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Farmacocinética: Absorção e Eliminação de Fármacos

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- estuda as alterações ao longo do tempo dos fármacos em relação à dose inicial administrada                             
→ absorção, biodisponibilidade, distribuição, biotransformação, excreção 
- biotransformação + excreção = eliminação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- compartimento central → circulação sistêmica 
- reservatórios teciduais → tecido adiposo, ptnas plasmáticas 
- local de ação inesperado → opióides que tem ação em SNC mas se encaminham ao TGI ou                                 
tecido pulmonar causando outros efeitos 
- metabolismos: tornam fármacos mais hidrossolúveis para serem excretados pela urina, por                     
exemplo 
Farmacocinética I, II e III (anotações de aula) 
INTRODUÇÃO 
 
APLICAÇÕES DA FARMACOCINÉTICA: ​monitorização terapêutica do fármaco 
- determinação de doses terapêuticas (efetivas): estudos para novos fármacos 
- ajuste de dose em relação com concentração plasmática 
- diminuição de efeitos desejados: a partir de estudos farmacocinéticos, temos a noção da Cmax                           
(concentração máx) e Tmax (tempo máximo necessário para alcançar a Cmax) 
 
 
 
TRANSPORTE DE FÁRMACOS:​ ​determinante para várias etapas da cinética 
- etapas que requerem transporte de fármacos: 
1) do meio externo para corrente sanguínea → absorção 
2) de um compartimento corpóreo para outro → distribuição 
3) de dentro do organismo para forma do organismo → excreção (urinária, fezes, leite,                         
respiratório) 
 
DEFINIÇÃO DE ABSORÇÃO: ​processo de ​entrada do fármaco na corrente sanguínea (independente da                         
via de administração) 
- para VO: acontece após ingestão, desintegração (comp ou caps) e dissolução do med 
- do local de administração até o acesso sistêmico (via corrente sanguínea) → nem todos os 
fármacos são absorvidos (ações locais/uso tópico. logo a absorção não é obrigatória para que 
o fármaco tenha sua ação terapêutica) 
- deve haver o transporte do fármaco por barreiras biológicas → depende de transportadores 
específicos e/ou características da molécula 
- é um pré-requisito (obrigatório) para fármacos de ​ação sistêmica 
 
BARREIRAS BIOLÓGICAS NA ABSORÇÃO:  
- PELE​: epitélio pavimentoso estratificado queratinizado; passagem passiva de compostos muito                   
lipossolúveis 
- MUCOSA: presença de zônulas de oclusão entre as células que atuam como barreira;                         
passagem passiva de compostos lipossolúveis; caso o fármaco não seja lipofílico, há mediação                         
de moléculas carreadoras (ativas ou passivas) 
 
 
- dependente da polaridade da molécula 
- para uma absorção ideal, o fármaco deve ter um ​balanço ideal ​entre as características hidro e                               
lipossolúveis:  
- deve ser hidrossolúvel o bastante para dissolver no meio → forma de administração                         
como sais (cargas iônicas); e deve ser lipossolúvel o bastante para atravessar                       
membranas → quanto mais carbono e mais enxofre, mais lipossolúvel 
- coeficiente de partição óleo/água (Cp): a preferência/facilidade da substância em se                     
concentrar no óleo ou na água (basicamente, a relação entre as características hidro e                           
lipossolúveis do fármaco) → para uma boa absorção, o fármaco deveria ter um ​Cp                           
moderadamente elevado ​(uma lipossolubilidade alta mas, ao mesmo tempo, com uma                     
dissolução boa em meio aquoso) 
 
- bases e ácidos fracos se dissociam de acordo com pH do meio → a quantidade de moléculas                                 
que se dissociam ou não depende do pH do meio (isso interfere na capacidade do fármaco ser                                 
absorvido, pois, dependendo do pH, o fármaco vai se encontrar em forma iônica ou não-iônica) 
Absorção e Vias de Administração 
ABSORÇÃO 
FATORES QUE MODIFICAM A ABSORÇÃO DE FÁRMACOS 
Solubilidade do fármaco 
Característica químicas do fármaco (pKa) 
- constante de dissociação (pKa): escala similar ao pH 
- os fármacos em geral ​são ácidos ou bases fracas e, quando em contato com uma solução,                               
existem nas formas ionizada e não-ionizada. Dependendo do pH dessa solução e do pKa do                             
fármaco ele terá maior ou menor ionização e isso vai ​influenciar na travessia pelas membranas                             
biológicas. 
Ácidos fracos com ​pH menor que seu pKa tendem                 
a se encontram na ​forma não ionizada 
Bases fracas com ​pH menor que seu pKa ​tendem                 
a se encontrar na ​forma ionizada 
Ácidos fracos com ​pH maior que seu pKa tendem                 
a se encontram na ​forma ionizada 
Bases fracas com ​pH maior que seu pKa ​tendem                 
a se encontrar na ​forma não ionizada 
 
- compartimentos do organismo podem ter pH           
constante ou variável → atuam na ionização dos               
fármacos segundo seus pKa (proporção entre           
forma iônica e molecular variável dependendo do             
compartimento orgânico em que o fármaco se             
encontra) 
- a forma ionizada dos fármacos é mais             
hidrossolúvel → se o fármaco é muito             
hidrossolúvel, ele pode ficar aprisionado em meio             
aquoso (aprisionamento iônico) 
- exemplo: importante para excreção →         
dependendo do pH urinário, a substância se             
apresentará na forma ionizada ou não - a forma                 
ionizada é melhor excretada pois é mais hidrofílica 
- mesmo que exista essa regra, existem           
transportadores de formas iônicas que facilitam a             
absorção, por exemplo, das substâncias mesmo           
em sua forma ionizada (menos lipofílica). Portanto,             
apesar de ser regra geral, ela não é absoluta. 
 
- influência no sítio preferencial de absorção 
 
 
 
A absorção da fenilpropanolamina 
acontece preferencialmente em áreas 
mais distais do TGI (pós duodeno) → 
pKa da molécula = 9,4, logo, haverá 
predomínio de sua forma não-ionizada 
em pH básicos (acima de 9-10), como o 
encontrado em áreas mais distais do 
TGI, assim, sendo melhor absorvida. 
 
