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Farmacocinética: Absorção de Fármacos

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• É o estudo do movimento de uma substância 
química, em particular, um fármaco no 
interior de um organismo vivo; 
• Processos farmacocinéticos: 
- Absorção; 
- Distribuição; 
- Biotransformação; 
- Excreção. 
Transferência de um fármaco desde o seu local 
de administração até a circulação sanguínea; 
A velocidade e a eficiência da absorção vai 
depender entre outros fatores da via de 
administração; 
- Quando você injeta um fármaco diretamente 
na corrente sanguínea (via intravenosa e via 
intra-arterial), não gera absorção e por isso 
sua ação é mais rápida; 
A forma farmacêutica influencia na absorção do 
fármaco. Um exemplo é a forma líquida que já 
está diluída e não precisará se desintegrar para 
ser absorvida como acontece em cápsulas e 
drágeas. Sendo assim, a forma líquida terá uma 
velocidade de absorção mais rápida; 
É um envoltório composto por moléculas de 
fosfolipídios e de proteínas., formando uma 
bicamada com uma parte apolar (hidrofóbica) 
voltada para dentro e polar (hidrofílica) voltada 
para fora; 
A bicamada garante uma fluidez à membrana, 
permitindo que moléculas individuais se movam 
lateralmente; 
A bicamada é relativamente impermeável às 
moléculas polares e aos íons, sendo, entretanto, 
permeáveis às moléculas das drogas não polares; 
Para um fármaco ser facilmente absorvido, ele 
precisa atravessar a barreira lipídica, ou seja, ser 
lipossolúvel e estar na sua forma molecular; 
Aquelas que não forem lipossolúveis precisarão de 
processos especiais para atravessar as 
membranas biológicas, como: 
 
Transporte passivo: Não há interferência ativa 
das membranas nesses processos e nem gasto 
de ATP; 
- Difusão simples ou passiva: As moléculas de 
soluto se distribuem do meio que estiver mais 
concentrado para o meio que estiver menos 
concentrado. Para isso, essas moléculas 
farmacocinetica 
 
 
devem ser apolares, lipossolúveis e possui 
peso molecular compatível com a membrana; 
- Filtração: Tanto o soluto como o solvente se 
movem através dos poros da membrana 
plasmática e por meio da força que as 
pressões hidrostáticas e a pressão osmótica 
exercem; 
 
Transporte ativo: O soluto para atravessar a 
membrana precisa se combinar com a proteína 
carreadora, formando com ela um complexo. 
Além disso, o transporte ativo se dirige contra um 
gradiente de concentração; 
Difusão facilitada: Necessita de um transportador 
existente na membrana para atravessar essa 
barreira; 
As drogas, na sua maioria, são bases e ácidos 
fracos que se ionizam parcialmente. Em solução, 
apresentam uma parte ionizada e outra parte não 
ionizada. Essa dissociação é influenciada pelo pH do 
meio; 
A parte não ionizada (forma molecular) é menos 
polar e, portanto, mais lipossolúvel que a forma 
ionizada. 
Como as membranas absorventes do nosso 
corpo são predominantemente lipídicas, a 
conclusão é imediata: a parte não ionizada, 
lipossolúvel, do ácido ou da base é mais facilmente 
absorvida. 
Na ionização, o equilíbrio entre a parte ionizada e a 
fração não ionizada é indicado pelos símbolos K, pK, 
Ka e pKa Sendo assim, o pKa é uma grandeza que 
informa a constante de dissociação. 
O grau de ionização de um eletrólito em solução 
aquosa depende do pH da solução. Se o pH de uma 
solução aquosa de um ácido ou de uma 
base é ajustado de tal maneira que o composto 
exista na forma ionizada, na 
metade da sua quantidade, e na forma não 
ionizada, a outra metade, esse 
pH constitui a constante de dissociação ácida ou 
pKa. do composto; 
Exemplo: Num pKa 4,4 significa que, no pH 4,4 50% 
do fármaco está na forma molecular (não 
ionizada) e 50% está na forma ionizada; 
 
