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Portifólio Projeto Integrador I

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CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
MODALIDADE EAD 
Orientações Pedagógicas 2019 
PROJETO INTEGRADOR I – 7ª SÉRIE 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Prezados (as) Alunos (as), 
 
 
O Projeto Integrador I é um conjunto de atividades acadêmicas, que articulam e 
inter-relacionam os conteúdos das disciplinas estudadas no curso com as experiências 
cotidianas da área, contribuindo efetivamente para a formação do aluno. 
O Projeto Integrador deverá ser desenvolvido em duas etapas, caracterizando 
disciplinas distintas na matriz curricular, sendo estas, Projeto Integrador I (7ª SÉRIE) e 
Projeto Integrador II (8ª SÉRIE). 
Para a entrega do trabalho final de cada um dos componentes curriculares: Projeto 
Integrador I e Projeto Integrador II, o aluno deverá desenvolver, respectivamente, um 
Projeto (7ª série) e um Plano de Controladoria (8ª série). O Projeto Integrador poderá ser 
desenvolvido em grupo (de dois a sete participantes). 
Com o objetivo de auxiliá-los nesta primeira etapa - Projeto Integrador I (7ª 
SÉRIE), o presente Manual proporciona uma série de instruções para o desenvolvimento 
do Projeto. 
É importante ressaltar que o desenvolvimento do Projeto nesta 7ª série deve 
objetivar o Plano de Controladoria, a ser elaborado na disciplina Projeto Integrador II (8ª 
série). 
 
Sucesso em suas atividades! 
Sumário 
1. A NATUREZA DE UM PROJETO ........................................................................... 3 
2. CONCEITOS E O CICLO DE VIDA DE UM PROJETO ........................................ 5 
2.1 O Ciclo de Vida de um Projeto ........................................................................... 6 
2.2 Desenvolvendo o Conceito e Elaborando a Proposta Inicial .............................. 8 
3. PLANEJAMENTO DE UM PROJETO .................................................................. 11 
3.1 Recursos de um Projeto ..................................................................................... 13 
4. EXECUÇÃO, CONTROLE E CONCLUSÃO DE UM PROJETO .......................... 14 
5. ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO INTEGRADOR I (7ª 
SÉRIE)......................................................................................................................... 18 
5.1 ESTRUTURA DO PROJETO .............................................................................. 18 
5.2 PROCESSO AVALIATIVO ................................................................................. 23 
6. OBSERVAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 25 
7. LINKS ÚTEIS ............................................................................................................ 25 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 27 
REGULAMENTO DO PROJETO INTEGRADOR ....................................................... 28 
1. A NATUREZA DE UM PROJETO 
 
Um “projeto” pode ser definido como um empreendimento que cria um produto 
ou serviço único; tem início e fim claramente definidos; conduzido por pessoas; atinge 
seus objetivos, respeitando parâmetros de prazo, custo e qualidade (KEELLING, 2012). 
Em seu dia-a-dia você deve realizar diversas atividades pessoais ou profissionais 
que nem sempre são planejadas, ou seja, tudo o que você faz pode ser previamente 
pensado, calculado e medido, assim os resultados obtidos serão atingidos com maior 
eficácia, em menor tempo e com economia de recursos (BÜLL, 2013). 
Há projetos pessoais - como organizar uma festa ou viagem; projetos corporativos 
- como estabelecer um novo negócio, implantar melhorias, desenvolver produtos ou 
serviços; há projetos dedicados à pesquisa e desenvolvimento com medicamentos, 
tecnologia, etc. assim como há projetos de engenharia e manutenção. Independente de sua 
natureza, Büll (2013) e Keelling (2012) esclarecem que todos os projetos possuem 
características comuns, entre elas: 
 São executados por pessoas; 
 
 Possuem recursos limitados; 
 
 Precisam ser planejados, executados e controlados; 
 
 São empreendimentos independentes; 
 
 Possuem propósitos e objetivos distintos; 
 
 São de duração limitada, com data para início e término; 
 
 Contam com recursos, administração e estruturas próprias; 
 
No entanto, é preciso perceber a diferença entre um projeto e uma operação. O 
autor Büll (2013) explica uma questão fácil de ser pontuada por meio de um exemplo 
simples: Uma mudança de residência - veja a comparação abaixo: 
Projetar a mudança é um esforço único e temporário na qual a equipe ou o 
responsável enfrenta situações desconhecidas e que precisam ser previstas para que 
possam ser tratadas da melhor forma. 
Operacionalizar ou simplesmente realizar a mudança é um esforço contínuo, 
estável, repetitivo e consistente. Os executores desempenham as mesmas tarefas a cada 
ciclo do processo, seus objetivos são conhecidos e é possível criar um controle de 
produtividade estabelecido em torno de metas. 
A gestão de um projeto, segundo Keelling (2012), possui características próprias, 
que muitas vezes podem ser traduzidas em benefícios. Veja os principais: 
 Simplicidade e clareza de propósito e escopo: as metas são facilmente compreendidas, 
pois são definidas por meio de descrição breve e objetiva. 
 Facilidade de medição: o andamento de um projeto pode ser medido pelas metas e 
padrões estabelecidos. 
 Flexibilidade de emprego: especialistas podem ser consultados ou contratados por 
curtos períodos pela administração do projeto, minimizando gastos. 
 Conduz à motivação e moral da equipe: equipes automotivadas e entusiasmadas são 
frutos de projetos audaciosos e com novidades que despertam o interesse dos 
colaboradores. 
 Útil ao desenvolvimento individual: a eficiência da equipe acelera o desenvolvimento 
e a capacitação pessoal. 
 Mobilidade: dada sua independência, um projeto pode ser executado em inúmeros 
locais, de grandes centros a locais remotos. 
2. CONCEITOS E O CICLO DE VIDA DE UM 
PROJETO 
 
Todo projeto nasce da necessidade de mudança, de inovação e progresso; portanto, é 
possível afirmar que ele surge primeiro como uma ideia, como um conceito que precisa 
ser desenvolvido e testado para ganhar formas mais precisas, tornando-se aplicável. No 
entanto, uma das dificuldades é a de manter tal conceito durante todas as fases do projeto, 
garantindo fidelidade e comprometimento com a ideia inicial. Desenvolver um projeto, 
segundo os autores Büll (2013) e Keelling (2012), é pensar constantemente em 
alternativas, ainda mais durante a criação de seu conceito. Algumas perguntas 
interessantes neste momento são: 
 
1) O que exatamente deve ser alcançado? 
 
