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MARCO LEGAL DO SANEAMENTO BÁSICO

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8
SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO DO VALE DO IPOJUCA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO IPOJUCA – UNIFAVIP
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: SANEAMENTO
PROFESSOR: EDUARDO CABRAL DA SILVA
LEONARDO DE OLIVEIRA FLORÊNCIO DA SILVA
ENGENHARIA CIVIL
RA: 2010109736
 O MARCO LEGAL DO SANEAMENTO BÁSICO DE 2007. LEI 11445
CARUARU
 2020.2
Sumário
INTRODUÇÃO	4
1.	MARCO LEGAL DO SANEAMENTO BÁSICO	4
1.1 O que se entende sobre a Lei nº 11.445	4
1.2 Panorama da situação atual do saneamento básico	4
1.2.1	Abastecimento público de água e coleta e tratamento de esgotos	4
2.	SANEAMENTO EM NÚMEROS	5
2.1 SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento	5
CONCLUSÃO	7
REFERENCIA	8
INTRODUÇÃO
O saneamento básico é compreendido pelos serviços de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais. É uma Lei que propôs um grande desafio de universalização dos serviços de abastecimento de água, esgoto, drenagem e coleta de lixo.
Compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes do saneamento básico. Com objetivo de fornecer o acesso a conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados.
Ficou estabelecida a criação do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (atualmente SNIS).
1. MARCO LEGAL DO SANEAMENTO BÁSICO
 1.1 O que se entende sobre a Lei nº 11.445
A LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007, tratasse do Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil, que estabelece diretrizes para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico.
O objetivo da Lei Federal do Saneamento Básico é abordar o conjunto de serviços de abastecimento público de água potável; coleta, tratamento e disposição final adequada dos esgotos sanitários; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, além da limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos.
O advento da Lei nº 11.445/07, foi cunhado o conceito de saneamento básico como o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais urbanas.
Os serviços de saneamento são prestados pelos estados ou municípios, e compreendem o abastecimento de água, tratamento de esgoto, destinação das águas das chuvas nas cidades e lixo urbano, todos regulamentados pela Política Nacional de Saneamento (Lei nº 11.445/2007).
 1.2 Panorama da situação atual do saneamento básico
1.2.1 Abastecimento público de água e coleta e tratamento de esgotos
No Brasil há 60 agências infranacionais atuando no setor de saneamento, sendo 25 estaduais, uma distrital, 28 municipais e seis intermunicipais. Com a abrangência dessas entidades, aproximadamente 65% dos municípios brasileiros estão vinculados a elas. 
As normas e a fiscalização se referem, principalmente ao desempenho dos serviços prestados, revisão e reajuste de tarifas, procedimentos de controle social, atendimento ao público, além de tratarem de temas relacionados ao cumprimento de condições contratuais entre poder concedente (município) e prestadora dos serviços.
O Governo Federal administra o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS no âmbito da Secretaria Nacional de Saneamento (SNS) do Ministério do Desenvolvimento Regional.
O SNIS se constitui no maior e mais importante sistema de informações do setor saneamento no Brasil, apoiando-se em um banco de dados que contém informações de caráter institucional, administrativo, operacional, gerencial, econômico-financeiro, contábil e de qualidade sobre a prestação de serviços de água, de esgotos e de manejo de resíduos sólidos urbanos.
2. SANEAMENTO EM NÚMEROS
 2.1 SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
Segundo dados de 2018 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 83,6% dos brasileiros possuíam acesso ao serviço de abastecimento de água. Já na questão do esgotamento sanitário os percentuais caem consideravelmente, pois 53,2% da população era atendida com coleta de esgoto, enquanto 46,3% possuía tratamento de esgoto.
