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Projeto Integrador II

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3
[INSERIR NOME DA UNIVERSIDADE]
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
[INSERIR NOME DO CURSO]
ana cristina saraiva
PROJETO INTEGRADOR
de pegagogia
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Ivinhema MS
2020
ana cristina saraiva
PROJETO INTEGRADOR DE
 Pedagogia
Projeto Integrador apresentado à Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia. Docente supervisor: Prof. [Inserir nome do coordenador do curso] 
Ivinhema MS 
2020
INTRODUÇÃO 
O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos à educação é um direito constitucional. Garantir uma educação de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças. Esta valorização se efetua pelo resgate dos valores culturais, os que fortalecem identidade individual e coletiva, bem como pelo respeito ao ato de aprender e de construir.
Este tema foi escolhido porque muito se fala e discute sobre a educação inclusiva; a Proposta de Educação Inclusiva (1996) recomenda que todos os alunos com necessidades especiais sejam matriculados em turma regular, baseando-se no princípio de educação para todos. O conceito de educação como direito social é relativamente recente no ideário da política e na prática educacional brasileira. Constituiu-se a partir da luta dos movimentos sociais no final da década de 80, impulsionados pelas ações da Organização das Nações Unidas, na década Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiências (1981-1991) que defendia a igualdade de direitos e a integração social. Esses movimentos sociais influenciaram a Constituição Federal de 19881, que assegurou o direito à escolarização de todas as pessoas, independente de suas características físicas, sensoriais ou intelectuais. Assim, todas as crianças com deficiência ganham o direito de acesso às creches, pré-escolas e ao ensino fundamental. Dessa forma, pretendeu-se enfatizar a educação inclusiva, e a problemática sobre os alunos com necessidades especiais dentro do contexto social da escola, verificando a atual realidade, fazendo um paralelo entre a teoria e a prática, isto é, a legislação vigente, os referenciais teóricos e o cotidiano dos alunos inclusos no ensino regular.
JUSTIFICATIVA
A proposta da educação inclusiva é amparar e dar condições para a pessoa com deficiência exercer seus direitos no que diz respeito ao cumprimento da inclusão escolar, isso se refere também a todos os indivíduos, sem distinção de cor, raça, etnia ou religião.
O indivíduo ao nascer já adquire direitos como cidadão, estes direitos são garantidos pela Constituição Federal e consequentemente devem ser respeitados, pois a sociedade precisa aprender a conviver com as possíveis diferenças e se adequar a elas, nesse sentido é imprescindível ressaltar novamente o que nos escreve a autora acima. "O principal valor que permeia, portanto, a idéia da inclusão é o configurado no princípio da igualdade, pilar fundamental de uma sociedade democrática e justa: a diversidade requer a peculiaridade de tratamentos, para que não se transforme em desigualdade social." (ARANHA, 2000 p.2)
Com base na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, foi publicada posteriormente o Estatuto da pessoa com deficiência, a Lei 13.146 de 06 de julho de 2.015, que passou a vigorar no início do ano de 2.016. O Estatuto veio consolidar e ampliar alguns direitos já propostos pela Convenção de Nova York e também trouxe algumas inovações abrangendo várias áreas, no âmbito da educação o rol dos direitos e garantias são extensos, cabendo ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar todos eles, de forma a possibilitar educação de qualidade à pessoa com deficiência.
PROBLEMA
A escola inclusiva é aquela que abre espaço para todas as crianças, incluindo as que apresentam necessidades especiais. As crianças com deficiência têm direito à Educação em escola regular. No convívio com todos os alunos, a criança com deficiência deixa de ser “segregada” e sua acolhida pode contribuir muito para a construção de uma visão inclusiva. Garantir que o processo de inclusão possa fluir da melhor maneira é responsabilidade da equipe diretiva – formada pelo diretor, coordenador pedagógico, orientador e vice-diretor, quando houver – e para isso é importante que tenham conhecimento e condições para aplicá-lo no dia a dia da escola.
“ninguém pode tirar o direito à educação do aluno”. E lamenta que na leitura feita dos documentos de inclusão, muitas vezes a interpretação dada para o termo “adaptações razoáveis” seja entendida como adaptações curriculares. “O documento fala em adaptações no meio físico, na comunicação, na forma de realizar as provas, por exemplo. Se um aluno tem deficiência física ou auditiva, ele pode precisar de um recurso, como uma carteira adaptada ou uma avaliação em braile. Mas não deve ser confundida com adaptação curricular”, diz. Segundo ela, os docentes não precisam imaginar atividades completamente diferentes para o aluno com deficiência, nem tentar simplificar a realização para evitar problemas. “Nós não temos a capacidade de fazer ninguém aprender. Temos que dar liberdade para que o aluno possa aprender e considerar o que ele consegue e o que não tem interesse em aprender. O bom professor considera o ensino igual para todos, mas o aprendizado completamente díspar”.
OBJETIVOS
Objetivo geral
O objetivo da educação é sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da educação básica, e os direitos da família porem devem ser do estado e da própria família, utilização de métodos e técnicas que contemplam códigos e linguagens apropriadas as situações especificas da aprendizagem. De acordo com Feuerstein, para se produzir uma aprendizagem significativa torna-se imprescindível a dupla "mediador-mediado" que, ao desenvolver os critérios de mediação, possibilita a interação e a modificabilidade, já que é somente por meio da interação do sujeito com outros sujeitos capazes de mediar informações necessárias, estando estes sujeitos integrados a um meio ambiente favorável e estimulante, que o desenvolvimento cognitivo acontece. A educação com qualidade conforme argumenta Campos (2008), para os movimentos sociais reivindicavam a qualidade da educação entre o decorrer dos anos, pois os participantes tinham dificuldades de perceber as nuanças dos projetos educativos que s instituições de ensino desenvolviam.
Objetivos específicos
· Colocar como eixo das escolas que toda criança é capaz de aprender;
· Garantir tempo e condições para que todos possam aprender de acordo com as possibilidades de cada um;
· Abrir espaço para que a cooperação, o dialogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico sejam exercitados por alunos, professores, gestores e funcionários da escola;
· Estimular, formando continuamente e valorizando o professor, que é o responsável pela aprendizagem dos alunos.
· Substituir o caráter classificatório de avaliação escolar, através de notas e provas, por um processo que deverá ser contínuo e formativo de todo o processo de ensino e aprendizagem.
 
