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1
Gás Canalizado 
Energia limpa, segura e de
fornecimento contínuo
2
Introdução
O G u i a d o G á s é u m a f o n t e d e i n f o r m a ç ã o s e g u r a e
e f i c i e n t e s o b r e o G á s N a t u r a l , o M a n u f a t u r a d o e o G L P,
t o d o s d i s t r i b u í d o s d e f o r m a c a n a l i z a d a .
F o i d e s e n v o l v i d o p e l a C E G / C E G R I O p a r a a u x i l i a r
E n g e n h e i r o s , A r q u i t e t o s , P r o j e t i s t a s , C o n s t r u t o r e s ,
I n s t a l a d o r e s e o u t r o s p r o f i s s i o n a i s d a á r e a , q u e
p r e c i s a m d e d a d o s r e f e r e n t e s a o a s s u n t o .
A C E G / C E G R I O e s p e r a q u e e s t e G u i a s e j a ú t i l , e 
a p r o v e i t a p a r a m o s t r a r q u e e s t á à d i s p o s i ç ã o d o s 
p r o f i s s i o n a i s d o s e g m e n t o d e c o n s t r u ç ã o c i v i l , 
p a r a e s c l a r e c e r e v e n t u a i s d ú v i d a s , o u v i r 
s u g e s t õ e s , c r í t i c a s e r e c l a m a ç õ e s .
3
Graças à sua eficiência e versatilidade, o Gás Canalizado é uma das energias mais
consumidas no Primeiro Mundo. Utilizada em diversos países há mais de 70 anos, é uma
das fontes de energia mais ecológicas que existem, além de ter distribuição segura e não
oferecer risco de desabastecimento. O Gás Canalizado também é reconhecido pela sua
diversidade, pois pode ser utilizado na indústria, no comércio e nas residências. O que
prova que esta é a energia mais presente no dia-a-dia das pessoas.
A CEG e a CEG RIO comercializam três tipos de gases: 
Gás Canalizado
Vantagens
Veja por que o Gás Natural é a melhor opção.
CCoommooddiiddaaddee ee SSeegguurraannççaa
• O Gás Natural não precisa ser armazenado nem estocado.
• Por ser mais leve do que o ar, dissipa-se rapidamente na atmosfera, sendo, 
por isso, mais seguro.
FFoorrnneecciimmeennttoo CCoonnttíínnuuoo
• Seu fornecimento é ilimitado e sem interrupções.
• A cada ano são descobertas mais jazidas de Gás Natural.
O objetivo da CEG é fazer a conversão de todos os tipos de gases 
para o Gás Natural até 2007.
Natural
• Denomina-se Gás Natural a mistura de hidrocarbonetos gasosos onde predomina o
metano (em proporção superior a 90%). Encontra-se na natureza em jazidas subterrâneas,
isoladas ou associadas ao petróleo.
Manufaturado
• Denomina-se Gás Manufaturado a mistura em que predominam o hidrogênio,
nitrogênio e metano, (em proporção superior a 80%). É um gás processado, tendo como
matéria-prima o Gás Natural.
GLP (Gás Liquefeito de Petróleo)
• Produto obtido a partir da destilação do petróleo e empregado em estações de
abastecimento operadas e controladas pela CEG em áreas onde não há viabilidade
técnica e econômica de abastecimento através de gasoduto contínuo. Sua com-
posição química é basicamente 50% de propano e 50% de butano.
4
Aplicações do Gás Canalizado
Seu uso em fogões, aquecimento de água,
piscinas, saunas, na climatização de 
ambientes e muito mais
5
Usos Residenciais
O Gás Canalizado pode ser utilizado para cozimento de alimentos e aquecimento de
água (inclusive a de piscinas). Também está presente em secadoras de roupas, lavado-
ras de roupa, lavadoras de louças, saunas e para a climatização de ambientes.
Usos Comerciais
Está presente em restaurantes, edifícios comerciais, hotéis, padarias, lavanderias, hospitais,
bares, clubes, escolas, shopping centers, supermercados e academias de ginástica.
