolução, tenta fugir, mas foi descoberto e levado de volta para Paris. Tentam invadir a França, mas os sans-culottes saem vitoriosos. Em 1792 foi eleita a Convenção, que substituiu a Assembleia e passou a ser controlada pelos Girondinos. Foi proclamada a República, era o fim da Monarquia Francesa. O rei e a rainha foram acusados de traição e mortos na guilhotina.
Jacobinos aproveitaram o perigo reacionário para assumir o poder e instalar um regime ainda mais radical, chamado de "depostismo da liberdade". O voto deixou de ser sensitário e muitas leis foram feitas em favor dos camponeses e dos mais pobres nas cidades, mas a grande bandeira dos jacobinos era combater inimigos contrarrevolucionários. A Constituição do Ano II foi aprovada, consagrando o regime republicano, estabelecendo o esnino público gratuito, criando um novo calendário anticlerical e instituindo o culto ao "Ser Supremo", uma espécie de deus da razão. Essa fase da revolução, comandada pelo jacobino Robespierre, ficou conhecida como TERROR. O fim da Convenção e a chamada "reação termidoriana" abriram caminho para um projeto revolucionário burguês.
Houve a separação dos três poderes, voto sensitário e igualdade restrita aos direitos civis e não políticos. Nessa fase o governo passou a ser exercido pelo Diretório, que logo entrou em conflito com deputados que facilitavam o retorno dos membros da nobreza e do clero, depois que o catolicismo voltou a ser permitido. Uma conspiração burguesa, temendo novas radicalizações, concedeu o poder ao Napoleão Bonaparte. O golpe de 18 Brumário significou o fim do Diretório e o início do Consulado, centralizado por Napoleão, por meio de plebiscito adquiriu o título e cônsul vitalício da França. Em 1804, os franceses optaram pelo fim da República e a implantação de um Império. Napoleão possuía a forçado controle do exército, gozava de grande popularidade e fez acordos com a Igreja Católica.
A França invadiu e destronou os reis de vários países, nos mares, franceses perderam a Batalha de Trafalgar para a Inglaterra e foi ai que impulseram o Bloqueio Continental, proibindo países a comercializar com os ingleses. Portugal se negou a cumprir o bloqueio e as tropas Napoleônicas invadiu o país em 1808, mas antes que conquistassem Lisboa, a família real estava no Brasil. 
Houve uma desastrosa tentativa de invadir a Rússia, e com seu exércio enfraquecido, começaram a ser derrotados e expulsos dos países que haviam conquistado. Em 1814, Paris foi invadida e Napoleão foi forçado a abdicar do cargo. Ele consegue fugir do exílio na ilha de Elba e suas tropas reconquistaram Paris em 1815, iniciando o "governo dos cem dias". Mas na Batalha de Waterloo, na Bélgica, Napoleão seria definitivamente derrotado.
Congresso de Viena foi uma conferência entre embaixadores das grandes potências europeias, cuja intenção era redesehar o mapa da Europa. Santa Aliança foram duas coligações criadas pelas potências monárquicas da Europa. Sua criação foi consequência da derrota final de Napoleão pelo C-zar Alexandre I.
O liberalismo estava difundido pelas ideias do Iluminismo, e o lema da Revolução Frncesa: "Liberdade, igualdade e fraternidade" era entoado em revoltas nacionalistas por toda a Europa, assim como nas guerras de independência da América. Com a Revolução Industrial, que ocorria ao mesmo tempo, a Inglaterra se tornava a maior potência mundial, mudando radicalmente as sociedades através do novo modelo econômico capitalista. A dupla revolução marcava o advento da modernidade, e o ano 1789 o início do período que os historiadores chamaram de Idade Contemporânea.

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