METODOLOGIA
Para a elaboração da pesquisa, segundo os objetivos, o delineamento metodológico teve como suporte a utilização de uma bibliografia diversificada sobre o assunto, e por uma parte prática, que foi realizada em uma Unidade Escolar Pública de Ensino Regular, com crianças com necessidades especiais matriculas e frequentando o 6º ano do Ensino Fundamental – Ciclo II. Definir a metodologia significa realizar uma escolha de como se pretende investigar a realidade, baseando-se num problema ou numa oportunidade real de uma situação. Segundo Pádua (1996, p. 33) a pesquisa bibliográfica abrange a leitura, análise e interpretação de livros, textos legais, mapas, fotos, etc. Todo material recolhido deve ser submetidoa uma triagem, a partir da qual é possível estabelecer um plano de leitura. Trata-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz acompanhar de anotações e fichamentos que, eventualmente, servirão à fundamentação teórica do estudo. Após a pesquisa bibliográfica partiu-se para a parte prática através do estudo de caso, que foi realizado em uma Unidade Escolar Pública de Ensino Regular, sendo que a população analisada foram três alunos de inclusão do 6º ano do Ensino Fundamental – Ciclo II, com necessidades especiais e características semelhantes, atendidos na referida instituição. Esses alunos foram recebidos de uma escola municipal da cidade que encaminhou as fichas individuais para a atual escola, o que facilitou as observações, análises e acompanhamento pedagógico pela equipe escolar da atual Unidade. O estudo de caso é o estudo de um caso, seja ele simples e específico, ou complexo e abstrato. O estudo de caso, quando qualitativo, se desenvolve numa situação natural, é rico em dados descritivos, tem um plano aberto e flexível e focaliza a realidade de forma complexa e contextualizada (LUDKE; ANDRÉ, 1986, p.18). Para o desenvolvimento deste trabalho, na parte referente ao estudo de caso, primeiramente ocorreu uma visita à Instituição de Ensino para uma conversa com a Diretora e Professores da Escola, para conhecer a clientela e as queixas sobre os problemas de aprendizagem dos alunos.
CRONOGRAMA
	Atividades
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	Dezembro
	1. Observar orientações
	x
	X
	