Estes estabelecimentos poderão utilizar o Gás Canalizado no cozimento de alimentos (em
fornos, fogões industriais, churrasqueiras, fritadeiras, banho-maria, etc.), como também
no aquecimento de águas (inclusive de piscinas), secadoras de roupas, lavadoras de
roupa, lavadouras de louça, saunas, climatização e para geração e co-geração de
energia no horário de ponta.
Usos Industriais
Neste segmento, o Gás Canalizado está presente na geração de energia elétrica ou tér-
mica, na alimentação de fornos e caldeiras e na geração de vapor, secagem e cerâmica.
Além da versatilidade, o Gás Canalizado também tem outros pontos positivos, como a
estabilidade de preço, em relação ao óleo; a competitividade, se comparado às energias
alternativas e a confiabilidade de fornecimento em projetos de co-geração.
Usos e Vantagens
Climatização
O ar-condicionado a Gás Canalizado oferece a flexibilidade para satisfazer qualquer
demanda, de potência ou superfície. Por isso, está indicado tanto para pequenas lojas,
como grandes hotéis, edifícios comerciais e shopping centers. Qualquer sistema pode
ser substituído de maneira simples por equipamentos a gás. A climatização de ambientes
com Gás Canalizado resulta em uma importante economia, com a certeza de um
fornecimento seguro e estável para o resfriamento de ambientes.
Co-geração
É a geração simultânea de energia elétrica (ou mecânica) e térmica (calor ou frio) através de
uma única queima de combustível. Um motor térmico aproveita a energia dos produtos da
combustão para criar a energia elétrica e os gases resultantes em alta temperatura são
aproveitados numa caldeira de recuperação para produção da energia térmica. Este
aproveitamento seqüencial em temperatura proporciona uma grande economia de
energia primária. Atualmente diversas empresas já utilizam sistemas de co-geração:
Parque Gráfico do Globo, PROJAC, Carioca Shopping, entre outros.
Na climatização de ambientes, na geração e co-geração de energia, apresenta
vantagens indiscutíveis, tais como:
• Economia de até 55% na conta de energia;
• Estabilidade de fornecimento;
• Redução dos custos da instalação predial;
• Sistema de fácil instalação.
6
Poder Calorífico
Valores relativos ao
Gás Natural, Manufaturado e GLP
7
Valores
Natural
• Poder calorífico de 9.400 Kcal/m3. 
Manufaturado
• Poder calorífico de 3.900 Kcal/m3.
GLP (Gás Liquefeito de Petróleo)
• Poder calorífico de 11.800 Kcal/m3 (tanque estacionário).
“Poder calorífico de um gás combustível é a quantidade de calor produzida pela combustão
completa de uma unidade de massa ou volume de gás, supondo que haja condensação do
vapor d`água contido nos produtos da combustão.”
8
Pressão
Distribuição e Utilização
9
Para que o Gás Canalizado chegue adequadamente às residências e estabelecimentos
comerciais e industriais, a CEG projeta redes com diferentes pressões.
Veja, a seguir, as pressões dos gases Natural, Manufaturado e GLP.
Pressões da rede de distribuição para o Gás Natural
- Baixa Pressão: 19 a 22 mbar (190 a 220 mmca)
- Média Pressão: 1,0 a 4,0 bar (1,0 a 4,0 kgf/cm2)
Pressões da rede de distribuição para o Gás Manufaturado
- Baixa Pressão: 8 a 12 mbar (80 a 120 mmca)
- Média Pressão: 0,5 a 2,0 bar (0,5 a 2,0 kgf/cm2)
PPrreessssããoo ddee DDiissttrriibbuuiiççããoo ee UUttiilliizzaaççããoo
1 bar
110 mmca
1.000 mbar
11 mbar
TABELA DE CONVERSÃO
10
Proteção para Reguladores
Padrões adotados
11
Sempre que a pressão na rede de distr ibuição do logradouro for média
ou al ta , deverá ser prevista uma caixa de proteção para instalação de
um ki t de regulagem. Esta caixa deverá ser projetada no al inhamento
do terreno ou o mais próximo dele mediante consulta à CEG/CEG RIO. 
Tabela de dimensões - caixa de proteção para kit de regulagem
Obs.:
1 • As dimensões da caixa estão descritas da seguinte forma: L x P x A, onde 
L - Largura, P - Profundidade e A - Altura. Todas as dimensões são internas.
