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DOENÇA VESICULAR DO SUÍNOS

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INSTITUTO ENSINAR BRASIL
CENTRO UNIVERSITÁRIO DOCTUM DE TEÓFILO OTONI 
JULIANA NUNES RAMOS VAZ
LUANA NUNES ROCHA
MARIA EDUARDA FREITAS CARVALHO
MATEUS HENRIQUE DE OLIVEIRA CÔRTES 
ROBERTA FERREIRA CORDEIRO GALVÃO
SARA XAVIER VILELA
DOENÇA VESICULAR DOS SUÍNOS
TEÓFILO OTONI-MG
2020
INSTITUTO ENSINAR BRASIL
CENTRO UNIVERSITÁRIO DOCTUM DE TEÓFILO OTONI 
JULIANA NUNES RAMOS VAZ
LUANA NUNES ROCHA
MARIA EDUARDA FREITAS CARVALHO
MATEUS HENRIQUE DE OLIVEIRA CÔRTES 
ROBERTA FERREIRA CORDEIRO GALVÃO
SARA XAVIER VILELA
DOENÇA VESICULAR DOS SUÍNOS
Trabalho apresentada à disciplina Produção e Sanidade de aves e suínos Medicina Veterinária do Centro Universitário Doctum de Teófilo Otoni.
Profª. Dra. Júnia Patrícia Mafra Gonçalves
TEÓFILO OTONI-MG
2020
1. INTRODUÇÂO
A doença vesicular dos suínos (DVS) é uma enfermidade infecciosa dos suínos que possui uma importância social e econômica com repercussão mundial, afetando ainda a saúde e o bem-estar do homem e dos animais. È causada por um vírus da família Picornaviridae, ela é uma doença de evolução aguda, altamente contagiosa afetando principalmente suínos domésticos e suídeos silvestres. Esse vírus possui somente um sorotipo classificado em do vírus da doença vesicular dos suínos,embora as cepas do vírus possam ser diferenciadas pela antigênica ou pela genética o que podem diferir na virulência da doença pode ser subclínica, leve ou grave, dos mesmos.
A característica clínica mais significativa da doença é a formação de vesículas e úlceras na faixa coronária,pele do tarso e metatarso, lesões vesiculares nos lábios, língua, focinho. A principal importância se baseia em sua apresentação clinicamente indistinguível da febre aftosa (FA); ou dequaisquer outras doenças vesiculares de suínos, como estomatite vesicular, SenecaVelley vírus e exantema vesicular (apesar de considerada extinta no mundo).
A doença vesicular suína raramente pode ser diagnosticada somente com base nos sinais clínicos e é necessário usar o diagnóstico laboratorial (BELLINI et al., 2007), por esse motivo,deve-se suspeitar de quaisquer doenças vesiculares até que seja investigado pelo Serviço Veterinário Oficial para realização de exames laboratoriais essencial para comprovação do diagnóstico correto. 
De acordo com MAPA, 2009, a taxa de morbidade pode ser baixa nas explorações tecnificadas de suínos, mas é elevada em grupos de suínos (em currais). Levando em consideração a taxa de mortalidade da DVS geralmente não leva a morte do animal, sendo que na maioria das vezes os suínos são afetados pela infecção subclínica da doença. 
Além disso, é também considerada uma zoonose, pois o homem pode ser um hospedeiro acidental, apesar de raramente vir a se infectar. Em todo caso, a importância da doença vesicular dos suínos em saúde pública seria ínfima se não considerássemos sob o ponto de vista social e econômico.
Logo, o controle e a erradicação da doença são fundamentais para manutenção desse equilíbrio social e econômico em um país, principalmente naqueles exportadores de suínos e seus derivados do produtor de origem animal, como é o caso do Brasil, que nunca foi reportado e é considerado livre da doença. Por esse motivo, DVS faz parte da lista de doenças de notificação à Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), como o controle de focos seguido pela erradicação estratégica é de extrema relevância para os países que são exportadores suínos e de produto de origem animal se estabelecerem no comércio internacional.
