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1. EMBRIOLOGIA DO SNC

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EMBRIOLOGIA DO SNC
Dr. Jacinto Robert Ramos
Anatomia Humana Clínica
Curso de Medicina, II ano
ISCTEM
Desenvolvimento do SNC
III semana. Aparição da Placa Neural
IV semana. Dilataçãoes do Tubo Neural com formação dos Cerebros Anterior, Médio e Posterior. Aparição das Flexuras Neurais
V Semana. Divisões do Procencéfalo, Mesencéfalo e Rombencéfalo
Final da VI semana. Verificam-se todas as divições do SNC
Formação do SNC
Inicios da 3º semana de gestação: aparição da Placa neural, enfrente á Notocorda Primitiva. 
Posteiormente: elevação do seus bordos para formar as Pregas Neurais, até unirem-se na linha média 
Origem do sistema nervoso
Placa neural (inicio da 3ª semana): espessamento e diferenciação do ectoderma na linha mediana dorsal do embrião.
Sulco neural: sulco longitudinal criado no desenvolvimento da Placa Neural e delimitado por ambos lados pelas Pregas Neurais
Goteira neural : invaginação do sulco (se aprofunda) e aproximação das Pregas
Tubo e cristas neurais ( final da 3ª semana): os lábios da goteira neural se fundem formando o tubo neural e de cada lado do tubo se desenvolvem (se diferenciam) células que formam as cristas neurais. Este processo denomína-se: neurulação primária.
4
Formação do Tubo Neural pela sua fusão das Pregas Neurais. 
Esta comença na região cervical e se extende cranial e caudalmente 
Formação dos Neuroporos cranial (rostral) e caudal nos extremos ainda abertos do Tubo Neural
25º dia (estagio de 18-20 somitas): Encerramento do Neuroporo Cranial, desde o limite do feche desde a região cervical e desde o futuro cérebro anterior
27º dia: encerramento do Neuroporo Caudal
Derivados Cristas neurais
Neurónios sensitivos dos Gânglios dos nervos raquidianos e de alguns nervos cranianos
Placodios e deles derivão: o epitélio olfactivo, a lente do olho e algumas celulas do ouvido interno
Gânglios motores viscerais
Medula da glândula supra-renal
Paragânglios
Melanócitos
Células de Schwann
Células "C" da glândula tireóide
Anfícitos (envolvem os gânglios sensitivos)
Dura-máter e aracnóide
Derivados do Tubo neural
Dá origem a elementos do sistema nervoso central
 Paredes do tubo neural:
1- Camada ependimária (interna) - origina o epêndima, epitélio de revestimento das cavidades ventriculares.
2 - Camada do manto (média) – origina a substância cinzenta da ME
3 - Camada marginal (externa) - origina a substância branca da ME
Secção diagramática sagital de embrião mostrando a comunicação transitória do canal neural com a cavidade amniótica (setas)
Estrutura da parede do tubo neural
1- Sulco limitante - separa as
funções motoras das sensitivas (sistema
nervoso visceral).
2 - Lâminas basal (estruturas
motoras) e alar (estruturas sensitivas).
3 - Lâminas do tecto e do
assoalho.
Dilataçãoes do Tubo Neural (4ª semana) 
 Na 4ª semana as três vesículas encefálicas primárias (originadas da fusão das pregas neurais da região cefálica e o fechamento do neuroporo rostral) formam o:
Prosencéfalo ( Cérebro Anterior)
Mesencéfalo ( Cérebro Médio)
Rombencéfalo ( Cérebro Posterior)
Flexuras do Tubo neural (4ª semana)
Durante a 4ª semana pelo rápido crescimento e desenvolvimento as diversas partes do arquencéfalo sofrem flexuras:
1ª – Cefálica (mesencefálica):
È a primeira a aparecer. 
Entre o prosencéfalo e mesencéfalo.
É a única que permanece no adulto.
2ª – Cervical:
Flexão ventral de toda a cabeça do embrião (região do futuro
pescoço). 