2 • O regulador só poderá ser instalado no interior da caixa do medidor nos casos em
que exista apenas um medidor, cuja vazão (m3/h) não ultrapasse 9 m3/h para o Gás
Manufaturado e 15 m3/h para o Gás Natural.(*)
3 • Os reguladores devem ser instalados de modo a permanecerem protegidos contra
danos físicos e mecânicos e a permitir fácil acesso, conservação e substituição a qual-
quer tempo.
Caixas de Proteção para Reguladores
Gás Manufaturado
3,5
6
9
10 a 22
20 a 38
39 a 65
Gás Natural
8
12
15
10 a 22
23 a 47
48 a 120
Dimensões da Caixa0,66 x 0,40 x 0,70 (*)
0,66 x 0,40 x 0,70 (*)
0,66 x 0,40 x 0,70 (*)
0,60 x 0,50 x 0,60
0,60 x 0,55 x 0,60
1,10 x 0,70 x 0,90
12
Proteção para Medidores
Padrões adotados
13
VAZÃO MÁXIMA
Caixa de Proteção para Medidores
Obs.:
1 • As dimensões da caixa estão descritas da seguinte forma: L x P x A, onde 
L - Largura, P - Profundidade e A - Altura.
Todas as dimensões são internas.
2 • Para calcular a vazão, é necessário efetuar o seguinte cálculo:
Vazão: (potência total em Kcal/min / (PC / 60) = m3/h
PC = poder calorífico do gás
60 min = 1h
3 • Para medidores agrupados, deverá ser adotado o anexo 1.6, 1.7, 1..10 do RIP
(Regulamento de Instalações Prediais de Gás - aprovado no Decreto nº 23.317 
de 10 de julho de 1997).
G - 1,6
G - 2,5
G - 4
G - 6
G - 10
G - 16
G - 25
G - 40
G - 65
G - 100
Medidor Inst. Frente
-
-
-
0,60 x 0,65 x 0,70
0,60 x 0,65 x 0,70
0,60 x 0,80 x 1,40
-
-
-
-
Inst.Lateral
0,60 x 0,40 x 0,70
0,60 x 0,40 x 0,70
0,60 x 0,40 x 0,70
0,70 x 0,50 x 0,70
0,70 x 0,50 x 0,70
0,90 x 0,50 x 0,80
1,15 x 0,60 x 1,20 
2,45 x 0,90 x 1,80 
-
2,57 x 1,10 x 1,80
Gás Manufaturado
3,3430
5,349
8,024
13,373
21,396
33,431
53,490
86,921
133,725
213,960
GÁS NATURAL
3,1810
5,090
7,635
12,725
20,359
31,812
50,899
82,710
127,247
203,595
Tabela para caixa de proteção individual do medidor
Medidas da Caixa
14
Dimensionamento
Ramificações internas
Dimensionamento
Para o dimensionamento das ramificações internas em cobre e aço, para gás 
manufaturado e gás natural adotar:
IT.1.4/1.5
IT.1.4A/1.5A
IT.1.7/1.8
IT.1.7A/1.8A
TAB* W
5.700
5.700
10.000
10.000
TUBO
AÇO
COBRE
AÇO
COBRE
Tipo de Gás
Manufaturado
Manufaturado
Natural
Natural
Nos casos em que é projetada medição coletiva e individual devem ser adotadas as
tabelas para ramificação primária e secundária (IT.1.4A,1.5A, 1.7A e 1.8A)
Para construções residenciais, devemos utilizar a tabela IT.1.2 diversificando a potência
computada (kcal/min), somatório das potências dos equipamentos de utilização a
serem abastecidos por cada trecho da tubulação, encontrando assim, a potência adotada.
Para construções comerciais, devemos adotar a potência computada.
Para o dimensionamento de prumadas ascendentes em cobre e aço para gás manufaturado e
gás natural, adotar:
IT- 1.3
IT- 1.3 A
IT- 1.6
IT- 1.6 A
Tabela* W
5.700
5.700
10.000
10.000
Tubo
Aço
Cobre
Aço
Cobre
Tipo de Gás
Manufaturado
Manufaturado
Natural
Natural
* consultar RIP (Regulamento de Instalações Prediais de Gás - aprovado no 
Decreto nº 23.317 de 10 de julho de 1997).
