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PROGRAMA
DE
PREVENÇÃO
DE
RISCOS AMBIENTAIS
(PPRA / NR 09)
 
 
 
 
 
ANGELA MARTINS PENIDA
TURMA TST 69 - PROFESSOR DÍONISIO – ATIVIDADE 02
 
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCO AMBIENTAIS
 (PPRA – NR-09)
AMP Assessoria e Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua Buriti Bravo, 8703 – Jd. Novo Portugal – Guarulhos –SP – 07190-450
A / 
EMPRESA: Bom Apetite Restaurante LTDA.
Endereço: Rua dos Pinhais, 675 – Picanço
Guarulhos – São Paulo - 07160-030
 A/C 
Paulo Assis de Souza
 Eng. de Segurança do Trabalho
Ref.: Análise Global 
Prezado Sr.
Conforme contrato, estamos apresentando (em anexo) análise global do PPRA. Após atenta leitura do referido Programa, solicitamos agendar uma reunião para que possamos dirimir todas e quaisquer dúvidas a respeito do assunto, assim como possamos apresentar outros aspectos. Colocamo-nos à disposição para quaisquer informações adicionais sobre o assunto. 
Sendo só para o momento, subscrevemo-nos.
AMP Assessoria e Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua Buriti Bravo, 8703 – Jd. Novo Portugal – Guarulhos –SP – 07190-450
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCO AMBIENTAIS
 (PPRA – NR-09)
Restaurante Bom Apetite 
AMP Assessoria e Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua Buriti Bravo, 8703 – Jd. Novo Portugal – Guarulhos –SP – 07190-450
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCO AMBIENTAIS
 (PPRA – NR-09)
ÍNDICE DOS TRABALHOS
 INTRODUÇÃO
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 
2. IDENTIFICAÇÃO E RESPONSABILIDADES PELO PPRA 
3. OBJETO 
4. CAMPO DE APLICAÇÃO 
5.CONCEITUAÇÃO GERAL DOS TERMOS UTILIZADOS 
4. FICHA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS E COMPOSIÇÃO DO GHE 
7. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) 
8. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) 
9. AGENTES AVALIADOS NO AMBIENTE DE TRABALHO, EQUIPAMENTOS UTILIZADOS E METODOLOGIA APLICADA 
10. PLANEJAMENTO ANUAL E CRONOGRAMA DAS AÇÕES
11. ENCERRAMENTO
 
AMP Assessoria e Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua Buriti Bravo, 8703 – Jd. Novo Portugal – Guarulhos –SP – 07190-450
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCO AMBIENTAIS
(PPRA – NR-09)
ANÁLISE GLOBAL
 Consórcio Tempe em conformidade com o estabelecido na NR-9, item 9.2.1.1, vem por meio deste trabalho realizar uma análise global do PPRA, visando os ajustes necessários com estabelecimento de novas metas, prioridades e cronograma de execução, com o objetivo de buscar um melhor ambiente de trabalho, com a redução, atenuação ou se possível, a eliminação dos agentes identificados e existentes nos locais de trabalho. 
ANTECIPAÇÃO
No momento da elaboração do presente PPRA – Análise Global Anual – não havia na empresa planejamento ou execução de trabalho ou de modificações dos já existentes, motivo pelo qual não foi desenvolvida a etapa ou fase de antecipação dos riscos ambientais. Entretanto, doravante, todas as vezes que ocorra a necessidade de implementação de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, bem como a modificação dos já existentes, será necessária a elaboração de análise dos riscos ambientais (antecipação) visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação. (Fundamentação legal: NR 9 – item 9.3.2).
 
