Buscar

Pandemia do Coronavírus

Prévia do material em texto

Pandemia do Coronavírus (Covid-19) 
O novo Coronavírus foi descoberto em Wuhan, cidade chinesa com 11 milhões de 
habitantes, após uma série de casos de pneumonia com origem desconhecida. 
Depois de algumas pesquisas, foi descoberta a COVID-19, doença causada pelo novo 
Coronavírus. 
O vírus faz parte de uma família de vírus que causam infecções respiratórias que 
foram descobertos em 1937. Em 1965, quase trinta anos depois do primeiro 
isolamento da infecção, o vírus foi nominado como “coronavírus” por ser semelhante a 
uma coroa quando visto de um microscópio. Em dezembro de 2019, foi registrada uma 
nova variação do vírus, o SARS-CoV-2, responsável pela pandemia mundial. 
Ainda são incertas as datas em que o vírus começou a circular e quando o primeiro 
caso foi identificado. Foram feitas as primeiras notificações oficiais no mês de 
dezembro, mas há estudos sugerindo que o vírus já circulava na China em agosto e 
há ao menos um relato sugerindo que pudesse ter começado em 17 de novembro de 
2019. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que o Covid-19 veio pelo consumo de 
morcegos, algo comum na China. Mas ainda estuda transmissão para humanos. 
A entidade aponta um mercado na cidade chinesa como papel importante na 
pandemia e foi possivelmente o local de contágio. 
Os sintomas desse vírus são similares os de um resfriado, a uma Síndrome Gripal 
(presença de um quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos dois dos 
seguintes sintomas: sensação febril ou febre associada à dor de garganta, dor de 
cabeça, tosse, coriza) até uma pneumonia severa comum podendo varias a doenças 
graves. 
 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a maioria (cerca de 80%) dos 
pacientes com COVID-19 podem ser assintomáticos ou oligossintomáticos (poucos 
sintomas), e aproximadamente 20% dos casos detectados requer atendimento 
hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5% 
podem necessitar de suporte ventilatório. 
 
A pandemia não foi um caso esperado. Deixando o mundo sem condições de 
planejamento e estruturação. Isso pode ser identificado pela Bioestatística que 
desenvolve métodos que organizam e analisam os dados numéricos relacionados a 
pesquisas e ações que possibilitam a análise e ponderação sobre os dados 
relacionados à saúde, os quais a partir desses dados a epidemiologia pode combinar 
diversos fatores, os quais interagem entre si e acabam tendo um importante papel na 
determinação das diversas patologias. 
 
A importância da vacinação vai muito além da prevenção individual. 
As vacinas são mais úteis e mais efetivas no controle de doenças infectocontagiosas 
do que o uso de medicamentos para sua cura, além de ser um método mais barato 
para controle da saúde pública. No Brasil, a vacinação foi responsável pela 
erradicação da varíola e da poliomielite (paralisia infantil). 
Doenças que já foram erradicadas no país como a poliomielite, por exemplo, ainda 
podem voltar uma que vez que persistem em outros lugares do mundo. Essa 
erradicação por aqui, no entanto, acabou causando na população brasileira uma falsa 
sensação de segurança e, principalmente, a perda do senso de urgência em vacinar 
as crianças. 
Ressentidos das campanhas de imunização lançadas e divulgadas pelo governo, 
muitos pais e familiares acabam se esquecendo de levar seus filhos para vacinação. 
Muitos desses nunca nem ouviram falar em polio, sarampo etc., por isso, não 
entendem a gravidade do risco. Em conclusão, temos um cenário de negligência e 
procrastinação. 
É preocupante o aumento de pessoas que deixam de vacinar seus filhos por falta de 
confiança e informação sobre o assunto. Isso, na verdade, é fruto de um movimento 
mundial antivacinas, que chega ao Brasil especialmente por meio de fake news 
espalhadas pelas redes sociais. 
Para alguns há uma ideia de que as vacinas não são seguras ou não têm eficácia, 
sendo desnecessárias ou perigosas para a saúde. Um exemplo disso ocorre com a 
vacina contra a gripe, que muitas pessoas deixam de tomar por medo de reações 
adversas, achando que podem ficar doentes.

Continue navegando