Ramificação Interna
Trecho compreendido entre o medidor e os equipamentos a gás. 
As ramificações internas podem ser projetadas embutidas ou aparentes. 
Os materiais a serem empregados deverão ser:
- aço carbono
- aço carbono zincado
- cobre
AAççoo CCaarrbboonnoo ee AAççoo CCaarrbboonnoo ZZiinnccaaddoo::
Nestes casos, deverão estar de acordo com as normas NBR. 5580 BSP, DIN 2440, DIN 2241
Classes pesado e médio, NBR. 5590 NPT, NBR 5587, ASTM A102 e A- 5 e as normas
técnicas para tubos com roscas BSP NPT.
CCoobbrree::
- Neste caso, deverá estar de acordo com as especificações da NBR, 13206.
15
Locais onde não se permite passar com as tubulações (RIP)
Ramais:
- Através de dutos de lixo, ar-condicionado e outros;
- No interior de reservatórios d’água, de dutos de águas pluviais, de esgotos sanitários
e de incineradores de lixo;
- Em compartimentos de equipamentos elétricos;
- Em poços de elevadores;
- Embutidos ao longo de alvenarias;
- Em subsolo ou porão com pé direito inferior a 1,20 m;
- Em compartimentos destinados a dormitórios;
- Em compartimentos não ventilados;
- Em qualquer vazio formado pela estrutura ou alvenaria, a menos que amplamente ventilado.
Ramificações Internas:
- Através de chaminés, tubos de lixo, de ar-condicionado e outros;
- Em compartimentos sem ventilação;
- Em poços de elevadores;
- Em compartimentos destinados a dormitórios;
- Em paredes, tampas e interior de depósitos d'água e de incineradores;
- Em qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vazio formado pela estrutura
ou alvenaria, a menos que amplamente ventilado.
Obs.:
1 • Nas paredes onde forem embutidas as prumadas e trechos verticais da instalação, não
será permitido o uso de tijolos vazados a uma distância mínima de 20 cm para cada lado.
2 • Nos locais em que possam ocorrer choques mecânicos, as tubulações, quando
aparentes, devem ser protegidas contra os mesmos.
3 • Qualquer instalação de outra natureza ou tomadas elétricas deverão estar a uma 
distância mínima de 20cm, das instalações de gás.
16
Acoplamentos
Acoplamento das
ramificações
17
Acoplamentos das Ramificações
Acoplamentos Roscados
• Acoplamentos para tubos de aço
Normalmente se util iza interligação roscada.
Serão aceitas roscas do tipo macho cônica e fêmea paralela, ou seja, do
tipo BSP, executadas de acordo com a NBR NM-ISO-7.1, e util izadas com
tubulações de aço carbono com ou sem galvanização, fabricadas de acordo
com a NBR 5580, ou ainda DIN 2440 ou 2441. Também serão aceitas
roscas do t ipo cônicas, ou seja do t ipo NPT, executadas de acordo com a
N B R 1 2 9 1 2 , e u t i l i z a d a s p a r a a s t u b u l a ç õ e s j á c i t a d a s a c i m a , p o r é m
fabr icados de acordo com a NBR 5590 (d imensões pe la NBR 5587) ,
ASTM- A53 ou A106.
Vedantes:
- Resina epóxi ( l igações permanentes)
- F i ta de pentatetra f lúor et i leno ( tef lon, icof lon, ou s imilar)
Obs. :
Não é permit ido o uso de massa de zarcão vermelho (Pb 3O 4) , 
e /ou f ios de cânhamo (s isal ) .
Acoplamentos por Soldagem
• Solda branda por capi lar idade
Deverá ser realizada com material de adição com liga estanho prata contendo
entre 3.5% a 5% de prata (Ponto de fusão 240ºC), em instalações
aparentes/embutidas - baixa pressão. As tubulações nas quais se uti l iza
soldagem branda deverão ser instaladas a uma distância segura de
equ ipamentos ou loca is onde se reg is t re tempera turas e levadas .
Também será acei ta a soldagem branda com mater ia l de adição de l iga
estanho chumbo, contendo 50% de cada um (Ponto de fusão 215ºC) de
acordo com a NBR 5583 e as recomendações de NBR 14570.