	
	
	2. Pesquisa bibliográfica
	
	X
	x
	
	
	3. Pesquisa documental
	
	X
	x
	
	
	4. Pesquisa de campo
	
	
	x
	
	
	5. Análise do material coletado
	
	X
	x
	x
	
	6. Redação do artigo
	
	
	x
	x
	
	7. Finalização do artigo
	
	
	
	x
	
	8. Postagem do artigo no AVA
	
	
	
	x
	
REFERÊNCIAS DO PROJETO
MADER, Gabrielle. Integração da pessoa portadora de deficiência: a vivência de um novo paradigma. São Paulo, Memnon, 1997.
MACHADO, Nilson José. Pensando e fazendo educação de qualidade. São Paulo: Moderna, 2001.
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO REGULAR 
RESUMO
O presente trabalho apresenta uma reflexão sobre a inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular, com o objetivo de analisar a política de inclusão e os seus reflexos nos processos de socialização e de aprendizagem dos alunos com necessidades especiais, observando sistematicamente o interesse e o comportamento dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, decorrentes das suas necessidades educacionais especiais no cotidiano da sala de aula. A pesquisa pautou-se em estudos de referenciais teóricos e em um estudo de caso em uma Unidade Escolar de ensino regular que proporcionou uma análise entre a teoria e a prática no cotidiano escolar, numa sala de aula, onde o professor tem que atender a diversidade, tanto em relação às dificuldades de aprendizagem, como também a diversidade comportamental. Dessa forma, analisou-se que a escola está cumprindo seu papel com estratégias que permitam a integração dos alunos de forma mais autônoma, porém ainda há mudanças necessárias para a emancipação dos alunos com necessidades especiais, principalmente com a participação da família, objetivando uma escola de qualidade para todos.
Palavras-chave: Educação Inclusiva. Alunos. Aprendizagem. Equidade.
SUMÁRIO
‘
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
Fundamentação Teórica	4
Material e Métodos	4
Resultados e Discussão	4
CONSIDERAÇÕES FINAIS	5
REFERÊNCIAS	6
** Após concluir o seu Artigo, será necessário atualizar a paginação do sumário. Para isso, clique sobre algum dos itens acima, com o botão direito do mouse, selecione a opção “atualizar campo” e, depois, “atualizar apenas os números de página”. Não inclua qualquer outro item ao Projeto, seguindo à risca as orientações do Manual para Elaboração de Artigo do Projeto Integrador disponível no AVA. **
INTRODUÇÃO
Atualmente existem muitos estudos feitos na área da Educação Inclusiva nas Escolas Regulares. Contudo, percebe-se pouca mudança na prática, tanto nas unidades escolares como no próprio sistema educacional. A inclusão de crianças com alguma necessidade educacional especial na Rede Regular de ensino é um desafio que implica transformar a escola em vários aspectos. Segundo as políticas educacionais, descreve-se uma escola que se prepara para enfrentar o desafio de oferecer uma educação inclusiva e de qualidade para todos os seus alunos. Considerando que, cada aluno numa sala de aula apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e ritmos de aprendizagem, o desafio e as expectativas da escola hoje é trabalhar com essas diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo ensino-aprendizagem, eliminando definitivamente o seu caráter excludente, de modo que sejam incluídos neste processo todos que dele, por direito, são sujeitos. Este novo olhar da escola implica na busca de alternativas que garantam o acesso e a permanência de todas as crianças e adolescentes no seu interior. Assim, o que se deseja é a construção de uma sociedade inclusiva compromissada com as minorias, cujo grupo inclui os portadores de necessidades educacionais especiais. O espaço escolar, hoje, tem de ser visto como espaço de todos e para todos. Este tema foi escolhido porque muito se falam, discutem sobre a educação inclusiva; e a Proposta de Educação Inclusiva (1996) recomenda que todos os indivíduos com necessidades especiais sejam matriculados em turma regular, baseando-se no princípio de educação para todos. Todas as informações foram analisadas com o objetivo de verificar a política de inclusão e os seus reflexos nos processos de socialização e de aprendizagem de alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino. 
desenvolvimento
Segundo Sassaki (1997), a igualdade entre as pessoas é o valor fundamental quando tratamos de escolas para todos. Podemos encará-los de vários ângulos, mas em todo o sentido da igualdade não se esgota no indivíduo, expandindo as considerações para aspectos da natureza política, social, econômica.