 
- regra geral: quanto mais forte o caráter do               
eletrólito, menor sua absorção (menos substância           
em fórmula molecular) 
 
 
 
 
 
pH no local de administração/absorção 
 
- a alteração de pH podem modular efeito de fármacos 
- exemplo: anestésicos locais que são bases fracas (devem estar na fórmula não-ionizada                       
para serem absorvidos pela membrana neuronal e, dentro da célula, devem sofrer                       
ionização para que o íon bloqueie o canal de influxo de Na+ e, assim, interrompa a                               
propagação do potencial de ação) → em tecido inflamados, o pH está abaixo de 7,4,                             
fazendo com uma maior parte do anestésico se apresente na forma ionizada no tecido,                           
dificultando sua absorção e, assim, necessitando de concentrações maiores/doses                 
adicionais do fármaco para atingir o mesmo efeito. 
-  
- quanto maior o gradiente de concentração entre os compartimentos, maior tende a ser a                           
absorção → maior a dose, maior a tendência de absorção 
 
- interações com alimentos → íons Ca2+, Fe2+/3+, Md2+ → leite: alta concentração de Ca2+ e pH                               
alcalino que podem modular a absorção/efeito de fármacos  
- interações com outros fármacos 
- formação de complexos insolúveis que diminuem a solubilidade dos fármacos 
- alteração do pH local e motilidade devido a alimentação: gastrite, ingestão de fibras                         
alimentares, ingestão de leite, anti-ácidos 
- propriedade explorada na prática clínica: administração de carvão ativado por via oral em                         
casos de intoxicação exógena 
  
- principal determinante na velocidadede absorção  
- 90% da absorção no TGI acontece no intestino (mucosa intestinal - microvilosidades; superfície                         
especializada para absorção) → absorção rápida otimiza os efeitos 
- superfície pulmonar e peritônio também possuem grande área de superfície permitindo                     
absorção de fármacos 
 
- quanto mais irrigado o tecido, maior a chance do fármaco administrado ali ser absorvido →                             
acesso mais fácil à corrente sanguínea 
- depende de fatores intrínsecos de cada tecido → exemplo: administração intramuscular (mais                       
irrigado) tem melhor absorção/mais rápida que administração subcutânea (tecido pouco                   
vascularizado)  
- o tamanho e a frequência de uso do músculo também expressam diferentes irrigações                         
vasculares (aplicações em glúteo x aplicação em deltóide) 
- pode ser alterada por fatores extrínsecos: por patologias → hiperemia (aumento do fluxo                         
sanguíneo) oriunda de inflação / por fatores externos → farmacológicos                   
(vasodilatadores/vasoconstritores, cafeína) ou não (bolsa de água quente e bolsa de água fria) 
 
- as formas farmacêuticas facilitam ou limitam a dissolução do fármaco em meio aquoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Concentração do fármaco no local de absorção 
Inativação/degradação do fármaco (interações) 
Área da superfície de absorção 
Circulação local 
Forma farmacêutica 
FATORES FARMACOTÉCNICOS QUE INFLUENCIAM NA ABSORÇÃO 
- área de contato​: quanto menor a partícula, maior sua velocidade de dissolução 
- polimorfismo:​ fármacos dispostos em cristais ou mais amorfos (menos regulares) 
- fármacos administrados na forma de sais tendem a ter uma maior solubilidade → dissociação                           
em meio aquoso 
- sistemas de liberação controlada/retardada 
- volume de água na ingestão do medicamento → quanto menos água ingerida com o                           
comprimido, menor as chances dele se desintegrar adequadamente no TGI (volume de água                         
ideal: 250mL) 
 
- vias de administração alteram a velocidade e magnitude de absorção 
 
VIAS TÓPICAS:​ próximas ao alvo → não é necessário absorção (administração no local de ação) 
- cutânea (dermatológica), intranasal, auricular, oftálmico, vaginal (óvulo, comprimido, creme),                 
peniana (intracavernosa), uretral 
- pomadas anti inflamatórias: administradas na pele mas precisam chegar ao músculo/tecido                     
subcutâneo → não não precisar atingir a corrente sanguínea para atingir seu alvo de ação e                               
ter seu efeito clínico esperado, diz-se que não há necessidade de absorção 
 
VIAS SISTÊMICAS: ​há participação da circulação sistêmica, portanto, há absorção  
1) Vias enterais:​ envolvem participação do TGI → SL, oral, retal 
2) Transcutânea (ou transdérmica): ​administração na pele, porém, o fármaco atravessa tecidos                     
para atingir a corrente sanguínea (via sistêmica com aplicação tópica) 
3) Parenteral: ​não há participação do TGI → SC, IM, IV, intradérmica, respiratória, intra-articular,                         
epidural/intratecal, intracardíaca... 
 
VIAS ENTERAIS 
VO: ​principal via de administração de medicamentos             
usada 
- inclui a possibilidade de absorção do           
medicamento em TODO o TGI → cavidade oral,               
estômago, ID (maior parte da absorção), IG e reto 
- todo o trânsito pode levar de 1 a 3h em condições                     
normais 
- esquema ao lado: 
1) seta vermelha: liberação restritiva/seletiva --         
revestimento entérico (1); ou liberação mais distais             
do TGI (2) 
2) seta verde: ​liberação controlada (matriz         
polimérica) - liberando o fármaco aos poucos ao               
longo de todo o trajeto do TGI (liberação menor,                 
porém constante) → possibilidade de ingerir o cp               
menos vezes pois tem o efeito mantido ao longo                 
das horas 
3) cápsula/maioria dos cp: desintegração no         
estômato e absorção no início do ID 
4) solução: absorção mais rápida pois o           
medicamento já está em solução (dissolvido) →             
efeito clínico esperado mais rápido 
 
- desvantagens da VO: 
1) efeito de primeira passagem hepática:         
metabolização do fármaco, pelo fígado, antes           
mesmo de chegar na circulação sistêmica ampla,             
o que pode diminuir a concentração disponível → por isso, em VO, as doses são relativamente                               
altas pois já é calculado a perda do medicamento pelo MPPH 
Vias de Administração 
2) metabolismo intestinal:​ do próprio intestino e também da microbiota 
3) aumento da eliminação pré-sistêmica​ (antes de atingir a circulação ampla) 
4) necessidade de dissolução do medicamento:​ no caso de formas sólidas 
5) absorção varia com pH, presença de alimentos e motilidade do TGI 
6) alguns fármacos podem causar irritação gástrica, êmese, diarreia (ex: AINES - AAS, diclofenaco;                         
ACO - estradiol) 
7) possibilidade de inativação de compostos​ (ex: insulina, heparina → uso da VO impedido) 
8) pouca absorção de substâncias complexas (ex: neomicina, estreptomicina) → estruturas                   
complexas e grandes, grupamentos que tornam a substância mais hidrossolúvel 
 
- vantagens da VO: 
1) via de ação local no TGI​ (ex: antiácidos, ATM) 
2) múltiplas opções de FF​: possibilitando a administração de muitos fármacos diferentes e                       
aumentando a possibilidade de perfis cinéticos diferentes (revestimento) 
3) cômoda, bem aceita e acessível​ (baixo custo): a comunidade é a principal vantagem 
4) possibilidade assistência em sobredose: administração de carvão ativado, indução do vômito,                     
lavagem gástrica, sondagem 
 