2) Quais resultados são importantes (necessidades)? Quais são desejáveis, mas não tão 
importantes (desejos)? 
3) O que não deve ser incluído (impedimentos)? 
 
4) Como o “objetivo” do projeto poderia ser mais bem alcançado? 
 
5) Quanto tempo levará para que sejam alcançados os resultados e quando seria sensato 
começar? 
6) Quanto custará e de onde virão os recursos? 
 
7) Que oposição poderia ser encontrada, por que e por parte de quem? 
 
 
Uma forma simples é relacionar em um quadro todas as alternativas possíveis, até 
mesmo aquelas menos prováveis. A visualização geral de todas estas possibilidades 
auxilia na tomada de decisões fundamentadas em méritos e também na melhor escolha 
final. 
A preservação do conceito ao longo do desenvolvimento do projeto encontra 
algumas armadilhas conhecidas. Uma delas, e que merece atenção especial, está nas 
falhas de comunicação, pois elas prejudicam a compreensão 
do conceito e precisam ser superadas já nas fases iniciais, caso contrário, pode haver 
conflito entre os que apoiam o projeto e aqueles que estão contra ele, justamente por falta 
de esclarecimento e entendimento do conceito por todos os envolvidos no projeto. 
 
2.1 O Ciclo de Vida de um Projeto 
 
 
Um projeto pode serdividido em quatro fases, cada qual com suas necessidades e 
características. “A compreensão do ciclo de vida é importante para o sucesso na gestão 
de projetos, porque acontecimentos significativos ocorrem em progressão lógica e cada 
fase deve ser devidamente planejada e administrada.” (KEELLING, 2008) 
 
O ciclo de vida permite observar ou criar antecipadamente o que se quer que 
aconteça no projeto e ter uma visão macro dos processos envolvidos, pois assim é mais 
fácil prever e priorizar o consumo de recursos a cada etapa do projeto, bem como 
mudanças de estilo e ritmo que podem ocasionar aumento de despesas e tempo. Outro 
benefício importante é a facilidade em elaborar um projeto de viabilidade, antevendo 
riscos e avaliando melhor as oportunidades. 
 
Além disso, a compreensão do ciclo de vida de um projeto e suas etapas permite 
criar pontos de referência para a avaliação de qualidade, acompanhar a sequência lógica 
de fatos e eventos e determinar da melhor forma quais trabalhos serão realizados em cada 
fase e quem estará envolvido neles. 
 
Fase I – Conceitual: “Este é o ponto de partida, começando com a semente de uma ideia, 
uma consciência da necessidade ou um desejo de algum desenvolvimento ou melhoria 
importantes” (KEELLING, 2008). Nesta fase, são identificadas as necessidades e 
oportunidades, traduzidas em um problema definido a ser solucionado. Em seguida, são 
determinados os objetivos e as metas a serem alcançados. É importante analisar o 
ambiente do problema para avaliar potencialidades, recursos disponíveis e a viabilidade 
de cumprimento dos objetivos; só então é a hora de estimar os recursos necessários. 
Por fim, é 
elaborada a proposta do projeto que será apresentada e avaliada; depois, é só agendar a 
data de início para o projeto. 
 
Fase II – Planejamento: É preciso detalhar metas e objetivos com base na proposta 
aprovada e determinar o gerente do projeto. Depois, são detalhadas as atividades e sua 
programação dentro do tempo disponível ou necessário. Neste momento é importante 
traçar resultados que possam ser percebidos de forma periódica por todos os envolvidos. 
Esta é uma forma de avaliar continuamente o projeto e de manter as equipes motivadas. 
Além das atividades, a utilização dos recursos humanos e materiais também precisam de 
uma programação para que seja devidamente gerenciada ao longo do projeto. Em seguida, 
devem-se determinar os procedimentos de acompanhamento e controle que serão 
utilizados na implantação do projeto. Durante a fase de planejamento, também é 
estabelecida a estrutura orgânica formal do projeto, facilitando a definição do sistema de 
comunicação e decisão a serem adotados. Esta estrutura deve ser de conhecimento de 
todos os envolvidos, garantindo agilidade para a fase seguinte. Para finalizar, basta definir 
o comprometimento dos técnicos responsáveis pelo projeto e treinar todos os envolvidos. 
 
Fase III – Execução: “Este é o período de atividade concentrada, quando os planos são 
postos em operação.” (KEELLING, 2008). Inicia-se com a ativação da comunicação entre 
os membros da equipe do projeto, para que sejam executadas as etapas previstas e 
programadas. Os recursos humanos e materiais, sempre que possível, devem ser 
utilizados dentro do que foi programado em termos de quantidade e períodos de consumo. 
As atividades são monitoradas, controladas e coordenadas para que se atinjam os 
objetivos do projeto por meio de análises do progresso. 
 
Fase IV – Conclusão – Término do Projeto: As atividades que eventualmente estejam 
fora do prazo devem ser aceleradas, e, se necessário, devem ser realocados recursos 
humanos ociosos. É o momento de elaborar a memória técnica e os relatórios dos 
resultados finais do projeto, para, então, emitir avaliações globais sobre o desempenho 
das equipes. “Em alguns casos pode haver uma avaliação posterior para calcular a 
continuidade dos efeitos do 
projeto depois que seus resultados estiverem em prática por um período razoável 
de tempo.” (KEELLING, 2008). 
 
2.2 Desenvolvendo o Conceito e Elaborando a Proposta Inicial 
 
 
Ter um conceito claramente definido é de extrema importância para que este seja 
preservado. No entanto, o conceito precisa ser desenvolvido antes de ser apresentado em 
uma proposta formal. Um conceito sólido, claro e bem desenvolvido garante maior 
aceitação e apoio quando apresentado em uma proposta formal. Também será importante 
no momento de realizar as avaliações de viabilidade e risco do projeto (BÜLL; 
KEELLING, 2012,2013). 
 
A elaboração de uma proposta tem quatro objetivos muito importantes: 
 
 
1. Introduzir o conceito. 
2. Testar as reações dos potenciais interessados. 
3. Obter apoio. 
4. Estabelecer uma base para a avaliação da viabilidade. 
 
 
Assim, fica claro que a proposta inicial “Explica a experiência, a necessidade, o 
propósito do projeto e apresenta um esboço geral dos custos e benefícios esperados” 
(KEELLING, 2008). É por isso que ela tem seu foco nas questões fundamentais do 
projeto, e não em detalhes como planejamento e implantação. 
 
