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1 Gás Canalizado Energia limpa, segura e de fornecimento contínuo 2 Introdução O G u i a d o G á s é u m a f o n t e d e i n f o r m a ç ã o s e g u r a e e f i c i e n t e s o b r e o G á s N a t u r a l , o M a n u f a t u r a d o e o G L P, t o d o s d i s t r i b u í d o s d e f o r m a c a n a l i z a d a . F o i d e s e n v o l v i d o p e l a C E G / C E G R I O p a r a a u x i l i a r E n g e n h e i r o s , A r q u i t e t o s , P r o j e t i s t a s , C o n s t r u t o r e s , I n s t a l a d o r e s e o u t r o s p r o f i s s i o n a i s d a á r e a , q u e p r e c i s a m d e d a d o s r e f e r e n t e s a o a s s u n t o . A C E G / C E G R I O e s p e r a q u e e s t e G u i a s e j a ú t i l , e a p r o v e i t a p a r a m o s t r a r q u e e s t á à d i s p o s i ç ã o d o s p r o f i s s i o n a i s d o s e g m e n t o d e c o n s t r u ç ã o c i v i l , p a r a e s c l a r e c e r e v e n t u a i s d ú v i d a s , o u v i r s u g e s t õ e s , c r í t i c a s e r e c l a m a ç õ e s . 3 Graças à sua eficiência e versatilidade, o Gás Canalizado é uma das energias mais consumidas no Primeiro Mundo. Utilizada em diversos países há mais de 70 anos, é uma das fontes de energia mais ecológicas que existem, além de ter distribuição segura e não oferecer risco de desabastecimento. O Gás Canalizado também é reconhecido pela sua diversidade, pois pode ser utilizado na indústria, no comércio e nas residências. O que prova que esta é a energia mais presente no dia-a-dia das pessoas. A CEG e a CEG RIO comercializam três tipos de gases: Gás Canalizado Vantagens Veja por que o Gás Natural é a melhor opção. CCoommooddiiddaaddee ee SSeegguurraannççaa • O Gás Natural não precisa ser armazenado nem estocado. • Por ser mais leve do que o ar, dissipa-se rapidamente na atmosfera, sendo, por isso, mais seguro. FFoorrnneecciimmeennttoo CCoonnttíínnuuoo • Seu fornecimento é ilimitado e sem interrupções. • A cada ano são descobertas mais jazidas de Gás Natural. O objetivo da CEG é fazer a conversão de todos os tipos de gases para o Gás Natural até 2007. Natural • Denomina-se Gás Natural a mistura de hidrocarbonetos gasosos onde predomina o metano (em proporção superior a 90%). Encontra-se na natureza em jazidas subterrâneas, isoladas ou associadas ao petróleo. Manufaturado • Denomina-se Gás Manufaturado a mistura em que predominam o hidrogênio, nitrogênio e metano, (em proporção superior a 80%). É um gás processado, tendo como matéria-prima o Gás Natural. GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) • Produto obtido a partir da destilação do petróleo e empregado em estações de abastecimento operadas e controladas pela CEG em áreas onde não há viabilidade técnica e econômica de abastecimento através de gasoduto contínuo. Sua com- posição química é basicamente 50% de propano e 50% de butano. 4 Aplicações do Gás Canalizado Seu uso em fogões, aquecimento de água, piscinas, saunas, na climatização de ambientes e muito mais 5 Usos Residenciais O Gás Canalizado pode ser utilizado para cozimento de alimentos e aquecimento de água (inclusive a de piscinas). Também está presente em secadoras de roupas, lavado- ras de roupa, lavadoras de louças, saunas e para a climatização de ambientes. Usos Comerciais Está presente em restaurantes, edifícios comerciais, hotéis, padarias, lavanderias, hospitais, bares, clubes, escolas, shopping centers, supermercados e academias de ginástica. Estes estabelecimentos poderão utilizar o Gás Canalizado no cozimento de alimentos (em fornos, fogões