Ao chegar no estômago o pH diminui por causa do 
suco gástrico que é muito ácido e a concentração 
de H+ aumenta. Consequentemente, a reação de 
equilíbrio se desloca para a esquerda, produzindo 
maior concentração de forma molecular (forma 
não ionizada) para que a reação entre em equilíbrio 
e o fármaco seja absorvido melhor; 
Portanto, um fármaco ácido será mais bem 
absorvido no estomago do que no intestino, pois no 
estômago o meio possui muito H+, o que facilita a 
 
 
reação de deslocação que produz a forma 
molecular (não ionizada) e absorve o 
medicamento; 
Da mesma forma, um fármaco básico (pKa>7) 
será mais bem absorvido no intestino; 
h 
Droga ácida em meio de pH ácido, a sua ionização 
é diminuída, consequentemente, sua absorção 
aumenta; Droga ácida em meio de pH alcalino tem 
sua ionização aumentada e sua absorção 
diminuída; 
Droga básica em meio ácido tem sua ionização 
aumentada e sua absorção diminuída. Como 
a parte não ionizada, em geral, é lipossolúvel e, 
portanto, absorvível, podemos inferir a 
importância dos fatores que condicionam a 
ionização da droga, interferindo na sua absorção, 
distribuição e excreção. 
• Nível normal do pH nos compartimentos 
orgânicos: 
- Sangue: 7,2 - 7,6; 
- Cólon: 7,0 - 7,5; 
- Saco conjuntival: 7,3 - 8,0; 
- Duodeno: 4,8 – 8,2; 
- Jejuno e íleo: 7,5 – 8,0; 
- Leite maternal: 6,5 – 6,7; 
- Boca: 6,2 – 7,2; 
- Estômago: 1,0 – 3,0; 
- Suor: 4,3 – 4,7; 
- Uretra: 5,0 – 7,0; 
- Vagina: 3,4 – 4,2. 
É a concentração, quantidade ou porcentagem do 
fármaco que chega até o local do sítio de ação 
dele; é a quantidade da droga disponível para ser 
utilizada 
pelo organismo. A biodisponibilidade também indica 
a velocidade com que a droga atinge o sangue, 
A biodisponibilidade é influenciada pelos seguintes 
fatores: 
• Características da droga: 
- Inativação antes da absorção 
gastrointestinal por conta do pH; 
- Absorção incompleta; 
- Biotransformação na parede intestinal ou 
no fígado (efeito do “primeiro passo” ou 
“primeira passagem” metabólica); 
• Forma farmacêutica: 
- Estado físico da droga; 
- Excipientes ou veículos da droga; 
• Interação com outras substâncias no trato 
gastrointestinal: 
- Alimentos; 
- Drogas; 
• Características do paciente: 
- pH gastrointestinal; 
- Motilidade gastrointestinal; 
- Perfusão; 
- Flora; 
- Estrutura; 
- Estados de má-absorção; 
- Função hepática; 
- Fenótipo genético. 
Dosagem terapêutica: é quando as primeiras 
doses do medicamento não são suficientes para 
entrar na faixa terapêutica. Sendo assim, o 
 
 
medicamento fará efeito a partir da segunda ou 
terceira dose; 
Dosagem terapêutica com dose de ataque: é 
quando a primeira dose do medicamento já é 
suficiente para alcançar a faixa terapêutica e 
fazer o seu efeito. Geralmente, é utilizada quando 
se necessita de uma terapia de efeito imediato; 
 
Dosagem tóxica: é quando as primeiras doses do 
medicamento já alcançam a janela terapêutica, 
mas as doses subsequentes já são tóxicas e 
fazem mal ao paciente; 
 
Dosagem subterapêutica: É quando o 
medicamento não alcança a faixa terapêutica e 
não faz o seu efeito, independentemente da 
quantidade de doses. 
Portanto, para um fármaco ser eficaz, ele deve 
ter uma dosagem terapêutica ou uma dosagem 
terapêutica com dose de ataque. A diferenciação 
entre essas dosagens dependerá da escolha da 
melhor terapia que o médico fizer para 
determinado paciente; 
- Se o paciente precisa de um medicamento que 
tenha efeito rápido, então será necessário 
administrar uma dose de ataque para ele. 
Fatores que influenciam na absorção dos 
fármacos: 
 
 
 
 
 
Interação com alimentos: 
 
Enteral 
 
 
Vantagens: Facilidade de administração, mais 
seguro, comum, conveniente e econômico; 
Contraindicações: Paciente que apresenta 
náuseas e vômitos, diarreia e dificuldades para 
engolir. 
Embora o estômago não seja local primordial de 
absorção, sua mucosa pode absorver diversas 
drogas, especialmente se a velocidade 
do seu esvaziamento for diminuída. O baixo pH do 
estômago diminui a ionização dos ácidos fracos e, 
por isso, facilita a absorção desses compostos. 
Por outro lado, a acidez gástrica aumenta a 
ionização de basesfracas, ionização essa que 
dificulta a absorção dessas drogas. 
Absorção intestinal: observamos o efeito de 
primeira passagem pelo fígado, no qual o fármaco 
é metabolizado e, parte dele, é transformado 
numa molécula hidrossolúvel para ser excretada; 
Absorção sublingual: tipo de absorção mais rápida 
que ocorre pela rede capilar abaixo da língua, a qual 
permite que o fármaco caia diretamente na 
corrente sanguínea. A circulação venosa 
desemboca na veia jugular, e, desse modo, as 
drogas aí absorvidas fogem à ação do fígado, que 
poderia inativá-las. Para ser absorvido embaixo da 
língua, o fármaco deve ter uma forma 
farmacêutica específica. 
 