Via SL:​ ​ todo fármaco é absorvido na cavidade oral (não há deglutição) 
- assoalho oral é muito vascularizado permitindo a absorção 
- transporte transmucoso rápido → atravessam poucas camadas celulares para acontecer a                     
absorção 
- fármacos muito hidrofílicos não podem ser administrados via SL → precisam de certa                         
lipofilicidade para poder atravessar as camadas celulares; além disso, o medicamento precisa                       
de uma certa facilidade de dissolução (dissolver apenas com a saliva) 
- vantagens: ​via bastante usada para casos emergenciais (ex: angina - vasodilatadores, pânico -                         
bzdp); evita o MPPH - vvss do assoalho oral desembocam diretamente no coração 
 
Via RETAL:​ ​ canal anal e do reto tem uma rede vascularizada muito grande 
- por conta da alta vascularização, há rápida absorção de fármacos administrados por essa via 
- vantagens: ​evita irritação gástrica e vômitos; rápida absorção; contorna o MPPH;                     
administração em pacientes inconscientes ou não-colaborativo; uso comum em pediatria,                   
geriatria e psquiatria 
- desvantagem:​ depende da dissolução e motilidade do TGI 
- formas farmacêuticas: supositórios e enemas → podem ter efeito local (ex: supositório de                         
glicerina para facilitar a evacuação) ou sistêmico (ex: supositório de analgésicos e                       
anti-inflamatório) 
 
VIAS PARENTERAIS:​ ​administração em compartimentos ou cavidades que não a enteral 
 
 
IV:​ ​administração feita direta em vasos (artérias ou veias) → intravenosa ou intra-arterial 
- IV dispensa absorção → direto na corrente sanguínea sistêmica; unica via que permite fármaco                           
100% disponível (dose administrada = dose disponível → sem perdas pré-sistêmicas) 
- permite melhor controle na manutenção de níveis plasmáticos (administração em bolo ou                       
contínua) 
- via pode ser utilizada para hemoterapia: administração de soro, plasma, CH ou plaquetas 
VANTAGENS  DESVANTAGENS 
Administraçãoem pacientes não cooperativos 
Administração de fármacos que são pouco 
absorvidos VO (ou que são inativados) 
Ação rápida (IV) ou retardada (SC, IM) 
Efeito local ou sistêmico 
Não sofre MPPH 
Sana problemas de adesão ao tratamento 
Permite a correção de desequilíbrio de fluidos 
Exige pessoal devidamente treinado 
Exige assepsia e pode gerar complicações 
correlatas a ela (flebites, infecções locais, sepse) 
Inconveniente cronicamente 
Reversibilidade complicada 
Desconforto e fobia 
- desvantagens: ​(1) necessita de veículo aquoso e a solução deve ser homogênea → obrigatórios                           
(administração errônea pode causar embolia, obstrução de vasos, lesões endoteliais, etc) 
(2) pode causar alterações bruscas no pH e pressão osmótica, hemólise,                       
liberação de substâncias endógenas, etc 
 
Administração intravenosa: ​diluição do fármaco na corrente sistêmica → conforme administrado, o                       
fármaco vai sendo distribuído pelo organismo 
Administração intra-arterial: ​concentração pré-sistêmica do fármaco → concentração na periferia,                   
para aí ser drenado pelas veias e ser levado para o coração 
 
IM:​ ​administração feita direta em vasos (artérias ou veias) → intravenosa ou intra-arterial 
- velocidade de ação da IM é ​menor​ que IV (absorção mais lenta) 
- FF:​ absorção rápida (aquosa/solúvel) ou lenta/mantida em depósito (oleosa cristalizada) 
- local da administração: ​absorção rápida (deltoide) ou lenta (glúteo) → diferenças na circulação                         
local/tamanho do músculo 
- podem ser usados adjuvantes vasoconstritores: diminuição do fluxo sanguíneo local, reduzindo                     
a velocidade de absorção (pode aumentar o efeito de longa duração) 
 
SC:​ ​ou hipodérmica 
- menor velocidade de ação se comparada com IM e IV 
- vantagem: ​depósito melhor tolerado (devido a menor vascularização) → liberação lenta e                       
sustentada 
- fármacos podem ser administrados com adjuvantes proteolíticos (degradam componentes da                   
matriz subcutânea) que aumentam a velocidade de absorção (absorção facilitada) 
- desvantagem:​ exclusivo para pequenos volumes 
 
VIA TRANSCUTÂNEA:​ ​há transposição da pele íntegra pelo fármaco para atingir a circulação 
- os fármacos precisam ter alta lipossolubilidade 
- absorção lenta e sustentada 
- vantagem:​ evita MPPH; comodidade; alta adesão e controle do tratamento 
- desvantagem:​ considerar a atividade metabólica da pele e alterações estruturais locais 
- adjuvantes podem facilitar a penetração cutânea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- deve ser ​multifatorial​ e ​individualizada​. Levar em conta: 
 
- natureza do fármaco e forma         
farmacêutica 
- ação desejada e alvo (sistêmica ou           
local) 
- rapidez e duração do efeito 
- idade e condições do paciente 
- duração do tratamento 
- adesão ao esquema terapêutico 
Escolha da via de administração 
 
- principais diferenças das vias de administração clássicas: (1) pico máximo de concentração                       
plasmática; e (2) velocidade de absorção e duração do efeito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV: não tem absorção, portanto, a curva já começa na concentração máxima; como não tem perda do                                 
fármaco, a disponibilidade é sempre maior em relação às outras vias; a partir do momento da                               
administração, a concentração plasmática do fármaco só diminui (primeira queda é brusca) 
IM​: chegada relativamente rápida ao sangue com um pico máx alcançado em curto tempo sempre                             
menor do que o alcançado pelo IV; redução da concentração mais sustentada ao longo do tempo  
SC: Pico máx menor do que o do IM e alcançado com mais tempo; duração do efeito maior pois o                                       
fármaco é liberado aos poucos (concentrações plasmáticas do fármaco mais altas durante mais                         
tempo) 
VO: curva mais achatada - pico mais demorado para acontecer (1-2h) e menor do que todas as vias                                   
(várias perdas); concentração mantida com pouca variação por um tempo maior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- após a absorção, concentrações do fármaco precisam chegar ao tecido alvo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- quantidade do fármaco que chega ao sangue → proporção do fármaco que foi administrado                           
que está realmente disponível 
- quantidade do fármaco que ​não​ foi inativado que chega à corrente sanguínea → perdas: 
1) perdas na dissolução: nem todo o fármaco administrado sofre dissolução 
2) perdas devidas ao esvaziamento gástrico 
3) perdas devidas à metabolização no intestino e regras de absorção 
4) perdas devidas ao MPPH e excreção hepática 
 
 
 
biodisponibilidade sistêmica:   
proporção do fármaco ativo que         
chegou na circulação sistêmica →         
conceito mais relevante e mais         
usado 
 
biofásica​: quantidade do fármaco       
que chega ao local de ação →             
conceito menos usado (mais       
aplicado a   
órgãos/sistemas/tecidos de difícil     
acesso 
 