industriais, churrasqueiras, fritadeiras, banho-maria, etc.), como também no aquecimento de águas (inclusive de piscinas), secadoras de roupas, lavadoras de roupa, lavadouras de louça, saunas, climatização e para geração e co-geração de energia no horário de ponta. Usos Industriais Neste segmento, o Gás Canalizado está presente na geração de energia elétrica ou tér- mica, na alimentação de fornos e caldeiras e na geração de vapor, secagem e cerâmica. Além da versatilidade, o Gás Canalizado também tem outros pontos positivos, como a estabilidade de preço, em relação ao óleo; a competitividade, se comparado às energias alternativas e a confiabilidade de fornecimento em projetos de co-geração. Usos e Vantagens Climatização O ar-condicionado a Gás Canalizado oferece a flexibilidade para satisfazer qualquer demanda, de potência ou superfície. Por isso, está indicado tanto para pequenas lojas, como grandes hotéis, edifícios comerciais e shopping centers. Qualquer sistema pode ser substituído de maneira simples por equipamentos a gás. A climatização de ambientes com Gás Canalizado resulta em uma importante economia, com a certeza de um fornecimento seguro e estável para o resfriamento de ambientes. Co-geração É a geração simultânea de energia elétrica (ou mecânica) e térmica (calor ou frio) através de uma única queima de combustível. Um motor térmico aproveita a energia dos produtos da combustão para criar a energia elétrica e os gases resultantes em alta temperatura são aproveitados numa caldeira de recuperação para produção da energia térmica. Este aproveitamento seqüencial em temperatura proporciona uma grande economia de energia primária. Atualmente diversas empresas já utilizam sistemas de co-geração: Parque Gráfico do Globo, PROJAC, Carioca Shopping, entre outros. Na climatização de ambientes, na geração e co-geração de energia, apresenta vantagens indiscutíveis, tais como: • Economia de até 55% na conta de energia; • Estabilidade de fornecimento; • Redução dos custos da instalação predial; • Sistema de fácil instalação. 6 Poder Calorífico Valores relativos ao Gás Natural, Manufaturado e GLP 7 Valores Natural • Poder calorífico de 9.400 Kcal/m3. Manufaturado • Poder calorífico de 3.900 Kcal/m3. GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) • Poder calorífico de 11.800 Kcal/m3 (tanque estacionário). “Poder calorífico de um gás combustível é a quantidade de calor produzida pela combustão completa de uma unidade de massa ou volume de gás, supondo que haja condensação do vapor d`água contido nos produtos da combustão.” 8 Pressão Distribuição e Utilização 9 Para que o Gás Canalizado chegue adequadamente às residências e estabelecimentos comerciais e industriais, a CEG projeta redes com diferentes pressões. Veja, a seguir, as pressões dos gases Natural, Manufaturado e GLP. Pressões da rede de distribuição para o Gás Natural - Baixa Pressão: 19 a 22 mbar (190 a 220 mmca) - Média Pressão: 1,0 a 4,0 bar (1,0 a 4,0 kgf/cm2) Pressões da rede de distribuição para o Gás Manufaturado - Baixa Pressão: 8 a 12 mbar (80 a 120 mmca) - Média Pressão: 0,5 a 2,0 bar (0,5 a 2,0 kgf/cm2) PPrreessssããoo ddee DDiissttrriibbuuiiççããoo ee UUttiilliizzaaççããoo 1 bar 110 mmca 1.000 mbar 11 mbar TABELA DE CONVERSÃO 10 Proteção para Reguladores Padrões adotados 11 Sempre que a pressão na rede de distr ibuição do logradouro for média ou al ta , deverá ser prevista uma caixa de proteção para instalação de um ki t de regulagem. Esta caixa deverá ser projetada no al inhamento do terreno ou o mais próximo dele mediante consulta à CEG/CEG RIO. Tabela de dimensões - caixa de proteção para kit de regulagem Obs.: 1 • As dimensões da caixa estão descritas da seguinte forma: L x P x A, onde L - Largura, P - Profundidade e A - Altura. Todas as dimensões são internas. 