Entre o rombencéfalo e a medula espinal primitiva.
3ª – Pontina: 
Contrária às outras duas. 
No ponto de união do metencéfalo e mielencéfalo.
O Prosencéfalo (decorrer da 5ª semana)
Divide-se em 2 porções: 
Diencéfalo
Telencéfalo
Por aparecimento das vesículas ópticas, que são primórdios das retinas e dos nervos ópticos, e das vesículas telencefálicas (que originarão os hemisférios cerebrais e suas cavidades os ventrículos laterais).
Diencéfalo
Caracterizado pela excrescência das vesículas ópticas
Três intumescências formadas das paredes laterais do 3º ventrículo dão origem ao:
 epitálamo, 
tálamo e 
hipotálamo.
3. A hipófise tem origem do divertículo hipofisário e do neuroipofisário, o que explica o fato dela ser composta por uma parte glandular (adenoipófise) e outra nervosa (neuroipófise). 
Telencéfalo
É constituído de 1 porção média e 2 diverticulos laterais, as Vesículas Cerebrais, que são os Primordios dos Hemisferios Cerebrais ou Hemisferios Cerebrais Primitivos
A foice do cérebro é originada pelo mesênquima preso na fissura longitudinal e o corpo estriado surge durante a sexta semana do desenvolvimento embrionário. 
A extremidade caudal de cada hemisfério verte-se ventralmente e depois rostralmente para formar o lobo temporal, e ao realizar essa movimentação leva junto o ventrículo (formando o corno temporal) e a fissura corióide.
 É formada também após esse processo a cápsula interna e o núcleo caudado.
Encéfalo Médio (mesencéfalo)
Não se divide.
Sofre poucas alterações significativas. 
O canal neural forma o aqueduto cerebral (que liga o 3º e 4º ventrículos). 
Os neuroblastos da placa alar se agrupam em 4 grandes grupos de neurônios, os colículos inferiores e superiores, 
Os neuroblastos da placa basal podem dar origem aos neurônios do tegmento, e ainda pode dar origem a substância negra.
O Istmus Rombencéfalico, separa o mesencéfalo do rombencéfalo
O Rombencéfalo (5ª semana
É separado da medula espinhal pela flexura cervical e se divide em 2 partes:
Metencéfalo quem formará posteriormente a Ponte e o Cerebelo
O Mielencéfalo (torna-se o bulbo)
O interior torna-se o 4º ventriculo
A Flexura Pontina é o limite entre ambas as partes
Mielencéfalo
Sua porção caudal (porção fechada do bulbo) é bastante semelhante à medula espinhal, o canal neural forma um pequeno canal central.
A parte rostral, por sua vez, é bastante larga e achatada, sobretudo anteriormente à flexura pontina.
Com o deslocamento lateral das paredes do bulbo as placas alares colocam-se lateralmente às placas basais do bulbo, o que resulta no desenvolvimento, a partir do seus neuroblastos, dos núcleos motores geralmente medialmente aos núcleos sensitivos.
Os neuroblastos das placas basais do bulbo dão origem aos neurônios motores. 
Metencéfalo
Suas paredes dão origem à ponte e ao cerebelo 
e sua cavidade forma a parte superior do quarto ventrículo. 
Os neuroblastos em cada placa basal formam núcleos motores. 
Os espessamentos dorsais das placas alares dão origem ao cerebelo. 
Outros neuroblastos e células desta mesma placa dão origem ao núcleo denteado e os núcleos pontinos.
A estrutura do cerebelo reflete seu desenvolvimento embrionário, e é dividida em: 
arquicerebelo, 
Paleocerebelo 
neocerebelo.
Plexos corióides e Líquido cerebroespinhal (LCE)
A pia-máter juntamente com o epitélio ependimário forma a tela corióide do 4º ventrículo, 
As invaginações da tela no interior do ventrículo dão origem ao plexo corióide,responsável pela secreção do líquido ventricular, que após receber acréscimos das superfície do encéfalo e da medula espinhal torna-se o LCE.