FATORES QUE ALTERAM A BIODISPONIBILIDADE​: 
 
1) Relacionados à forma farmacêutica: 
- estado físico: em teoria, uma forma           
líquida é absorvida mais rapidamente e           
melhor quando comparado à uma forma           
sólida; a chance de uma parcela de um               
cp não se dissolver e ser absorvido é               
grande, o que pode diminuir sua BD 
- excipientes e veículos: podem alterar a           
absorção do fármaco, assim, podem         
modular a BD 
2) Relacionados ao fármaco: 
- inativação no TGI: altera absorção,         
altera BD 
- absorção incompleta: inativações,     
características químicas, tamanho 
- MPPH 
 
3) Relacionados às interações no TGI: 
- interações com alimentos ou com outras           
drogas:​ altera absorção, altera BD 
4) Relacionados ao paciente 
- pH local 
- fluxo sanguíneo 
- estrutura local 
- variação genética 
- patologias 
 
 
 
 
Distribuição e Biodisponibilidade 
BIODISPONIBILIDADE (BD) 
IMPORTÂNCIA DOS ESTUDOS DE BIODISPONIBILIDADE: ​prevêem o funcionamento do fármaco e um                       
regime para o paciente que precisa usá-lo continuamente 
1) saber a duração dos efeitos dos fármacos 
2) a relação entre a concentração sérica e os efeitos clínicos dos fármacos 
- AUC: quantidade do fármaco       
disponível 
- na administração IV, a fase pré Cmáx             
não existe 
- o Tmáx é o tempo necessário para             
ser atingido o Cmáx 
- janela terapêutica: ​intervalo entre       
[mín] no sangue para o fármaco ter             
efeito (CEM para resposta desejada) e           
[máx] para não haver intoxicação (CEM           
para resposta adversa) → quanto mais           
ampla a janela terapêutica, menor a           
chance de haver intoxicação. 
- índice terapêutico: ​segurança no uso do fármaco → quando maior o IT, maior a segurança;                             
fármacos com alto IT têm janela terapêutica ampla 
- fármacos de baixo IT requerem monitorização terapêutica (dosagem sérica) 
- baixo IT e JT: cardiotônicos, anticonvulsivantes, anticoagulantes 
 
- estudos de BD podem comparar formas de             
administração dos fármacos → ​regra geral: ​quanto             
maior a administração de um fármaco, maior             
tende a ser sua BD (desconsidera efeitos como o                 
MPPH) 
 
 
 
 
 
 
- estudos de BD podem comparar a           
bioquequivalência entre medicamentos     
diferentes administrados pela mesma via →           
bioequivalência requer o ​perfil cinético         
idêntico (não só a BD - fármacos podem ter a                   
mesma BD mas o resto do perfil cinético               
totalmente diferente) 
- alguns fármacos podem ter baixo IT e/ou alta               
variação na absorção (ex: digoxina) → esses fármacos têm manipulação restritaTEMPO DE MEIA-VIDA E REDUÇÃO DA CONCENTRAÇÃO SÉRICA:  
- t​1/2​: tempo para a [sérica] cair           
pela metade → característico de         
cada droga (determinado em       
estudos) 
- t​1/2 ​depende da ​distribuição ​e         
eliminação do fármaco → ​em geral,           
fármacos que são eliminados       
rapidamente tem o t​1/2 ​curto; fatores           
que alteram a distribuição também         
alteram t​1/2 
- 2º gráfico: em geral, os fármacos           
precisam de 5 t​1/2 ​para sua   
 eliminação completa do organismo 
- exemplo → pacientes em uso de AAS tem que ficar cerca de 10d sem a medicação antes                                 
de exames de coagulação (esperar a eliminação completa do fármaco para que não                         
haja interferência do mesmo no exame); há também necessidade de suspensão antes de                         
procedimentos cirúrgicos, por exemplo 
 
- estudos de t​1/2 predizem ​duração de efeito e ​regime posológico (gráfico abaixo) → em geral, o                               
regime posológico é parecido com o t​1/2 
 
- menor t​1/2​, maior flutuação       
plasmática  
linha azul: administração em 24h         
foge da JT 
linha vermelha: tanto pico quanto         
vale ocorrem dentro da JT →           
administração do fármaco no       
mesmo regime de ​t​1/2 → em 5 t​1/2​, é                  
atingido um equilíbrio (flutuação       
mais estável e dentro da JT) 
linha preta: ​infusão IV contínua → menor oscilação possível, meio da JT (menor risco de cair                               
para concentrações sub efetivas ou tóxicas) 
 
“ESQUECI DE TOMAR O MEDICAMENTO NA HORA CERTA, O QUE FAZER?”: 
- em geral:​ tomar assim que possível → para manter a [sérica] 
- para fármacos mais tóxicos (ou se eu não sei qual é o fármaco):​ esperar o próximo horário 
 
- conceito: ​transporte do fármaco entre compartimentos corpóreos diferente → para alcançar o                       
efeito terapêutico, o fármaco deve deixar o meio intravascular para o tecido alvo 
- reservatório:​ fármaco que é transportado do sangue para outro tecidos (diferentes do alvo) 
- apenas formas livres dos medicamentos migram entre compartimentos 
 
 
 
- composição corporal de água é         
maior em neonatos; em geral, também é             
maior em homem do que em mulheres 
- composição de gordura corporal é         
maior em idosos e, em geral, maior em               
mulheres do que em homens 
- volume “padrão”: 42L (adulto de 60kg) 
 
 
1) Transportadores carreadores de soluto (SLC) 
- a favor do gradiente de concentração → transporte passivo ou ativo secundário;                       
transportadores saturáveis (além de certo nível, o transporte se estagna) 
- localização: intestino, rim, fígado, SNC 
- transportam tanto substâncias endógenas quanto exógenas (fármacos) 
- possuem duas grandes famílias: 
A) OCTs (cátion orgânicos):​ dopamina, colina, metformina, cisplatina, cimetidina 
B) OATs (ânions orgânicos)​: uratos, prostaglandinas, probenecida, penicilina 
- pode ser interferido por polimorfismos dos transportadores, fazendo-os menos eficientes no                     
transporte de fármacos → ex: OCT1 no hepatócito para modular entrada de metformina 
- pode ser interferido por competição ao mesmo transportador → ex: nefrotoxicidade causada                       
pela cisplatina (transportador OCT2) e sua competição com a cimetidina 
 
DISTRIBUIÇÃO DE FÁRMACOS 
Translocação seletiva de fármacos 
2) Transportadores de ligação com ATP (ABC) 
- contra o gradiente de concentração → transportadores ativos e saturáveis 
- localização:​ rim, TGI e SNC 
- tipo: glicoproteína P → seletividade de barreiras (SNC - BHE), resistência (câncer), presença em                           
microorganismos que exibem resistência à ATBs 
 