Algumas propostas são feitas por pessoas ou empresas especializadas no trabalho 
de projeto, como administrar, conduzir ou contribuir por meio de pesquisa, consultoria, 
fabricação de produto ou oferta de serviço. Geralmente surgem como resposta a um edital 
de concorrência emitido pelo empreendedor do projeto e são feitas após um estudo de 
viabilidade. 
 
Em projetos de grande porte, as propostas surgem após um esforço intenso e de 
uma boa preparação do candidato, que faz um estudo de viabilidade 
extremamente elaborado, contemplando custos, riscos e potencial de lucro da 
contribuição proposta. “O estudo de viabilidade é um dos passos mais importantes para o 
sucesso no desenvolvimento do projeto e com muita frequência é negligenciado ou 
inadequadamente realizado.” (KEELLING, 2008) 
3.3 Pesquisando a Viabilidade 
 
 
Com o conceito previamente aceito, é hora de realizar o estudo de viabilidade, 
passo importante do projeto e que garante maior confiabilidade e segurança a seus 
investidores e apoiadores. Büll (2013) e Keelling (2012) afirmar que o estudo da 
viabilidade também é considerado um investimento em conhecimento; portanto, o ideal é 
que seja conduzido por pessoas capazes e qualificadas. Em casos de projetos grandes ou 
complexos, cabe a contratação de uma equipe especializada para realizar o estudo de 
viabilidade. 
 
A realização e a condução de um estudo de viabilidade são pontos decisivos para 
um projeto. Portanto, deve-se obter um reconhecimento de toda a área da proposta, 
apresentando um quadro equilibrado com todos os aspectos possíveis de interesse. 
 
Para um estudo de viabilidade adequado, deve-se: 
 
 
1. Obter dados existentes em projetos semelhantes já realizados em busca de 
experiência. 
2. Confirmar e testar o escopo, os objetivos e as premissas. 
3. Realizar um esboço de estratégia, respondendo questões como o que, quando, 
onde, como e por quem. 
4. Produzir análise financeira de fatores externos, contemplando a realidade 
econômica da região ou do país onde o projeto ocorrerá. 
5. Produzir análise financeira da base do projeto, com estimativas de custos realistas 
e, quando possível, sugerindo fontes de capital. 
6. Avaliar retornos sobre o investimento e o esforço, apontando os benefícios que 
serão obtidos, seja em um treinamento, em uma mudança organizacional ou em um 
projeto de ajuda internacional. 
7. Avaliar riscos, identificando e classificando cada um deles, sugerindo métodos 
para que sejam limitados ou eliminados. Aqui também são contemplados os riscos 
financeiros. 
8. Relacionar as fontes de apoio do projeto. 
9. Realizar avaliação tecnológica, apontando se esta já existe, se está em 
desenvolvimento, se já foi testada. O importante é estar atento às tendências relevantes e 
garantir a aquisição do know-how necessário para o uso da tecnologiaadotada. 
10. Produzir uma análise política, quando necessário, relacionando áreas de possível 
apoio, conflito ou oposição. É preciso deixar claro o nível de participação do governo no 
projeto e se este atende aos requisitos de legislação, aprovações, permissões e licenças. 
11. Realizar avaliação ambiental. No Brasil, são exigidos o Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto no Meio Ambiente (RIMA), de acordo com a 
natureza do projeto. Neste momento, deve-se determinar se há a necessidade de que 
detalhes da administração ambiental sejam incluídos na estrutura do projeto. 
12. Avaliar o impacto sociológico, quando necessário, e identificar quem possui 
algum nível de interesse, os chamados stakeholders, sejam eles patrocinadores, 
apoiadores ou apenas entusiastas. 
13. Esboçar a estrutura gerencial e a administração do projeto, contendo pessoal- 
chave e suas qualificações, atribuições de cargo etc., assim como a necessidade de apoio 
para pessoal de outros lugares: alojamentos, bem-estar e segurança. 
14. Esboçar plano de uso de recursos do projeto, identificando as fontes de 
abastecimento, tipo de contrato com fornecedores etc. 
Antes de iniciar o estudo de viabilidade, obtenha o máximo possível de informações, 
escute opiniões, mas saiba avaliá-las com cuidado. Não se engane com o sucesso aparente 
de outros. Fique atento à diferença entre fatos e opiniões. Considere alternativas sempre 
que possível, mantendo-se atento aos possíveis riscos, as suas consequências e a como 
esses riscos podem ser superados. Tenha um plano de estudos que contemple a quem 
consultar, o que perguntar, onde ir, o que procurar e mantenha-o atualizado. Sempre que 
possível, obtenha e registre fatos. 
 
 
 
 
3. PLANEJAMENTO DE UM PROJETO 
 
Durante as fases iniciais de um projeto é feito todo o seu planejamento, que se 
desdobra em mais de um plano respeitando uma hierarquia, o que garante que atividades, 
recursos e tempo sejam empregados de forma adequada e estejam alinhados ao objetivo 
final. 
 
A base do planejamento é a definição clara do escopo e dos objetivos da missão. 
Assim, são identificadas as atividades, seus objetivos e sua sequência. O próximo passo 
é esboçar um plano-mestre, seguido dos planos de atividades, de finanças e recursos. 
Depois, é preciso comunicar os envolvidos e definir planos de decisão e revisão. 
 
“O desenvolvimento de softwares fáceis de usar tem levado ao uso generalizado 
de computadores para ajudar na montagem e estruturação de planos de projetos e 
esquematização de atividades, como uma série de tarefas.” (KEELLING, 2008) 
 
A maior vantagem no uso dos computadores é o nível tático e operacional, ou seja, 
o software pode acelerar o trabalho de integração entre planejamento, programação, 
financiamento, controle e revisão. No entanto, há que se tomar cuidado, pois 
“planejadores de projeto inexperientes poderão depender demais dos softwares” 
(KEELLING, 2008). Como consequência, algumas necessidades do projeto podem acabar 
sendo desprezadas, comprometendo um planejamento lógico e eficaz. 
 
 O plano-mestre é o norteador do projeto, apontando o que deve ser feito para 
realizar o objetivo principal, incluindo detalhes sobre como serão conduzidas as 
atividades-chave, quando deverão ser concluídas e quem 
as realizará. Com base nele, serão desenvolvidos os planos de atividades e 
recursos, sendo que estes são mais detalhados. 
 