2 • O regulador só poderá ser instalado no interior da caixa do medidor nos casos em que exista apenas um medidor, cuja vazão (m3/h) não ultrapasse 9 m3/h para o Gás Manufaturado e 15 m3/h para o Gás Natural.(*) 3 • Os reguladores devem ser instalados de modo a permanecerem protegidos contra danos físicos e mecânicos e a permitir fácil acesso, conservação e substituição a qual- quer tempo. Caixas de Proteção para Reguladores Gás Manufaturado 3,5 6 9 10 a 22 20 a 38 39 a 65 Gás Natural 8 12 15 10 a 22 23 a 47 48 a 120 Dimensões da Caixa0,66 x 0,40 x 0,70 (*) 0,66 x 0,40 x 0,70 (*) 0,66 x 0,40 x 0,70 (*) 0,60 x 0,50 x 0,60 0,60 x 0,55 x 0,60 1,10 x 0,70 x 0,90 12 Proteção para Medidores Padrões adotados 13 VAZÃO MÁXIMA Caixa de Proteção para Medidores Obs.: 1 • As dimensões da caixa estão descritas da seguinte forma: L x P x A, onde L - Largura, P - Profundidade e A - Altura. Todas as dimensões são internas. 2 • Para calcular a vazão, é necessário efetuar o seguinte cálculo: Vazão: (potência total em Kcal/min / (PC / 60) = m3/h PC = poder calorífico do gás 60 min = 1h 3 • Para medidores agrupados, deverá ser adotado o anexo 1.6, 1.7, 1..10 do RIP (Regulamento de Instalações Prediais de Gás - aprovado no Decreto nº 23.317 de 10 de julho de 1997). G - 1,6 G - 2,5 G - 4 G - 6 G - 10 G - 16 G - 25 G - 40 G - 65 G - 100 Medidor Inst. Frente - - - 0,60 x 0,65 x 0,70 0,60 x 0,65 x 0,70 0,60 x 0,80 x 1,40 - - - - Inst.Lateral 0,60 x 0,40 x 0,70 0,60 x 0,40 x 0,70 0,60 x 0,40 x 0,70 0,70 x 0,50 x 0,70 0,70 x 0,50 x 0,70 0,90 x 0,50 x 0,80 1,15 x 0,60 x 1,20 2,45 x 0,90 x 1,80 - 2,57 x 1,10 x 1,80 Gás Manufaturado 3,3430 5,349 8,024 13,373 21,396 33,431 53,490 86,921 133,725 213,960 GÁS NATURAL 3,1810 5,090 7,635 12,725 20,359 31,812 50,899 82,710 127,247 203,595 Tabela para caixa de proteção individual do medidor Medidas da Caixa 14 Dimensionamento Ramificações internas Dimensionamento Para o dimensionamento das ramificações internas em cobre e aço, para gás manufaturado e gás natural adotar: IT.1.4/1.5 IT.1.4A/1.5A IT.1.7/1.8 IT.1.7A/1.8A TAB* W 5.700 5.700 10.000 10.000 TUBO AÇO COBRE AÇO COBRE Tipo de Gás Manufaturado Manufaturado Natural Natural Nos casos em que é projetada medição coletiva e individual devem ser adotadas as tabelas para ramificação primária e secundária (IT.1.4A,1.5A, 1.7A e 1.8A) Para construções residenciais, devemos utilizar a tabela IT.1.2 diversificando a potência computada (kcal/min), somatório das potências dos equipamentos de utilização a serem abastecidos por cada trecho da tubulação, encontrando assim, a potência adotada. Para construções comerciais, devemos adotar a potência computada. Para o dimensionamento de prumadas ascendentes em cobre e aço para gás manufaturado e gás natural, adotar: IT- 1.3 IT- 1.3 A IT- 1.6 IT- 1.6 A Tabela* W 5.700 5.700 10.000 10.000 Tubo Aço Cobre Aço Cobre Tipo de Gás Manufaturado Manufaturado Natural Natural * consultar RIP (Regulamento de Instalações Prediais de Gás - aprovado no Decreto nº 23.317 de 10 de julho de 1997). Ramificação Interna Trecho compreendido entre o medidor e os equipamentos a gás. As ramificações internas podem ser projetadas embutidas ou aparentes. Os materiais a serem empregados deverão ser: - aço carbono - aço carbono zincado - cobre AAççoo CCaarrbboonnoo ee AAççoo CCaarrbboonnoo ZZiinnccaaddoo:: Nestes casos, deverão estar de acordo com as normas NBR. 5580 BSP, DIN 2440, DIN 2241 Classes pesado e médio, NBR. 5590 NPT, NBR 5587, ASTM A102 e A- 5 e as normas técnicas para tubos com roscas BSP NPT. CCoobbrree:: - Neste caso, deverá estar de acordo com as especificações da NBR, 13206. 