 Guarulhos, 08 de outubro de 2020.
AMP Assessoria e Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua Buriti Bravo, 8703 – Jd. Novo Portugal – Guarulhos –SP – 07190-450
1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
 Empresa: Bom Apetite Restaurante LTDA
 Endereço: Ruas dos Pinhais,675 
 Cep: 07160-030 
Bairro: Picanço
 Cidade: Guarulhos - S.P.
 CNPJ: 18.783.113/0001-76 
CNAE: 5611-2/01 – Restaurantes e bares
Grau de risco da Obra: 02
Nº de Funcionários: 43 (Quarenta e três)
44 (quarenta e quatro) horas semanais. 
Com 01(uma) hora para refeições.
2 - IDENTIFICAÇÃO E RESPONSABILIDADES PELO PPRA 
	IDENTIFICAÇÃO RESPONSABILIDADE PELO PPRA:
AMP Assessoria e Consultoria em Segurança e Medicina do Trabalho. Rua Buriti Bravo nº 8703 Jd. Novo Portugal – 07190-450 Guarulhos – SP
Avaliações e Elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA
	Responsável Técnico pelo Trabalho DO EMPREGADOR 
Sr. Luís ACÁCIO DE OLIVEIRA, Eng. Mecânico - CREA 060.117.393-5, especializado e Pós-graduado em Eng. de Segurança do Trabalho, conforme registro no Ministério do Trabalho nº 17.105 e NIT nº 10680840645.
	Do empregador
Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa ou instituição; Sr. Paulo Assis de Sousa – Eng. de Segurança do Trabalho 
	Implantação do Programa na Empresa
Sr.Paulo Assis de Sousa – Eng. de Segurança do Trabalho 
	Dos trabalhadores
I – Colaborar e participar na a implantação e execução do PPRA;
II – Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
III – informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
3 - NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
 1.2 A observância das Normas Regulamentadoras - NR não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho.
 RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA 
1.6.1 Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. 
1.7. Cabe ao empregador:
 a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
 b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos empregados, com os seguintes objetivos:
I prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
II divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir; 
OBRIGAÇÃO DE INFORMAR
 III dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo descumprimento das ordens de serviço expedidas; 
IV determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenças profissionais ou do trabalho;
 V adotar medidas determinadas pelo MTB;
 VI adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho. 
(DIREITO DE SABER) 
c) Informar aos trabalhadores:
 I os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
 II os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
 III os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos; 
IV os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
 d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicinado trabalho.
1.8. Cabe ao empregado: 
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; 
b) usar o EPI fornecido pelo empregador;
c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR; 
d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR.
1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior.
4 – OBJETO
 
O presente trabalho visa à preservação da saúde, integridade física e mental de todos os trabalhadores da empresa acima identificada, através do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA.
 (9.1.1) 4 - CAMPO DE APLICAÇÃO 
As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada setor da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo a sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle. 
(9.1.2) Sua atuação é norteada na antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir nos ambientes de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT ou pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto neste programa. (9.3.1.1) 
5 - CONCEITUAÇÃO GERAL DOS TERMOS UTILIZADOS
RISCOS AMBIENTAIS
Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. (9.1.5) 
AGENTES FÍSICOS
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom. (9.1.5.1)
AGENTES QUÍMICOS
 Consideram-se agentes químicos as substâncias químicas presentes no ambiente de trabalho, na condição de matéria-prima, produto intermediário, produto final ou como material auxiliar, as quais em função das condições da utilização, poderão penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo. (9.1.5.2)
AGENTES BIOLÓGICOS 
Consideram-se agentes biológicos: 
VÍRUS
 Diminuto agente infeccioso, invisível, com algumas exceções, pela microscopia óptica, e que se caracteriza por não ter metabolismo independente e ter capacidade de reprodução apenas no interior de células hospedeiras vivas. À semelhança de organismos vivos, pode reproduzir-se com continuidade genética, com possibilidade de apresentar mutação, sendo a partícula individual composta de ácido nucléico e de uma capa proteica protetora. Pode apresentar formas diversas (bastonete, esfera, etc.), e ser subgrupado, de acordo com o hospedeiro, em vírus de bactéria, de animais e de plantas, embora haja outros critérios de classificação, quanto à origem, forma de transmissão, etc. 
Vírus ultramicroscópico:
Vírus filtrável
 Designação geral de agentes de doença invisíveis ao microscópio com iluminação comum, os quais passam através dos filtros de porcelana e só podem ser cultivados em filtrável, ultravírus. [Tb se diz apenas vírus. 
Fungos 
Organismo vegetal heterotrófico, saprófito ou parasito, cujas células organizadas em filamentos ditos hifas, carecem de cloroplastos e levam paredes comumente não celulósicas. O talo, chamado micélio, formado de hifas entrelaçadas, é muito peculiar. Os fungos multiplicam-se por grande número de tipos de esporos, alguns (ascos e basídios) originados mediante fenômenos de sexualidade.
 