 Plano de Atividades: é feito para atividades de maior complexidade; estas devem 
ser descritas, com seus respectivos objetivos, métodos e processos, sequência e 
prazos. Também é preciso definir o uso de recursos, os padrões de qualidade e de 
controle, assim como os relatórios necessários para a avaliação de andamento das 
atividades. 
 
 Plano de Recursos: considera os recursos necessários tanto para a administração 
do projeto como para a realização de cada atividade. Devem ser devidamente 
orçados e listados em detalhes. Recursos especiais ou prioritários podem ser 
descritos em um plano separado. 
 
 Plano de Finanças: produzido para todo tipo de projeto, independentemente de seu 
tamanho ou complexidade. Abrange limites financeiros disponíveis e suas fontes, 
assim como o orçamento do projeto total. Deve contemplar o fluxo de caixa e 
procedimentos para: controle dos custos, autorização de pagamentos, além da 
rotina contábil do projeto. 
 
 Plano do Maquinário e Equipamentos: contém especificações de maquinários e 
equipamentos com seus respectivos custos, métodos de aquisição (aluguel, 
compra), data de entrega, serviços de manutenção e reparos periódicos. Também 
prevê a necessidade de treinamento, energia ou combustível para uso dos mesmos, 
assim como sua devida alienação após a conclusão do projeto. 
 
 Plano de Mão de Obra: “As pessoas e suas habilidades são o principal recurso de 
projetos com utilização de trabalho intensivo e consultoria especializada.” 
(KEELLING, 2008) Contém a necessidade de recursos humanos por categoria, 
habilidade e qualificação, com todas as especificações de cada cargo envolvido 
no projeto. Contempla as 
políticas de recrutamento e seleção, assim como o tempo de contratação. Deve 
prever também os gastos com salários, horas extras, acomodações, alimentação, 
seguros, incentivos etc. 
 
 Planos de Materiais e Mercadorias: incluem cronogramas de compra, com 
especificações claras de quantidade e qualidade, assim como transporte e 
armazenamento. Deve-se deixar claro o tipo de contrato de fornecimento e 
também as cláusulas de penalidade em atrasos. 
 
Apesar de o planejamento ocorrer durante as fases iniciais de um projeto, antes da 
implementação, ele não termina aí, pois há “discrepâncias, novas oportunidades e 
situações que exigem constante revisão do planejamento” (KEELLING, 2008). 
 
3.1 Recursos de um Projeto 
 
 
Antes de se iniciar a fase de execução de um projeto, ainda em seu planejamento, 
é preciso dedicar atenção aos recursos que serão necessários para o sucesso do projeto, 
sejam eles materiais ou humanos. A energia que abastece e faz com o que projeto se 
concretize vem dos recursos; portanto, a eficiência tanto no fornecimento como na 
administração destes é fundamental para o sucesso. 
 
Pelo fato de cada projeto ser único, ele também exigirá uma combinação única em 
relação ao tipo, à qualidade e ao volume dos recursos. Alguns necessitam de tecnologia 
acima de outros recursos; outros projetos são mais intensos no uso de capital; outros, de 
conhecimento e experiência técnica, equipamentos específicos ou mesmo novos 
processos. 
 
Os recursos são, de fato, a energia vital do projeto, portanto, “devem ser 
cuidadosamente escolhidos, acuradamente especificados e sua aquisição cuidadosamente 
planejada. ” (KEELLING, 2008) Devem estar disponíveis no local e momento em que 
forem necessários. Seu uso deve ser controlado, visto que o excesso de recursos é 
prejudicial ao projeto, pois causa desequilíbrio. 
 
Uma forma simples de classificar os recursos é agrupá-los em categorias gerais, 
sendo sete ao total: 
 
1. Dinheiro: para financiar o projeto e suas atividades de apoio. 
2. Materiais: matérias-primas e produtos manufaturados. 
3. Mercadorias: bens manufaturados de diversos tipos, como alimentos. 
4. Maquinário: incluindo equipamento, seja para uso nas atividades do projeto ou como 
parte de seu resultado, pois em alguns casos as especificações incluem o fornecimento ou 
a instalação de equipamento. 
5. Força de trabalho: são os recursos humanos, capacitados e com as habilidades 
necessárias para desenvolver atividades específicas. 
6. Administração, profissionais e especialistas: são os administradores do projeto: 
conduzem atividades, tomam decisões, fornecem experiência e aconselhamento 
especializado ou realizam atividades complexas. 
7. Movimento: corresponde ao transporte de todos os recursos, sejam pessoas, 
maquinário, materiais ou quaisqueritens essenciais, tanto para o local do projeto como 
dentro da área onde este é realizado. 
 
Levando em consideração que cada projeto tem suas próprias necessidades, é 
importante determinar quais recursos são fundamentais e dar atenção especial a eles. A 
responsabilidade em obter e controlar o uso dos recursos é do gerente do projeto. Cabe a 
ele definir o que e quando será necessário, assim como a quantidade a ser comprada, as 
especificações técnicas e a data de entrega. 
 
 
4. EXECUÇÃO, CONTROLE E CONCLUSÃO DE UM 
PROJETO 
 
Uma sistemática de controle, montada na fase de planejamento, dotará o projeto 
de sensores, permitindo corrigir eventuais desvios. Para Keelling (2008), as ações de 
controle devem garantir: 
 
- Proativamente: 
• Que os eventos aconteçam como planejados. 
• Que eventos não planejados possam ser avaliados e introduzidos se necessário for. 
• Que eventos indesejáveis não apareçam durante o desenvolvimento do projeto. 
 
 
- Reativamente: 
 
 
• Que variações em relação ao que foi planejado possam ser identificadas, analisadas e 
corrigidas. 
 
As ações importantes no controle do projeto envolvem monitorar o processo; 
analisar as distorções; apresentar alternativas de solução; e replanejar o projeto. 
 
A administração de projeto, para Keelling (2008), diz respeito ao futuro. Situações 
passadas, tempo e recursos gastos não podem mais ser administrados. Pode-se administrar 
somente o que ainda resta. 
 
No que se refere à necessidade de inspeção regular, todos os planos abrangentes 
estabelecem dispositivos claros para inspeções oportunas sobre o andamento do projeto e 
sobre a necessidade de revisão ocasional. No decorrer do trabalho, a avaliação confirma 
os resultados até a etapa de inspeção, define a base sobre a qual ocorrerá um progresso 
adicional e, ocasionalmente, os fundamentos lógicos e/ou parâmetros para a revisão do 
projeto. 
 
