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Catalógo de alimentos que auxiliam na imunidade - Estágio I

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SUMÁRIO 
 
ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL QUE AUXILIAM NA IMUNIDADE ................... 5 
1. VERDURAS ........................................................................................................ 5 
1.1 Acelga ........................................................................................................... 5 
1.1.1 Agrião ..................................................................................................... 7 
1.1.2 Couve ..................................................................................................... 9 
1.1.3 Espinafre .............................................................................................. 10 
1.1.4 Rúcula .................................................................................................. 12 
2. FLORES ........................................................................................................... 14 
2.1 Alcachofra ................................................................................................... 14 
2.1.1 Brócolis .................................................................................................... 16 
2.1.2 Jambu ...................................................................................................... 17 
3. PLANTAS ......................................................................................................... 20 
3.1 Alho............................................................................................................. 20 
3.1.1 Aveia ........................................................................................................ 22 
3.1.2 Quinoa ..................................................................................................... 24 
4. LEGUMES ........................................................................................................ 25 
4.1 Berinjela ...................................................................................................... 25 
4.1.1 Abobrinha................................................................................................. 27 
4.1.2 Pepino ...................................................................................................... 28 
4.1.3 Pimenta .................................................................................................... 30 
4.1.4 Pimentão .............................................................................................. 31 
5. CAULES ........................................................................................................... 33 
5.1 Aspargo ...................................................................................................... 33 
6. RAÍZES E TUBÉRCULOS ................................................................................ 35 
6.1 Cenoura ...................................................................................................... 35 
6.1.1 Mandioca ................................................................................................. 36 
7. LEGUMINOSAS ................................................................................................ 38 
7.1 Feijão .......................................................................................................... 38 
7.1.1 Lentilha .................................................................................................... 40 
7.1.2 Grão de bico ............................................................................................ 41 
7.1.3 Soja .......................................................................................................... 43 
8. FRUTAS ........................................................................................................... 44 
8.1 Acerola ........................................................................................................ 44 
8.1.1 Abacaxi .................................................................................................... 45 
8.1.2 Caju ......................................................................................................... 47 
8.1.3 Castanha.................................................................................................. 48 
8.1.4 Coco ..................................................................................................... 50 
8.1.5 Guaraná ............................................................................................... 51 
8.1.6 Laranja ................................................................................................. 52 
8.1.7 Maracujá ............................................................................................... 53 
8.1.8 Pitanga ................................................................................................. 56 
8.1.9 Tamarindo ............................................................................................ 57 
8.1.10 Uva .................................................................................................... 58 
ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL QUE AUXILIAM NA IMUNIDADE .................... 60 
1. Sardinha ........................................................................................................... 60 
1.1 Jaraqui ........................................................................................................ 63 
1.1.1 Peru ...................................................................................................... 65 
1.1.2 Salmão ................................................................................................. 67 
1.1.3 Carne vermelha suína .......................................................................... 68 
1.1.4 Carne ovina (Ovelha, carneiro e cordeiro) ............................................ 70 
ERVAS QUE AUXILIAM NA IMUNIDADE ................................................................ 74 
1. Equinácea: ........................................................................................................ 74 
1.1 Calêndula ....................................................................................................... 76 
1.1.1 Chá-verde ............................................................................................. 78 
1.1.2 Poejo .................................................................................................... 81 
1.1.3 Boldo do Chile ...................................................................................... 83 
1.1.4 Genciana .............................................................................................. 85 
1.1.5 Guaco ................................................................................................... 88 
1.1.6 Gengibre ............................................................................................... 89 
1.1.7 Erva cidreira ......................................................................................... 91 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Acelga. Fonte: http://tomitanet.com.br/blog/quais-
sao-os-beneficios-da-acelga/ 
ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL QUE AUXILIAM NA IMUNIDADE 
 
1. VERDURAS 
 
1.1 Acelga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome científico: Beta vulgaris var. cicla 
Nomes populares: Celga, beterraba branca, Acelga. 
 
 A acelga é uma verdura rica em fibras que ajudam a regular o funcionamento 
intestinal, sendo também útil para combater a cistite, problemas estomacais, tem ação 
expectorante sendo bom para eliminar o catarro, ajuda a combater as hemorroidas, a 
queda de cabelo e marcas roxas na pele. 
Ela pode ser consumida crua em saladas, cozida ou refogada, ou em forma de 
suco concentrado ou misturado com frutas ou legumes crus. Além disso, a acelga 
pode ser usada como remédio caseiro, sendo útil para tratar diversos problemas de 
saúde. Uma excelente opção é fazer a acelga refogada que é bom para anemia, 
fortalecer os ossos, emagrecer,auxiliar na digestão e eliminar as toxinas do corpo. 
 
Indicação clínica: 
A espécie Beta vulgaris var. Cicla é usada como remédio popular para 
doenças hepáticas e renais, para estimulação dos sistemas imunológico e 
hematopoiético e como dieta especial no tratamento do câncer (Kanner et al., 2001). 
A acelga é amplamente disseminada na Turquia e usada como planta comestível e 
antidiabética na medicina tradicional (Saçan e Yanardag, 2010). Bolkent et al. (2000) 
relataram que lavagens da acelga podem diminuir o açúcar no sangue aumentando a 
secreção de insulina do pâncreas. 
 
Modo de preparo e posologia: 
 O suco de acelga pode ser preparado passando sua folha na centrífuga, mas 
também pode ser preparado no liquidificador adicionando outras frutas ou vegetais, 
sendo muito benéfico para saúde: 
 
• Contra prisão de ventre: Bater no liquidificador 1 folha de acelga com o suco 
concentrado de 2 laranjas e tomar a seguir em jejum. 
• Contra gastrite: Adicionar 1 colher de sopa de folhas de acelga picadas em 1 
xícara de água fervente. Deixar repousar por 5 minutos e tomar coado. 
• Para soltar o catarro: Passar 1 folha de acelga pela centrífuga e tomar este 
suco concentrado com 1 colher de mel. Tomar 3 vezes ao dia. 
• Para queimaduras e marcas roxas na pele: Amassar 1 folha de acelga num 
pilão até formar uma pasta verde. Basta aplicar essa pasta em cima da 
queimadura de 1º ou 2º grau e cobrir com uma gaze e retirar somente quando 
a pasta estiver seca para que a gaze não cole na pele. 
• Drenar furúnculo ou abscesso cutâneo: Cozinhar 1 folha de acelga inteira e 
quando estiver morna aplicar diretamente em cima da região que irá tratar. 
Deixe atuar por alguns minutos, 3-4 vezes por dia. O calor liberado pela folha 
irá facilitar a saída do pus naturalmente. 
 
Contraindicações: 
A acelga contém ácido oxálico que, quando consumido em excesso, pode 
prejudicar a absorção de cálcio pelo organismo, por isso, para se reduzir a quantidade 
deste ácido pode-se ferver a acelga antes do seu consumo. 
 
Referências: 
 
BOLKENT S, Yanardag R, Tabakoglu-Oguz A, Ozsoy-Saçan O. Effects of chard (Beta 
vulgaris L. var. cicla) extract on pancreatic B cells in streptozotocin-diabetic rats: a 
morphological and biochemical study. J Ethnopharmacol. 2000;73:251-9. 
FAVORETO, R.; *Gilbert, B. Acmella oleracea (L.) R. K. Jansen (Asteraceae) – Jambu. 
Revista Fitos Vol.5 Nº01 Março 2010. Disponível em 
<https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15932/2/21.pdf>. Acessado em 16.05.20. 
 
KANNER J, Harel S, Granit R. Betalains: a new class of dietary cationized antioxidants. 
J Agric Food Chem. 2001;49:5178-85. 
 
PRASAD, M.M.; SEENAYYA, G. Effects of spices on growth of red halophilic cocci 
isolated from salt cured fish and solar salt. Food Research International, v.33, p.793-
798, 2000. 
 
Portal Tua Saúde - Benefícios da Acelga e como preparar. Disponível em < 
https://www.tuasaude.com/acelga/. > Acessado em 16.05.20. 
 
REVILLA, J. Apontamentos para a cosmética amazônica. Ed. SEBRAE-AM/INPA, 
Manaus, 532 pp. 2002. 
 
SAÇAN Ö, Yanardag R. Antioxidant and antiacetylcholinesterase activities of chard 
(Beta vulgarisL. var. cicla). Food Chem. 2010;48(5):1275-80. 
 
1.1.1 Agrião 
 
Figura 2: Agrião. Fonte: 
https://abrilsaude.files.wordpress.com/2016/
10/plantas-medicinais-
agriao.jpg?quality=85&strip=info&w=620 
 
Nome científico: Nasturtium officinalis 
Nomes populares: Agrião d´água, agrião-aquático, agrião-do-rio 
 
Indicação clínica: 
Verdura de sabor ligeiramente amargo e bem popular na mesa brasileira. O 
agrião é um excelente anti-inflamatório das vias respiratórias, muito indicado nas 
bronquites crônicas. Ele também age contra um mal bem moderno: a nicotina - ainda 
que, claro, nenhuma planta apague de vez os seus estragos. 
 
Modo de preparo e posologia: 
A simples digestão do agrião libera substâncias expectorantes que ajudam a 
limpar as vias respiratórias. Pode ser consumido em saladas, batido em sucos ou 
tomado em chás ( 1 colher de sopa de folhas secas para uma xícara de chá de água 
fervente, três vezes ao dia). 
 
Contraindicações: 
 Por ser abortiva, a infusão de agrião não deve ser consumida por grávidas. 
Além disso, o excesso costuma irritar a mucosa do estômago e as vias urinárias. Não 
deve ser ingerido por quem tem úlceras e doenças renais inflamatórias 
 
Referências: 
 
BALMÉ, F. Plantas medicinais. São Paulo: Editora Hemus, 1978. 398 p. Il. 
 
CORREA, M. P. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio 
de Janeiro: Imprensa Nacional, 1926. I-III. Il. 
 
Plantas medicinais. Disponível: https://saude.abril.com.br/bem-estar/conheca-e-
saiba-usar-37-plantas-medicinais acesso: 16 de maio de 2020. 
 
 
 
1.1.2 Couve 
 
Nome científico: Brassica oleracea 
Nome popular: Couve 
 
Indicação clínica: 
A couve é rica em vitamina C, beta-caroteno e fibra. Também é carregada com 
boa quantidade de cálcio, magnésio e potássio. Além disso, contém ácido fólico, fibra, 
zinco, sódio, cobre e ácidos graxos ômega-3. A couve de 75 gm fornece 28,1 mg de 
Vitamina C, 22 μg de Vitamina B9, 36 mg de Cálcio e 147 mg de Potássio. A mesma 
quantidade fornece 17 calorias. Os estudos mostram que a ingestão de couve ajuda 
a reduzir as chances de diabetes, obesidade e doenças cardíacas. Ela aumenta a tez, 
aumenta a energia e reduz o peso. Couves possuem grandes quantidades de vitamina 
B6, fibra, manganês, folato, fósforo, magnésio, ferro, potássio e cálcio, que ajuda a 
regular a pressão arterial e frequência cardíaca. 
 