Via retal 
Indicada para pacientes que tem dificuldade para 
engolir o medicamento, paciente que apresenta 
náuseas e vômitos, pacientes sedados, estado de 
coma e inconsciência, a droga pode ser destruída 
pelas enzimas digestivas; 
Vantagens: Protege os fármacos suscetíveis da 
inativação gastrointestinal e hepática, pois 
somente 50% do fluxo venoso retal tem acesso à 
circulação porta; 
Desvantagens: A absorção pode ser incompleta, 
especialmente em pacientes com motilidade 
intestinal aumentada e pode irritar a mucosa; 
Exemplos de fármacos: Diazepam, metronidazol, 
alguns anti-inflamatórios e antieméticos, pomada 
de tratamento de hemorroidas, supositórios; 
Parenteral 
Introduz o fármaco diretamente na circulação 
sistêmica, é utilizada para fármacos que são 
pouco absorvidos no trato gastrointestinal. É 
usada no paciente inconsciente ou quando se 
necessita de um início rápido de ação. 
Via intradérmica: 
- Sensibilidade de algumas alergias; 
- Dessensibilização e auto vacinas; 
- Aplicação da vacina contra tuberculose 
(BCG) na inserção inferior do músculo 
deltoide. 
Via subcutânea: 
• Via muito restrita a administração de 
pequenos volumes (de 0,1 a 0,5 ml); 
• Usada para reações de hipersensibilidade, 
como: 
- Provas de ppd (tuberculose), schick 
(difteria); 
• A medicação é introduzida na tela subcutânea 
(tecido subcutâneo ou hipoderme) e o volume 
da medicação não deve exceder 3 ml; 
 
 
• Absorção lenta através dos capilares de 
forma contínua e segura; 
• Usada para administração das vacinas 
antirrábica e anti-sarampo, anticoagulantes 
como heparina e hipoglicemiantes como a 
insulina; 
Via intramuscular: 
• Via muito utilizada por ter uma absorção 
rápida quando o fármaco possui solução 
aquosa ou em preparações especializadas que 
são absorvidas lentamente; 
• O músculo escolhido deve ser bem 
desenvolvido, ter facilidade de acesso, não 
possuir vasos de grande calibre e não ter 
nervos superficiais no seu trajeto; 
O volume injetado dependerá da região: 
- Região deltoide: 2 a 3 mililitros; 
- Região glútea: 4 a 5 mililitros; 
- Músculo da coxa: 3 a 4 mililitros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Via endovenosa: 
• Introdução de medicação diretamente na veia 
e deve tomar muito cuidado, pois uma vez que 
você administra um fármaco nessa via, para 
retirá-lo é muito complicado. 
• Aplicação: 
- Membros superiores; 
- Evitar articulações; 
- O melhor local para administrar 
medicações é na face anterior do 
antebraço “esquerdo”. 
• Indicações: 
- Necessidade de ação imediata do 
medicamento; 
- Necessidade de injetar grandes volumes 
como nos casos em que o paciente precisa 
de hidratação; 
- Introdução de substâncias irritantes de 
tecidos, porque o fármaco se dilui no 
sangue rapidamente. 
Outras vias: 
Via tópica: 
• Também chamada de administração 
epidérmica; 
• É a aplicação de substâncias ativas 
diretamente na 
pele, ou em áreas 
de superfície de 
feridas, com efeito 
local, tais como: 
pomadas, cremes, 
sprays, loções, 
colutórios, pastilhas para a garganta. 
Intra-arterial (IA); utilizada para tratamento de 
carcinomas, drogas vasodilatadoras e drogas 
trombolíticas para tratamento de embolia; 
Intracardíaca: utilizada para administração de 
adrenalina; 
Intra-araquídea: via subaracnóidea – intratecal; 
Intraperitoneal; 
Intra-óssea. 
Veja a tabela no final desse resumo * 
 
 
É o processo pelo qual um fármaco abandona o 
leito vascular e entra no interstício e nas células 
dos tecidos; 
 