Projetos maiores e mais complexos exigem um programa estruturado que consiste 
em todas ou em algumas das inspeções seguintes: 
 
1. Inspeções iniciais e relatórios de implantação – inspeções preliminares importantes 
no estabelecimento de um projeto complexo ou remoto. 
2. Inspeções periódicas – essas inspeções, aparentadas a um exame médico de rotina, 
fornecem uma oportunidade para avaliar a saúde e o progresso do projeto, sintomas, 
problemas e a experiência adquirida, além de avaliar as lições que foram aprendidas. 
 
3. Inspeções de progresso por “marcos” – são realizadas quando da consecução de 
objetivos acordados ou estágios do projeto. 
 
4. Inspeções especiais – requeridas em decorrência de um pedido de revisão do projeto por 
parte do proprietário, uma mudança de seu ritmo, escopo ou receptíveis, porque 
conseguiu mais do que o esperado ou encontrou problemas inesperados. 
 
5. Inspeções de conclusão – procedimentos de validação abrangente, avaliação e inspeção 
adotados na fase de conclusão e, normalmente, constituindo a base de um relatório final. 
 
6. Inspeções de programas e de grupos de projetos – organizações e múltiplos projetos 
realizam ou encomendam inspeções de grupos ou projetos setoriais. 
 
Segundo Keelling (2008), a avaliação prévia a uma inspeção periódica pode consistir em: 
 
• Um demonstrativo financeiro. 
 
 
• Comparação entre os resultados planejados e os alcançados. 
 
 
• Natureza e raiz dos problemas. 
 
 
• Eficiência dos remédios e procedimentos de comunicação e controle. 
 
 
Na inspeção final (terminal), a avaliação da eficácia do projeto pode ser 
completamente detalhada, incluindo demonstrativos financeiros, relatórios de 
Auditoria, comparação entre resultados e objetivos, avaliação custo–benefício, avaliação 
do desempenho dos empreiteiros, entre outros. 
 
Pode haver alguma forma de benchmarking para estabelecer padrões ou comparar 
os resultados com: 
 
• Outros projetos da mesma organização. 
 
 
• A operação de processos similares em outros campos de trabalho ou em outro lugar do 
mundo. 
• O trabalho e os resultados de concorrentes. 
• A conveniênciado equipamento, condições operacionais, 
confiabilidade, desempenho e valor. 
 
O benchmarking pode ser utilizado como avaliação da melhor prática e pode ser 
aplicado proveitosamente na avaliação do desempenho do projeto como base para a 
melhoria contínua em áreas como: 
 
• Processos, métodos ou procedimentos. 
• Maquinários e equipamentos. 
• Operações de fabricação ou produção. 
• Qualidade e valor de produtos ou serviços. 
• Produtividade. 
 
 
De acordo com Keelling (2008), o início da implementação de um projeto é um 
bom momento para o gerente conduzir uma breve inspeção inicial. Nesta primeira fase, 
dificuldades inesperadas, erros menores nas premissas ou falhas de planejamento podem 
tornar-se visíveis; é possível avaliar fornecedores e perceber mudanças no ambiente do 
projeto. 
O relatório de implantação do projeto normalmente é um breve enunciado da 
situação que confirma (ou não) que as instalações são adequadas e que o projeto foi 
estabelecido com sucesso, recomendando mudanças menores que possam ser desejáveis 
e estabelecendo acordos quanto a seguir adiante. 
No que diz respeito às inspeções periódicas, o tipo do projeto determinará se as 
inspeções de progresso devem ser programadas em cronogramas periódicos ou após 
alcançadas determinadas “metas”, etapas ou “marcos”. 
Inspeções com base na consecução de marcos monitoram o progresso e evitam a 
responsabilização do empreiteiro por trabalho que não resulta em um objetivo aceito. Já 
as inspeções periódicas também podem ser necessárias para ajudar no monitoramento do 
grau de progresso, para limitar o perigo da escalada de custos motivada por atraso no 
trabalho programado e para monitorar a situação financeira. 
 
 
5. ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO 
PROJETO INTEGRADOR I (7ª SÉRIE) 
 
O Projeto Integrador I é um conjunto de atividades, no qual os alunos do curso 
realizam um único trabalho multidisciplinar, visando o alinhamento das disciplinas 
oferecidas no curso, bem como de todo projeto pedagógico. 
 
5.1 ESTRUTURA DO PROJETO 
 
O Projeto deve ser estruturado de acordo com as normas da ABNT, com o seguinte 
padrão: 
 
• Em páginas de formato A4; 
• Com margens esquerda e superior de 3cm, direita e inferior de 2cm; 
• Fonte Times New Roman tamanho 12, cor preta; 
• Espaçamento de 1,5 entre linhas; 
• Se houver citações com mais de três linhas, devem ser em fonte tamanho 10, com 
um recuo de 4cm da margem esquerda e espaçamento simples entre linhas. 
 
COM CAPA: 
Elemento obrigatório, deve conter o curso, nome e número de matrícula de todos 
os componentes do grupo, título do Projeto, nome da disciplina, cidade e ano. 
 
FOLHA DE ROSTO 
Elemento obrigatório, deve conter nome e número de matrícula de todos os componentes 
do grupo, título do Projeto, nome da disciplina, descrição do trabalho e seus objetivos, 
nome do (a) tutor (a) a distância, cidade e ano. 
 
RESUMO: 
 
 
É a apresentação consistente e seletiva de um texto. Deve ressaltar, de forma clara e 
sintética, a natureza do trabalho, seus resultados e conclusões mais importantes. Deve 
concluir-se num texto redigido de forma cursiva, concisa e objetiva, respeitando a 
estrutura do original e reproduzindo, apenas, suas informações mais significativas. Não 
deve ser uma simples enumeração de tópicos, sendo que a 1ª frase deve ser significativa 
e explicar o tema principal do trabalho. No corpo do resumo não se deve usar parágrafos, 
frases negativas, símbolos, tabelas, quadros, figuras e ilustrações, assim como fórmulas e 
equações. Recomenda-se que os resumos tenham uma média de 300 a 500 palavras. 
 
SUMÁRIO: 
 
 
Elemento obrigatório cujas partes são acompanhadas dos respectivos números das 
páginas. Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do 
trabalho, conforme a NBR 6027. 
 