Modo de preparo e posologia: 
O suco que é extraído da couve vermelha é útil para bronquite, tosse crônica e 
asma. O suco de couve branca é usado para curar verrugas. As folhas machucadas 
da couve branca são usadas para tratar bolhas. O suco de couve ajuda a curar a 
úlcera gástrica. A couve é usada na medicina popular da Europa para tratar a 
inflamação aguda. A pasta feita a partir da couve crua, se envolta em torno da área 
afetada, colocando-a em uma folha de couve ajuda a eliminar o desconforto. Ela 
fornece alívio aos seios doloridos nas mulheres amamentando. O suco pode ser feito 
Figura 3: Couve. Fonte: https://opas.org.br/a-couve-e-seus-
beneficios-a-saude/ 
batendo no liquidificador 4 folhas de couve, 1 litro de água e açúcar a gosto. Coar e 
consumir. 
 
Contraindicação: 
Quanto aos riscos que representa no que tocas aos problemas de coração ou 
de rins, não é aconselhável a pessoas que têm problemas com o funcionamento 
destes órgãos porque contém altos níveis de potássio (450mg por 100g). Este mineral 
é essencial para a saúde dos nervos e dos músculos, mas em pacientes que já têm 
níveis elevados de potássio no sangue podem ter problemas graves. 
 
Referências: 
 
Couve: 13 benefícios da rainha das folhas verdes. Disponível em: 
https://www.pensenatural.com.br/couve/. Acesso em: 23 de maio de 2020 
 
1.1.3 Espinafre 
 
Nome científico: Tetragonia tetragonoides 
Nome popular: Espinafre 
 
Indicação clínica: 
Figura 4: Espinafre. Fonte: 
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/12/06
/espinafre-evita-a-prisao-de-ventre-conheca-os-beneficios-
dessa-hortalica.htm 
https://www.pensenatural.com.br/couve/
O vegetal contém ferro, vitaminas A, K, B2, cálcio, fósforo, potássio e magnésio. 
Além disso, possui fibras, proteínas e carboidratos, clorofila e fitoquímicos como 
betacaroteno, luteína e zeaxantina. O espinafre é bastante popular pelo seu preço 
acessível e por ser fácil de preparar. E ainda possui poucas calorias: cerca de 100 g 
do alimento contém apenas 67 kcal. As hortaliças como espinafre são fontes de fibras 
que desempenham um papel importante contra prisão de ventre, ou seja, fezes 
ressecadas e escassas. As vitaminas C, E e K, betacaroteno e o folato presentes na 
composição do espinafre são excelentes protetores cardiovasculares. Isso ocorre 
porque evitam a formaçãode colesterol oxidado, relacionada ao endurecimento e 
estreitamento das artérias coronarianas. A vitamina K, por exemplo, atua na 
coagulação do sangue, diminuindo a formação de trombos e placas que entopem as 
artérias, o que pode causar infartos. 
 
Modo de preparo e posologia: 
O espinafre deve ser preparado com uma pequena quantidade de uma fonte 
de gordura para melhor absorção de fitonutrientes, podendo ser manteiga ou azeite 
de oliva. O ideal é que seja consumido depois de cozido, pois dessa forma diminui-se 
a concentração de ácido oxálico, que pode prejudicar a absorção de minerais e 
vitaminas. 
 
Contraindicação: 
Como o espinafre é um alimento rico em vitamina K, seu consumo deve ser 
moderado e controlado em pessoas que fazem uso de anticoagulantes o ideal é que 
essas pessoas prefiram consumi-lo cozido. 
 
Referências: 
 
Espinafre, conheça os benefícios dessa hortaliça. Disponível em: 
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/12/06/espinafre-evita-a-
prisao-de-ventre-conheca-os-beneficios-dessa-hortalica.htm?cmpid=copiaecola 
Acesso em: 25 de maio de 2020. 
 
 
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/12/06/espinafre-evita-a-prisao-de-ventre-conheca-os-beneficios-dessa-hortalica.htm?cmpid=copiaecola
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/12/06/espinafre-evita-a-prisao-de-ventre-conheca-os-beneficios-dessa-hortalica.htm?cmpid=copiaecola
1.1.4 Rúcula 
 
Nome científico: Eruca vesicaria ssp. sativa 
Nomes populares: Mostarda-persa, Agrião-da-terra, Arucula, Pinchão, Rugula, 
Agrião-mostarda. 
 
A rúcula (Eruca sativa), também chamada de mostarda-persa, é uma hortaliça 
originária de regiões próximas ao Mediterrâneo, a mesma era muito utilizada no 
Império Romano como afrodisíaco, atualmente, a rúcula é muito popular na Itália, 
sendo empregada em vários pratos típicos italianos. Já no Brasil, é mais consumida 
nos estados da região Sul, a rúcula pertence à família das Crucíferas, a mesma do 
nabo, repolho, brócolis, etc; quando cultivada durante os meses frios, possui um sabor 
mais picante; já quando o cultivo é realizado em épocas mais quentes, a rúcula tem 
um sabor forte e amargo, a hortaliça é rica em vitaminas A e C, além de ser uma boa 
fonte de sais minerais, como o cálcio, ferro, enxofre, potássio e ômega 3. 
 
Indicação clínica: 
Os princípios ativos da Rúcula são óleo essencial, vitamina C, sais Minerais e 
pigmanetos. A planta contém vitaminas A, B, C, K, além de ferro, potássio, fósforo, 
magnésio, zinco, cobre e manganes. É eficaz no combate à anemia e, devido à uma 
substância chamada colite, facilita o processo digestivo e Previne o corpo contra as 
inflamações do intestino. Pode ser usada para tratar gengivite, doenças respiratórias, 
laringites, faringites, além de poder ser usado como tônica para clareamento de 
Figura 5: Rúcula. Fonte: https://hortas.info/como-plantar-
rucula 
manchas da pele. Pode ser fonte de ômega 3, ajuda a combater o mau colesterol, 
além de limpar as artérias e diminuir os níveis de triglicerideos. 
 
Modo de preparo e posologia: 
 Para preparar o chá, use a proporção de duas colheres de sopa para cada copo 
de água. Coloque a água em um recipiente e leve ao fogo. Enquanto aguarda a fervura 
da água, coloque as folhas em um copo, e em seguida despeje a água fervente. Deixe 
o copo abafado por vinte minutos e adoce com mel. Protege a pele contra raios UV. 
O consumo de rúcula garante ao organismo altas quantidades de antioxidantes 
carotenoides como o betacaroteno, responsável por fortalecer o organismo, 
estimulando a liberação de melanina e consequentemente protegendo contra a 
incidência de raios UV. 
Chá de Rúcula: Para preparar o chá, use a proporção de duas colheres de sopa 
para cada copo de água. Coloque a água em um recipiente e leve ao fogo. Enquanto 
aguarda a fervura da água, coloque as folhas em um copo, e em seguida despeje a 
água fervente. Deixe o copo abafado por vinte minutos e adoce com mel. A dose 
indicada é de duas a três colheres de sopa ao dia para adultos, e metade da dose para 
crianças. 
 
Contraindicações: 
 É recomendado não a consumir em excesso, pois podem causar enjoos e 
vômitos 
 
Referências: 
 
CATELAN F; CANATO GHD; MARTINS MIEG; CECÍLIO FILHO AB. 2002b. Análise 
econômica das culturas de beterraba e rúcula, cultivadas em monocultivo e 
consórcio. Horticultura Brasileira, 20: 2, Suplemento 2. CD-ROM. Trabalho 
apresentado no 42º Congresso Brasileiro de Olericultura, 2002b. . 
COSTA CC; CECÍLIO FILHO AB; GRANGEIRO LC. 2003a. Produtividade de 
cultivares de alface em função da época de estabelecimento do consórcio com rúcula, 
no outono-inverno de Jaboticabal-SP. Horticultura Brasileira, 21: 2, Suplemento 2. CD-
ROM. Trabalho apresentado no 43º Congresso Brasileiro de Olericultura, 2003a. 
COSTA CC; CECÍLIO FILHO AB; GRANGEIRO LC. 2003b. Produtividade de 
cultivares de alface em função da época de estabelecimento do consórcio com rúcula, 
na primavera de Jaboticabal-SP. Horticultura Brasileira, 21: 2, Suplemento 2. CD-
ROM. Trabalho apresentado no 43º Congresso Brasileiro de Olericultura, 2003b. 
Portal Medicinais Greenme. Disponível 
em:<https://www.greenme.com.br/alimentarse/alimentacao/4550-rucula-incriveis-
beneficios/> Acessado em 20.05.20. 
 
2. FLORES 
 
2.1 Alcachofra 
 
Nome científico: Cynara scolymus 
Nomes populares: cachofra, alcachofra-hortense, alcachofra comum, alcachofra 
cultivada, alcachofra de comer, alcachofra rosa, artischocke (alemão), alcachofa 
(espanhol), artichaut (francês), artichoke (inglês), carciofo (italiano). 
 
A alcachofra é uma planta medicinal, também conhecida como Alcachofra-
hortense ou Alcachofra comum, muito utilizada para emagrecer ou para complementar 
tratamentos, já que é capaz de baixar o colesterol, combater a anemia, regular os 
níveis de açúcar no sangue e combater os gases. 
 
 
 
Figura 6: Alcachofra. Fonte: 
https://ervanarium.com.br/planta/alcachofra-planta-medicinal/ 
https://www.ppmac.org/
https://www.greenme.com.br/alimentarse/alimentacao/4550-rucula-incriveis-beneficios/
https://www.greenme.com.br/alimentarse/alimentacao/4550-rucula-incriveis-beneficios/
Indicação clínica: 
A alcachofra possui propriedades anti-esclerótica, depurativa do sangue, 
digestiva, diurética, laxante, anti-reumática, anti-tóxica, hipotensora e anti-térmica. Por 
isso, essa planta medicinal pode ser utilizada para auxiliar no tratamento de anemia, 
aterosclerose, diabetes, doenças do coração, febre, fígado, fraqueza, gota, 
hemorroidas, hemofilia, pneumonia, reumatismo, sífilis, tosse, ureia, urticária e 
problemas urinários. 
 