A perfusão sanguínea está muito ligada à 
distribuição do fármaco, pois quanto maior a 
quantidade de sangue que está circulando naquele 
local, maior será a distribuição do fármaco; 
O débito cardíaco também influencia na 
distribuição, pois ele aumenta a perfusão 
sanguínea. 
No sangue, quase todas as drogas se subdividem 
em duas partes: uma livre, dissolvida no plasma e 
outra que se liga às proteínas plasmáticas. 
Somente a fração livre do fármaco é distribuída, 
ou seja, somente o fármaco livre (sem estar 
ligado a uma proteína) é que consegue passar 
pelas células endoteliais e chegar no seu local de 
ação; 
 
A. parte ligada às proteínas plasmáticas constitui 
fração de reserva das drogas e só se torna 
farmacologicamente disponível quando se 
converte em porção livre. Forma-se no sangue, 
um equilíbrio entre a parte ligada e a parte livre 
da droga. À medida que a parte livre é utilizada 
pelo organismo, a parte ligada vai-se desligando 
para substituir-aquela parte livre que é 
distribuída, acumulada, metabolizada e excretada. 
• Portanto, a afinidade do fármaco pelas 
proteínas do sangue também irá influenciar na 
distribuição, no metabolismo e no tempo de 
ação que vai ter todo esse processo. 
- Ou seja, fármaco que tem alta afinidade 
com as proteínas plasmáticas, tem uma 
baixa distribuição, menor metabolismo e 
maior tempo de ação; 
• A quantidade de um fármaco que se liga as 
proteínas vai depender de três fatores: 
- Concentração do fármaco livre; 
- Afinidade do fármaco pelos locais de 
ligação; 
- Concentração das proteínas. 
Tipos de fármacos e ligação às proteínas 
plasmáticas 
Fármacos de Classe I: a dose é menor do que o 
número de locais de ligação disponíveis, ou seja, 
maior quantidade de fármaco ligado às proteínas 
e, portanto, menor distribuição; 
 
 
Fármacos de Classe II: a dose é maior do que o 
número de locais 
de ligação, ou seja, 
maior 
concentração de 
fármaco livre e, 
portanto, maior 
distribuição; 
 
Administração de fármacos da Classe I e II: a 
administração simultânea de dois fármacos que 
possuem afinidade 
pela mesma 
proteína, resultará 
numa competição 
por proteínas, 
resultando numa 
maior quantidade 
de fármaco livre e, portanto, maior quantidade de 
fármaco passará pelas células endoteliais e maior 
concentração dele chegará ao sítio de ação; 
Sendo assim, não se pode administrar dois 
fármacos que competem pelo mesmo sítio de 
ação, pois isso resultará num excesso de fármaco 
livre, excesso de distribuição e toxicidade aos 
tecidos. 
 
Recapitulando... Existem três fatores que 
influenciam diretamente na distribuição do 
fármaco, são eles: 
- Perfusão sanguínea; 
- Capacidade de ligação às proteínas; 
- Lipossolubilidade do fármaco. 
 
Os fármacos também podem competir por 
proteínas diferentes. Normalmente, as drogas 
ácidas irão se ligar à albumina e as drogas básicas 
irão se ligar a aI-glicoproteína ácida; 
Se um fármaco ácido for administrado 
simultaneamente com um fármaco básico, 
dificilmente eles irão competir por um mesmo 
local de ação e, dificilmente, eles irão deslocar um 
ao outro; 
No entanto, dois fármacos ácidos ou dois 
fármacos básicos se administrados 
simultaneamente e se ligarem ao mesmo lócus da 
proteína, terão chance de deslocar um ao outro e 
produzir efeitos adversos por mecanismos de 
competição por ligação à proteína. 
 
• Tecidos susceptíveis: tecidos que possuem um 
ligante para aquele fármaco e que sofrem 
ação farmacológica; 
• Tecidos ativos: tecidos que metabolizam o 
fármaco, como o fígado; 
• Tecidos indiferentes: tecidos que recebem o 
fármaco, mas não o metaboliza e nem 
sofrem ação farmacológica. Apenas 
armazenamo fármaco; 
• Tecidos emunctórios: tecidos que excretam e 
eliminam totalmente o fármaco da corrente 
sanguínea, como o rim. 
ç
Volume real: é o volume que o tecido recebe de 
fármaco; 
Volume aparente: é a relação entre a 
concentração de fármaco nos tecidos e a 
concentração de fármaco na corrente sanguínea; 
Se a droga é muito lipossolúvel, ela vai conseguir 
atravessar muito facilmente as membranas 
plasmáticas fosfolipídicas e se concentrar muito 
 
 
nos tecidos. Consequentemente, ela terá grande 
volume aparente; 
Já a droga ligada ou hidrossolúvel por ter mais 
dificuldade de atravessar as membranas 
plasmáticas e ter maior dificuldade de se desligar 
das proteínas, ela tem um baixo volume aparente 
de distribuição. 
Variação do volume aparente: 
• Dependentes da droga: 
- Lipossolubilidade; 
- Polaridade e ionização; 
- Ligação a proteínas. 
• Dependentes do paciente: 
- Idade; 
- Peso, altura; 
- Hemodinâmica (ICC= menor perfusão); 
- Concentração de proteínas plasmáticas; 
- Estados patológicos; 
- Genética. 
Ao compararmos fluoxetina com varfarina, nós 
temos uma concentração bem maior de 
fluoxetina nos tecidos. 
 