15 Locais onde não se permite passar com as tubulações (RIP) Ramais: - Através de dutos de lixo, ar-condicionado e outros; - No interior de reservatórios d’água, de dutos de águas pluviais, de esgotos sanitários e de incineradores de lixo; - Em compartimentos de equipamentos elétricos; - Em poços de elevadores; - Embutidos ao longo de alvenarias; - Em subsolo ou porão com pé direito inferior a 1,20 m; - Em compartimentos destinados a dormitórios; - Em compartimentos não ventilados; - Em qualquer vazio formado pela estrutura ou alvenaria, a menos que amplamente ventilado. Ramificações Internas: - Através de chaminés, tubos de lixo, de ar-condicionado e outros; - Em compartimentos sem ventilação; - Em poços de elevadores; - Em compartimentos destinados a dormitórios; - Em paredes, tampas e interior de depósitos d'água e de incineradores; - Em qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vazio formado pela estrutura ou alvenaria, a menos que amplamente ventilado. Obs.: 1 • Nas paredes onde forem embutidas as prumadas e trechos verticais da instalação, não será permitido o uso de tijolos vazados a uma distância mínima de 20 cm para cada lado. 2 • Nos locais em que possam ocorrer choques mecânicos, as tubulações, quando aparentes, devem ser protegidas contra os mesmos. 3 • Qualquer instalação de outra natureza ou tomadas elétricas deverão estar a uma distância mínima de 20cm, das instalações de gás. 16 Acoplamentos Acoplamento das ramificações 17 Acoplamentos das Ramificações Acoplamentos Roscados • Acoplamentos para tubos de aço Normalmente se util iza interligação roscada. Serão aceitas roscas do tipo macho cônica e fêmea paralela, ou seja, do tipo BSP, executadas de acordo com a NBR NM-ISO-7.1, e util izadas com tubulações de aço carbono com ou sem galvanização, fabricadas de acordo com a NBR 5580, ou ainda DIN 2440 ou 2441. Também serão aceitas roscas do t ipo cônicas, ou seja do t ipo NPT, executadas de acordo com a N B R 1 2 9 1 2 , e u t i l i z a d a s p a r a a s t u b u l a ç õ e s j á c i t a d a s a c i m a , p o r é m fabr icados de acordo com a NBR 5590 (d imensões pe la NBR 5587) , ASTM- A53 ou A106. Vedantes: - Resina epóxi ( l igações permanentes) - F i ta de pentatetra f lúor et i leno ( tef lon, icof lon, ou s imilar) Obs. : Não é permit ido o uso de massa de zarcão vermelho (Pb 3O 4) , e /ou f ios de cânhamo (s isal ) . Acoplamentos por Soldagem • Solda branda por capi lar idade Deverá ser realizada com material de adição com liga estanho prata contendo entre 3.5% a 5% de prata (Ponto de fusão 240ºC), em instalações aparentes/embutidas - baixa pressão. As tubulações nas quais se uti l iza soldagem branda deverão ser instaladas a uma distância segura de equ ipamentos ou loca is onde se reg is t re tempera turas e levadas . Também será acei ta a soldagem branda com mater ia l de adição de l iga estanho chumbo, contendo 50% de cada um (Ponto de fusão 215ºC) de acordo com a NBR 5583 e as recomendações de NBR 14570. • Solda forte - Brasagem Deverá ser realizada com material de adição com liga de prata tendo, 40% de prata (Ponto de fusão 655ºC) em instalação aparente ou embutida em baixa ou média pressão. É isenta de metalóides, alumino, mercúrio e ant imôno. Também poderá ser real izada uma brasagem de topo, com material de adição de l iga de cobre contendo pelo menos 50% de cobre com Ponto de fusão 850ºC. 18 Fatores de