Compreendem quatro grandes classes:
 Ficomicetos, ascomicetos, protomicetos e basidiomicetos; grupo provisório é o dos deuteromicetos ou fungos imperfeitos. A palavra cogumelo que se lhes aplica vulgarmente, indica apenas os mais conspícuos ou notórios, já pelas dimensões avançadas, já pelas colorações vivas. Há fungos comestíveis e outros venenosos; alguns têm látex. Os bolores e as orelhas de pau são exemplos vulgares. 
Bacilos
 Bactéria em forma de “bastonete reto”.
 Bactéria em forma de "bastonete", cujas extremidades se apresentam cortadas em ângulo reto. 
“Bacilo de Ducrey” - bacilo causador do cancro-mole (haemophilus ducrey);
 “Bacilo de Eberth” - agente etiológico da febre tifoide.
 “Bacilo de Koch” - agente causador da tuberculose humana. Bactérias Parasito unicelular que constitui a classe dos esquizomicetos, e cujos tipos morfológicos fundamentais são os “cocos”, bacilos e espirilos.
Parasita (o) 
Animal que se alimenta do sangue de outro. Vegetal que se nutre da seiva de outro. Que nasce ou cresce em outros corpos organizados. 
Protozoário 
Animais unicelulares que constituem um grande sub-reino (protozoários), em oposição a outro sub-reino, em que se dividem os metazoa, e no qual se reúnem os animais pluricelulares formam um filo do mesmo nome protozoa. 
Ex: ameba. 
NIVEL DE AÇÃO
 (9.3.6) É o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico.
 (9.3.6.1) Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado abaixo:
 a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerados de acordo com: 
a 1 - NR 15 - Anexo nº 11;
 a 2 - ou, na ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygyenists;
 a 3 - ou, aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnicos-legais estabelecidos;
	
Portanto, os limites da ACGIH são aceitos cientificamente no Brasil para fins de controle dos riscos ambientais. Convém salientar, no entanto, que a adoção dos limites de tolerância da ACGIH deve ser corrigida através da fórmula BRIEF & SCALA, vez que a jornada no Brasil é de 8 horas diárias e 44 horas semanais, enquanto os limites da ACGIH são para jornada de 8 horas por dia e 40 horas semanais. 
O fator de redução do limite de tolerância BRIEF & SCALA é o seguinte: 
FR = 40 X 168 – h H 128 
Onde: FR = Fator de Redução h = Jornada de trabalho em horas Exemplo: LT corrigido = 0,88 X 10 mg/m3 = 8,8 mg/m3
B) para ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na
NR-15, anexo nº 1, item 6. (9.3.6.2).
SOM
 Energia transmitida por vibrações no ar (ou outros materiais) e que causa a sensação de audição. Quando o som não é desejado, é molesto ou nocivo, deve ser chamado de “barulho”.
 RUÍDO
 É um fenômeno físico que, no caso da Acústica, indica uma mistura de sons cujas frequências não seguem nenhuma lei precisa. É frequente encontrar “ruído” sendo utilizado como sinônimo de “barulho”, no sentido de som indesejável. A respeito, deve ser lembrado que barulho, além do fenômeno físico, inclui componentes subjetivos da percepção sonora. No entanto, deve-se reconhecer que, por razões linguísticas, em publicações técnicas, normas e diplomas legais, emprega-se “ruído” com o sentido de “barulho” e o profissional deve estar preparado para dar a interpretação correta.
 