Modo de preparo e posologia: 
 Para preparar a alcachofra gratinada, basta colocar todos os ingredientes 
fatiados numa assadeira e temperar com sal e pimenta. Acrescente o creme de leite 
por último e cubra com o queijo ralado, levando para assar no forno a 220 ºC. Sirva 
quando estiver bem douradinho. 
Chá de Alcachofra: O chá de alcachofra é uma ótima opção para quem quer 
emagrecer rápido, uma vez que é diurético e desintoxicante, sendo capaz de limpar o 
organismo e eliminar gordura, toxinas e líquidos que se encontram em excesso. Para 
fazer o chá, basta colocar numa xícara de água fervente 2 a 4 g das folhas de 
alcachofra e deixar repousar por 5 minutos, em seguida deve-se coar e beber. 
 
Contraindicações: 
 A alcachofra não deve ser consumida por pessoas com obstrução do ducto 
biliar, durante a gravidez e amamentação. 
 
Referências: 
 
World Health Organization (1999) “WHO monographs selected medicinal plants”. 
Geneva: WHO. 
 
Portal Plantamed Disponível em < http://www.plantamed.com.br/index.html> 
Acessado em 25.05.2020. 
 
 
 
 
file:///C:/Users/Alexandre%20Trindade/AppData/Local/Packages/microsoft.windowscommunicationsapps_8wekyb3d8bbwe/LocalState/Files/S0/10698/Attachments/Portal%20Plantamed
2.1.1 Brócolis 
 
Nome científico:Brassica oleracea var. Italica Plenck 
Nome popular: Brócolis 
 
O extrato de Brócolis tem uma alta composição de antioxidantes e 
anticancerígenos. O sulforano, composto no brócolis, é um antioxidante e um 
estimulador das enzimas desintoxicadoras naturais. Por sua ação antioxidante o 
extrato de Brócolis auxilia no combate a pressão alta além de proporcionar benefícios 
ao organismo. 
 
Indicação clínica: 
Brocolinol é uma extração a seco de brócolis, vegetal aliado na prevenção e no 
tratamento de neoplasias. Acredita-se que o consumo de cinco porções diárias desses 
vegetais possa reduzir em até 20% o risco de diversos tipos de cânceres, além de 
serem fontes de fibras, vitaminas e minerais. Brocolinol se torna um suplemento 
indispensável com ação antineoplásica e também um forte aliado contra o estresse 
oxidativo. Brocolinol é rico 3 indol carbinol e sulforafano, ambos conhecidos como 
detoxificantes naturais, anticarcinogênicos e com alto poder antioxidante. Pode atuar 
como: antioxidante, fonte de fibra, vitaminas e minerais, auxílio no combate a pressão 
alta; anticarcinogênico, combate a ação dos radicais livres, complementação 
Figura 7: Brócolis. Fonte: 
https://www.ibahia.com/saude/detalhe/noticia/dez-razoes-
para-consumir-brocolis-regularmente-e-opcoes-de-refeicoes-
com-o-vegetal/ 
alimentar, combate a pressão alta, auxílio na prevenção do desenvolvimento de 
células cancerígenas. 
 
Modo de preparo e posologia: 
Extrato seco (parcialmente solúvel): 500 a 1800 mg por dia. 
 
Contraindicações: 
 Não encontrado nas literaturas consultadas. 
 
Referências: 
 
KRISTAL, A. R.; LAMPE, J. W. Brassica vegetables and prostate cancer risk: a review 
of the epidemiological evidence. Nutrition and Cancer, v. 42, n. 1, January, 2002, p. 1-
9. 
STOEWSAND, G. S. Bioactive organosulfur phytochemicals in Brassica oleracea 
vegetables – a review. Food and Chemical Toxicology, v. 33, n. 6, June, 1995, p. 537-
543. 
 
2.1.2 Jambu 
 
Nome científico: Spilanthes oleracea L. 
Nomes populares: Jambu, jambú-açú, jamburana, mastruço do Pará, nhambú, 
pimenteira do Pará ou agrião-do-Pará 
Figura 8: Jambu. Fonte: 
https://www.brasildefato.com.br/2018/06/20/a-planta-amazonica-
jambu-tem-433-patentes-espalhadas-pelo-mundo 
O jambu possui propriedades medicinais que ajudam a aliviar algumas dores, 
graças ao seu efeito analgésico. Além disso, ele também é um diurético, laxante, 
antifúngico, antiviral, afrodisíaco. As folhas do jambu serem consumidas quando 
frescas, delas também são extraídas o seu óleo, que é riquíssimo em vitamina C. Além 
de muito utilizado na culinária, o jambu possui importância medicinal, por possuir 
princípios ativos como óleo essencial, saponinas, espilantinas, afinina, filoesterina, 
colina, triterpenóides e, principalmente, o espilantol. 
 
Indicação clínica: 
 A espécie Acmella oleracea (Spilanthes acmella) é usando pelas propriedades 
imunoestimulantes por ser um antioxidante e rico em vitamina C (PRASAD; 
SEENAYYA, 2000). Também usado como analgésico no combate a dor de dente, 
devido à presença de espilantol (REVILLA, 2002). O costume popular de tintura e 
xaropes das folhas e flores do jambu serve para a anemia e escorbuto é devido à 
presença de ferro e vitamina C (CARDOSO; GARCIA, 1997). Além disso, estudos 
mostram que o jambu também tem propriedades antibacteriano, antifúngico, 
antimalárico, e como remédio para dor de dentes, gripe, inseticida, tosses, além de 
raiva e tuberculose (ESTRELLA, 1995); (B&T WORD SEEDS, 2010); (FAVORETO, 
2010). 
 
Modo de preparo e posologia: 
 Para dor dente e tratamento tópico das gengivas. Recomenda-se tanto a 
infusão como o decocto da parte aérea fresca e a tintura com álcool a 90%. Usar 3 
vezes ao dia. 
 Chá de Jambu: colocar 10 g de folhas de jambú em 500 ml de água fervente, 
deixar repousar por 10 minutos, coar e beber até 3 vezes por dia. 
 
Contraindicações: 
O Jambú está contraindicado para mulheres grávidas. 
 
 
 
 
 
Referências 
 
CARDOSO, M.O.; GARCIA, L.C. Jambu (Spilanthes oleracea L.). In: CARDOSO, M.O. 
(Coord.) Hortaliças nãoconvencionais da Amazônia. Ed. EMBRAPA-SPI, Brasília & 
EMBRAPA-CPAA, Manaus, p.136-139, 1997. 
 
ESTRELLA, E. Plantas medicinais amazônicas: realidad y perspectivas. Ed. Tratado 
de Cooperação Amazônica (n. 28). Lima, pp. 301, 1995. 
 
FAVORETO, R.; *Gilbert, B. Acmella oleracea (L.) R. K. Jansen (Asteraceae) – Jambu. 
Revista Fitos Vol.5 Nº01 Março 2010. Disponível em 
<https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15932/2/21.pdf>. Acessado em 16.05.20. 
 
PRASAD, M.M.; SEENAYYA, G. Effects of spices on growth of red halophilic cocci 
isolated from salt cured fish and solar salt. Food Research International, v.33, p.793-
798, 2000. 
 
Portal Medicinais - Aromáticas - Condimentares - Alimentícia Não Convencional 
(PANC) - Funcionais. Disponível em <https://www.ppmac.org/content/jambu. > 
Acessado em 16.05.20. 
 
REVILLA, J. Apontamentos para a cosmética amazônica. Ed. SEBRAE-AM/INPA, 
Manaus, 532 pp. 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15932/2/21.pdf
https://www.ppmac.org/
https://www.ppmac.org/
https://www.ppmac.org/content/jambu
3. PLANTAS 
 
3.1 Alho 
 
Nome científico: Allium sativum 
Nome popular: alho-comum, alho-da-horta, alho-hortense, alho-manso; garlic e 
cultivated garlic (inglês); ajo (espanhol), ail (francês), aglio e aglio comune (italiano); 
ail (francês); hsiao-suan (chinês); lasan (hindu). 
 
O alho contém vitaminas A e C, nutrientes com papel fundamental no bom 
funcionamento do sistema imunológico e suas deficiências estão relacionadas ao 
aumento de doenças infecciosas. Por isso, o alho é considerado um ótimo aliado na 
prevenção de gripes e resfriados. Estudos indicam que o seu consumo pode aumentar 
a função imune das células, sendo responsável, em parte, pela redução da 
intensidade dos sintomas relacionados a estas doenças. 
 
Indicação clínica: 
Acne, afecções da pele, afecções nervosa e histérica, ácido úrico, afecções 
genitourinárias (cistite, ureterite, uretrite, pielonefrite, urolitíase), afecções 
respiratórias (abscessos pulmonares, asma, bronquite, coqueluche, defluxo, 
enfisema, faringite, gripe, pneumonia, resfriado, tuberculose), angina, arteriopatias, 
arteriosclerose, artrite, calcificação das artérias, cálculo na bexiga, calos, caspa, 
catarro, coadjuvante em tratamentos de diabetes, cólera, colesterol alto, 
Figura 9: Alho. Fonte: https://www.natue.com.br/natuelife/beneficios-
do-alho-para-a-imunidade.html 
 
https://www.natue.com.br/natuelife/beneficios-do-alho-para-a-imunidade.html
https://www.natue.com.br/natuelife/beneficios-do-alho-para-a-imunidade.html
dermatomicose, diabetes, diarréia, difteria, distúrbios intestinais, doenças cardíacas, 
dores de cabeça, dores de dente, dores de ouvido (+surdez), edemas; enfermidades 
do fígado, dos rins e da bexiga, enxaqueca, escorbuto, esgotamento, estimulação do 
sistema imunológico, falta de apetite, febre, ferimentos (prego enferrujado, espinho, 
madeiras, vidros e materiais plásticos), gangrena pulmonar, gota, hemoptise, 
hemorróidas, herpes, hidropisia, hiperglicemia, hiperlipidemias, hiperqueratose, 
hiperuricemia, hipocondria, histeria, impingem, impurezas na pele, infecções 
bacterianas, infecções fúngicas, insônia, intoxicação nicotínica, manchas da pele, 
melancolia, menopausa, micose, nefrite, nervosismo, obesidade, palpitações 
cardíacas, paralisação do fígado e do baço, parasitose intestinal, paludismo, 
parodontopatias, picadas de insetos (coceira e dor), pressão alta, pressão baixa, 
prevenção de disenterias amebianas, prevenção de tromboembolismos, prisão de 
ventre, problemas circulatórios, retinopatia, reumatismo, rouquidão, sarda, sarnas, 
sensação de medo, sífilis, sinusite, tifo, tinha, tosse, triglicerídeos altos, tumores, 
úlceras, varizes, vermes, verrugas. 
 