• Solda forte - Brasagem
Deverá ser realizada com material de adição com liga de prata tendo, 40%
de prata (Ponto de fusão 655ºC) em instalação aparente ou embutida em
baixa ou média pressão. É isenta de metalóides, alumino, mercúrio e
ant imôno. Também poderá ser real izada uma brasagem de topo, com
material de adição de l iga de cobre contendo pelo menos 50% de cobre
com Ponto de fusão 850ºC.
18
Fatores de Conversão
Tabelas
19
Tabela de Fatores de Conversão
Fatores de Conversão
1 kw
1 kPa
1 kpa
1 kg/h (GLP)
1 kw/h
1 kgf/cm2
703 mmca
1 m3/h
1 BTU
13 kg de GLP
0,0915 m3/h
0,145 psig
101,97 mmca
1,24 m3/h (GN)
860 kcal
14,2 psig
1 psig
1 kcal/h
4 kcal
16,12 m3 de GN
kcal/min - GM
kcal/min - GN
Obs.:
Densidade absoluta do ar = 1,293 kg/Nm3
20
Previsão de Consumo
Tabela de consumo
estimado
21
Tabela de Consumo Estimado
Consumo Estimado
Aquecedor de passagem (6 litros)
Aquecedor de passagem (8 litros)
Aquecedor de passagem (15 litros)
Aquecedor de passagem (16 a 18 litros)
Aquecedor de passagem (20 a 23 litros)
Aquecedor de passagem (30 litros)
Chuveiro a gás
Fogão resid. s/ forno (4 queim. Simples)
Fogão resid. s/ forno(6 queim. Simples)
Forno resid. Simples
Forno resid. Duplo
Balcão quente
Banho-maria
Cafeteira peq.
Cafeteira gr.
Calandra 1 rolo
Calandra 2 rolos
Calandra 4 rolos
Caldeirão 100 l
Caldeirão 200 l
Caldeirão 300 l
Caldeirão 500 l
Chair boiler
Chapa dupla
Chapa simples
Churrasqueira (infraverm.) cada queimador
Fogão comercial (4 queim.: 2 simp./2 dup.)
Fogão comercial (6 queim.: 3 simp./3 dup.)
Fogão comercial (8 queim.: 4 simp./4 dup.)
Forno com. Simples
Forno com. Duplo
Forno FTT
Forno pizza pq.
Forno pizza gde. (por câmara)
Frangueira 4 espetos
Frangueira 6 espetos
Frangueira 12 espetosFritadeira 20 litros
Fritadeira 40 litros
Salamandra
Secadora 10 kg
Secadora 15 kg
Secadora 20 kg
Secadora 27 kg
Secadora 35 kg
Equipamento Vazão (kcal/min)
150
160
388
433
500
750
75
140
210
45
75
300
130
20
48
135
335
670
267
440
567
733
219
130
75
120
240
360
480
75
130
310
57
113
167
267
534
100
200
350
200
267
300
367
467
Vazão m3/h - GM
2.15
2.46
5.82
6.66
7.69
11.54
1.15
2.15
3.23
0.69
1.15
4.62
2.0
0.31
0.74
2.08
5.15
10.31
4.11
6.77
8.72
11.28
3.37
2.00
1.15
1.85
3.69
5.54
7.38
1.15
2.00
4.77
0.88
1.74
2.57
4.11
8.22
1.54
3.08
5.38
3.08
4.11
4.62
5.65
7.18
Vazão m3/h - GN
0.93
1.07
2.47
2.76
3.19
5.00
0.47
0.93
1.40
0.30
0.50
2.00
0.87
0.13
0.31
0.90
2.23
4.47
1.78
2.93
3.78
4.89
1.40
0.87
0.50
0.80
1.60
2.40
3.20
0.50
0.87
2.07
0.86
0.72
1.11
1.78
3.56
0.67
1.33
2.33
1.33
1.78
2.00
2.45
3.11
Obs.: A Potência Nominal do equipamento poderá variar de acordo com a especificação do fabricante.
22
Segurança
Orientações sobre
adequações de ambiente
23
Condições de segurança para uso de equipamentos a gás:
Todo ambiente onde for projetado equipamento a gás deverá estar de acordo
com as normas de segurança definidas no RIP.