Para Delours (1998), a igualdade não está em desacordo com o respeito às diferenças entre as pessoas, mas sim na valorização na capacidade de cada ser humano em suas realizações. Assim quando se trata de proporcionar oportunidades iguais e justas para todos, tem-se muito ainda por fazer nas escolas para corresponder ao princípio segundo o qual os seres humanos têm direito à dignidade, sejam quais forem as suas capacidades ou realizações. A observância deste princípio é limitada por predisposições que nos levam a responder situações ou a outras pessoas de modo desfavorável, tendo em vista um dado valor. No caso da igualdade entre pessoas, as barreiras se materializam na recusa em reconhecer e defender este valor, por meio de comportamentos, reações, emoções e palavras.
Para Delours (1998), a existência dessas barreiras comprova a cultura de desigualdade marcante nas escolas, influenciando todos os procedimentos e discursos de seus membros, chegando mesmo ao atingir os alunos e os pais. Em uma palavra, a igualdade entre as pessoas é um valor esquecido nos padrões e concepções da escola tradicional.
Segundo Machado (2001) ainda existem diretores, professores e pais que apresentam uma certa “ignorância” em aceitar que o perfil dos alunos mudou que as crianças e adolescentes de hoje não são mais os mesmos que tiveram acesso à escola do passado. O preconceito é destacado quando se trata do aluno com dificuldades para aprender por ser ou por estar deficiente, do ponto de vista intelectual, social, afetivo, emocional, físico, cultural e outros. Existem também preconceitos de alunos de raça negra, de famílias de religiões populares, filhos de famílias desestruturadas, de mães solteiras e pais omissos, drogados e marginalizados.
Nesse sentido, ressalta-se que apesarda escola não ser capaz de sozinha efetuar transformações sociais, é ela quem pode estabelecer os primeiros princípios de uma inclusão escolar. Portanto, a escola como espaço inclusivo, deve considerar como seu principal desafio, o sucesso de todos os alunos, sem nenhuma exceção. O envolvimento da família no processo educacional da criança é uma necessidade e de muita importância. A família deve ser orientada e motivada a colaborar e participar do programa educacional, promovendo desta forma uma interação maior com a criança. Também é fundamental que a família incentive a pratica de tudo que a criança assimila. A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não se restringe aos esforços da escola, inclui também a construção de redes de colaboração com a família e a sociedade fortalecendo o combate à intolerância e às barreiras atitudinais, bem como a compreensão da diversidade no desenvolvimento infantil (ARRUDA; ALMEIDA, 2004, p. 16) A criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura. Assim, a qualidade da estimulação no lar e a interação dos pais com a criança se associam ao desenvolvimento e a aprendizagem de crianças com necessidades educacionais especiais Os pais e familiares de crianças com necessidades educacionais especiais necessitam de informações sobre a natureza e extensão da excepcionalidade; quanto aos recursos e serviços existentes para a assistência, tratamento e educação, e quanto ao futuro que se reserva ao portador de necessidades especiais.
Fundamentação Teórica
Fonseca (2005) observa que o maior desafio para uma educação inclusiva são as barreiras encontradas ao longo de todo o processo educacional, destacando entre elas a falta de adaptação das escolas regulares e de professores que não recebem adequadamente alunos com deficiência em sala de aula, além da discriminação e do preconceito encontrado na sociedade e, muitas vezes, entre a própria família. Assim, para o autor, quando se trata do direito à educação, é essencial que seja realizada uma reforma estrutural e organizacional nas escolas, a fim de se recuperar o tempo perdido. Ainda segundo Fonseca (2005), a pretensão da educação inclusiva é alertar não apenas os educadores, mas também a sociedade de forma geral, para a exigência atual de uma educação mais que inclusiva, uma educação que respeite as diferenças e faça delas um instrumento de resignificação de papeis. O autor também ressalta que, as pessoas com necessidades especiais carecem da inclusão para que possam exercer seus direitos a igualdade. No que tange à educação, cita-se por fim que a inclusão contrapõe-se a todo e qualquer tipo de