Modo de preparo e posologia:A doses de 600-900mg/dia, fornecendo aproximadamente 3.6-5.4mg de alicina 
(princípio ativo do alho). Isso corresponde a 1 dente de alho grande cru ou 2 dentes 
pequenos por dia. A melhor forma de consumir o alho para aproveitar suas 
propriedades é triturar, amassar ou picar o alho e deixar 10 minutos em repouso antes 
do preparo. Esse é o tempo para permitir a ação da aliinase, processo que converte a 
aliina em alicina. Uma boa opção é picado na salada, no molho da salada, ou em 
sanduíches. Uma forma de facilitar a assimilação dos princípios ativos do alho é 
dissolvê-lo em um pouco de óleo (ex: azeite de oliva).(CRUS, 2019). 
 
Contraindicações: 
Cuidados com o Alho, Allium sativum: contra-indicado para lactantes (pode 
provocar cólicas no ventre do lactente), recém-nascidos, pessoas com pressão baixa, 
com problemas estomacais e de úlceras, pessoas com dermatites, com acidez de 
estômago, hipertireoidismo, hemorragias ativas, pré e pós-operatórios, 
trombocitopenia, tratamento com anticoagulantes tipo warfarina ou com hemostáticos 
(especialmente as formas extrativas), alguns medicamentos para controlar o nível de 
açúcar no sangue e alguns antiinflamatórios. O óleo essencial puro por via oral é 
contra indicado para gestantes, lactantes, crianças, pacientes com hipersensibilidade. 
Consulte sempre um médico, caso você esteja fazendo uso de algum medicamento. 
 
Referências: 
 
LANZOTTI, V. The analysis of onion and garlic. J. Chromat . 1112: 3-22. 2006 
 
PLANTAMED, Allium sativum L. – ALHO. Disponível em 
<http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Allium_sativum.htm> 
Acessado em 17.05.20. 
 
MEDPLAN, Aprenda a consumir alho para melhorar a imunidade. 02/07/2013. 
Disponível em < https://www.medplan.com.br/voce-precisa-saber/aprenda-a-
consumir-alho-para-melhorar-a-imunidade,25404> Acessado em 17.05.20. 
 
CRUZ, A. S, et al: Uma abordagem da Importância do alho (Allium sativum) no 
Sistema Imunológico. 17.09.19. Disponível em < 
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/importancia-do-alho> Acessado 
em 17.05.20. 
 
3.1.1 Aveia 
 
 
Figura 10: Aveia. Fonte: 
https://www.emporiorosa.com.br/aveia-naturale-flocos-
finos-granel.html 
http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Allium_sativum.htm
https://www.medplan.com.br/voce-precisa-saber/aprenda-a-consumir-alho-para-melhorar-a-imunidade,25404
https://www.medplan.com.br/voce-precisa-saber/aprenda-a-consumir-alho-para-melhorar-a-imunidade,25404
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/importancia-do-alho
Nome científico: Avena sativa 
Nome popular: Aveia 
 
Indicação clínica: 
O seu consumo reduz o níveis de colesterol LDL e é considerado um dos 
alimentos que podem reduzir o risco de doenças cardiovasculares, além de 
proporcionar cálcio e substâncias minerais. Emprega-se em tratamentos do 
sistema nervoso e contra a insônia e como fortificante no caso de diabetes e 
dispepsias. 
 
Modo de preparo e posologia: 
A aveia tem numerosas maneiras de ser consumida, mais comumente, 
eles são enrolados ou esmagados em flocos de aveia ou moído em farinha fina 
de aveia. Farinha de aveia é principalmente comido como papas de aveia, onde 
se adiciona água e ferve para consumo. 
 
Contraindicações: 
O cereal Aveia sativa não contêm glúten, porém, sua forma de cultivo, rotativa 
com outros cereais (trigo e centeio) faz com que existam traços desta proteína na 
aveia que comemos. Por esta razão não se pode afirmar que a aveia que compramos 
está isenta de glúten, o que é um problema para os que sofrem de doença celíaca. 
Aveia é gostosa e produz saciedade o que pode levar a exagero na sua 
ingestão diária com produção de gases, pela fermentação intestinal aumento do bolo 
fecal e número de evacuações e, caso não se beba água em quantidade suficiente, a 
prisão de ventre. 
 Algumas pessoas podem ter dermatite de contato com o farelo de aveia, uma 
ação protetora do nosso material genético. 
 
 
 
 
Referências: 
 
Propriedades da aveia. Disponível em: 
http://www.nre.seed.pr.gov.br/arquivos/File/toledo/logistica/alimentacao_escolar/dica
s_nutricionais_aveia.pdf. Acesso em 30/mai/2020. 
 
3.1.2 Quinoa 
 
Nome científico: Chenopodium quinoa 
Nome popular: Quinoa 
 
Indicação clínica: 
Controla o índice glicêmico portanto é associado o uso a pacientes 
portadores de doenças crônicas como diabetes tipo 2 e doenças 
cardiovasculares, além de conter todos os aminoácidos essenciais e rico em 
antioxidantes. 
 
Modo de preparo e posologia: 
Para preparar a quinoa para consumo você precisará de: 
• Colocar 2 xícaras (240 ml) de água no fogo; 
• Adicionar 1 xícara (170 gramas) de quinoa crua, com uma pitada de sal; 
• Ferver de 15 a 20 minutos. 
Figura 11: Quinoa. Fonte: https://nplantas.com/quinoa-
como-plantar/ 
http://www.nre.seed.pr.gov.br/arquivos/File/toledo/logistica/alimentacao_escolar/dicas_nutricionais_aveia.pdf
http://www.nre.seed.pr.gov.br/arquivos/File/toledo/logistica/alimentacao_escolar/dicas_nutricionais_aveia.pdf
Depois desse passo, você pode adicionar a quinoa em pratos, saladas, massas 
e uma infinidade de receitas. 
 
Contraindicações: 
Não há qualquer contraindicação para o consumo da quinoa, desde que 
seja consumida nas quantidades adequadas (até duas colheres de sopa por 
dia). Isso porque ela é um alimento calórico, que se consumido em excesso 
pode desequilibrar a dieta. 
 
Referências: 
 
SPEHAR, Carlos Roberta. Adaptação da quinoa (Chenopodium quinoa Willd.) para 
incrementar a diversidade agrícola e alimentar no Brasil. Disponível em: 
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/125099/1/ADAPTACAODAQUINO
A.pdf. Acesso em: 30/mai/2020. 
 
4. LEGUMES 
 
4.1 Berinjela 
 
 
Nome científico: Solanum melongena 
Nome popular: Berinjela 
 
 
Figura 12: Berinjela. Fonte: 
https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/beringela 
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/125099/1/ADAPTACAODAQUINOA.pdf
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/125099/1/ADAPTACAODAQUINOA.pdf
 
Indicação clínica: 
Atualmente, o extrato e o suco de berinjela, têm sido utilizados para diminuir as 
taxas de colesterol e de colesterol ruim, LDL, além do seu efeito hipoglicemiante, muito 
utilizado para pacientes diabéticos. 
 
Modo de preparo e posologia: 
Pode ser usada cortada em pedacinhos com casca e colocado em um 
vasilhame de água na geladeira e beber 200 ml três vezes ao dia (nos casos de crise: 
diabete alta, hipertensão) e para manutenção diminuir a dose. Não deve ser usada 
com frequência, para que não haja hipoglicemia ou outros problemas de saúde. Usar 
15 dias e descansar uma semana e continuar se precisar após os exames. 
 
Contraindicações: 
Não deve ser usado para perda de peso, pois se a pessoa não tiver 
nenhum desses problemas de saúde como diabetes, hipertensão e outros, 
pode ser danoso para a mesma, podendo causar, inclusive, baixa da 
hemoglobina, causando anemia. 
 
Referências: 
 
Berinjela – Florien. Disponível em: http://florien.com.br/wp-
content/uploads/2016/06/BERINJELA.pdf. Acesso em 30/mai/2020. 
 
 
 
http://florien.com.br/wp-content/uploads/2016/06/BERINJELA.pdf
http://florien.com.br/wp-content/uploads/2016/06/BERINJELA.pdf
4.1.1 Abobrinha 
 
Nome científico: Cucurbita pepo L. 
Nome popular: Abobrinha 
 
Indicação clínica: 
 A abobrinha é um legume rico em fonte de vitaminas do complexo B e vitamina 
A, além de potássio, fósforo, cálcio, sódio e magnésio, vitamina C e de folato, este 
último muito importante para a formação celular. Contém ainda betacaroteno, que é 
convertido em vitamina A no organismo. Por ser rica em fibras e conter grandes 
quantidades de água em sua composição, a abobrinha é um alimento de fácil digestão. 
Além disso é pouco calórica: 100 gramas têm apenas cerca de 20 calorias. 
 
Modo de preparo e posologia: 
A abobrinha pode ser consumida crua ou preparada de diversas maneiras:cozida, refogada, frita, assada, recheada ou gratinada, em saladas e sopas ou como 
acompanhamento de carne ou peixe. Comer o vegetal cru contribui para o maior 
aproveitamento dos benefícios 
 
Contraindicação: 
Não há comprovação científica de que a abobrinha possa causar riscos à 
saúde, se consumida em quantidade adequada. Algumas pessoas podem apresentar 
alergia ao alimento, mas são casos mais raros. Pacientes com distúrbios renais devem 
Figura 13: Abobrinha. Fonte: 
https://ceagespoficial.blogspot.com/2016/10/conheca-
os-beneficios-da-abobrinha.html 
se atentar para a quantidade consumida devido ao potássio, que pode agravar os 
problemas de saúde 
 
Referências: 
 
Edson Credidio, nutrólogo, pesquisador em Ciências de Alimentos pela Unicamp; 
Marcella Garcez Duarte, nutróloga e professora da Associação Brasileira de 
Nutrologia (Abran); Lígia dos Santos, nutricionista da Rede de Hospitais São Camilo 
de São Paulo; e Victor Andrade Régis, nutrólogo do Hospital Santa Cruz (SP). 
 
4.1.2 Pepino 
 
Nome científico: Cucumis sativus 
Nome popular: Pepino 
O pepino é um vegetal muito pobre em calorias, mas rico em água, minerais e 
antioxidantes que ajudam a hidratar o corpo e a manter o bom funcionamento do 
intestino, garantindo assim a saúde. Além da polpa, a casca e as sementes também 
podem ser ingeridas e são ricas em fibras e em betacaroteno, que contribuem para a 
saúde dos olhos, pele e dos cabelos. 
Indicação clínica: 
Ajuda a emagrecer, por que é pobre em calorias e dá uma sensação de 
saciedade; melhora a contração e saúde muscular, por conter potássio e magnésio; 
Figura 14: Pepino. Fonte 
https://www.caixafarta.com.br/produtos/legumes/pe
pino-japones/?v=19d3326f3137 
melhora a circulação sanguínea, por ser pobre em gorduras e rico em água; mantém a 
hidratação, por ser feito principalmente de água; melhora o trânsito intestinal, devido 
à presença de fibras; melhora a saúde da pele, unhas, olhos e cabelo, por conter 
antioxidantes e carotenoides; melhora a saúde do coração, por ser rico em potássio. 
 