DEFINIÇÂO DA DOENÇA
A doença vesicular dos suínosé doença infecciosa de caráter zoonótica, altamente contagiosa e de notificação obrigatória. Tem como seu hospedeiro principal os suínos domésticos e os suídeossilvestres e tem o homem como hospedeiro acidental.È uma enfermidade não tão é comum no mundo, porém a sua importância se baseia principalmente nos sinais cínicos que são muito semelhantes ao vírus da febre aftosa. 
AGENTE ETIOLÓGICO
O agente etiológico da doença vesicular dos suínos é um pequeno vírus de RNA positivo, com um diâmetro entre 22 a 30 nm; pertencente à família Picornaviridae, ao gênero Enterovirusdaespécie Enterovirus B.
O vírus da Doença Vesicular dos Suínos possui somente um sorotipo que está relacionado com a antigenicamente com o vírusCoxsackie B5. A patogenicidade é baixa, sendo que na maioria dos casos são subclínicas, mas a sua virulência vai depender do tipagem da antigênica ou da genética da cepa envolvida, podendo se manifestar na forma subclínica, leve ou grave. Em casos graves são observados em animais criados sobre piso de concreto úmido.
Além disso, o vírus é altamente resistente no ambiente,aos processos de fermentação e defumação; em embutidos e carcaças resfriadas podendo ficar por lá meses ou até anos;e o vírus é extremamente estável ás variações de pH. 
Sua inativação ocorre também por processos de fervura ao 56 °C/1 hora e através de desinfetantes por hidróxido de sódio (1%) sendo mais eficaz, diferentemente em relação ao vírus da febre aftosa que desinfetantes ácidos ou alcalinos não são eficazes. O vírus da doença vesicular dos suínos é resistente aos detergentes e solventes orgânicos, como éter e clorofórmio e para a desinfecção pessoal são utilizados desinfetantes como agentes oxidantes, como iodóforos e entre outros (MAPA, 2009).
Por sua vez, a conservação por refrigeração ou congelamento vai permitir que o vírus da doença vesicular dos suínos seja preservado por um período de tempo indeterminado.
DISTRIBUIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
A doença vesicular dos suínos é considerada a enfermidade importante do ponto de vista da defesa sanitária animal e além de, pertencer ao Código Zoosanitário Internacional da Organização Mundial de Saúde Animal- (OIE). 
Historicamente, focos da doença vesicular dos suínos se originaram Itália em 1966, e foi inicialmente diagnosticada como febre aftosa. Posteriormente, a doença foi relatada em muitos países europeus e asiáticos(BELLINI et al., 2007), como Hong Kong em 1970 e 1971. Em 1972 diagnosticada na Inglaterra, Escócia e País de Gales, Alemanha, Grécia, Polônia, Áustria, Suíça, Bélgica, Malta, entre outras. Em 1973 ocorre pela primeira vez no Japão. Nota- se então a ocorrência de forma esporádica da doença na Europa e na Ásia. 
De acordo com as informações da OIE, de 2005 a 2006 houve um surto da DVS em toda Itália. Entre 2007 e 2014 ocorreram surto de forma esporádica em algumas regiões limitadas da Itália. Entre de janeiro e junho de 2007, houve um surto da doença em Portugal e logo foi controle a presença da enfermidade no país. Entretanto, no Brasil a doença nunca foi reportada a presença do vírus da doença vesicular dos suínos. 
E atualmente, no mapa de distribuição da doença segundo o site do OIE, a doença vesicular dos suínos não há informações da presença do vírus circulando no mundo. 
Levando em consideração que a doença vesicular dos suínos e assim como outras doenças vesiculares, a faz parte da lista de doenças de notificação imediata e obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial – SVO e da lista de doenças de notificação à Organização Mundial da Saúde Animal, conforme legislação em vigor.Ou seja, todas as notificações de casos suspeitos de doença vesicular devem ser registradas pelo SVO, no prazo de 12 (doze) horas contadas a partir de sua apresentação, ainda mais quando se trata de uma doença de diagnóstico diferencial para febre aftosa. 