Conversão Tabelas 19 Tabela de Fatores de Conversão Fatores de Conversão 1 kw 1 kPa 1 kpa 1 kg/h (GLP) 1 kw/h 1 kgf/cm2 703 mmca 1 m3/h 1 BTU 13 kg de GLP 0,0915 m3/h 0,145 psig 101,97 mmca 1,24 m3/h (GN) 860 kcal 14,2 psig 1 psig 1 kcal/h 4 kcal 16,12 m3 de GN kcal/min - GM kcal/min - GN Obs.: Densidade absoluta do ar = 1,293 kg/Nm3 20 Previsão de Consumo Tabela de consumo estimado 21 Tabela de Consumo Estimado Consumo Estimado Aquecedor de passagem (6 litros) Aquecedor de passagem (8 litros) Aquecedor de passagem (15 litros) Aquecedor de passagem (16 a 18 litros) Aquecedor de passagem (20 a 23 litros) Aquecedor de passagem (30 litros) Chuveiro a gás Fogão resid. s/ forno (4 queim. Simples) Fogão resid. s/ forno(6 queim. Simples) Forno resid. Simples Forno resid. Duplo Balcão quente Banho-maria Cafeteira peq. Cafeteira gr. Calandra 1 rolo Calandra 2 rolos Calandra 4 rolos Caldeirão 100 l Caldeirão 200 l Caldeirão 300 l Caldeirão 500 l Chair boiler Chapa dupla Chapa simples Churrasqueira (infraverm.) cada queimador Fogão comercial (4 queim.: 2 simp./2 dup.) Fogão comercial (6 queim.: 3 simp./3 dup.) Fogão comercial (8 queim.: 4 simp./4 dup.) Forno com. Simples Forno com. Duplo Forno FTT Forno pizza pq. Forno pizza gde. (por câmara) Frangueira 4 espetos Frangueira 6 espetos Frangueira 12 espetosFritadeira 20 litros Fritadeira 40 litros Salamandra Secadora 10 kg Secadora 15 kg Secadora 20 kg Secadora 27 kg Secadora 35 kg Equipamento Vazão (kcal/min) 150 160 388 433 500 750 75 140 210 45 75 300 130 20 48 135 335 670 267 440 567 733 219 130 75 120 240 360 480 75 130 310 57 113 167 267 534 100 200 350 200 267 300 367 467 Vazão m3/h - GM 2.15 2.46 5.82 6.66 7.69 11.54 1.15 2.15 3.23 0.69 1.15 4.62 2.0 0.31 0.74 2.08 5.15 10.31 4.11 6.77 8.72 11.28 3.37 2.00 1.15 1.85 3.69 5.54 7.38 1.15 2.00 4.77 0.88 1.74 2.57 4.11 8.22 1.54 3.08 5.38 3.08 4.11 4.62 5.65 7.18 Vazão m3/h - GN 0.93 1.07 2.47 2.76 3.19 5.00 0.47 0.93 1.40 0.30 0.50 2.00 0.87 0.13 0.31 0.90 2.23 4.47 1.78 2.93 3.78 4.89 1.40 0.87 0.50 0.80 1.60 2.40 3.20 0.50 0.87 2.07 0.86 0.72 1.11 1.78 3.56 0.67 1.33 2.33 1.33 1.78 2.00 2.45 3.11 Obs.: A Potência Nominal do equipamento poderá variar de acordo com a especificação do fabricante. 22 Segurança Orientações sobre adequações de ambiente 23 Condições de segurança para uso de equipamentos a gás: Todo ambiente onde for projetado equipamento a gás deverá estar de acordo com as normas de segurança definidas no RIP. Volume Mínimo do Ambiente Os compartimentos permitidos para instalação de equipamento a gás deverão ter volume igual ou superior a 6m3. VVeennttiillaaççõõeess Equipamentos domésticos: Os aquecedores deverão ser instalados em áreas amplamente ventiladas. As áreas mínimas para ventilação de ambientes que contenham equipamentos a gás de circuito aberto (equipamentos que utilizam o ar da atmosfera do local onde estão instalados para fazer a combustão completa) são: • Superior: acima de 1,50 m de altura, em relação ao piso do compartimento, se comunicando direto com o exterior (600 cm2); • Inferior: abaixo de 0,80 m de altura, em relação ao piso do compartimento, de forma a permitir a circulação do ar no ambiente (200 cm2). Outros Equipamentos: Os ambientes onde forem instalados aparelhos a gás, e que não se enquadrem nos preceitos técnicos acima, deverão ter uma área de ventilação permanente calculada pela fórmula abaixo: Área de ventilação(cm2) = 2,5 x consumo de todos os aparelhos (kcal/min). Sendo 1/4 inferior e 3/4 superior. Obs.: A CEG poderá, quando julgar necessário, condicionar a aprovação de instalações de gás onde exista ventilação