 
 
 
 
Reservatórios de fármacos: os fármacos ficam 
nos tecidos e podem encontrar reservatórios 
como é o caso das quinacrinas que se armazenam 
no fígado, a tiopental na gordura e a tetraciclina 
no osso; 
Distribuição do tiopental: fármaco lipossolúvel; 
 
Nesta tabela acima podemos ver a monitorização 
do fármaco anestésico tiopental, o qual é 
distribuído nos primeiros minutos de 
administração para os tecidos de maior perfusão 
como o cérebro, no entanto, com o passar do 
tempo ele é armazenado e absorvido 
principalmente no tecido adiposo. 
ç
O fármaco pode ser distribuído por vários locais, 
no entanto, existem barreiras anatômicas, como: 
• Barreira hematoencefálica: o cérebro e a 
medula espinhal são protegidos da exposição a 
uma diversidade de substâncias por meio de 
junções muito justas entre as células capilares 
endoteliais e devido aos processos gliais, as 
quais dificultam a passagem de fármacos; 
 
Portanto, para penetrarem no sistema nervoso 
central os fármacos precisam ter as seguintes 
características: 
- Drogas apolares (forma molecular); 
 
 
- Lipossolúveis; 
- Tamanho molecular reduzido (álcool); 
- Elevado coeficiente de partição óleo/água 
(barbitúricos e anestésicos gerais). 
• Barreira placentária: os vasos sanguíneos do 
feto são revestidos por uma única camada de 
células e por isso, a maioria dos fármacos 
atravessam essa barreira. No entanto, o 
plasma fetal é ligeiramente mais acido que o 
materno, e, por isso, os fármacos básicos se 
ionizam mais facilmente, gerando um risco de 
aprisionamento desses fármacos dentro do 
organismo do feto e maior chance de reações 
adversas; 
• Barreira mamária. 
Na falência hepática, ocorre uma diminuição de 
albumina e, por consequência, maior fração de 
fármaco livre e maior chance de reações tóxicas 
dos fármacos; 
A diminuição da albumina plasmática também 
implica numa diminuição da pressão osmótica e 
aumento do fluido tecidual. Com isso, há um 
aumento do volume de distribuição de fármacos 
hidrossolúveis. 
Alguns fármacos conseguem se ligar a alguns 
tipos de tecidos graças a associação do fármaco 
a elementos teciduais; 
Os tecidos mais comumente envolvidos nesse 
armazenamento são o adiposo e ósseo e 
resultam num prolongamento de efeito dos 
fármacos; 
Flúor, chumbo e tetraciclinas se armazenam no 
tecido ósseo durante a fase de mineralização, 
enquanto anestésicos gerais e inseticidas 
possuem maior afinidade pelo tecido adiposo; 
Consequências da formação de depósito: 
- Manutenção das concentrações plasmáticas; 
- Redução das concentrações plasmáticas 
iniciais; 
- Prolongamento do tempo de ação dos 
fármacos. 
Ç
Essa etapa também é chamada de metabolismo 
de fármacos e compreende os mecanismos 
enzimáticos complexos que tem como objetivo 
inativar compostos endógenos ativos como 
hormônios, enzimas e neurotransmissores e 
eliminar substâncias estranhas ao organismo 
chamadas de xenobióticos. 
 
O principal local de biotransformação é o fígado, 
no entanto, os fármacos também podem ser 
metabolizados pelos pulmões, rins, adrenais, 
entre outros órgãos; 
O principal objetivo da biotransformação é 
transformar fármacos lipossolúveis em 
fármacos hidrossolúveis para facilitar a excreção. 
No entanto, a biotransformação também pode 
ativar ou 
potencializar alguns 
fármacos; 
 
 
 
 
 