 
 
- os transportadores seletivos são       
importantes em todas as etapas de           
transporte: absorção, metabolismo,     
excreção e distribuição 
 
 
 
 
- fármacos apresentam preferências por compartimentos → características intrínsecas de                 
fármacos e tecidos 
- quanto maior a lipossolubilidade, menor a [sérica] → fármaco mais concentrado nos tecidos 
- a afinidade de fármacos por compartimentos específicos é regida pela polaridade do fármaco                         
e a capacidade de interação com componentes do organismo (proteínas plasmáticas, tecidos                       
específicos - ósseo, adiposo, etc) 
 
FATORES DETERMINANTES PARA DISTRIBUIÇÃO:​(1) afinidade por proteínas e componentes                 
plasmáticos (2) permeabilidade em barreiras biológicas naturais 
 
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS (PP):​ ​viabilizam o transporte em meio líquido 
- carreadora de drogas lipossolúveis 
- a parte do fármaco ligado a PP é inativa, apenas a fração livre conta como a concentração                                 
efetiva no plasma 
- ligação às PPs: 
- aumentam a solubilidade aparente do plasma 
- diminui a saída do fármaco da circulação → diminui a difusão para os tecidos 
- diminui o metabolismo e excreção (aumenta a meia vida) 
- aumenta a permanência do fármaco na corrente sanguínea → atua como reservatório,                       
liberando o fármaco aos poucos das PP 
- diminui o efeito terapêutico → menos quantidade de fármaco livre para ação 
 
- principais componentes de transporte: podem ter funções gerais (como a albumina) ou serem                         
transportadores específicos (como a transferrina); ligação saturável 
1) Albumina (4,6g/100ml)​: transporta com droga ácidas; possui dois sítios de ligação 
2) Alfa 1-glicoproteína ácida:​ transporta drogas alcalinas 
3) Lipoproteínas:​ transportam drogas lipofílicas e não-ionizadas 
 
- alterações nas proteínas plasmáticas que geral efeitos na distribuição: 
1) Hipoproteinemias facilitam efeitos tóxicos: aumentam a fração livre do fármaco                   
(farmacologicamente ativa). Podem acontecer devido: 
- diminuição na síntese dessas proteínas: desnutrição, hepatopatias, idade (jovens e idosos) 
- aumento da saturação das PP: aumento de lipídeos, aumento de bilirrubina (oriundo de                         
hemólise), presença anormal de albumina fetal (com menos sítios de ligação), gestação (altos                         
níveis de hormônios que ocupam sítios de ligações das PP) 
- aumento da eliminação de proteínas: nefropatias (proteinúria) 
- fatores gerais: queimaduras, inflamação, distúrbios tireoidianos, IAM (aumento de alfa                   
1-glicoproteína ácida → diminui a [propranolol] livre) 
Distribuição seletiva de fármacos 
2) Disputa por sítios de ligações das PP: deslocamento de fármacos → interações que podem                           
aumentar a [sérica] livre (aumenta efeito; aumenta eliminação) - ex: deslocamento de varfarina                         
que pode levar à hemorragias não esperadas 
 
BARREIRAS ENTRE COMPARTIMENTOS: ​restringem o acesso de substâncias (endotélio é muito                     
permeável - as barreiras contornam esse fato) → individualizam sistemas; têm funções protetora e                           
seletiva 
1) Barreira hemato-encefálica (BHE): 
- presença de junções oclusivas e astrócitos periendoteliais 
- diminui a passagem de substâncias exógenas e endógenas 
- mantém o microambiente nervoso 
- para garantir acesso à BHE: quanto mais lipossolúvel, mais fácil o acesso; algumas regiões do                             
SNC tem a BHE não tão rigorosa/seletiva (​zona gatilho do vômito​ - maior permeabilidade) 
- extrusão por glicoproteínas P: ​ex: loperamida → fármaco atravessa a BHE mas é “jogada para                             
fora” pela glicoproteína P; assim, o fármaco não apresenta o efeito analgésico característico do                           
opióide mais ainda manifesta seu “efeito colateral” de constipação/diminuição da motilidadedo TGI 
- aumento na permeabilidade da BHE: diminuição da integridade da BHE, aumentando a                       
vulnerabilidade → ex: TCE, estresse, infecções, inflamações (meningites) 
2) Barreira placentária:​ proteção de tecidos fetais 
- isola a circulação materna da fetal → limita a chegada de componentes exógenos até o feto 
- permeável a anticorpos (IgG), microorganismos (varíola, herpes, toxoplasmose), hormônios 
- barreira física e metabolicamente ativa (ao contrário da BHE) → enzimas que degradam                         
substâncias que eventualmente a atravessem 
- importância toxicológica: fármacos que podem causar toxicidade ao feto ou teratogênese →                       
farmacologia da gestação 
 
- tecido adiposo pode concentrar fármacos e “distribuir” 
- pode provocar o sequestro de fármacos lipossolúveis (apolar) 
- diminui [sérica], diminui efeito, diminui eliminação (aumenta meia vida) 
- a quantidade varia de acordo com idade, gênero e obesidade 
- ex: LSD (​flashbacks​), anestesia (obesidade), DDT (toxicidade) 
- acúmulo em outros tecidos: cloroquina no fígado; tetraciclina nos dentes 
 
- relaciona a presença extravascular do fármaco → ​volume hipotético (aparente) necessário                     
para dissolver todo o fármaco do organismo em contração igual [sérica] 
- Vd alto:​ baixa [sérica]; alta [tecidual] // ​Vd baixo:​ alta [sérica]; baixa [tecidual] 
- quanto maior a [tecidual] ou menor [sérica], maior o Vd 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reservatórios corporais 
Volume de distribuição (Vd) 
 
 
- biotransformação (ou metabolismo) + excreção (ou depuração) = ​fase de eliminação do fármaco 
- eliminação de fármacos: ​processo de modificação molecular e saída do organismo 
 
- todas as células podem ter participação em metabolismo de fármacos → tecidos mais                         
especializados em metabolismo: envolve ​fígado (principalmente - central metabólica do corpo),                     
pulmões, TGI, pele, placenta 
- função do metabolismo: em geral → ​reduzir a atividade biológica (apesar de nem todo fármaco                             
diminuir a atividade biológica após a metabolização - alguns podem ter a capacidade até                           
mesmo aumentada, ou não alterada) e ​aumentar a polaridade​ (viabilizando a excreção) 
- apenas o fármaco em       
administração endovenosa não     
sofre ação do metabolismo de um           
órgão antes que chegue ao plasma           
→ todos os compartimentos       
destacados em vermelho possui       
alguma atividade metabólica e       
transformam o fármaco que foi         
administrado antes de que ele         
alcance sua concentração     
plasmática 
- vias principais de     
eliminação: ​urina, fezes (principais       
formas de excreção)​,     
leite/suor/lágrima, ar expirado →       
fármacos altamente polares são       
bem eliminados (fármaco não consegue mais atravessar as membranas, por sua alta                       
polaridade, e a mesma polaridade confere sua concentração na urina - altamente aquosa) 
 