Volume Mínimo do Ambiente
Os compartimentos permitidos para instalação de equipamento a gás deverão
ter volume igual ou superior a 6m3.
VVeennttiillaaççõõeess
Equipamentos domésticos:
Os aquecedores deverão ser instalados em áreas amplamente ventiladas. As
áreas mínimas para ventilação de ambientes que contenham equipamentos a
gás de circuito aberto (equipamentos que utilizam o ar da atmosfera do local
onde estão instalados para fazer a combustão completa) são:
• Superior: acima de 1,50 m de altura, em relação ao piso do compartimento,
se comunicando direto com o exterior (600 cm2);
• Inferior: abaixo de 0,80 m de altura, em relação ao piso do compartimento, de
forma a permitir a circulação do ar no ambiente (200 cm2).
Outros Equipamentos:
Os ambientes onde forem instalados aparelhos a gás, e que não se
enquadrem nos preceitos técnicos acima, deverão ter uma área de ventilação
permanente calculada pela fórmula abaixo: 
Área de ventilação(cm2) = 2,5 x consumo de todos os aparelhos (kcal/min).
Sendo 1/4 inferior e 3/4 superior.
Obs.:
A CEG poderá, quando julgar necessário, condicionar a aprovação de instalações de
gás onde exista ventilação forçada dos ambientes, ao resultado de testes para
medição de monóxido de carbono no ambiente.
Adequações de Ambiente
Chaminés:
Dutos que melhoram a eficiência da combustão nos aparelhos de utilização 
e asseguram o escoamento dos gases de combustão para o exterior. 
As chaminés devem seguir as seguintes especificações:
• É fundamental que tenham o menor percurso possível.
• O percurso horizontal da chaminé deverá ser de no máximo 2 m, sem curva
no percurso, para se manter o diâmetro estabelecido pelo fabricante para o
defletor do aquecedor.
• O percurso vertical da chaminé não pode ser inferior a 35 cm.
• O diâmetro máximo permitido é de 150 mm e o mínimo de 75 mm, sendo 
permitidas seções retangulares equivalentes.
• A distância máxima, do trecho horizontal de chaminé, permitida é de 4m,
desde que o diâmetro seja aumentado de acordo com a fórmula indicada no
item 2.1.7. do RIP.
• As chaminés devem ser fabricadas com materiais incombustíveis e 
termoestáveis, resistentes à corrosão, tais como: chapas de alumínio, chapas de
aço inox ou materiais similares. 
• Devem ser fabricadas de modo a impedir o escapamento lateral de gases de
combustão para o ambiente. 
• Não é permitida a passagem de chaminé individual através de espaços ocos
desprovidos de adequada ventilação permanente. 
• Na montagem da chaminé individual deverá ser observada uma distância 
mínima de 2 cm, que a separe de materiais de construção inflamáveis. 
• Na extremidade da chaminé deverá ser instalado um terminal do tipo T, quando
a saída da chaminé é lateral. Quando sua saída for vertical, deverá ser instalado
um disco de “Meiding”.
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Pontos de Espera
Esquemático dos pontos de espera
para ligação de aquecedores a gás
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Esquema Ilustrado - Aquecedor
Pontos de Espera
Obs.:
1. Os pontos de previsão para instalação de
aquecedor de acumulação deverão respeitar
o definido pelos fabricantes.
2. As tomadas elétricas deverão ficar no
mínimo a 20 cm do ponto de gás.
Esquema Ilustrado - Fogão
Instalações Aparentes
Uma maneira inteligente de 
valorizar seu empreendimento
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Instalações aparentes
Instalações aparentes. O futuro é fácil.
Em países do primeiro mundo, é amplamente difundido um novo conceito em construção:
as instalações aparentes. Elas representam a união entre simplicidade de manutenção
com interessantes possibilidades de aplicações estéticas, além de permitir o acesso e a
ventilação adequada.
Simplicidade que gera segurança e economia:
O acesso às tubulações é muito mais simples, logo, é maior a agilidade para
manutenção preventiva e reparos imediatos.
As instalações aparentes proporcionam mais segurança em casos de escapamento,
pois o gás se dissipa no ar.