discriminação, e nessa perspectiva é preciso que a escola reavalie todos os seus conceitos, em busca de uma educação que respeite a heterogeneidade. Todavia, esta é uma tarefa árdua para uma instituição que se 12 acomodou com a padronização, excluindo de seu espaço qualquer forma de diversidade. Diante destes aspectos, justifica-se a relevância de compreender a inclusão dos alunos com deficiência especial, visto que desta forma é possível destacar a essencialidade da inclusão em todos os aspectos, acrescenta Fonseca (2005). A inclusão educacional na área dos valores humanos é basicamente o fundamento da importância do outro, é a conservação da alteridade como embasamento dos direitos e deveres de todos, como observa Mantoan (2007), a educação inclusiva abarca, essencialmente, uma transformação de modos face ao próximo, que não é mais um indivíduo qualquer, com o qual simplesmente topamos na nossa existência e com o qual convivemos um tempo, maior ou menor, de nossas vidas. Na concepção de Carvalho (2008), a educação inclusiva nasceu como realidade, não sendo mais admissível ignorá-la, sendo então necessário haver uma reconsideração da escola, deixando de lado o padrão do aluno ideal e buscando a aceitação do diferente. O autor complementa que “somos diferentes e queremos ser assim e não uma cópia malfeita de modelos considerados ideais. Somos iguais no direito de sermos inclusive, diferentes” (CARVALHO, 2008, p.23). Desta forma a inclusão possibilitou qualidade de ensino através da Conferência Mundial sob Necessidades Educacionais Especiais, da Conferência Mundial de Educação para Todos, da Declaração de Salamanca propondo qualidade na educação, especialmente para àqueles com deficiência, além de do documento oficial da Secretaria de Estado da Educação (Paraná, 1998, p. 8), no qual colocouse que a prática da inclusão sugere um novo modo de interação social, no qual há uma revolução de valores e atitudes, que determina mudanças na estrutura da sociedade e da própria educação escolar.
Material e Métodos
De acordo com Marconi (2001), não existe ciência sem a utilização de métodos científicos. Portanto, foi de fundamental importância que o presente estudo tenha se embasado em métodos científicos. Para os procedimentos de coleta dos dados utilizou-se a pesquisa bibliográfica, a qual de acordo com Marconi (2001) tem por objetivo pôr o pesquisador diretamente em contato com tudo o que foi escrito sobre um assunto determinado, permitindo desse modo que o pesquisador tenha uma ajuda paralela no exame de suas observações. Gil (1999) por sua vez discorre que a pesquisa bibliográfica serve-se de material secundário, ou seja, é realizada através de levantamento de bibliografia já publicada, em forma de livros, publicações avulsas, revistas, imprensa escrita, cujo objetivo é fazer com que o pesquisador entre em contato direto com aquilo que foi escrito acerca de determinado assunto. Desta forma, segundo este método foi abordado conteúdos e informações através da leitura e livros, artigos, Internet, revistas, bem como da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a fim de evidenciar os direitos que o aluno especial possui quando é incluso, tornando-se assim uma pesquisa documental. Por fim, conclui-se que os dados adquiridos possibilitaram uma maior compreensão sobre a atual importância da educação inclusiva, assim como do papel da escola, da família, da sociedade, do professor, voltando-se, portanto, para a integração do aluno com deficiência.
Resultados e Discussão
Percebe-se que cabe aos deficientes o direito de receber educação, mesmo que diferenciada, junto a pessoas que não apresentam deficiências, com isso, promovendo a socialização plena do indivíduo.
Os movimentos e declarações internacionais, influenciaram o Brasil a um discurso favorável a inclusão de pessoas com deficiência intelectual no ensino regular, dentre os documentos produzidos podemos destacar a Declaração de Salamanca, realizada pela UNESCO em Salamanca, Espanha entre os dias 7 e 10 de junho de 1994 que proclamam:
• toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem
• toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas,
• sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades,
• aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades,
• escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas provêm uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional
Para que as mudanças aconteçam é necessário um apoio conjunto, principalmente dos pais, alunos, poder público, profissionais da educação, se mobilizem na construção, não de uma novaescola, mas de uma nova maneira de ver a escola. De tornar a escola em um ambiente, não só de construção do conhecimento, mas também que seja um lugar onde as pessoas se tornem mais solidárias e mais humanas. A inclusão do deficiente intelectual na rede regular de ensino, como já foi dito, desígna uma adequação no currículo escolar e a modificação nas formas de ensinar e avaliar. Esse desafio é grande, pois além de práticas que incluam o aluno com deficiência, é necessário garantir a aprendizagem e o progresso integral de todos de forma igualitária. Vale ressaltar que somente a participação dos professores no papel de incluir não basta, é preciso um trabalho pedagógico coletivo e abrangido com todo o grupo escolar, fundado em um projeto político-pedagógico eficaz, aberto às diferenças e que de fato funcione. Deve-se pensar nas pessoas ''especiais'' como seres humanos que enfrentam grandes desafios diariamente, a sociedade precisa estar inteiramente envolvida e interessada no processo de inclusão. Afinal a educação é um ato que nos torna agente das possíveis mudanças, tornando-nos mais humanos e seres de consciência social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Há poucos anos, era considerada utópica a ideia de inclusão de pessoas com deficiência e dificuldades acentuadas de aprendizagem no ensino regular. Hoje, em vários países do mundo como o Canadá, a Austrália, em vários estados americanos e na Itália a inclusão de alunos com limitações importantes em classes regulares é realidade.
As escolas brasileiras já possuem um número significativo de professores com experiência para ensinar alunos com deficiência no ensino regular. Dados do Censo Escolar MEC/INEP13 indicam aumento significativo de matrículas, foram 325.316 alunos com deficiências matriculados no ensino regular.
A proposta da inclusão não é apenas a de inserção social, mas da participação plena dos alunos com deficiência, da otimização do processo de aprendizagem segundo a possibilidade de cada um. Pretende oferecer apoio aos professores e aos alunos para que estes alcancem níveis superiores de aprendizagem.
Em nossa experiência, os pais têm grande contribuição para dar à escola quando são parceiros no processo de avaliação das necessidades educacionais especiais e nas tomadas de decisões sobre as questões de seus filhos. Os professores necessitam de formação para trabalhar com alunos com diferenças significativas, sejam sociais, culturais ou com deficiências; no percurso formativo precisam adquirir habilidades para trabalhar com grupos heterogêneos, com os sistemas de monitoria e tutoria, os quais trazem benefícios e enriquecimento para os alunos e professores, todos podem aprender mais.
REFERÊNCIAS.
BRASIL. Ministério Público Federal. Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva. O acesso de alunos com deficiência às escolas e classe comum da rede regular. 2ª ed. Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. Brasília, 2004.
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-inclusao-alunos-com-necessidades-especiais-no-ensino-regular.htm
https://www.pedagogia.com.br/artigos/educacao_inclusiva_processo/?pagina=1
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/inclusao-no-ensino-regular-da-formacao-a-pratica-pedagogica-dos-professores/19124
SÁNCHEZ, Pilar Arnaiz. A Educação Inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI. In: INCLUSÃO - Revista da Educação Especial, Ano I, nº. 1, out./ 2005, p.7 - 18.
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
DELORS, Jaques (0rg) Educação um tesouro a descobrir – relatório para a comissão internacional sobre educação para o século XXI. São Paulo: Cortez, 1998.
CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem. Rio de Janeiro:WVA, 2000.
____. Educação Inclusiva: do que estamos falando?. 2005. Disponível em: <http://www.fcee.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=238>. Acesso em 07 de dez. 2012.
____.Escola Inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. Mediação: PortoAlegre/RS, 2008.
COLL, C. et. al. Desenvolvimento Psicológico da Educação: Transtornos do Desenvolvimento e Necessidades Educativas Especiais v. 3: 2 ed. Porto Alegre:ArtMed, 2004.
FÁVERO, O.; FERREIRA, T. I.; BARREIROS, D. Tornar a educação inclusiva. Brasília: UNESCO, 2009.

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