- principal órgão com atividade metabólica e enzimática 
- transportadores de membrana​: aumentam a capacidade dos fármacos de entrarem nos                     
hepatócitos → SLC (passivos) e ABC (ativos) - aumentam a captação de xenobióticos 
- captação de formas dissolvidas no meio aquoso e ligadas a proteínas plasmáticas                       
(principalmente, os ABC) 
- podem existir substâncias que competem pelo transporte → alteração de metabolismo 
- atividade metabólica hepática → ​enzimas microssomais ​(enzimas relacionadas principalmente                 
ao retículo endoplasmático) 
- reações de ​FASE I ​e ​FASE II 
- metabólitos podem ser liberados na bile (liberados na vesícula biliar - já induz os                           
metabólitos para a excreção pelas fezes) ou no sangue (características das substâncias                       
são alteradas porém elas são devolvidas ao sangue) 
 
REAÇÃO DE FASE I DO METABOLISMO: 
- degradação molecular e causar grandes alterações químicas (gera grupos altamente reativos                     
que viabilizam as reações de fase II) → pode gerar metabólitos inativos ou ativos 
- exemplo de reações: hidrólise, hidroxilação, dessulfuração, metilação, desalquilação,               
oxirredução (epoxidação, sulfoxidação, hidroxilaminação) 
- enzimas específicas: família de enzimas CITOCROMO P450 OXIDASE (CYP) - a maioria tem                         
capacidade de causar reações de oxirredução (reações mais complexas) → reações mais                       
simples exigem enzimas mais simples (envolvimento de esterase, amidase, etc) que,                     
normalmente, não fazem parte do CYP 
Biotransformação e Excreção 
BIOTRANSFORMAÇÃO (metabolismo) 
Metabolismo hepático 
- praticamente todos os fármacos que se tem conhecimento têm alguma reação de sua                         
metabolização mediada pelo CYP 
- principal característica do CYP: capacidade de metabolizar substâncias altamente                 
lipossolúveis → localização: membrana do retículo endoplasmático (característica apolar) 
- composição: ferroprotoporfirina: átomo de ferro confere às enzimas da CYP atuar com                       
mecanismos de oxirredução → a presença de Fe favorece o transporte de elétrons que é                             
necessário para reações de oxirredução que podem acontecer durante a Fase I do                         
metabolismo de fármacos 
- CYP tem ​mais de 100 isoformas e é a principal via enzimática de Fase I → as isoformas são                                     
nomeadas de acordo com particularidades de sua composição química → uma isoforma pode                         
metabolizar várias substâncias e uma substância pode ser metabolizada por várias isoformas 
 
REAÇÃO DE FASE II DO METABOLISMO: 
- reações de conjugação (acoplamento ou fase sintética) → não                 
tem alterações muito radicais na estrutura da substância; essa                 
fase só adiciona grupos à substância 
- especialmente no ​fígado 
- agregam estruturas polares endógenas para promover o             
aumento da hidrossolubilidade → no intuito de facilitar a                 
excreção 
- grupos reativos servem como pontos de acoplamento             
para os aglomerados polares que serão adicionados ao               
fármaco (grupos adicionados na fase I) 
- conjugação também elimina compostos altamente reativos → radicais livres 
- ex: ​glicuronídeo​, glutationa, sulfato, acetil 
- a conjugação com ácido glicurônico 
(​glicuronidação​) é a forma mais comum  ​ácido glicurônico 
de conjugação principal agente na fase II 
- facilita a eliminação urinária (gera 
compostos muito hidrossolúveis) 
- ex de subst que são acopladas ao ác glicurônico: tiroxina, morgina, bilirrubina 
- acoplamento com glutationa: exerce função         
antioxidante em compostos altamente reativos (presença de             
enxofre em sua molécula); serve como uma via rápida de                   
ligação a compostos altamente reativos → a alta               
concentração de glutationa no tecido hepático (arsenal             
antioxidante) reduzir a magnitude de danos por sobrecarga               
hepática 
→ EPOCLER e XANTINON: alta quantidade de metionina, rica                 
em enxofre, que é importante para uma super produção de                   
glutationa no fígado para tentar contrabalançar possíveis             
sobrecargas hepáticas 
- exemplo de importância da conjugação com glutationa:             
metabolização de paracetamol 
- NAPQI: metabólito tóxico gerado por fase I →               
normalmente ele é rapidamente acoplado com           
glutationa (neutralizando a atividade e prontamente           
eliminado pela urina) 
- uso exacerbado (concentrações muito altas) de           
paracetamol: depleção total do estoque de           
glutationa hepática → NAPQI permanece altamente           
reativo (macromolécula nucleofílicacelulares),       
aumentando a chance de dano e morte celular 
- esse exemplo justifica a ​toxicidade do paracetamol 
- álcool também é neutralizado por glutationa 
 
 
- metabolismo de primeira passagem: ​principalmente após administração VO → ação de ​fígado​,                       
pulmões intestino 
- acontece ainda na fase de administração (antes de chegar na corrente sanguínea sistêmica)→                         
diminui a biodisponibilidade oral 
- para burlar esse processo, a dose de administração via oral deve ser muito maior do que a                                 
necessária para que o fármaco exerça seu efeito terapêutico → ex: estradiol (ACO) - 95% da                               
concentração do fármaco se perde no MPP, portanto, a dose calculada para a administração                           
deve considerar essa perda  
- exemplos de fármacos que sofrem eliminação de primeira passagem significativa: aspirina,                     
isossorbida, levodopa, lidocaína, metoprolol, morfina, propranolol, salbutamol, verapamil  
 