INTRODUÇÃO: 
Ilustra brevemente os objetivos dotrabalho e as razões de sua elaboração, bem 
como as relações com outros trabalhos existentes, não devendo repetir ou parafrasear o 
resumo nem antecipar as conclusões e recomendações contidas ou decorrentes do estudo. 
Apesar de figurar no início do trabalho, é a última parte a ser redigida em 
definitivo, visto constituir uma síntese de caráter didático das ideias e da matéria tratada. 
A introdução deve situar o leitor no contexto do tema pesquisado, colocando-o a 
par dos antecedentes, tendências, pontos críticos, preocupações, justificativas e razões do 
trabalho, para, em seguida, colocar as questões de pesquisa ou perguntas a serem 
respondidas, assim como as possíveis contribuições esperadas do estudo e suas 
implicações. 
 
Na introdução o aluno deverá explicar o assunto que deseja desenvolver: 
Desenvolver genericamente o tema; Anunciar a ideia básica; delimitar o foco do trabalho; 
situar o tema dentro do contexto geral da sua área de trabalho; definir o objeto do projeto: 
O QUÊ SERÁ REALIZADO? 
 
APRESENTAÇÃO DO PROJETO ESCOLHIDO: 
 
 
Nesta etapa, alguns aspectos deverão ser obrigatoriamente apresentados, como: 
 
- Ao optar por realizar o projeto em uma organização, é importante agendar uma visita até 
a empresa escolhida. Procurar, nessa visita, entender as necessidades da empresa, 
identificando a área que poderia receber um projeto. Levantar informações básicas 
(caracterização) sobre essa empresa, tais como tamanho, principais produtos ou serviços, 
número de funcionários, localização, etc. 
 
- Propor o projeto, definindo seu escopo (intenção, propósito) e demais detalhamentos. 
Ao definir o escopo do projeto, apontar claramente o que deve ser realizado. 
 
- Incluir uma justificativa para a execução do projeto, mostrando por que o mesmo é 
importante: sua necessidade, desafios e demais benefícios que pode trazer. 
- Relatar um diagnóstico da situação inicial (contextualização; análise de mercado e 
planejamento financeiro; análise de ameaças e oportunidades). 
 
- A partir da justificativa apresentada, definir com clareza o que se pretende alcançar com 
o projeto de maneira que os objetivo geral e os específicos (a razão de ser e o para que), 
possam ser quantificados em metas e resultados esperados (diretamente relacionados com 
os objetivos específicos do mesmo). 
 
- O Projeto Integrador I deverá ser realizado em empresas do setor privado e com fins 
lucrativos, considerando as etapas que serão exigidas no desenvolvimento do Projeto 
Integrador II a ser realizado no próximo semestre (8ª série), no qual o Projeto Integrado I 
será utilizado como base. 
- Atenção! Lembre-se que no próximo semestre este projeto deverá objetivar o Plano de 
Controladoria. 
 
- Delimitar as tarefas a serem executadas. Pensar o projeto em todos os seus momentos e 
quais tarefas devem ser executadas para o seu sucesso. 
 
- Definir quem são as pessoas envolvidas no projeto e quais tarefas estarão atreladas a 
elas. Para melhorar a visualização dessa distribuição, a mesma pode ser feita por meio de 
tabela. 
 
- Durante a execução do projeto, tanto as tarefas como as pessoas podem ser monitoradas 
- Considerar indicadores de competência para essa avaliação. 
 
- A partir da definição das tarefas, montar um cronograma de execução do projeto. Ele 
deve levar em consideração o tempo total para a implantação do projeto. Organizar o 
cronograma que contemple as tarefas e sua distribuição mês a mês (se preferir, cada mês 
pode ser ainda dividido em quatro semanas, de forma a facilitar o controle posterior). Para 
cada tarefa, utilizar uma cor diferente, como no exemplo a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modelo de Cronograma: 
 
 
 
Fonte: Silva, 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 Descrever as formas como o projeto será monitorado e como os riscos serão avaliados. 
Indicar também como o projeto será finalizado. Programar, por exemplo, uma reunião 
de avaliação dos erros e acertos da equipe. 
 
 Neste processo de monitoramento e avaliação do projeto, devem ser consideradas as 
seguintes questões: De que maneira será verificado se o projeto está sendo executado 
conforme planejado? Que observações serão feitas para avaliar seus resultados? Como 
serão obtidos os dados sobre o andamento e os resultados do projeto? Que indicadores 
de resultados serão usados? Que medidas preventivas serão adotadas para assegurar o 
sucesso do projeto? 
 
 O grupo terá autonomia para acrescentar informações de livros e sites a seu critério, 
desde que estes sejam confiáveis. Anotar todas as referências bibliográficas utilizadas. 
 
CONCLUSÕES FINAIS 
 
Análise dos resultados alcançados através do projeto; relato sobre os desafios; 
contribuição da disciplina para a formação do profissional da área contábil. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Um conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que 
permite sua identificação individual. A elaboração das referências deve obedecer às 
Normas Técnicas da ABNT, com relação a edição e formatação de trabalhos (NBR). 
 
ANEXOS 
O anexo é um documento, que pode ou não ser do autor do estudo, que serve de 
fundamentação, comprovação ou ilustração do estudo ou de suas partes. Ex.: questionários, 
mapas, fotos (com extensão ‘jpeg’), tabelas, entre outros. 
 
 
5.2 PROCESSO AVALIATIVO 
 
A data de postagem do Projeto Integrador I na 7ª série está disponível em seu 
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). 
 
 O trabalho deverá ser postado por todos os componentes do grupo em seu AVA, 
contendo os nomes e número de matrícula de todos os componentes do grupo, 
para avaliação e validação da nota pelo (a) tutor (a) a distância. 
 Importante: somente o tutor a distância tem autonomia para corrigir o 
trabalho, o grupo pode e deve pedir opiniões dos tutores presenciais, 
entretanto, é imprescindível e fundamental que sejam seguidas apenas as 
orientações constantes neste manual e aquelas enviadas e fornecidas pelo 
tutor a distância, pois será ele o responsável pela correção e atribuição de nota 
do trabalho realizado. 
 
 Na entrega deverá ser postada a versão final do Projeto Integrador I, com todas 
as partes aqui relacionados: 
 
- Capa, Folha de Rosto, Sumário; 
- Resumo, Introdução (contendo Objetivos Geral e Específicos); 
- Apresentação do Projeto Escolhido contendo referencial teórico; 
- Cronograma, Conclusões Parciais, Referências, Apêndices e Anexos (se for o caso). 
 