Modo de preparo e posologia: 
 Suco de pepino: misturar o açúcar, o vinagre e o gengibre e mexer até todo 
o açúcar dissolver. Acrescentar o pepino cortado em fatias bem finas com a casca e 
deixar durante pelo menos duas horas na geladeira antes de servir. Salada de pepino: 
retirar as sementes das maçãs e bater todos os ingredientes no liquidificador. Beber 
gelado, sem adicionar açúcar. Para obter esses benefícios, deve-se consumir 1 a 3 
unidades de pepino por semana. 
 
Contraindicações: 
Quem possui estômago fraco deve consumir menos pepino, e com a casca, 
sempre mastigando bem. Não se deve preparar salada de pepino se não for para 
consumir logo de imediato; pois ela pode ficar indigesta. Sal e vinagre também torna 
a salada de pepino indigesta; usar somente o suco de limão para temperar. Não 
abusar, principalmente se mal mastigado os pepinos em saladas podem ser de difícil 
digestão. Doentes do coração e dos rins devem evitar pepinos em saladas temperados 
com sal. 
Referências: 
 
CARVALHO, Agnaldo Donizete Ferreira; AMARO, Geovani Bernardo; LOPES, José 
Flávio et al. A cultura do pepino. Circular Técnica. Brasília, DF Março, 2013. 
 
 
 
 
4.1.3 Pimenta 
 
Nome científico: Capsicum spp 
Nomes populares: Pimenta, piripiri, malagueta, dedo-de-moça, cumari 
 
A pimenta-do-reino (Piper nigrum), originária da Índia, foi uma das especiarias 
que os europeus buscavam quando, em vez de chegar ao Oriente, desembarcaram 
na América. Por aqui, em lugar dela, se depararam com outras espécies ardidas do 
gênero Capsicum, que também ganharam o nome de pimenta. No Brasil, uma das 
mais comuns é a dedo-de-moça. 
 
Indicação clínica: 
 Quem responde pelo ardor é uma substância chamada de capsaicina. E esse 
sabor picante tem várias virtudes: facilita a digestão, alivia dores e alguns estudos 
sugerem até que acelera o metabolismo, dando uma mãozinha a quem quer perder 
peso. 
 
Modo de preparo e posologia: 
Para melhorar a digestão consuma com freqüência e em doses bem 
moderadas (até 5 gramas diárias), ela estimula as funções do estômago. 
 
 
 
Figura 15: Pimenta. Fonte: 
https://abrilsaude.files.wordpress.com/2016/10/plantas-
medicinais-pimenta.jpg?quality=85&strip=info&w=620 
Contraindicações: 
Atenção! Vale o bom senso: tem gente que é muito sensível ao ardido da 
pimenta. Quem sofre de úlcera e gastrite, portanto, precisa evitá-la. Há quem diga que 
o uso excessivo provocaria hemorroidas. 
 
Referências: 
 
BALMÉ, F. Plantas medicinais. São Paulo: Editora Hemus, 1978. 398 p. Il. 
 
CORREA, M. P. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio 
de Janeiro: Imprensa Nacional, 1926. I-III. Il. 
 
Plantas medicinais. Disponível: https://saude.abril.com.br/bem-estar/conheca-e-
saiba-usar-37-plantas-medicinais acesso: 16 de maio de 2020. 
 
4.1.4 Pimentão 
 
Nome Científico: Capsicum annuum Group 
Nomes Populares: pimenta, páprica, páprica-doce, pimentão-vermelho, pimentão-
doce; paprika (alemão), paprika (espanhol), piment doux (francês), sweet pepper 
(inglês), peperone (italiano), katuvira (sânscrito). 
 
Figura 16: Pimentão. Fonte: 
https://feirafeita.com.br/legumes/piment-o-verde-
unidade.html 
O pimentão tem um sabor muito intenso, pode se comer cru, cozido ou assado, 
é muito versátil, e se chama cientificamente Capsicum annuum. Existe 
pimentão amarelo, verde, vermelho, laranja ou roxo, sendo que a cor do fruto tem 
influência no sabor e aroma, mas todos são muito aromáticos e fazem muito bem para 
pele, circulação, e para enriquecer um regime alimentar equilibrado e variado. 
 
Indicação clínica: 
Além de adicionar cor e dar sabor às refeições, o pimentão possui poucas 
calorias e têm muitas fibras, as quais promovem maior duração da sensação de 
saciedade, de modo a evitar possíveis deslizes na dieta. O pimentão ainda auxilia na 
redução do colesterol porque contém vitamina C e beta-criptoxantina, nutrientes que 
têm ação antioxidante e anti-inflamatória, respectivamente. Outro benefício do 
pimentão é sua contribuição para a saúde dos ossos e dos dentes. Esta propriedade 
é explicada pela presença de cálcio, mineral essencial para construir e manter tecidos 
ósseos fortes e resistentes. O pimentão também é rico em potássio, vitamina C, 
magnésio, cálcio e capsaicina”, conta a nutricionista Suelen Leal, voluntária dos 
Instituto Horas da Vida. “A capsaicina é a mesma substância encontrada nas pimentas 
e, além de acelerar o metabolismo, tem ação anti-inflamatória no corpo”. 
 
Modo de preparo e posologia: 
O fruto cru, em saladas ou cozido, em caldos, ensopados, molhos, vinagres 
aromáticos, conservas e queijos. 
 Chá de Pimentão: Para preparar um suco de pimentão, é necessário, extrair o 
suco de pimentão, das cenouras e da batata doce, e bater com o gergelim. Pode-se 
colocar na geladeira. 
 
Contraindicações: 
 Quem tem problemas gástricos e intestinais, como gastrite e síndrome do 
intestino irritável, costuma sofrer um pouco com o pimentão que, por ser um alimento 
fermentativo, pode causar indigestão. 
 
 
 
https://www.ativosaude.com/saude/gastrite/
Referências: 
 
Portal Ativo Saúde Disponível em <https://www.ativosaude.com/> Acessado em 
21.05.2020. 
 
5. CAULES 
 
5.1 Aspargo 
 
 
Nome científico: Asparagus officinalis L 
Nome popular: Aspargo espargo, melindre, aspargo-hortense SHATAWARI. 
 
 É uma planta vivaz de rizoma horizontal escamos, cilindráceo e carnoso, 
emitindo numerosas raízes adventícias fasciculadas, filiformes, cilíndricas, carnosas, 
brancas, de onde partem vários caules eretos, também cilíndricos, até glabros e 
ligeiramente glaucos. A raiz é amarga, aperitiva, diurética, entrando ainda na 
composição do famoso xarope das cinco raízes. 
Indicações clínica: 
O Asparagus officinalis possui diversas indicações, as principais são: 
adaptogênico, antitussígeno,antioxidante, imunomodulador, antibacteriano, digestivo, 
citoprotetor e tônico sexual. O folato encontrado no aspargo é importante para a 
Figura 17: Aspargo. Fonte: 
https://www.peetersplace.com.br/2011/11/as
pargo/ 
file:///C:/Users/Alexandre%20Trindade/AppData/Local/Packages/microsoft.windowscommunicationsapps_8wekyb3d8bbwe/LocalState/Files/S0/10698/Attachments/Portal%20Tuasaúde
prevenção de defeitos no tubo neural em mulheres grávidas, tais como espinha bífida 
no feto. Também diminui os níveis de homocisteína no sangue, um componente 
vinculado a doenças cardíacas, infartos e demência. Um estudo indicou a redução de 
riscos de degeneração macular na presença de dietas ricas em luteína. Esse estudo 
também sugere que os frutos oligossacarídeos são altamente benéficos, podem 
ajudar a diminuir a concentração de lipídios no sangue, tais como colesterol e 
triglicerídeos e também pode atuar como probiótico, uma substância que promove o 
crescimento de bactérias saudáveis nos intestinos. Estudos mostram que o Aspargo 
possui também atividade antioxidante, e atua inibindo a peroxidação e a oxidação das 
proteínas. Os antioxidantes podem proteger contra moléstias cardiovasculares e 
câncer. Foi demonstrada também atividade antibacteriana in vitro, a qual pode ser 
comparada a atividade antibacteriana do cloranfenicol. 
Modo de preparo e posologia: 
Extrato seco 5%: 250mg a 500mg ao dia, podendo ser dividido em duas 
tomadas. Não é necessário aplicar fator de correção. 
 
Contraindicações: 
Inflamação das vias urinaria, e irritante das mucosas. 
 
Referências: 
 
Frutooligossacarídeos : implicações na saúde humana e utilização em alimentos - 
Luciana Maria Liboni Passo, Yong Kun Park. 
 
REINHARD, Tonia, Superalimentos, Os Alimentos mais Saudáveis do Planeta, 
Larouse. 
 
Mandal SC, Kumar C K A, Mohana Lakshmi S, Sinha S, Murugesan T, Saha BP et al. 
Antitussive effect of Asparagus racemosus root against sulfur dioxideinduced cough in 
mice. Fitoterapia 2000;71:686-9. 
 
Mandal SC, Nandy A, Pal M, Saha BP. Evaluation of antibacterial activity of Asparagus 
racemosus willdroot. Phytother Res 2000;14:118-9. 
 
6. RAÍZES E TUBÉRCULOS 
 
6.1 Cenoura 
 
 
Nome científico: Daucus carota L. 
Nome populares: Cenoura, Cenoira, Cenoura-selvagem. 
 
Indicação clínica: 
Combate transtornos metabólicos e endócrinos (anemia, hipertiroidismo, 
dismenorreia, depressão nervosa, diarreia, colite e parasitos intestinais (oxiúros). Sob 
a forma de cataplasma, rala-se a cenoura crua e aplica-se sobre queimaduras, feridas 
infectadas e, também, rachadura dos seios das mulheres que amamentam. Sob a 
forma de decocto, combate a rouquidão e a tosse. Também como cosmético para 
embelezar a pele. A cenoura ainda é utilizada como bronzeador natural devido à sua 
riqueza em β caroteno, que favorece a síntese da melanina pelo organismo, pigmento 
que dá o tom do bronzeado. 
 
Modo de preparo e posologia: 
Pode ser consumida crua ou cozida, em saladas, no preparo de bolo, purê, pão, 
suco, sopas e refogados. Se mantida em geladeira, dentro de saco plástico, tem 
durabilidade de 15 dias. Cada 100g de cenoura contém, em média, 51 calorias. 
 