Lançado em 2017 pela ANA e pelo então Ministério das Cidades (atual Ministério do Desenvolvimento Regional), o Atlas Esgotos: Despoluição de Bacias Hidrográficas aponta que 38,6% dos esgotos produzidos no Brasil não são coletados, nem tratados. É a situação que pode ser percebida em casos de esgoto a céu aberto. Outros 18,8% dos esgotos até são coletados, mas são lançados nos corpos d'água sem tratamento. Já os 42,6% restantes são coletados e tratados antes de retornarem aos mananciais, o que é o cenário ideal.
Diariamente são produzidas 9.098 toneladas de carga orgânica no País, sendo que 5.516 toneladas chegam aos rios e reservatórios mesmo após o tratamento dos esgotos.
Para que o Brasil consiga universalizar os serviços de esgotamento sanitário no Brasil, com base no horizonte de planejamento de 2035, o Atlas Esgoto aponta que são necessários investimentos na ordem de R$ 149,5 bilhões, dos quais R$ 101,9 bilhões precisam ser aplicados em coleta de esgotos, enquanto R$ 47,6 bilhões devem ser empregados no tratamento.
O setor de saneamento exibe quadros mais atrasados e trajetória mais acanhada se comparado a outras políticas públicas no Brasil, que demorou 20 anos para ser regulamentada em lei, com explícitas tensões entre os agentes do setor em décadas de debates.
As causas desse quadro são diversas e inter-relacionadas: condições políticas, organização institucional, relações Inter federativas, transição demográfica, lógica econômica, trajetória histórica do setor, organização social, entre outros, em constante alteração.
Houve um processo de desarticulação entre as políticas de saúde e saneamento, resultando numa política de saúde mais estruturada e em outro status, ainda que com inúmeros problemas, e a de saneamento.
Talvez, a formulação da atual estrutura do saneamento, oriunda de governos militares, distantes do debate social, tenha resultado numa estrutura mais inflexível e calcada no desenvolvimentismo, com hegemonia estadual e lógica empresarial, distante do debate social sobre o direito ao saneamento ainda em construção.
Na Europa e América do Norte a universalização foi atingida a partir de investimentos públicos, com forte presença do Estado e parte de um conjunto de direitos sociais presentes no conceito de bem-estar social.
Ainda que tenha ocorrido um avanço institucional e de investimentos importante a partir de 2007, “o legado das políticas públicas anteriores vem impondo forte resistência a essas mudanças”. Há, ainda forte influência da política implantada nos anos 1970: regionalização dos serviços por companhias estaduais, baixa participação do poder local, princípio da autos sustentação financeira, mercantilização do serviço, não reconhecimento da necessidade de subsídios externos ao setor, hegemonia de ações em áreas urbanas e abandono das áreas rurais, visão tecnicista da prestação dos serviços, baixa importância das dimensões políticas e da visão da dimensão integral do saneamento, e a baixa participação social.
No presente, a deficiência dos serviços de saneamento ainda reflete em quadros prejudiciais de saúde, principalmente para população mais vulnerável e representa uma violação dos direitos humanos essenciais. A continuidade dos investimentos representaria, além da melhoria do serviço, um aumento em cadeia do valor da produção da economia, geração de emprego e renda, e um retorno econômico entre 4 e 46 vezes sobre o valor investido.
CONCLUSÃO
Num futuro desejável, que deve ser perseguido, deve-se superar a inaceitável situação do acesso das populações aos serviços, na linha dos princípios dos direitos humanos. Para isso, é necessário alterar o referencial político e a imagem cognitiva da realidade que formata o problema político hoje em pauta. Para isso, são necessárias reformas setoriais nos campos político, institucionais e econômico.
Até lá é necessáriosuperar alguns obstáculos, como a disputa pelo uso de fundos públicos nacionais frente a outras demandas do país e definir constitucionalmente o papel da União, Estados e municípios no saneamento.
REFERENCIA 
https://www.youtube.com/watch?v=Y-InsCedbPg
http://snis.gov.br/painel-informacoes-saneamento-brasil/web/ 
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2007/lei-11445-5-janeiro-2007-549031-normaatualizada-pl.html

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