forçada dos ambientes, ao resultado de testes para medição de monóxido de carbono no ambiente. Adequações de Ambiente Chaminés: Dutos que melhoram a eficiência da combustão nos aparelhos de utilização e asseguram o escoamento dos gases de combustão para o exterior. As chaminés devem seguir as seguintes especificações: • É fundamental que tenham o menor percurso possível. • O percurso horizontal da chaminé deverá ser de no máximo 2 m, sem curva no percurso, para se manter o diâmetro estabelecido pelo fabricante para o defletor do aquecedor. • O percurso vertical da chaminé não pode ser inferior a 35 cm. • O diâmetro máximo permitido é de 150 mm e o mínimo de 75 mm, sendo permitidas seções retangulares equivalentes. • A distância máxima, do trecho horizontal de chaminé, permitida é de 4m, desde que o diâmetro seja aumentado de acordo com a fórmula indicada no item 2.1.7. do RIP. • As chaminés devem ser fabricadas com materiais incombustíveis e termoestáveis, resistentes à corrosão, tais como: chapas de alumínio, chapas de aço inox ou materiais similares. • Devem ser fabricadas de modo a impedir o escapamento lateral de gases de combustão para o ambiente. • Não é permitida a passagem de chaminé individual através de espaços ocos desprovidos de adequada ventilação permanente. • Na montagem da chaminé individual deverá ser observada uma distância mínima de 2 cm, que a separe de materiais de construção inflamáveis. • Na extremidade da chaminé deverá ser instalado um terminal do tipo T, quando a saída da chaminé é lateral. Quando sua saída for vertical, deverá ser instalado um disco de “Meiding”. 24 Pontos de Espera Esquemático dos pontos de espera para ligação de aquecedores a gás 25 Esquema Ilustrado - Aquecedor Pontos de Espera Obs.: 1. Os pontos de previsão para instalação de aquecedor de acumulação deverão respeitar o definido pelos fabricantes. 2. As tomadas elétricas deverão ficar no mínimo a 20 cm do ponto de gás. Esquema Ilustrado - Fogão Instalações Aparentes Uma maneira inteligente de valorizar seu empreendimento 26 Instalações aparentes Instalações aparentes. O futuro é fácil. Em países do primeiro mundo, é amplamente difundido um novo conceito em construção: as instalações aparentes. Elas representam a união entre simplicidade de manutenção com interessantes possibilidades de aplicações estéticas, além de permitir o acesso e a ventilação adequada. Simplicidade que gera segurança e economia: O acesso às tubulações é muito mais simples, logo, é maior a agilidade para manutenção preventiva e reparos imediatos. As instalações aparentes proporcionam mais segurança em casos de escapamento, pois o gás se dissipa no ar. As instalações aparentes proporcionam redução de custos em manutenção predial, afinal não é preciso intervenção em alvenarias para realizar consertos. Criatividade: Os elementos das instalações aparentes podem ser integrados à fachada, resultando em criativas soluções de arquitetura. As prumadas podem ser projetadas em áreas comuns e ventiladas, seja em prismas, fachadas ou shafts, desde que sejam respeitadas as normas contidas no RIP (Regulamento de Instalações Prediais de Gás - aprovado no Decreto nº 23.317 de 10 de julho de 1997). Importante: Nas instalações internas aparentes, é necessário que se faça uso de proteção anticorrosiva adequada. 