 
Figura 18: Cenoura. Fonte: https://cdn-cv.r4you.co/wp-
content/uploads/2016/02/livro_plantas_medicinais.jpg 
 
Contraindicações : 
Alergias: o pólen das cenouras pode desencadear diarreia, erupções cutâneas, 
urticária, inchaço e choques anafiláticos; 
Pigmentação da pele: comer muita cenoura pode deixar as solas dos pés, 
palmas das mãos e rosto alaranjados; 
Disparar a glicose: os carotenoides ajudam a reduzir, porém, o exagero faz o 
nível de glicose disparar. O melhor é consumir pouco e cozida no vapor; 
Flatulências: as fibras, quando não processadas pelo intestino são fermentadas 
no cólon, propiciando a formação de gases. 
Referências: 
BALMÉ, F. Plantas medicinais. São Paulo: Editora Hemus, 1978. 398 p. Il. 
 
6.1.1 Mandioca 
 
Nome científico: Manihot utilissima (Manihot esculenta Crantz) 
Nomes populares: Mandioca, Aipim e Macaxeira 
 
A mandioca é um alimento nativo da América do Sul, onde é cultivado desde a 
antiguidade. Em algumas regiões do Brasil também pode ser conhecida como 
macaxeira ou aipim. De acordo com a Embrapa, é um dos principais alimentos 
Figura 19: Mandioca. Fonte: 
http://www.seagri.ba.gov.br/Mandioca.htm 
energéticos para mais de 700 milhões de pessoas, principalmente nos países em 
desenvolvimento, e ajuda a combater a fome. 
Existem dois tipos: a brava ou amarga e a mansa ou doce. A brava, contem 
uma substância que em certas condições transforma-se no ácido cianídrico que é um 
tóxico forte aos animais e homem. Deve portanto, apenas ser consumida na forma de 
farinha, pois na sua fabricação, tal ácido se perde por volatilização. A mansa, contem 
a mesma substância mas em quantidade atóxica (não oferece nenhum perigo) 
podendo ser consumida cozida ou assada ou mesmo frita. 
 
Indicação clínica: 
Tubérculos (raiz suculenta), uso interno, como alimento: convalescenças, 
desnutrição. Uso externo, cataplasma da farinha, edemas reumáticos, artrite, 
abscessos. 
 
Modo de preparo e posologia: 
A mandioca é um alimento versátil, que costuma fazer parte de diferentes 
receitas, doces e salgadas. É também consumido em diferentes formas: in natura, em 
forma de farinha ou tapioca. Na hora de cozinhar a mandioca adicione um fio de óleo 
na água, desta maneira evita a perda de vitaminas e minerais. A farinha é muito 
utilizada para fazer diversos tipos de pirão, mistura do caldo da carne cozida com a 
farinha de mandioca, que engrossa o caldo, um prato sempre muito nutritivo. A 
mandioca frita também faz muito sucesso em diversas regiões do Brasil. Para prepará-
la, é necessário primeiro cozinhá-la para depois fritá-la imersa em óleo. Mas nessa 
forma de consumo, se aproveita menos os nutrientes do alimento e se ingere gorduras 
saturadas, que fazem mal à saúde. Pode-se consumir 150 gramas de mandioca por 
dia. 
 
Contraindicações: 
Cuidados com a variedade chamada “mandioca brava” pelo seu elevado 
conteúdo de ácido cianídrico–HCN, o que pode provocar intoxicação. O consumo 
excessivo também é contraindicado em caso de dietas de redução de peso, por ser 
um alimento calórico. 
 
Referências: 
 
MODESTO, Moisés de Souza Júnior; ALVES, Raimundo Nonato Brabo. A cultura da 
mandioca. Embrapa Belém, PA 2014. Disponível em: 
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/112346/1/Apostila-
Mandioca.pdf. Acesso em:17/mai/2020. 
 
7. LEGUMINOSAS 
 
7.1 Feijão 
 
Nome científico: Phaseolus vulgaris L 
Nome popular: feijão, feijão-comum. 
 
Indicação clínica: 
 Está leguminosa representa fonte de diversos nutrientes, devido seu alto 
conteúdo proteico, elevado teor de lisina, fibra alimentar, carboidratos complexos, e a 
presença de vitaminas do complexo B, sendo utilizada como alternativa em 
substituição a carnes e outros alimentos proteicos. Da mesma forma, o feijão 
apresenta, ainda, outros componentes que tornam seu consumo mais vantajoso e 
benéfico para a saúde, como a presença de minerais, principalmente,16 ferro e zinco, 
bem como a elevada quantidade de compostos fenólicos com atividade antioxidante 
encontrados nos cotilédones e, principalmente, em seus tegumentos, estando 
Figura 20: Feijão. Fonte: 
https://www.aonutricionista.com.br/single-
post/2019/07/30/Informa%C3%A7%C3%B5es-nutricionais-
sobre-o-feij%C3%A3o 
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/112346/1/Apostila-Mandioca.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/112346/1/Apostila-Mandioca.pdf
relacionados à redução do risco de desenvolvimento de câncer, além de apresentar 
atividade anti-inflamatória. 
 
Modo de preparo e posologia: 
Quanto ao aspecto culinário, os feijões são excepcionais, sendo utilizados tanto 
para preparo de pratos salgados quanto doces, aceitando os mais diferentes temperos 
ecombinações com outros alimentos. Podem ser apresentados simplesmente 
cozidos, com os grãos inteiros ou amassados, formando caldo grosso; ou como sopa, 
salada, farinhas e muitas outras formas. O feijão é o parceiro ideal para seus caldos, 
sopas, dobradinhas e até mesmo pastéis. Não há consenso sobre a origem da 
feijoada, mas, qualquer que tenha sido sua origem, sabe-se que é um antigo hábito 
brasileiro misturar feijão com toucinho e carne-seca. 
 
Contraindicações: 
Entretanto, os feijões contêm compostos que podem ter efeitos negativos sobre 
seu valor nutritivo, como inibidores de tripsina, fitatos, polifenóis (principalmente 
taninos) e oligossacarídeos não digeríveis, causadores de flatulência. Alguns desses 
compostos são termolábeis, desaparecendo após cozimento adequado. Outros, 
embora termoestáveis, podem ter suas concentrações reduzidas por dissolução na 
água. 
 
Referências: 
 
Feijão. CONSELHO FEDERAL DE NUTRIÇÃO, 2020. Disponível em: https: 
//www.cfn.org.br/index.php/feijao-2/. Acesso em: 17/05/2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.1.1 Lentilha 
 
 
 
Nome científico: Lens culinares 
Nome popular: Lentilha 
A lentilha é uma leguminosa da espécie Lens ensculenta originada na Ásia, 
mas encontrada no mundo todo - os países que mais produzem o grão são Índia, 
Turquia, Canadá e China. Ela se desenvolve dentro de vagens e suas variedades 
disponíveis são diversas, entre preta, amarela, vermelha, laranja, verde e marrom, 
sendo as duas últimas as mais comuns. Recheada de nutrientes benéficos, como 
fibras, ferro, proteínas, cobre, vitaminas e potássio, a lentilha é muito parecida com o 
feijão, porém menor, mais fácil de preparar e também de digerir (ela não dá gases 
como o feijão). Além disso, a lentilha tem poucas calorias e não contém praticamente 
nada de gordura. 
Indicação clínica: 
Previne e trata anemias; previne e controla o colesterol; ajuda a controlar o nível 
de açúcar no sangue; melhora a saúde dos ossos; é uma grande fonte de vitaminas e 
minerais, importante para o funcionamento saudável do sistema nervoso, digestivo e 
imunológico; é rica em zinco, potássio e magnésio ajudando a reduzir a pressão 
arterial. 
 
Modo de preparo e posologia: 
A lentilha pode ser feita como se faz o feijão e, para isso, basta cobrir as 
lentilhas com água e deixar cozinhar por 30 minutos. Depois de cozida, a lentilha serve 
Figura 21: Lentilha. Fonte: 
https://www.natue.com.br/natuelife/lentilha-
beneficios-para-sua-saude.html 
https://www.ecycle.com.br/4013-ferro
para o preparo de diversas receitas culinárias. Você pode fazer uma salada de lentilha, 
uma sopa ou usar a lentilha como acompanhamento para o arroz. No caso do arroz 
integral, é possível preparar os dois grãos juntos, já que eles têm mais ou menos o 
mesmo tempo de cozimento. Pode-se consumir de 2 a 3 colheres de sopa desse grão 
por dia. 
 
Contraindicações: 
 Pessoas que têm intolerância digestiva à lentilha ou que precisam controlar o 
consumo de proteína por causa de doenças renais, hepáticas (do fígado) ou em casos 
de crise de gota devem evitar o consumo desses grãos. 
 
Referências: 
 
ECYCLE. Lentilha benefícios e como fazer. Disponível em: 
<https://www.ecycle.com.br/5682-lentilha-como-fazer-beneficios>. Acesso em: 17 de 
maio de 2020. 
 
7.1.2 Grão de bico 
 
Nome científico: Cicer arietinum 
Nome popular: Grão de bico 
 
Indicação clínica: 
Sendo fonte de vitaminas, minerais e fibras, o grão-de-bico pode oferecer uma 
Figura 22: Grão de bico. Fonte: 
https://www.pensenatural.com.br/grao-de-bico/ 
variedade de benefícios para a saúde, como melhorar a digestão, ajudar no controle 
do peso e reduzir o risco de várias doenças. Além disso, ele é rico em proteínas, sendo 
um excelente substituto para a carne em dietas vegetarianas e veganas. 
É rico em nutrientes possuindo: Calorias: 46; Carboidratos: 8 gramas; Fibra: 2 
gramas; Proteína: 3 gramas; Folato: 12% da IDR (Ingestão Diária Recomendada); 
Ferro: 4% da IDR; Fósforo: 5% da IDR; Cobre: 5% da IDR e Manganês: 14% da IDR. 
Ajuda a manter a saciedade pois a proteína e a fibra presentes no grão-de-bico ajudam 
a retardar a digestão, o que promove a saciedade. Além disso, a proteína pode 
aumentar os níveis de hormônios que reduzem o apetite no organismo. 
O grão-de-bico tem várias propriedades que ajudam a controlar os níveis de 
açúcar no sangue, pode ajudar a reduzir o risco de doenças crônicas e doenças 
cardíacas pois é fonte de vários minerais, como o magnésio e o potássio, que têm 
sido estudados por seu potencial para melhorar a saúde do coração, além disso, a 
fibra solúvel presente no grão-de-bico tem demonstrado que ajuda a reduzir os 
triglicerídeos e os níveis “ruins” de colesterol LDL, que podem aumentar o risco de 
doença cardíaca quando elevados. 
 