LIMITES DE TOLERÂNCIA
A presença de substâncias químicas no ambiente de trabalho, oferece um risco à saúde dos trabalhadores, entretanto, o fato de estarem expostos, não significa que estes venham a contrair uma doença do trabalho.Os agentes poderão causar danos à saúde, dependendo basicamente da sua toxicidade, concentração, tempo de exposição e suscetibilidade individual. Portanto, para o controle preventivo do ambiente de trabalho, é importante quantificar as concentrações dos agentes químicos no ar atmosférico e comparar os resultados com os padrões estabelecidos, chamados de “Limites de Tolerância”.
Lembramos que estes limites devem ser usados apenas como guia, e não como valor limite entre segurança e perigo, e ainda que estes valores não são valores tidos como definitivos, podendo ser atualizados com novas informações ou resultados de estudos toxicológicos.
C 1. - ACGIH - (American Conference of Governamental Industrial Hygienist), estabelece os TLVs (Threshold Limit Value), que é a concentração obtida como média ponderada no tempo, abaixo da qual a maioria dos trabalhadores pode ficar expostas, repetidas vezes, dia após dia, sem resultar em efeito adverso à sua saúde.
 São de quatro tipos:
 C 2. - TLV-TWA (Time Weighted Average), é a concentração média ponderada para oito horas diárias de trabalho, em semana de 40(quarenta) horas, abaixo da qual a maioria dos trabalhadores pode ficar exposta, repetidas vezes, dia após dia, sem resultar em efeito adverso a sua saúde. É o limite de tolerância para exposição de longo tempo;
 C 3. - TLV-STEL (Short-Term Exposure Limit), é a concentração máxima a que a maioria dos trabalhadores pode ficar exposta continuamente, durante um tempo de até 15(quinze) minutos, na frequência máxima de 04(quatro) vezes em um mesmo dia, com intervalos maiores do que 60(sessenta) minutos, entre 02(duas) exposições sucessivas, e desde que considerado o TLV-TWA, sem que resulte em efeitos adversos à sua saúde. Deverá ser avaliado como TWA de 15(quinze) minutos considerando os períodos de exposições mais críticos; 
C 4. - TLV-C (Ceiling), é a concentração que não poderá ser excedida em nenhum período do trabalho, sendo fixada para produtos com ação aguda; 
C 5. - Limites de excursões (Over exposer; excursions), para substâncias que os valores STEL ainda não foram definidos por falta de dados toxicológicos, a recomendação é a seguinte:
Exposição de curta duração, não deve ultrapassar 03(três) vezes o TWA, num total de 30(trinta) minutos durante um dia de trabalho e, em nenhuma circunstância, deve ultrapassar 05(cinco) vezes o TWA. 
GRUPO HOMOGENEO DE EXPOSIÇÃO
 Corresponde a um grupo de trabalhadores que fica exposto de modo semelhante, de forma que o resultado da avaliação da exposição de qualquer trabalhador, ou do grupo, seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo (IN no 1, de 20/12/95 do MTB). 
ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO 
Nesta etapa de antecipação e reconhecimento de Riscos Ambientais, adotou-se a técnica da APRHO (Análise Preliminar de Riscos para Higiene Ocupacional), uma vez que este instrumento utilizado é constituído de planilha com formato único e de fácil visualização, constando todos os dados requeridos na NR 9, direcionando a seleção de prioridades e definindo metas. 
CATEGORIAS DE RISCO
 São definidas em função das consequências (efeitos) que definirão prioridades básicas do PPRA em termos de controle, a saber:
	CATEGORIA
DE
RISCO
	PARA SITUÇÃO
NÃO
AVALIADAS
	PARA
SITUÇÃO
AVALIADA
	I- Irrelevante
( controle de rotina)
	* Quando o agente não representa risco potencial de danos à saúde nas condições usuais , descritas em literatura, ou pode representar apenas um aspecto de desconforto e não de risco.
	* Quando o agente foi identificado, mas é quantitativamente desprezível frente aos critérios técnicos.
* Quando o agente se encontra sob controle técnico e abaixo do nível de ação.
	II- DE ATENÇÃO (controle preferencialmente/ monitoramento – 9.3.6)
	* Quando o agente representa um risco moderado à saúde, nas condições usuais descritas na literatura, não causando efeitos agudos. 
* Quando não há queixas aparentemente relacionadas com o agente.
* Quando o agente pode causar efeitos agudos/possui LT valor teto, ou valores de LT muito baixos (alguns ppm). * Quando as práticas operacionais/condições ambientais indicam aparente descontrole de exposição.
	