As instalações aparentes proporcionam redução de custos em manutenção predial,
afinal não é preciso intervenção em alvenarias para realizar consertos.
Criatividade:
Os elementos das instalações aparentes podem ser integrados à fachada, resultando em
criativas soluções de arquitetura. As prumadas podem ser projetadas em áreas comuns
e ventiladas, seja em prismas, fachadas ou shafts, desde que sejam respeitadas as 
normas contidas no RIP (Regulamento de Instalações Prediais de Gás - aprovado no 
Decreto nº 23.317 de 10 de julho de 1997).
Importante:
Nas instalações internas aparentes, é necessário que se faça uso de proteção 
anticorrosiva adequada.
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Demonstração de Instalação aparente:
Pontos de Atenção
Esteja atento às normas vigentes na
hora de elaborar um projeto de 
instalação predial de gás
28
29
Pontos de Atenção
Introdução
Para um melhor aproveitamento da energia do gás em seus empreendimentos,
siga as seguintes recomendações:
• O instalador deve participar da concepção do projeto de arquitetura, para
orientar os profissionais envolvidos na melhor solução.
• O projeto de instalação predial de gás deve ser apresentado no início da obra.
• É fundamental que o projeto esteja de acordo com as normas técnicas 
e de segurança da CEG/CEG RIO para que seja aprovado 
o mais rápido possível.
• Após a aprovação do projeto, o instalador deve solicitar o orçamento do ramal interno.
• Antes de solicitar a inspeção da obra à CEG / CEG RIO, o instalador deve efetuar
uma vistoria preliminar, identificando e reparando possíveis falhas que possam
impedir a liberação do empreendimento.
Equipamentos / Aparelhos
• Deve ser projetado ponto de gás para as copas.
• Os ambientes com equipamentos a gás devem ter volume igual ou maior que 6 m3.
• Os aquecedores devem ser projetados com chaminé e terminal.
• O cálculo da chaminé deve ser feito de acordo com orientações do RIP.
• O aquecedor deve ser projetado com a capacidade adequada para 
a quantidade de pontos servidos.
• A potência nominal dos equipamentos projetados deve estar de acordo
com as especif icações técnicas do fabricante.
• O detalhamento da distribuição dos pontos de espera deve estar de
acordo com o projeto. 
• O registro de segurança do fogão deve ser projetado em local de fácil acesso
e ventilado.
Ventilações Permanentes
• Prever adequadamente a ventilação permanente da Cabine de medidores 
e de ambientes.
• Cálculo adequado da ventilação indireta.
• Cálculo adequado da ventilação do rebaixo (1/10 de sua área), no caso de ser
projetado o percurso da instalação em seu interior.
• Deve ser indicado, em projeto, a distribuição da ventilação no rebaixo.
Gerais
• Indicar todas as notas no projeto.
• Preencher adequadamente a Folha de Apresentação e Andamento do Projeto.
• Preencher adequadamente a Folha de Cálculo.
• Apresentar a Planta de Situação, com os números laterais à obra e distância 
da esquina mais próxima, devidamente nomeada.
• Indicar na planta baixa(hachura) nas subidas dos trechos verticais e prumadas,
representando os 20 cm para cada lado dos tubos, de tijolo maciço ou argamassa forte.
• Indicar nos esquemas verticais/isométricos, as potências nominais
e diâmetros compatíveis com o projeto.
30
Pontos de Atenção
Checklist para Projetos
Além dessas recomendações, ao elaborar um projeto para instalações prediais
de gás, tenha atenção nos seguintes pontos:
Cabine de Medidores
• Os espaços (sem medidores) vazios deverão ser projetados na parte superior.
• A medida ao alto da ramificação interna deve ser projetada à direita. 
• O sifão aéreo ou subterrâneo deve ser projetado corretamente.
• Cortes longitudinais e transversais adequados à realidade do projeto.
• Indicação das cotas nos cortes.
• Projeção da Cabine de medidores com as respectivas dimensões.
• Indicação de ventilação permanente no montante da Cabine. 
• O joelho de espera do medidor, no interior da Cabine de medidores, 
deve ter diâmetro de 1". 
• Indicação ou notificação de que a ventilação permanente da cabine deve ser
de 1/10 da área do piso.