Modo de preparo e posologia: 
É incrivelmente fácil incluir grão-de-bico na dieta. Ele é versátil e pode 
ser usado em uma variedade de pratos como saladas, sopas ou sanduíches. 
Ele é o principal ingrediente do hommus, e cai muito bem amassado com sal, 
alho, orégano e até mesmo tahine. Além disso, por não ser de origem animal, 
é uma alimento mais sustentável. 
 
Contraindicação: 
Pessoas com gastrite ou intestino sensível pois pode causar flatulência e 
diarreia em indivíduos sensíveis 
 
Referências: 
Benefícios do grão de bico. Disponível em: 
https://www.medicalnewstoday.com/articles/280244/. Acesso em: 17/05/2020. 
7.1.3 Soja 
 
Nome científico: Glycine max 
Nome popular: Soja 
 
Indicação clínica: 
A soja é um alimento de origem vegetal completo, com alto valor de proteínas, 
vitaminas e minerais. A soja possui em sua composição cerca de 20% de óleo, 35% 
de carboidratos, 5% de cinzas e 40% de proteínas, além de substâncias com funções 
estruturais, hormonais, atrativas e quimiopreventivas, dentre as quais se destacam as 
fibras, os carotenoides e os flavonoides - esse é o motivo pelo qual o grão faz parte 
de muitas dietas restritivas, aliás. Além disso, a soja também é responsável pela 
redução do colesterol ruim no sangue, prevenindo doenças cardiovasculares e outros 
problemas de saúde, como o câncer de mama e próstata. 
 
Modo de preparo e posologia: 
 De acordo com o Ministério da Saúde, é recomendado consumir em torno de 
uma concha de soja por dia, o que equivale a 100 gramas diárias. A melhor maneira 
de consumir a soja é em grão, farinha ou tofu, já que nessas formas o alimento 
mantém suas propriedades nutricionais. É fundamental optar sempre pela soja 
orgânica e não a transgênica. 
 
 
Figura 23: Soja. Fonte: https://www.embrapa.br/busca-de-
noticias/-/noticia/50378200/sanidade-e-produtividade-na-
nova-soja-da-embrapa 
Referências: 
 
CALLOU, K. (2015). Aspectos nutricionais da soja, Disponível em: https: 
//reer.emnuvens.com.br, Acesso em: 17/05/2020 
 
8. FRUTAS 
 
8.1 Acerola 
 
Nome científico: Malpighia emarginata DC. 
Nome populares: Cereja-das-antilhas, cereja-de-barbados. 
 
Indicação clínica: 
 Usada como suplemento de vitamina C do organismo. Possui ação 
antioxidante, auxiliando na manutenção do crescimento e regeneração celular. A 
vitamina C bloqueia a formação de radicais livres, preservando as células, e a 
atividade de outras vitaminas (A, E, B1 e B2). Sua ação na regeneração celular é 
devida ao estímulo da formação do colágeno (presente na pele, ligamentos e 
articulações). A acerola estimula o sistema imunológico, combatendo resfriados, 
distúrbios da coagulação sanguínea e lesões hepáticas. 
 
 
Figura 24: Acerola. Fonte: https://cdn-
cv.r4you.co/wp-
content/uploads/2016/02/livro_plantas_medicinais
.jpg 
Modo de preparo e posologia: 
1. Bata a acerola com a água no liquidifiador até que a polpa se solte da semente, 
não chega nem a 1 minuto, coe o suco. 
2. Volte para o liquidificador e coe novamente, coloque o açúcar e bata por 2 
minutos. 
 
Contraindicações: 
Como há poucos estudosa respeito das propriedades da acerola, não há 
registros oficiais de contraindicações exatas quando se trata de seu consumo. 
Recomenda-se apenas o seu consumo moderado ( não mais do que 6-8 acerola por 
dia), principalmente para aqueles que têm sensibilidade e irritação gástrica. 
 
Referências: 
 
BALMÉ, F. Plantas medicinais. São Paulo: Editora Hemus, 1978. 398 p. Il. 
 
8.1.1 Abacaxi 
 
Nome científico: Ananas comosus L. Merril 
Nome popular: Abacaxi, ananás 
 
 
 
Figura 25: Abacaxi. Fonte: 
https://www.infoescola.com/wp-
content/uploads/2010/01/abacaxi-
745437190.jpg 
Indicação clínica: 
 Além de ser delicioso ainda é rico em diversos nutrientes. Consumido in 
natura, em sucos ou em sobremesas, na quantidade certa ele pode oferecer inúmeros 
benefícios para a saúde. 
Seu alto valor nutritivo pela presença de sais minerais e vitaminas é um dos 
destaques da fruta. Ajuda no emagrecimento, previne gripes, tosses e resfriados, 
auxilia na recuperação do corpo após a prática de exercícios, auxilia no controle do 
colesterol e triglicérides etc. 
Modo de preparo e posologia: 
Por ser uma fruta ácida combina com outras frutas da mesma categoria, em 
uma salada de frutas por exemplo, ou utilizado em saladas de vegetais verdes-
escuros, além dos sucos detox. 
Sob o ponto de vista nutricional as boas combinações incluem também os 
vegetais verde-escuros pelo fato do abacaxi ser uma boa fonte de Vitamina C e está 
ter a função de auxiliar na absorção do ferro. O abacaxi também pode ser inserido em 
sobremesas após refeições contendo carnes, pois a bromelina ajudará na digestão 
das proteínas. 
 
Contraindicação: 
Alergia ao abacaxi, problemas hepáticos ou renais graves, problemas de 
hemorragia, além disso, pessoas que fazem uso de medicamentos anticoagulantes 
devem evitar o consumo em excesso e fazer acompanhamento médico. 
 
Referências: 
 
FREITAS, Heloisa. (s.d.). Abacaxi: 16 benefícios e receitas para incluí-lo na dieta.. 
Disponivel:<https://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/33119 
abacaxi>.Acesso 19 de Maio de 2020. 
 
 
 
 
8.1.2 Caju 
 
Nome científico: Anacardium occidentale L. 
Nome populares: Acaju, caju, caju-da-praia. 
 
Indicação clínica: 
Além da vitamina C, que já é conhecida por fortalecer nosso organismo, a fruta 
também contém zinco, que desempenha um papel vital no fortalecimento do sistema 
imunológico contra infecções e na cicatrização de feridas, e é extremamente 
importante durante a gravidez para o crescimento da criança. E, para completar, o 
caju e ainda tem ferro e cálcio, minerais eficazes de combate à anemia e 
fortalecimento dos ossos. O teor de gordura do caju é menor do que a maioria das 
outras frutas e, por isso, é ótimo para a saúde do coração. Segundo estudos, ela ajuda 
e reduzir os níveis de triglicerídeos, que, quando elevados, aumentado a incidência 
de doenças cardíacas. As castanhas de caju também são ricas em antioxidantes, que 
diminuem o risco de doenças cardiovasculares. O caju é rico no mineral cobre, que 
faz parte de muitas enzimas como a tirosinase, que converte a tirosina em melanina, 
o pigmento que dá ao cabelo e à pele a sua cor. Sem o cobre, essas enzimas não 
conseguiriam fazer seu trabalho e a pele e cabelo perderiam o viço. Os antioxidantes 
contidos no caju ajudam proteger as células do envelhecimento provocado pelos 
radicais livres, mantendo a aparência como um todo jovem por mais tempo. 
 
Figura 26: Caju. Fonte: https://cdn-cv.r4you.co/wp-
content/uploads/2016/02/livro_plantas_medicinais.jp
g 
Modo de preparo e posologia: 
1. Bater no liquidificador a água e o caju por 2 minutos; 
2. Coe e adoce; 
3. Sirva a seguir. 
Contraindicações: 
 O óleo essencial contém substâncias sensibilizantes que causam dermatites, 
tais como pentadecilresorcinol e pentadecilferol. A fruta verdadeira contém um óleo 
cáustico: cardol e o ácido anacárdico, que também são capazes de causar dermatite. 
O vapor do óleo é irritante, se inalado. 
 
Referências: 
 
BALMÉ, F. Plantas medicinais. São Paulo: Editora Hemus, 1978. 398 p. Il. 
 
8.1.3 Castanha 
 
Nome científico: Bertholletia excels bonpl 
Nome popular: castanha-do-pará, castanheira, castanha-verdadeira, castanha-do-
brasil, amendoeira-da-américa. 
 
A castanheira é uma das mais belas e maiores arvores da região, sendo nativas 
das matas de terra firme. Pode alcançar até 60 m de altura, com um tronco ereto que 
se ramifica, nas plantas mais velhas, a partir dos 10 m. suas folhas são simples com 
Figura 27: Castanha. Fonte: 
https://www.selecoes.com.br/saude/15-beneficios-
da-castanha-do-para-que-voce-precisa-conhecer/ 
até 60 cm de comprimento e as flores são alvas e amareladas. O fruto, denominado 
popularmente de ouriço, é uma cápsula geralmente globosa e dura, com até 15 cm de 
diâmetro, que contém em seu interior de vinte a trinta sementes, as chamadas 
castanhas-do-pará. 
 
Indicação clínica: 
Antioxidantes e anti-inflamatórios das castanhas estão intimamente 
relacionados a um efeito favorável na redução do risco de ocorrência de redução do 
risco das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) (BLOMHOFF et al., 2006; 
ROS, 2009; YANG, 2009). O selênio, mineral particularmente abundante na castanha-
do-brasil, está estreitamente relacionado a processos antioxidantes. Poderoso 
antioxidante no combate aos radicais livres, que também turbina o sistema 
imunológico. (STRUNZ, 2008). 
 
Modo de preparo e posologia: 
A quantidade máxima de selênio que pode ser ingerida por dia sem causar 
problemas de saúde é 400 microgramas, o que equivale a quatro castanhas-do-pará. 
Em crianças o valor que pode ser ingerido é mais baixo e muda de acordo com a 
idade. De 7 a 12 meses é 60 microgramas, de um a três anos é 90 microgramas, de 
4 a 8 anos é 150 microgramas e de nove a treze anos é 280 microgramas. 
(STUPPIELLO, 2016). 
 
Contraindicação: 
Podem provocar intoxicação por selênio, ou selenose, causadora de perda de 
cabelo, fadiga, fraqueza das unhas, lesões na pele e problemas gastrointestinais. 
 
Referências: 
 
BLOMHOFF, R.; CARLSEN, M.H.; ANDERSEN, L.F.; JACOBS Jr, D.R. Health 
benefits of nuts: potential role of antioxidants. British Journal of Nutrition, v. 96, n.2, 
p.S52–S60, 2006. 
 
STUPPIELLO, B. Castanhas, nozes e amêndoas: confira como consumir as 
oleaginosas corretamente. Disponível em < 
https://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/17611-castanhas-nozes-e-
amendoas-confira-como-consumir-as-oleaginosas-corretamente> Acessado em 
17/mai/2020. 
 