Apesar os suínos domésticos e os suídeos silvestres serem reservatórios naturais do vírus da DVS, a taxa de morbidade pode varia entre os rebanhos, podendo chegar a 100%, vai dependendo de uma série de fatores como a patogenicidade da cepa envolvida, o tipo de criação do animal e no retardo entre a infecção e detecção clínica. Sendo que os suínos mais jovens tendem desenvolver os sintomas mais graves da doença e os animais criados sobre piso de concreto úmido. A taxa de mortalidade é considerada baixa devido a explorações tecnificadas de suínos. 
TRANSMISSÃO 
SINAISCLÍNICOS E SINTOMAS
DIAGNÓSTICO
PREVENÇÃO E CONTROLE
A disseminação da doença vesicular dos suínos é favorecida pelo fluxo de materiais, pessoas e animais de forma desordenada, necessário então, limpeza, lavagem e desinfecção de instalações, equipamentos, fômites, veículos, vestimentas, comedouros, bebedouros e todo e qualquer objeto de uso no manejo de suínos. Nota-se ainda, que diferentemente do vírus da febre aftosa, desinfetantes ácidos ou alcalinos não são eficazes. Sendo necessário o hidróxido de sódio, são resistentes também há detergentes e solventes orgânicos como éter e clorofórmio.
Medidas como: quarentena estrita, proibição de alimentar suínos com restos procedentes de navios ou aeronaves, cocção completa de restos alimentares, controle da movimentação de suínos e dos veículos utilizados no transporte também devem ser seguidas.
As granjas isoladas devem seguir medidas de biosseguridade na própria granja, mas caso exista granjas próximas em um raio menor que 3 km é recomendável planejar biosseguridade coletivo, pois ratos, moscas e animais de vida livre transitam entre elas.
Os países livres da doença podem permanecer assim, controlando a importação de porcos e produtos suínos ou garantindo que os produtos suínos sejam tratados (calor ou outros) para matar o vírus. 
Ressalta- se ainda, que se trata de uma doença, sem tratamento e sem vacinas disponíveis no mercado, sendo necessária então, há eliminação de suínos infectados e de seus contatos diretos e indiretos.Advertindo ainda que profissionais de laboratório devem trabalhar com a mesma cautela requerida no trabalho com qualquer material microbiologicamente contaminado, pois há riscos de causar infecção humana.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considera- se então que Doença vesicular dos suínos (DVS) é uma doença viral aguda, altamente contagiosa dos suínos domésticos e suídeos silvestres, causando fortes impactos na economia visto, os altos custos relacionados as medidas de controle e de erradicação, considerando ainda que os países endêmicos estão sujeitos a embargos das exportações de suínos vivos e de seus subprodutos.Ressalta-se ainda sua importância ao ser um dos principais diagnósticos diferencias da febre aftosa, sendo então , uma doença de notificação obrigatória.
Apesar de toda a sua importância a doença vesicular dos suínos é uma enfermidade ainda pouco relatada no Brasil e no mundo, levando em consideração os poucos estudos presentes em torno do tema. É cabível que haja uma maior quantidade de pesquisa a fim de se explorar com mais aptidão as particularidades que englobam essa doença. 
REFERENCIAS
BELLINI, S. et al. Vigilância da doença vesicular suína e atividades de erradicação na Itália. RevSci Tech. 26 (3): 585-93. Dezembro, 2007.PMID: 18293607.
LIN, F. KITCHING, R. P. Doença vesicular suína: uma visão geral. Vet J. 160 (3): 192-201. Novembro, 2000. doi: 10.1053/tvjl.2000.0505. PMID: 11061956.
Mapas de distribuição de doenças. World Organisation for Animal Health. 2012/2013. Disponível em: https://www.oie.int/wahis_2/public/wahid.php/Diseaseinformation/Diseasedistributionmap. Acesso em: 12 de outubro de 2020.
ISHIZUKA, M. M. Epidemiologia da Doença Vesicular dos Suínos. [S.I][S.n]. Disponível em: http://www.abcs.org.br/images/materiais-tecnicos/epidemiologia-da-doenca-vesicular-em-suinos.pptx. Acesso em: 11 de outubro de 2020.

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