27 Demonstração de Instalação aparente: Pontos de Atenção Esteja atento às normas vigentes na hora de elaborar um projeto de instalação predial de gás 28 29 Pontos de Atenção Introdução Para um melhor aproveitamento da energia do gás em seus empreendimentos, siga as seguintes recomendações: • O instalador deve participar da concepção do projeto de arquitetura, para orientar os profissionais envolvidos na melhor solução. • O projeto de instalação predial de gás deve ser apresentado no início da obra. • É fundamental que o projeto esteja de acordo com as normas técnicas e de segurança da CEG/CEG RIO para que seja aprovado o mais rápido possível. • Após a aprovação do projeto, o instalador deve solicitar o orçamento do ramal interno. • Antes de solicitar a inspeção da obra à CEG / CEG RIO, o instalador deve efetuar uma vistoria preliminar, identificando e reparando possíveis falhas que possam impedir a liberação do empreendimento. Equipamentos / Aparelhos • Deve ser projetado ponto de gás para as copas. • Os ambientes com equipamentos a gás devem ter volume igual ou maior que 6 m3. • Os aquecedores devem ser projetados com chaminé e terminal. • O cálculo da chaminé deve ser feito de acordo com orientações do RIP. • O aquecedor deve ser projetado com a capacidade adequada para a quantidade de pontos servidos. • A potência nominal dos equipamentos projetados deve estar de acordo com as especif icações técnicas do fabricante. • O detalhamento da distribuição dos pontos de espera deve estar de acordo com o projeto. • O registro de segurança do fogão deve ser projetado em local de fácil acesso e ventilado. Ventilações Permanentes • Prever adequadamente a ventilação permanente da Cabine de medidores e de ambientes. • Cálculo adequado da ventilação indireta. • Cálculo adequado da ventilação do rebaixo (1/10 de sua área), no caso de ser projetado o percurso da instalação em seu interior. • Deve ser indicado, em projeto, a distribuição da ventilação no rebaixo. Gerais • Indicar todas as notas no projeto. • Preencher adequadamente a Folha de Apresentação e Andamento do Projeto. • Preencher adequadamente a Folha de Cálculo. • Apresentar a Planta de Situação, com os números laterais à obra e distância da esquina mais próxima, devidamente nomeada. • Indicar na planta baixa(hachura) nas subidas dos trechos verticais e prumadas, representando os 20 cm para cada lado dos tubos, de tijolo maciço ou argamassa forte. • Indicar nos esquemas verticais/isométricos, as potências nominais e diâmetros compatíveis com o projeto. 30 Pontos de Atenção Checklist para Projetos Além dessas recomendações, ao elaborar um projeto para instalações prediais de gás, tenha atenção nos seguintes pontos: Cabine de Medidores • Os espaços (sem medidores) vazios deverão ser projetados na parte superior. • A medida ao alto da ramificação interna deve ser projetada à direita. • O sifão aéreo ou subterrâneo deve ser projetado corretamente. • Cortes longitudinais e transversais adequados à realidade do projeto. • Indicação das cotas nos cortes. • Projeção da Cabine de medidores com as respectivas dimensões. • Indicação de ventilação permanente no montante da Cabine. • O joelho de espera do medidor, no interior da Cabine de medidores, deve ter diâmetro de 1". • Indicação ou notificação de que a ventilação permanente da cabine deve ser de 1/10 da área do piso. Ramificações • As ramificações internas devem ser representadas na planta do pavimento em que se encontram, ou seja, ramificações aparentes no Pavimento Térreo ou embutidas no piso deste, devem ser indicadas nesta planta. • As ramificações não devem ser projetadas em compartimentos sem ventilação / escadas enclausuradas, em laje ou piso de quarto. • As prumadas não devem desviar em alvenaria de quarto ou de ambiente sem ventilação. • As ramificações devem ser projetadas com diâmetro adequado ao tipo de gás servido