O principal local de absorção do LCE é através das vilosidades aracnóideas, que são protrusões da aracnóide nos seios venosos da dura-máter.
Comissuras cerebrais
As primeiras a se formar são a comissura anterior e a comissura do hipocampo. 
O corpo caloso (maior das comissuras) situa-se inicialmente na lâmina terminal, mas ao nascimento ele se estende sobre o teto do diencéfalo. 
O quiasma óptico é originado pela parte ventral da lâmina terminal. 
Durante o desenvolvimento embrionário a superfície dos hemisférios que era lisa, passa a contar com sulcos e giros, aumentando assim a sua superfície cortical. 
O córtex que recobre a superfície externa do corpo estiado (ínsula) é envolto pelo crescimento acelerado dos hemisférios cerebrais
Medula espinhal
O crescimento desigual da zona do manto causa o espessamento das paredes laterais da medula 
enquanto o teto e o assoalho continuam delgados, formando as láminas do teto e do assoalho. 
A porções ventrais e dorsaisdas paredes laterais originam as placas basais e alares que formarão os cornos motores ventrais e os cornos sensitivos dorsais respectivamente.
Mielinização
 
Ocorre durante a última parte do desenvolvimento fetal e durante o primeiro ano de vida:
1 - Sistema Nervoso Central -oligodendrócitos
2 - Sistema Nervoso Periférico- células de Schwann
Erros no processo da formação do sistema nervoso
Anencefalia – 
Mal formação do tubo
neural, falha na parte cranial da placa neural, onde o neuropóro anterior não se fecha. 
Falta então a força da pressão positiva do fluido cérebro-espinhal no interior do tubo neural para expandir-se em vesículas e fendas
Espinha bífida
Deformidade da região
posterior, dorsal, onde observa-se a falha na formação dos arcos vertebrais, temos conseqüentemente a exposição dos conteúdos da medula espinhal recobertas ou não pelas membranas meníngeas.
 Encontram-se várias
alturas para este tipo de malformação. 
É atribuída a uma falha do desenvolvimento do somito circundante.
Cont
A espinha bífida oculta resulta de uma falha no crescimento e fusão das metades do arco vertebral. 
Ocorre entre as vértebras L5 e S1 .
Geralmente não apresenta sintomas clínicos e nos casos menores sua única evidência é uma 
depressão com um tufo de pêlos.
Espinha Bífida –cística 
Meningocele
Quando o “saco” formado contém as meninges e o fluido cerebroespinhal. A Medula Espinhal e 
As raízes espinhais estão em sua posição, mas pode haver anormalidade dessas estruturas.
Mielomeningoceleou Meningomielocele
Mielomeningocele-É mais grave que a anterior. O “saco” contém as raízes 
Nervosas e/ou a medula espinhal. Entre os sinais clínicos estão paraplegia, 
perda da sensação na parte inferior do corpo e incontinência
Espinha Bífida –cística 
Mielosquise
É o tipo mais grave de espinha bífida. Neste caso a
medula espinhal na área afetada está aberta. Isso faz
com que a medula espinhal seja representada por uma
massa achatada de tecido nervoso
Encefalocele
Defeito de fechamento do crânio durante a gestação, com vários graus de protrusão
do encéfalo, meninges e líquor, através da falha craniana.
Ocorre 1 caso de encefalocele para cada 5.000-10.000 crianças nascidas vivas e existe
predominância do sexo feminino nas encefaloceles posteriores. 
A grande maioria das encefaloceles situa-se nas região occipital, mas pode ocorrer na
região craniofacial.
Encefalocele occipital
Encefalocele sincipital
(extranasal, entre as sobrancelhas,
testa ou órbita)
Hidrocefalia
 malformação congênita onde o sistema ventricular falha em se comunicar com os demais ventrículos ou espaço subaracnoídeo,
 como conseqüência há um acúmulo de fluido cérebro-espinhal no sistema ventricular e aumento significativo do perímetro cefálico.

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