As reações químicas que ocorre na 
biotransformação, são de: 
- Oxidação 
- Redução 
- Hidrólise 
- Conjugação 
Os desfechos do processo de metabolismo 
podem ser de três tipos: 
1) Término da ação de uma substância; 
- Detoxificar; 
- Inativar compostos. 
2) Facilitar a excreção; 
- Formar produtos mais polares; 
- Formar produtos menos lipossolúveis. 
3) Ativar; 
- Ativar drogas originalmente inativas; 
- Alterar perfil farmacocinético; 
- Formar metabólitos ativos. 
Na maioria das vezes o metabólito 
biotransformado será inativado, transformando 
a droga em menos lipossolúvel e aumentando sua 
taxa de excreção; 
Na minoria das vezes: 
- A droga inativa chamada de pró-fármaco 
será ativada; 
- Uma droga tóxica sofrerá processo de 
detoxificação; 
- Uma droga não tóxica se transformará em 
tóxica; 
- Uma droga ativa se transformará em igual ou 
menos ativa. 
Exemplos de ativação metabólica: 
• Metabólitos ativos que se transformam em 
outros metabolitos ativos; 
- Ac. Acetilsalicílico → Ác. Salicílico 
- Diazepam → Nordazepam + Oxazepam 
• Metabólitos ativos que se transformam em 
metabólitos tóxicos; 
- Isoniazida → Acetominofen 
• Pró-drogas (originalmente inativas) que se 
transformam em ativas; 
- Cortisona → Hidrocortisona 
- Prednisona → Predinisolona 
- Paration → Paraoxon 
Reações de fase 1: compreende as reações de 
oxidação, redução e hidrólise e podem resultar em 
fármacos ativados, inalterados ou inativados; 
• São catabólicas (reações de quebra); 
• Produzem grupos reativos como hidroxilas e 
que as vezes podem ser mais tóxicos do que 
o produto original; 
• Esses grupos reativos servem de ponto de 
ataque para as reações de conjugação; 
• As reações oxidativas são de dois tipos: 
- Não microssomais: ocorrem no citosol e nas 
mitocôndrias; 
- Microssomais: ocorrem no retículo 
endoplasmático liso e possuem participação 
de citocromo P450, ferro, NAD, flavoproteína 
e oxigênio. 
Os fármacos que passam pela fase 1 podem 
passar pela fase 2, mas não é uma obrigação. No 
entanto, para um fármaco passar pela fase 2 ele 
precisa obrigatoriamente passar pela fase 1; 
Reações de fase 2: compreende as reações de 
conjugação e resultam na inativação do fármaco, 
tornando-os hidrossolúveis; 
• São anabólicas (reações de síntese); 
 
 
• Resultam em compostos inativos (exceção: 
sulfato de minoxidil); 
Lembrando que existem fármacos que são 
suficientemente hidrossolúveis e que não 
precisam passar por nenhuma fase de 
biotransformação para serem excretados. No 
entanto, esses fármacos não são comuns. 
Citocromo P450 
• É o principal mecanismo para metabolização 
de produtos endógenos e xenobióticos; 
• Importante fonte de variabilidade 
interindividual no metabolismo de drogas; 
• Relacionado a efeitos tóxicos de determinados 
fármacos; 
• Envolvido no mecanismo de interação entre as 
drogas. 
• Nomenclatura dos citocromos P450: 
Exemplo: CYP1A2 
- CYP1: descreve a família dos citocromos; 
- CYP1A: descreve a subfamília; 
- CYP1A2: descreve a enzima específica 
para a reação. 
Existem antagonistas que se ligam aos citocromos 
e impedem que os substratos sejam degradados. 
Algumas enzimas ainda conseguem reconhecer 
mais de um substrato. Veja o exemplo: 
 
• Acetaminofeno → Acetilbenzoquinona 
Acetilbenzoquinona é uma molécula instável que 
deve se reduzir para seestabilizar. Sua redução é 
obtida pela oxidação de um outro composto 
chamado glutationa. Quando a glutationa se 
esgota, lipídios da membrana celular são oxidados, 
causando lise celular; 
 
Indutores: São compostos que induzem a 
atividade de enzimas do CYP450, portanto 
aumentam a velocidade da excreção de 
xenobióticos. Dessa maneira, a biodisponibilidade é 
menor. 
• Na presença de um indutor: 
- Aumenta a atividade da enzima CYP; 
- Aumenta a velocidade do metabolismo do 
substrato; 
- Aumenta a velocidade de excreção; 
- Diminui a concentração do substrato no 
sangue. 
Inibidores: São compostos que inibem a atividade 
de enzimas do CYP450, portanto diminuem a 
excreção de xenobióticos. Dessa maneira, a 
biodisponibilidade é maior. 
• Na presença de um inibidor: 
- Diminui a atividade da enzima; 
- Diminui a velocidade do metabolismo do 
substrato; 
- Diminui a velocidade de excreção; 
- Aumenta a concentração do substrato no 
sangue. 
 