 
É importante salientar que o Projeto Integrador I deverá ser totalmente concluído 
na 7ª série, contendo todas as etapas anteriormente relacionadas - Capa, Sumário, 
Resumo, Introdução (contendo Objetivos Geral e Específicos), apresentação do Projeto 
Escolhido, Cronograma, Conclusões Parciais, Referências, Apêndices e Anexos (se for o 
caso), sendo que esses dados deverão ser posteriormente retomados para se iniciar o 
Projeto Integrador II, a ser desenvolvido na 8ª série. 
 
6. OBSERVAÇÕES FINAIS 
 
 Conforme ditam os Artigos 3º e 8º do Regulamento do Projeto Integrador 
(Apêndice A), somente poderão desenvolver esses trabalhos, alunos que estejam 
efetivamente cursando as 7ª e 8ª séries, sendo que os alunos de 7ª série irão 
desenvolver o Projeto Integrador I e os alunos de 8ª série irão desenvolver o Projeto 
Integrador II. Dessa forma, aluno da matriz flex que estejam cursando a 6ª série, 
NÃO PODERÃO desenvolver o Projeto Integrador I junto com seus colegas de 7ª 
série e guarda-lo para postagem no semestre seguinte. Da mesma forma, alunos de 
7ª série NÃO PODERÃO desenvolver o Projeto Integrador II com seus colegas 
de 8ª série e guardá-lo para postagem no semestre seguinte. Esses casos serão 
considerados plágio e os respectivos alunos serão reprovados, pois somente alunos 
que tenham aberta em seu AVA a disciplina de Projeto Integrador I poderá fazer 
o trabalho da disciplina de Projeto Integrador I, ou seja, o aluno não poderá 
antecipar série. 
 A INTERAÇÃOCOM SEU TUTOR A DISTÂNCIA É DETERMINANTE 
PARA O SUCESSO DE SEU PROJETO! 
 
 
 
7. LINKS ÚTEIS 
 
Para auxiliar seus estudos, acesse os seguintes links: 
 
 
A organização da atividade de gerenciamento de projetos: os nexos com competências
 e estrutura. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/gp/v18n2/14.pdf>. Acesso em: fevereiro, 2014. 
 
Como Definiro Escopo do Projeto. Disponível 
em:<http://gestaodeprojetospmi.com.br/grupos-de- 
processos/planejamento/comodefinir-o-escopo-do-projeto/>. Acesso em: 
http://www.scielo.br/pdf/gp/v18n2/14.pdf
http://gestaodeprojetospmi.com.br/grupos-de-
http://gestaodeprojetospmi.com.br/grupos-de-
fevereiro, 2014. 
 
Como Definiro Escopo do Projeto. Disponível 
em:<http://informationweek.itweb.com.br/4787/como-definir-o-escopo-do- 
projeto/>. Acesso em: fevereiro, 2014. 
 
Gestão de Projeto. Disponível em: 
<http://www.gestaodeprojeto.info/>. Acesso em: fevereiro, 2014. 
 
 
Monitoramento e Controle na Gestão de Projetos de Obras Industriais. Disponível
 em: <http://www.administradores.com.br/artigos/administracao- 
enegocios/monitoramento-e-controle-na-gestao-de-projetos-de- 
obrasindustriais/26953/>. Acesso em: fevereiro, 2014. 
 
Podcast de Ricardo Vargas sobre a Importância do Monitoramento e Controle de Riscos.
 Disponível em: <http://www.ricardo- 
vargas.com/pt/podcasts/riskmonitoring/>. Acesso em: fevereiro, 2014. 
 
Sebrae. Execução e Gestão de Projetos. Disponível 
em: <http://www.sebrae.com.br/customizado/desenvolvimento- 
territorial/comofazer/execucao-e-gestao-de-projetos>. Acesso em: fevereiro, 2014. 
 
 
 
 
 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
KEELLING, Ralph; BRANCO, Renato H. F. Gestão de Projetos: Uma abordagem Global. 
2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 
 
MOURA, D.G; BARBOSA, E. F., Ed. Vozes, 2006. Modelo de Plano de Projeto 
orientado pelo Escopo. Disponível em: 
http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/banco_objetos/%7B228E90E8-4727- 4F53- 
9ABD-601EE7C5AE50%7D_modelo%20de%20planejamento.pdf 
 
http://informationweek.itweb.com.br/4787/como-definir-o-escopo-do-
http://informationweek.itweb.com.br/4787/como-definir-o-escopo-do-
http://www.gestaodeprojeto.info/
http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-
http://www.sebrae.com.br/customizado/desenvolvimento-
http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/banco_objetos/%7B228E90E8-4727-
 
 
 
 
 
 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
REGULAMENTO DO PROJETO INTEGRADOR 
 
 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
 
Artigo 1º. O Projeto Integrador é componente curricular obrigatório, destinado à 
consolidação dos desempenhos acadêmicos e profissionais desejados no perfil do egresso 
definido pela instituição, atendendo ao disposto na RESOLUÇÃO CNE/CES N° 10 de 
16/12/2004 (Diretrizes curriculares do Curso de Graduação em Ciências Contábeis), por 
meio do cumprimento de projeto interdisciplinar unindo a teoria e a prática vivenciada 
durante o curso. 
 
§ 1º - O Projeto Integrador se constitui em uma atividade acadêmica de sistematização do 
conhecimento de forma que o aluno integra, de forma multidisciplinar, os conhecimentos 
teóricos, práticos e científicos desenvolvidos mediante controle, orientação e avaliação 
docente, permitindo, entre outras aprendizagens: 
 
I – revelar sua capacidade de interpretação e crítica do objeto de estudo; II – 
discutir e usar conceitos pertinentes ao quadro teórico escolhido, relativo à futura 
profissão; 
III – aprofundar conhecimentos referentes a aspectos da realidade social e/ou de âmbito 
profissional. 
 
§2º - Entende-se por atividades acadêmicas aquelas que articulam e inter- relacionam os 
conteúdos das disciplinas estudadas no curso com as 
experiências cotidianas da área, contribuindo efetivamente para a formação do aluno. 
 
Artigo 2º. Componente da integralização da formação do graduando em Ciências 
Contábeis, o Projeto Integrador objetiva habilitar o aluno a utilizar a metodologia 
adequada na elaboração do Projeto e do Plano de Controladoria. As disciplinas devem 
sintetizar os conhecimentos adquiridos durante o curso, e as atividades articuladas e inter-
relacionadas com as experiências cotidianas. 
 
Artigo 3º. O Projeto Integrador será cumprido por todos os discentes do curso de Ciências 
Contábeis, com carga horária total especificada na matriz curricular, dividida ao longo das 
duas últimas séries. 
 