e equipamentos projetados. • O traçado da instalação deve estar de acordo com o Anexo 4 do Regulamento de Instalações Prediais - RIP. Checklist para Obras Execução de instalações Ao executar um projeto, tenha atenção nos seguintes pontos, para evitar exigências que comprometam a liberação do empreendimento: Cabine de Medidores • A cabine de medidores e regulador devem estar na posição indicada no projeto. • As instalações no interior da cabine de medidores devem estar identificadas. • No interior da cabine deve ser instalada luminária à prova de explosão conforme NBR - 8602. • O Interruptor deve ser instalado externamente à cabine de medidores. • Deve ser projetada a ventilação permanente inferior e superior no duto de ventilação das cabines localizadas nos andares. • As cotas das instalações no interior da cabine de medidores devem estar de acordo com o Regulamento de Instalações Prediais. Ramificações • Os percursos das ramificações de gás devem distar no mínimo 20 cm de canalizações de outra natureza, inclusive de tomadas elétricas. • Os diâmetros das ramificações internas devem estar compatíveis com os diâmetros indicados em projeto. • Os vedantes utilizados nas interligações devem estar de acordo com o Regulamento de Instalações Prediais. • Deverá ser executado septo no rebaixo, isolando as instalações de gás das instalações de outra natureza e a respectiva ventilação permanente deste septo (1/10 de sua área). Vale lembrar que, no caso de se instalar venezianas, treliças, etc., deverá ser considerado que somente 70% da área é ventilada devendo-se ampliar a área de ventilação para se obter 1/10 da área do rebaixo. • O percurso das instalações de gás deve estar de acordo com o projeto aprovado. Volume mínimo do ambiente • Atenção para o volume da área de serviço, pois não é permitida a instalação de equipamentos a gás em ambiente com menos de 6m3. • O volume da cozinha só poderá ser incorporado ao volume da área de serviço para se atingir 6m3, quando a abertura entre estes ambientes possuir área igual ou superior a 3m2. Pontos de espera / Equipamentos / Aparelhos e Acessórios • Os pontos de previsão dos equipamentos projetados devem estar de acordo com o projeto. • Para instalação do aquecedor de passagem, deve ser respeitada a cota mínima de 1,24m do ponto de espera do gás, ao eixo do furo na alvenaria para passagem da chaminé. • Devem ser instalados plugs de aço, em vez de plugs de PVC nos pontos de espera do gás. • Os pontos de consumo do gás não podem ter distância inferior a 20 cm de canalizações de outra natureza, inclusive de tomadas elétricas. • O registro de segurança deve ser instalado em local de fácil acesso e com ventilação permanente. • O trecho vertical da chaminé não pode ser inferior a 35 cm. • O diâmetro da chaminé deve estar de acordo com o indicado no projeto aprovado. • O percurso horizontal da chaminé não pode estar descendente. Ventilações • A ventilação permanente do rebaixo, em que for instalado percurso da chaminé, deverá ser de 400 cm2, para o exterior. • Deve ser executada a ventilação permanente inferior de 200 cm2 e superior de 600 cm2 nos ambientes, em que for projetado ponto de espera do gás. • No fechamento da área de serviço, as janelas devem ser providas de área de ventilação permanente - báscula fixa ou veneziana - de no mínimo 600 cm2. • O diâmetro do furo na alvenaria para a passagem da chaminé deverá ser 1“ maior que o diâmetro da chaminé. • O tubo flexível para a l igação dos equipamentos a gás deverá obedecer à NBR-14177. 31 Pontos de Atenção
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