 
Exemplo no CYP2C19: 
Rifampicina (tratamento de 
tuberculose) é administrada 
simultaneamente ao 
omeprazol (tratamento de 
úlcera gástrica): 
 
 
A rifampicina irá aumentar a atividade da CYP, 
aumentar a velocidade do metabolismo, e a 
velocidade de excreção do omeprazol, além de 
diminuir a concentração de omeprazol no sangue, 
porque ela é indutora, 
Exemplo no CYP2C19: 
Fluconazol (tratamento de 
fungos) é administrado 
simultaneamente à 
warfarina (anticoagulante): 
 
 
 
Já o fluconazol irá diminuir a atividade da CYP2C9, 
diminuir a velocidade do metabolismo e a 
velocidade da excreção de Warfarina, além de 
aumentar a concentração no sangue, porque ele é 
inibidor. 
• Tempo necessário para que a quantidade 
orifinada da dose seja reduzida à metade; 
• Está totalmente associada ao metabolismo 
dos fármacos. 
 
A cinética de eliminação das drogas serão de 
quatro tipos: 
Droga hidrofílica será absorvida pelo duodeno, não 
sofrerá nenhuma ação metabólica do fígado pois 
já é hidrofílica, vai cair na corrente sistêmica, 
sendo distribuída por todo o corpo e eliminada 
completamente pelos rins; 
Droga lipofílica que não sofre metabolismo será 
absorvida, passará pelo fígado sem sofrer 
biotransformação, será distribuída por todo 
corpo, no entanto, não será excretada pelo rins, 
pois os rins só conseguem eliminar drogas 
hidrofílicas; essa droga recirculará e parte dela 
será eliminada através de sais biliares e nas 
fazes; 
Droga lipofílica que será transformada 
lentamente em hidrofílica. Ela será absorvida e 
parte dela vai se transformar em hidrofílica por 
biotransformação, sendo assim, uma parte 
lipofílica e outra hidrofílica irão circular pelo 
organismo, sendo que ao chegar nos rins, a parte 
hidrofílica será eliminada, enquanto a parte 
lipofílica terá que recircular mais algumas vezes 
pelo fígado para sofrer metabolismo e ser 
eliminada; 
Droga lipofílica que será transformada 
rapidamente em hidrofílica. Ela será absorvida e 
no processo de primeira passagem hepática se 
transforma totalmente em hidrofílica, circula 
pelo organismo e ao chegar nos rins é totalmente 
eliminada. 
• Rim: principal local de excreção; 
- Filtração glomerular; 
 
 
- Secreção tubular ativa; 
- Reabsorção tubular passiva. 
• Trato biliar e as fezes; 
• Outras vias: ar expirado, saliva, leite e suor. 
• Filtração glomerular: 
- Representa 20% da eliminação de drogas; 
- A droga circulante chega no glomérulo e vai 
ter que atravessar a cápsula de bowman. 
Para isso, essa droga tem que ter um 
tamanho de até 20.000 Da para 
atravessar o glomérulo. Caso ela seja 
maior que isso, ela não consegue ser 
eliminada por filtração glomerular; 
- Normalmente, a albumina não é filtrada, e, 
portanto, um fármaco que esteja ligado 
com grande intensidade à albumina não 
será eliminado por filtrado glomerular; 
• Secreção tubular: 
- Compreende os fármacos que não 
sofreram filtração, ou seja, fármacos 
com tamanho maior que 20.000 Da e 
fármacos que estão ligados à albumina; 
- É um mecanismo de transporte ativo que 
se diferencia para substâncias ácidas e 
básicas, os quais possuem em comum um 
transportador da membrana dos túbulos 
renais que fazem o transporte do 
fármaco da corrente sanguínea até a luz 
do túbulo renal para sua eliminação; 
Fármacos que inibem a secreção tubular vão 
permanecer por muito mais tempo na corrente 
sanguínea, fazendo com que o tempo de meia 
vida desse fármaco seja ampliado e o seu tempo 
de ação dure mais. 
 
É o que acontece com a penicilina, principalmente 
pela inibição da secreção tubular por outros 
fármacos como a probenecida. Para aumentar o 
tempo de ação da penicilina, pode ser utilizado 
outro fármaco intencionalmente para inibir a sua 
eliminação; 
Alguns fármacos não são combinados 
intencionalmente, mas agem por interação 
medicamentosa. Assim, um acaba inibindo a 
secreção tubular do outro, aumentando o tempo 
de ação e resultando em efeitos tóxicos; 
p
O ph também influencia na eliminação, pois os 
fármacos são bases fracas ou ácidos fracos e 
possuem a capacidade de se ionizar. Sendo assim, 
vemos que a forma hidrofílica é a forma ionizada 
do fármaco e a forma lipofílica é a forma 
 