- fármacos que são administrados em suas ​formas inativas e precisam passar pelo metabolismo                         
→ só após o metabolismo são “liberadas” suas ​formas ativas 
- a ativação do fármaco ​aumenta a biodisponibilidade (maior fração de fármaco ativo vai atingir                           
a circulação sistêmica) e ​aumenta a meia-vida (enquanto o fármaco está sendo metabolizado,                         
ele estará gerando formas ativas) 
- o pró-fármaco se aproveita da eliminação de primeira passagem: o fármaco não se perde no                             
MPP, ele é induzido à sua ativação → contorna e depende da eliminação pré-sistêmica 
- para a VO, a ativação do fármaco é mais rápida (passa mais rápido pela MPP) e,                               
consequentemente, o fármaco estará biodisponível mais rapidamente → quanto maior a                     
ativação feita pelo metabolismo hepático, mais biodisponível será esse fármaco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDUÇÃO ENZIMÁTICA: 
- acontece principalmente envolvendo fármacos lipofílicos → (um dos mecanismos) atravessam a                     
membrana das células e organelas, se ligando a fatores de transcrição e facilitando a                           
transcrição de um determinado RNAm (isso pode acontecer inespecífica ou especificamente) 
- fármacos podem atuar na indução da transcrição de RNAm relacionados com a produção de                           
enzimas da CYP 
- o fármaco que induziu a produção enzimática pode ser metabolizado por esse enzima em que                             
ele teve interferência → logo, a longo prazo, a indução enzimática pode alterar o metabolismo                             
do fármaco que está provocando tal indução (mais enzimas sendo produzidas, mais fármaco                         
sendo metabolizado, menor biodisponibilidade) ou de outros fármacos metabolizados por essa                     
mesma isoforma de enzima 
- possíveis consequências da indução enzimática: ​perda de efeito - metabolização mais rápida                       
de fármacos diferentes daquele que foi o indutor e são metabolizados pela mesma isoforma →                             
tolerância cinética (tolerância de efeito que não é fisiológica, é resultado de interações                         
cinéticas) 
Eliminação pré-sistêmica 
O caso dos pró-fármacos 
Alterações enzimáticas e metabolismo 
- exemplos de fármacos indutores enzimáticos: ​carbamazepina (altera carbamazepina,               
clonazepam, itraconazol); ​erva-de-são-joão (altera alprazolam, ciclosporina, digoxina, indinavir,               
ACO, ritonavir, sinvastatina, tacrolimo, varfarina); ​fenilbutazona (altera aminopirina, cortisol,                 
digitoxina); ​fenitoína (altera cortisol, dexametasona, digitoxina, itraconazol, teofilina);               
fenobarbital e outros barbitúricos (barbitúricos, cloranfenicol, anticoagulantes cumarínicos,               
estradiol, itraconazol, fenitoína, testosterona); ​rifampicina (anticoagulantes cumarínicos,             
digitoxina, glicocorticóides, metadona, metoprolol, ACO) 
- outros indutores enzimáticos: ​couve de bruxelas, substâncias presentes no cigarro, álcool,                     
benzopireno presente em alimentos muito queimados (carne muito passada, por exemplo) 
 
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA: 
- competem por uma mesma enzima - como substratos ou inibidores 
- queda esperada no metabolismo (da mesma substância ou de uma outra substância que seja                           
metabolizada pela mesma isoforma da enzima) → acúmulo da substância no organismo:                       
aumento da concentração plasmática, aumento de tempo de meia-vida, possível aumento da                       
toxicidade (importante para fármacos com índice terapêutico/margem de segurança estreita) 
- principais inibidores enzimáticos: ​cetoconazol, cimetidina, dissulfiram, itraconazol (outras               
substâncias: suco de pomelo, canabinóides) 
 
USO TERAPÊUTICO E IMPLICAÇÕES DE INIBIÇÃO/INDUÇÃO ENZIMÁTICAS 
 
Sintomas da bebedeira     
(ressaca) potencializados   
pela inibição da aldeído       
desidrogenase (aumenta   
[acetaldeído] → reforço     
negativo para uso de       
álcool 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLIMORFISMO GENÉTICO E VARIAÇÃO INDIVIDUAL - FARMACOGENÉTICA: 
- farmacogenética: avaliação individual das características genéticas do indivíduo para                 
determinar/´rever que tipos de ajustes precisam acontecer nos regimes posológicos dos                     
fármacos para que os mesmos alcancem o efeito biológico esperado (“padrão”)  
- taxas metabólicas diferentes para o mesmo fármaco considerando-se uma mesma população 
- ex: 10% da população é resistente aos efeitos da codeína → ​CYP2D6: pessoas podem ter o perfil                                 
enzimático ‘normal’, ultrarrápido ou pobres: pobres - pouco metabolismo na codeína, ativação                       
menor de codeína em morfina, portanto, menor efeito analgésico // ultra rápidos: rápida                         
metabolização de codeína em morfina (o que pode gerar uma intoxicação, mas isso não é                             
comum), aumento da velocidade de eliminação da morfina o que pode fazer com o que o efeito                                 
do fármaco acabe mais rapidamente, mesmo que ele seja mais intenso 
- há também variações ​interespécies (paracetamol pode ser administrado em humanos mas não                       
pode administrado em felinos - deficiência enzimática no sistema do acoplamento de                       
glutationa) e​ intra-espécies/variações étnicas​ (etnia, gênero, idade, outros) 
- asian flush - metabolização do álcool: em geral, asiáticos têm uma expressão menor de                           
aldeído desidrogenase 
- em geral, homens tendem a ter uma taxa mais alta de metabolismo quando comparada                           
à das mulheres 
- adultos têm uma atividade metabólica considerada ótima quando comparada às idades                     
extremas (idosos e crianças muito jovens) 
- outras situações que levam a alterações no metabolismo: desnutrição, tabagismo,                   
contaminação por chumbo, alterações climáticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- principal via​: URINÁRIA (eliminação de compostos polares devido a composição aquosa da                       
urina) 
- outras: fecal (polares e apolares), pulmonar (gases), mamária, lágrima e suor 
 
EXCREÇÃO DE FÁRMACOS INALTERADOS: 
- existem fármacos que podem ser excretados em sua ​forma inalterada 
- exige balanço entre as características polares e apolares: garantir, ao mesmo tempo, a                         
possibilidade do fármaco atravessar membranas (apolar) e poder ser eliminado sem que                       
haja qualquer transformação em sua característica química (polar) 
- em geral, podem ser reabsorvidos antes da excreção (tendência) 
- exemplo: ATB de ação nasvias de excreção (chegam ativos no local de ação e a                               
reabsorção garante com que eles fiquem mais tempo agindo no local que devem agir) 
- exemplos de fármacos que são eliminados praticamente inalterados na urina: (100-75%):                     
furosemida, gentamicina, metotrexato, atenolol, digoxina; (75-50%): benzilpenicilina,             
cimetidina, neostigmina → eliminação depende diretamente da função renal: maior                   
diurese (produção de urina), mais substância liberada 
 
EXCREÇÃO POR MEIO DE TRANSPORTADORES ESPECÍFICOS OU DIFUSÃO: 
- transporte livre de compostos lipofílicos para a via urinária (forma inalterada ou com pouca                           
alteração) → difusão 
- secreção tubular de compostos altamente hidrofílicos (formas conjugadas) → transportadores                   
(como estão associados com estruturas grandes e polares, não conseguiriam passar por                       
difusão pela membrana, então, necessitam de um transportado) 
- o bloqueio destes transportadores altera a eliminação das substâncias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esquema geral (resumo) 
VIAS DE ELIMINAÇÃO (excreção) 
 