8.1.4 Coco 
 
Nome científico: Cocos nucifera 
Nomes populares: Coco, Coco-da-baía, Coco-da-praia, Coqueiro, Coqueiro-anão, 
Coqueiro-da-índia ou erva de bruxa. 
 
Indicação clínica: 
O coco é um fruto que tem ganhado destaque na literatura devido a presença 
de vitaminas, minerais, triglicérides de cadeia média e fitoquímicos, que são 
responsáveis pela defesa antioxidante e melhora de parâmetros inflamatórios e 
metabólicos. 
 
Modo de preparo e posologia: 
O coco e seus derivados podem fazer parte de diversas preparações – como 
sucos, omeletes, pratos principais, guarnições e até na forma in natura, compondo 
lanches intermediários. De forma simples, podemos aproveitar os benefícios deste 
fruto que faz parte de nossa rica biodiversidade. 
 
Contraindicações: 
Pessoas hipertensas ou com problemas renais devem evitar o consumo em 
excesso, já que a água de como é rica em sódio e potássio. 
Figura 28: Coco. Fonte: 
https://belezaesaude.com/coco/ 
 
https://belezaesaude.com/coco/
Diabéticos devem evitar o excesso de água de coco por causa da quantidade 
de carboidratos. 
Para todos esses grupos citados, consulte antes seu médico ou nutricionista, 
caso queiram ingerir a água de coco diariamente. 
 
Referências: 
 
Propiedade nutricional do coco e seus efeitos na cognição. (2017). vponline 
.Disponivel :< https://www.vponline.com.br/portal/noticia/260/propriedades-nutricionais-do-coco-e-seus-efeitos-na-cognicao>.Acesso em 19 maio de 2020. 
 
8.1.5 Guaraná 
 
 
Nome científico: Paulinia cupana 
Nomes populares: Uaraná, cupana, naranazeiro, guaranaúva 
 
Indicação clínica: 
Hoje sabe-se que a ele é um poderoso tônico que age contra o estresse, capaz 
de melhorar as condições gerais do organismo. É rico em cafeína e teobromina, 
substâncias estimulantes que atuam no sistema nervoso central. As sementes 
também estão cheias de taninos, que, além de controlar a oleosidade da pele, 
conseguem neutralizar a ação nociva dos radicais livres. Atenua perturbações 
Figura 29: Guaraná. Fonte: 
https://abrilsaude.files.wordpress.com/2016/10/plantas-
medicinais-guarana.jpg?quality=85&strip=info&w=620 
gastrointestinais e cólicas e é ainda usado contra perda de memória e como 
analgésico. 
 
Modo de usar e posologia: 
Para aumentar a disposição coloque 1 colher de chá de pó de guaraná em 1 
copo de água filtrada e acrescente 1 colher de sopa de mel. Misture bem. Tome logo 
de manhã, em jejum. 
 
Contraindicações: 
Deve ser evitado por crianças, portadores de distúrbios cardíacos e psíquicos 
como síndrome do pânico ou hiperatividade. Nunca consuma junto com outras 
bebidas ricas em cafeína. 
 
Referências: 
 
BALMÉ, F. Plantas medicinais. São Paulo: Editora Hemus, 1978. 398 p. Il. 
 
8.1.6 Laranja 
 
Nome científico: Valeriana officinalis 
Nomes populares: Erva-dos-gatos, erva-de-são-jorge, valeriana-selvagem 
 
 
Figura 30: Laranja. Fonte: 
https://abrilsaude.files.wordpress.com/2016/10/
plantas-medicinais-laranja-da-
terra.jpg?quality=85&strip=info&w=620 
Indicação clínica: 
Hoje, vários estudos atestam seus poderes anti-estresse. Mas talvez sua 
principal indicação seja contra a dificuldade em pegar no sono. Sua ação ansiolítica é 
atribuída a um grupo de ativos chamados valepotriatos, que agem no sistema nervoso 
central. No cérebro, eles aumentariam a disponibilidade de certos 
neurotransmissores, aplacando a ansiedade. Alguns trabalhos afirmam que a espécie 
tem a vantagem de não provocar dependência, mas ainda não existe consenso nesse 
sentido. 
 
Modo de preparo e posologia: 
Para diminuir a ansiedade, coloque 1 colher de chá da raiz fatiada em 1 xícara 
e adicione água quente. Abafe por cinco minutos e coe. 
 
Contraindicação: 
Não use a infusão por mais de dez dias seguidos. Grávidas não devem tomá-
la de jeito nenhum. Se preferir cápsulas, mais do que nunca procure orientação 
médica. 
 
Referências: 
 
BALMÉ, F. Plantas medicinais. São Paulo: Editora Hemus, 1978. 398 p. Il. 
 
8.1.7 Maracujá 
 
Figura 31: Maracujá. Fonte: 
https://www.tuasaude.com/maracuja 
 
Nome científico: Passiflora sp. 
Nomes populares: Maracujá , flor-da-paixão,maracujazeira 
 
O maracujá apresenta benefícios que ajudam no tratamento de diversas 
doenças, como ansiedade, depressão ou hiperatividade, e no tratamento de 
problemas de sono, nervosismo, agitação, pressão alta ou inquietação, por exemplo. 
Este pode ser usado na formulação de remédios caseiros, chás ou tinturas, e podem 
ser usadas as folhas, flores ou o fruto do maracujá. 
 
Além disso, também pode ser usado para emagrecer e no combate ao 
envelhecimento, pois está repleto de antioxidantes como as vitaminas A e C, e 
apresenta propriedades diuréticas. Fonte abundante das vitaminas A, C e outras do 
complexo B. Apresenta boa quantia de sais minerais, entre eles o cálcio, ferro, fósforo 
e sódio, é um ótimo calmante natural para o organismo humano. A casca é bastante 
rica em fibras que ajudam na digestão, emagrecem e ainda previnem e controlam a 
diabetes. 
Nas sementes é possível encontrar um potente vermífugo (fazendo um suco de 
maracujá, as propriedades das sementes são automaticamente passadas para o 
líquido). É um poderoso antioxidante que age contra o envelhecimento precoce dos 
órgãos e melhora o funcionamento do organismo. 
 
Indicação clínica: 
Ansiedade e depressão: ajuda a reduzir a ansiedade e agitação, ajudando a 
acalmar já que é composto por substâncias que atuam diretamente no sistema 
nervoso, promovendo o relaxamento; 
Insônia: tem um efeito no organismo que induz a sonolência e tem propriedades 
relaxantes e calmantes que ajudam a adormecer; 
Nervosismo, agitação, inquietação e hiperatividade em crianças tem uma ação 
sedativa e calmante, que ajudam a relaxar e a acalmar; 
Mal de Parkinson: ajuda a reduzir os tremores associados à doença, pois 
possui propriedades que acalmam o organismo; 
Dores menstruais: ajuda a aliviar a dor e diminui as contrações no útero; 
Dor de cabeça causada por rigidez muscular, tensão nervosa e dores 
musculares: ajuda a aliviar a dor e a relaxar o corpo e os músculos. 
Modo de preparo e posologia: 
O maracujá pode ser usado na forma de chá ou infusão usando folhas secas, 
frescas ou trituradas, flores ou fruto da planta, ou pode ser usado na forma de tintura, 
extrato fluido ou em cápsulas. Além disso, o fruto da planta pode ser usado para 
fazer sucos naturais, compotas ou doces. 
Chá de maracujá: numa xícara de chá colocar as folhas secas, trituradas ou 
frescas do maracujá e adicionar 175 ml de água fervente. Tapar, deixar repousar 
durante 10 minutos e coar antes de beber. 
 
Contraindicação: 
Devido à sua ação no sistema nervoso e propriedade calmante, o efeito 
colateral mais comum do maracujá é a sonolência, principalmente se for ingerido em 
excesso. 
Como o maracujá pode baixar a pressão arterial, o consumo desse fruto é 
contraindicado para pessoas com pressão baixa, a não ser que seja liberado pelo 
médico, sendo consumido conforme suas orientações. 
 
Referências: 
 
Beneficios do maracuja. Disponivel:< https://abrafrutas.org/2019/04/02/beneficios-do-
maracuja/>.Acesso em 19 maio de 2020. 
 
8.1.8 Pitanga 
 
Nome científico: Eugenia uniflora 
Nome popular: Pitanga 
 
Indicação clínica: 
É usada como calmante, anti-inflamatória e para aliviar bronquites. Além disso, 
a fruta está lotada de vitamina C. As folhas, por sua vez, têm vários efeitos 
terapêuticos, inclusive ação bactericida contra micro-organismos como o 
Staphylococcus aureous. Estudos sugerem ainda uma ação na prevenção do câncer. 
 
Modo de usar e posologia: 
Para problemas estomacais coloque 1 colher de sopa de folhas em uma xícara 
de água. Ferva durante 5 minutos e coe. Beba até 3 vezes ao dia. 
 
Contraindicação: 
Não foram relatados efeitos colaterais decorrentes do uso nas bibliografias 
consultadas. 
 
Referências: 
 
BALMÉ, F. Plantas medicinais. São Paulo: Editora Hemus, 1978. 398 p. Il. 
 
Figura 32: Pitanga. Fonte: 
https://abrilsaude.files.wordpress.com/2016/10/plantas-
medicinais-pitanga.jpg?quality=85&strip=info&w=620 
8.1.9 Tamarindo 
 
Nome científico: Tamarindus indica 
Nomes populares: Tamarindeiro, tamarino, jabão, cedro-mimoso, jataí. 
Indicação clínica: 
Cultivada em países como China, Paquistão e Vietnã, ele é um ingrediente 
relativamente frequente em certas cozinhas orientais. Mas também é famoso por 
regular o intestino preguiçoso. Embora a atividade laxativa ainda não tenha seu 
mecanismo totalmente desvendado, sabe-se que o tamarindo é rico em ácidos 
frutosos, pectinas e gomas. Suspeita-se que, para complementar a ação desses 
componentes, seus açúcares e sais orgânicos acelerem ainda mais a evacuação. 
 
Modo de usar e posologia: 
Para resolver a prisão de ventre (esta receita só serve para adultos): peneire 
50 gramas da polpa do fruto e dissolva em um copo de água. Coe em tecido grosso e 
beba um copo ao dia. 
 
Contraindicação: 
Não há informações sobre efeitos de tratamentos à base de tamarindo na 
gravidez. Por segurança, melhor que as gestantes os evitem. 
 
Referências: 
 
BALMÉ, F. Plantas medicinais. São Paulo: Editora Hemus, 1978. 398 p. Il. 
 
Figura 33: Tamarindo. Fonte: : 
https://abrilsaude.files.wordpress.com/2016/10/plantas-
medicinais-tamarindo.jpg?quality=85&strip=info&w=620

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