CAPÍTULO I – COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIAS NO 
PROJETO INTEGRADOR 
 
Artigo 4º. As atividades de coordenação didático-pedagógica do Projeto Integrador 
estarão vinculadas, prioritariamente, à coordenação do curso. 
 
Artigo 5º. Compete ao Coordenador do Curso: 
 
 
I – Elaborar e informar, respeitando o calendário escolar, o cronograma referente à 
programação do desenvolvimento do Projeto Integrador; 
lI – Divulgar e facilitar o acesso desse Regulamento e demais documentos que o 
acompanham. 
 
Artigo 6º. São atribuições do tutor: 
 
 
I – Orientar os acadêmicos em todas as fases do desenvolvimento do Projeto Integrador; 
II – Ler e corrigir os textos produzidos em todas as fases do Projeto Integrador; 
Ill – Cumprir os prazos previstos no cronograma divulgado pela Coordenação do Curso; 
lV – Avaliar os trabalhos apresentados, zelando pela qualidade geral e específica dos 
trabalhos. 
 
Artigo 7º. Compete ao discente do Projeto Integrador: 
 
 
 
I – Definir a temática do Projeto Integrador com apoio do tutor; 
II – Obter, quando necessário, a autorização do local onde que realizará pesquisa 
de campo; 
III – Elaborar e cumprir o cronograma de atividade definido para o desenvolvimento 
do Projeto Integrador, compatível com o cronograma designado pela coordenação do 
curso; 
IV – Ter ciência que atos de falsidade ideológica, plágio, apropriação de ideias ou 
textos de outrem, desde que comprovados, implicarão na anulação do trabalho e 
consequente reprovação na disciplina; 
V – Desenvolver o Projeto Integrador seguindo os critérios estabelecidos por este 
Regulamento. 
 
As Atividades Acadêmicas Efetivas do PROJETO INTEGRADOR incluem: 
 
 
I. Trabalho em grupo para o desenvolvimento do Projeto e para a elaboração de 
relatórios; 
II. Pesquisas em bibliotecas físicas; 
III. Pesquisas em conteúdos virtuais por meio da internet; 
IV. Visitas técnicas em locais cuja atividade desenvolvida seja relevante para o 
Projeto; 
V. Entrevistas com profissionais da área do Projeto; 
VI. Acompanhamento a profissionais em vivências reais; 
VII. Simulações e experimentos; 
VIII. Construção de protótipos; 
IX. Quaisquer outras atividades de cunho acadêmico e que visem 
diretamente o desenvolvimento do PROJETO INTEGRADOR. 
 
CAPÍTULO II – DO Projeto Integrador 
 
 
Artigo 8º. O Projeto Integrador deverá ser desenvolvido em duas etapas, caracterizando 
disciplinas distintas na matriz curricular, sendo estas, Projeto Integrador I (7.SERIE) e 
Projeto Integrador II (8.SERIE). 
 
Parágrafo único. Cada uma dessas etapas atribuídas respectivamente, ao penúltimo e 
último semestre do curso em questão, deverão focar disciplinas já desenvolvidas pelos 
alunos, incluindo as do semestre em vigor. 
 
Artigo 9º. Para a entrega do trabalho final de cada um dos componentes curriculares: 
Projeto Integrador I e Projeto Integrador II, o aluno deverá desenvolver, respectivamente, 
um Projeto e um Plano de Controladoria. 
 
Artigo 10 º. O Projeto Integrador poderá ser desenvolvido em grupo (até cinco 
participantes). 
 
TÍTULO I – DA ELABORAÇÃO E DEFINIÇÃO DO PROJETO DO TRABALHO 
PROJETO INTEGRADOR I (7ª SÉRIE) 
 
Artigo 11º. Para o Projeto Integrador I, o aluno deverá desenvolver um Projeto com o 
foco no meio escolhido, compreendendo a natureza do negócio relacionado à sua área de 
atuação, dominando as técnicas e conceitos básicos previstos no Plano de Ensino e 
Aprendizagem correspondente. O aluno deverá levar em consideração que o Projeto 
elaborado na 7.série será a “base” para o desenvolvimento do Plano de Controladoria, na 
8.serie (Projeto IntegradorII). 
 
Artigo 12º. O trabalho deverá ser postado individualmente no Ambiente Virtual de 
Aprendizagem (AVA), de acordo com o período previsto para postagem das atividades 
avaliativas. 
 
Artigo 13º. A alteração do tema de trabalho do Projeto Integrador só poderá ocorrer com 
a expressa concordância do tutor e desde que haja a possibilidade para o desenvolvimento 
do novo tema. 
 
 
TÍTULO II – DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 
PROJETO INTEGRADOR II (8.SERIE) 
 
Artigo 14º. Para o Projeto Integrador II, o aluno deverá proceder à redação de seu trabalho 
acadêmico e profissional, na forma de um Plano de Controladoria, de acordo com as 
diretrizes curriculares do curso, compreendendo e dominando técnicas e conceitos básicos 
em conformidade com o previsto no plano de ensino e aprendizagem correspondente. 
 
Artigo 15º. O Plano de Controladoria deverá ser postado individualmente no Ambiente 
Virtual de Aprendizagem (AVA), de acordo com o período previsto para postagem das 
atividades avaliativas. 
 
TÍTULO III – DA AVALIAÇÃO FINAL DO PROJETO INTEGRADOR 
 
Artigo 16º. A avaliação do Projeto Integrador será realizada de forma processual e 
cumulativa pelo tutor, durante o desenvolvimento do trabalho. 
 
Artigo 17º. O aluno que cumprir as atividades previstas, obtendo média final maior ou 
igual a 7,0 (sete) será considerado aprovado nas disciplinas “Projeto Integrador I” e 
“Projeto Integrador II”. 
 
§ 1º - Após avaliação dos resultados, persistindo a média final inferior a 7,0 (sete), o 
acadêmico será considerado reprovado. 
 
§ 2º - O aluno que cometer atos irregulares na produção do Projeto Integrador será 
reprovado e sujeito às penalidades previstas no Regimento da Instituição de Ensino 
Superior. 
 
§ 3º - O estudante reprovado deverá cumprir novamente a disciplina e deverá arcar com 
os ônus dos custos decorrentes do curso. 
§ 4º - Não será aplicada nenhuma forma de recuperação, como Tutoria, Adaptação. 
 
 
§ 5º - O aluno reprovado em Projeto Integrador I não poderá matricular-se em Projeto 
Integrador II. 
 
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
 
 
Artigo 18º. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria competente da Instituição.

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