- o rim recebe cerca de 20% do débito cardíaco → quantidade grande: o que confere ao rim uma                                   
capacidade de depuração muito grande (alto clearance) 
- varia com as cardio e nefropatias 
 FILTRAÇÃO GLOMERULAR: 
- representa em torno de ​20% da           
depuração de fármacos → não é o             
principal mecanismo de excreção de         
fármacos na urina 
- atua em drogas lipossolúveis (droga         
precisa ainda atravessar membranas       
do glomérulo) e de baixo peso           
molecular 
- atravessam fármacos livre no       
plasma → proteínas plasmáticas       
(moléculas grandes) não atravessam os         
capilares glomerulares em situações       
fisiológicas 
- taxa de filtração glomerular varia         
com a pressão sanguínea → pressão sanguínea aumentada gera uma força adicional que                         
‘empurra’ o soluto para a filtração glomerular (pode favorecer a drogas que não seriam filtradas                             
normalmente a serem filtradas, como de PM maior ou menos lipossolúveis) 
 
SECREÇÃO TUBULAR: 
- representa ​80%​ da depuração renal dos fármacos → principal mecanismo 
- processo dependente de transportadores específicos de membrana ativos e passivos → a                       
presença de transportadores ativos nessa porção tubular do rim permite que formas ligadas à                           
proteínas plasmáticas também sejam secretadas para a urina em formação 
- a presença de transportadores viabiliza a passagem do sangue para urina de moléculas                         
grandes e polares (fármacos conjugados → glicuronídeos e glutationa) 
- processo deficiente em neonatos →​ ainda não possuem maturação adequada da via urinária 
- interações entre substâncias pode alterar o transporte de fármacos para a urina​: competição                         
por transportadores → antibióticos esterificados com probenecida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(1) Probenecida bloqueia o transportador OAT1/3: impede que os ATB beta-lactâmicos sejam                     
secretados para urina → aumenta a concentração plasmática desses ATBs reduzindo a sua                         
eliminação (aumenta a duração de efeito atrasando sua eliminação urinária por um                       
mecanismo de competição); 
(2) Probenecida bloqueia o URAT: impede a reabsorção de ácido úrico → aumenta a eliminação do                             
ácido úrico pois ele não consegue ser reabsorvido (uricosúria) e reduzindo sua concentração                         
plasmática 
 
 
Excreção urinária 
REABSORÇÃO TUBULAR:​ ​túbulo contorcido distal 
- formas polares são pouco reabsorvidas → há um aprisionamento iônico das formas polares na                           
urina (que tem composição extremamente aquosa) 
- o pH da urina pode ser alterado com alimentação ou medicamentos 
- urina ácida → dieta proteica; urina alcalina → vegetarianos 
- alcalinização da urina com administração de bicarbonato de sódio → aprisionamento                     
iônico de fenobarbital (ácido fraco) na urina para facilitar sua eliminação em casos de                           
intoxicação 
- acidificação da urina viabiliza a eliminação de anfetamina (base fraca) e,                     
consequentemente, diminui sua concentração plasmática e resposta psicológica (efeito)                 
→ ácido ascórbico (vitamina C) pode ser usada para acidificação da urina 
- bases fracas: em pH ​baixo​, maior quantidade de formas iônicas (polares), diminui a                         
reabsorção e aumenta a excreção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEPURAÇÃO RENAL:​ ​clearance 
- indica a remoção completa de um soluto em um volume durante um determinado tempo →                             
traduz a capacidade funcional do rim 
- aumento da depuração gera aumento da eliminação do fármaco e, consequentemente, a                       
diminuição de sua meia vida → quanto mais eliminado, menos ele fica no sangue 
- o aumento da idade gera uma diminuição na capacidade de depuração renal → o mesmo                             
fármaco, na mesma dose, administrado em um adulto jovem e em um idoso ​terão efeitos                             
diferentes pois a taxa de depuração do mesmo será diferente (a tendência é que as                             
concentrações plasmáticas sejam maiores por mais tempo em idosos pois o clearance renal é                           
menor) 
- insuficiência renal:​ queda significativa e patológica do clearance renal → HEMODIÁLISE 
- clearance de creatinina ​→ creatinina é utilizada como padrão para determinar a capacidade                         
funcional do rim​) 
 
 
VIA BILIAR-FECAL:​ ​ciclo de retenção entero-hepático 
- compostos polares podem ser excretados na bile na forma de conjugados com ácidos biliares 
- ciclo de retenção: substância eliminada na bile → sofre metabolismo da microbiota presente no                           
intestino → volta a forma ativa do fármaco → reabsorção sistêmica pela veia porta hepática →                               
retenção entero-hepática​ (não acontece com todos os fármacos) 
- hepatites, cirrose e presença de cálculos biliares podem ter a eliminação biliar de fármacos                           
prejudicada 
- eliminação biliar → culmina na eliminação fecal 
- via não muito importante para humanos mas muito importante em ruminantes 
 
ELIMINAÇÃO NO LEITE:​ ​pH = 6,8 (levemente ácido) 
- pH do leite pode variar com algumas situações → exemplo: mastite acidifica o leite 
- via de grande importância toxicológica para lactentes ​(exemplo: esteróides) 
- pH > 7: elimina ácidos → varforina, barbitúricos 
- pH < 7: elimina bases → morfina, BZDs 
 
Outras vias de excreção 
ELIMINAÇÃO PULMONAR: ​principalmente para gases anestésicos (óxido nitroso), medicamentos                 
inalatórios, etanol (“bafo de bêbado”) 
- pacientes com diminuição na FR irão apresentar uma menor taxa de eliminação desses                         
fármacos 
 
ELIMINAÇÃO SUDORÍPARA/SEBÁCEA:​ ​de pouca importância em humanos 
- estudos para desenvolvimento de protetores solares de administração oral → substância que                       
seria altamente eliminada por essa via e substituiria a aplicação tópica 
 
- situações em que certos fármacos passam a se acumular no organismo, devido ao uso                           
prolongado, e devido à alteração na sua cinética de eliminação → competição exacerbada por                           
transportadores, capacidade insuficiente de metabolismo (muito específico de cada fármaco e                     
de cada pessoa que o utiliza) 
- aumento da saturação de proteínas plasmáticas e depósitos teciduais ​fazendo com que as                         
concentrações plasmáticas não atinjam um equilíbrio 
Fármacos com   
cinéticalinear são     
mais previsíveis →     
comportamento de   
fármacos com   
cinética de   
saturação mostram   
um acúmulo cada     
vez maior com o uso         
da substância   
(equilíbrio não é     
alcançado) 
 
 
- danos hepáticos e renais: ​aumentam a concentração plasmática 
- o controle rigoroso de dose e regime posológico é essencial em pacientes com essas                           
alterações patológicas 
 
Fármacos com cinética de saturação 
Alterações na cinética de eliminação

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