Ramificações
• As ramificações internas devem ser representadas na planta do pavimento
em que se encontram, ou seja, ramificações aparentes no Pavimento Térreo
ou embutidas no piso deste, devem ser indicadas nesta planta.
• As ramificações não devem ser projetadas em compartimentos sem 
ventilação / escadas enclausuradas, em laje ou piso de quarto. 
• As prumadas não devem desviar em alvenaria de quarto ou de ambiente sem ventilação.
• As ramificações devem ser projetadas com diâmetro adequado ao tipo de gás
servido e equipamentos projetados.
• O traçado da instalação deve estar de acordo com o Anexo 4 do Regulamento
de Instalações Prediais - RIP. 
Checklist para Obras
Execução de instalações
Ao executar um projeto, tenha atenção nos seguintes pontos, para evitar exigências
que comprometam a liberação do empreendimento:
Cabine de Medidores
• A cabine de medidores e regulador devem estar na posição indicada no projeto.
• As instalações no interior da cabine de medidores devem estar identificadas.
• No interior da cabine deve ser instalada luminária à prova de explosão
conforme NBR - 8602.
• O Interruptor deve ser instalado externamente à cabine de medidores.
• Deve ser projetada a ventilação permanente inferior e superior no duto de 
ventilação das cabines localizadas nos andares. 
• As cotas das instalações no interior da cabine de medidores devem estar 
de acordo com o Regulamento de Instalações Prediais. 
Ramificações
• Os percursos das ramificações de gás devem distar no mínimo 20 cm de canalizações
de outra natureza, inclusive de tomadas elétricas.
• Os diâmetros das ramificações internas devem estar compatíveis com os diâmetros
indicados em projeto.
• Os vedantes utilizados nas interligações devem estar de acordo com 
o Regulamento de Instalações Prediais.
• Deverá ser executado septo no rebaixo, isolando as instalações de gás das
instalações de outra natureza e a respectiva ventilação permanente deste septo
(1/10 de sua área). Vale lembrar que, no caso de se instalar venezianas, treliças,
etc., deverá ser considerado que somente 70% da área é ventilada devendo-se
ampliar a área de ventilação para se obter 1/10 da área do rebaixo.
• O percurso das instalações de gás deve estar de acordo com o projeto aprovado.
Volume mínimo do ambiente
• Atenção para o volume da área de serviço, pois não é permitida a instalação de
equipamentos a gás em ambiente com menos de 6m3.
• O volume da cozinha só poderá ser incorporado ao volume da área de serviço para se
atingir 6m3, quando a abertura entre estes ambientes possuir área igual ou superior a 3m2.
Pontos de espera / Equipamentos / Aparelhos e Acessórios
• Os pontos de previsão dos equipamentos projetados devem estar 
de acordo com o projeto.
• Para instalação do aquecedor de passagem, deve ser respeitada a cota mínima de
1,24m do ponto de espera do gás, ao eixo do furo na alvenaria para passagem da chaminé.
• Devem ser instalados plugs de aço, em vez de plugs de PVC nos pontos de
espera do gás. 
• Os pontos de consumo do gás não podem ter distância inferior a 20 cm 
de canalizações de outra natureza, inclusive de tomadas elétricas.
• O registro de segurança deve ser instalado em local de fácil acesso 
e com ventilação permanente.
• O trecho vertical da chaminé não pode ser inferior a 35 cm.
• O diâmetro da chaminé deve estar de acordo com o indicado no projeto aprovado.
• O percurso horizontal da chaminé não pode estar descendente.
Ventilações
• A ventilação permanente do rebaixo, em que for instalado percurso da chaminé,
deverá ser de 400 cm2, para o exterior.
• Deve ser executada a ventilação permanente inferior de 200 cm2 e superior 
de 600 cm2 nos ambientes, em que for projetado ponto de espera do gás.
• No fechamento da área de serviço, as janelas devem ser providas de área 
de ventilação permanente - báscula fixa ou veneziana - de no mínimo 600 cm2.
• O diâmetro do furo na alvenaria para a passagem da chaminé deverá ser 1“
maior que o diâmetro da chaminé.
• O tubo flexível para a l igação dos equipamentos a gás deverá obedecer
à NBR-14177.
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Pontos de Atenção

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