 
molecular. Então, isso significa que se um fármaco 
que está na forma ionizada, ele será mais 
facilmente eliminado do que o fármaco na forma 
molecular; 
Exemplo: Temos o fenobarbital (fármaco ácido) 
numa urina ácida e numa urina alcalina. Isso 
significa que o fenobarbital, um composto ácido, 
numa urina alcalina, se ionizará mais e, portanto, 
será excretado com mais facilidade; 
Isso é importante, pois ao tentar eliminarmos 
um composto ácido ou básico, temos que pensar 
em substâncias que poderão alcalinizar ou 
acidificar a urina para poder promover a excreção 
de forma mais rápida. 
Portanto, recapitulando... 
Fármacos básicos são eliminados mais facilmente 
em urina ácida, enquanto fármacos ácidos são 
eliminados mais facilmente em urina alcalina. 
 
Acontece principalmente com fármacos lipofílicos 
que não sofrem biotransformação para 
hidrofílicos; 
Esse fármacos são secretados juntamente com 
a bile no intestino. Nesse momento, 5% desse 
fármaco é eliminado nas fezes e 95% retorna à 
corrente sanguínea, sendo reabsorvidos, 
transportados até o fígado novamente. Ao chegar 
no fígado ele sofre desconjugação e conjugação e 
são liberados mais uma vez com os sais biliares; 
Um exemplo desse tipo de fármaco é o 
anticoncepcional, o qual é lipofílico e é metabolizado 
em taxas muito lentas, sendo assim, ele 
permanece por maior tempo no organismo. 
 
Latência: intervalo de tempo desde o momento da 
administração até o início de efeito. Depende da 
velocidade de absorção, velocidade de distribuição 
e localização do sítio alvo (barreiras 
hematoencefálicas); 
Pico de ação: concentração máxima atingida que 
depende dos processos que levam o fármaco ao 
sítio de ação (absorção e distribuição) e dos 
processos que retiram o fármaco do sítio de ação 
(metabolismo e excreção); 
Duração de ação: intervalo de tempo entre o 
momento que se inicia e termina a ação. Depende 
da velocidade dos processos de distribuição e 
eliminação. Após esse tempo o efeito desaparece, 
ou seja, o fármaco foi eliminado. 
 
O fármaco mesmo tendo uma boa disponibilidade 
pode chegar com mais dificuldade ao local de ação 
devido às variáveis de volume de distribuição, 
ligação às proteínas plasmáticas, clearance e meia 
vida; 
O clearance tem a ver com a eliminação do 
fármaco. Um fármaco que possui um clearance 
alto será eliminado mais rápido; 
 
 
 
Farmacoterapia: a interação medicamentosa 
pode interferir no resultado da ação 
farmacológica, como acontece com drogas que 
deslocam outras drogas das proteínas, 
medicações que impedem que outras sejam 
eliminadas e medicações que alteram o pH e a 
ação do medicamento. 
Álcool e tabagismo:alteram principalmente o 
metabolismo de drogas por meio de alterações do 
citocromo 450. 
Nutrição: os níveis de proteína também 
influenciam na ação do fármaco, pois as drogas 
precisam de proteínas para serem 
transportadas; 
Etários: Idosos apresentam uma falha na função 
hepática e renal, órgãos importantes para o 
metabolismo e a excreção dos fármacos. Já as 
crianças apresentam sistemas enzimáticos 
imaturos incapazes de metabolizar algumas 
drogas de forma eficiente. Por esse motivo, a 
administração de drogas para essas faixas 
etárias devem receber uma maior atenção. 
O objetivo do tratamento com fármacos é 
alcançar e manter a concentração dentro da 
janela terapêutica e minimizar os efeitos 
adversos. 
Com titulação cuidadosa, a maioria dos fármacos 
permite alcançar esse objetivo. Se a janela 
terapêutica do fármaco é estreita, deve-se ter 
cautela extra na seleção do regime de dosagem, e 
monitorar os níveis do fármaco pode ajudar a 
manter a faixa terapêutica; 
Dose de manutenção: doses utilizadas para 
manter a concentração na janela terapêutica; 
Dose de ataque: também chamada de dose de 
carga, é a dose utilizada para alcançar os níveis no 
plasma rapidamente, como em infeções graves e 
arritmias; as doses de ataque podem ser 
administradas como dose única ou em uma série 
de doses; 
Resumindo... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
WHALEN, K. Farmacologia Ilustrada - 6ª ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2016. 
SILVA, Penildon. FARMACOLOGIA. 8a Ed. Rio de 
Janeiro. Guanabara Koogan, 2010.

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