* A exposição se encontra sob controle técnico e acima do nível de ação, porém, abaixo do limite de tolerância.
	III- CRÍTICA
(controle prioritário)
	* Quando há possibilidade de deficiência de oxigênio.
 * Quando não há proteção cutânea específica no manuseio de substâncias com notação-pele. 
* Quando há queixas específicas/indicadores biológicos de exposição excedidos (vide PCMSO). 
* Quando envolve exposição a carcinogênicos.
* Nas situações aparentes de risco grave e iminente.
	
* A exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do LT – média ponderada, porém, abaixo do valor máximo ou valor-teto. IV EMERGENCIAL (controle de urgência) 
	
IV- EMERGENCIAL (controle de urgência)
	* Nas situações aparentes de deficiência de oxigênio. 
* Quando o agente possui efeitos agudos, baixos LT e IDLH (concentração imediatamente perigosa à vida/saúde) e as práticas operacionais/situações ambientais indicam aparente descontrole de exposição.
	
* A exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do valor teto/valor máximo/IDLH.
Para um melhor entendimento da planilha de APRHO elaborada, ver a seguir a “Descrição dos Campos” 
	
Risco
Causa/ Fonte
Efeito
	* Risco ambiental identificado na antecipação ou no reconhecimento 
* Especifica a causa da presença do risco ou a fonte que a produz. Inclui também a trajetória, se couber.
* Inclui os efeitos conhecidos da literatura técnica. Pode incluir dados indicativos de possível comprometimento de saúde ou queixas existentes.
DO MONITORAMENTO (9.3.7) 
Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando a introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que necessário. (9.3.7.1) 
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. (9.2.1.1)
DO REGISTRO DE DADOS (9.3.8)
 Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA. (9.3.8.1) 
Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos. (9.3.8.2) 
O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes. (9.3.8.3) 
DA INFORMAÇÃO (9.5)
 O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR 5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta Comissão. (9.2.1)
 Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA. (9.5.1) 
Os trabalhadores interessados (acompanhante (s), monitorado (s) e os presentes nos setores avaliados) tiveram o direito e oportunidade de apresentarem propostas e receberam informações e orientações pertinentes aos trabalhos realizados (monitoramento ambiental e elaboração do PPRA).
 Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos. (9.5.2)
Observação Importante
As funções e/ou setores não avaliados implica no reconhecimento de que não foi detectada, por ocasião das inspeções, a presença de quaisquer outros agentes físicos, químicos e biológicos que poderiam afetar a integridade física dos trabalhadores, em função de suas características aliadas ao potencial de provocar danos à saúde dos trabalhadores expostos.6 - FICHA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS COMPOSIÇÃO DO GHE 
(Grupo Homogêneo de Exposição)
	GHE-1
	Número
De
funcionários
	Função
	03
	Gerente
	01
	Auxiliar de compras
	01
	Auxiliar financeiro
	02
	Motorista
	TOTAL: 	07
Setor: Administração
Área de Trabalho: Administrativo
	Tipo
De
Risco
	
Agente
	
Fonte
Geradora
	
Trajetória
	Caracterização 
Da
Exposição
	
Concentração
Intensidade
	Carga
Horária
Diária
	Nível
De
ação
	Limite
De
Tolerância
(LT)
	Graduação
Do
Risco
	Físico 
	Ruído
	Ambiente
	Aérea
	Habitual
Permanente
	51,2
	8hrs
	75
dB(A)
	85
	I
	
Químico
	Inexistente
	
-
	
 _
	
-
	
-
	-
	-
	-
	
-
	
Biológico
	Vírus, (bactérias e fungos)
	Bebedouros
Sanitários
	Beber Água não potável e ao utilizar o sanitário
	
Eventual
	-
	-
	-
	-
	-
	
Ergonômicos
	Ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.
	
A própria atividade é a fonte geradora
	
Exercendo as Atividades administrativas
	
Habitual
Permanente
	
_
	_
	_
	_
	_
	Instrumentos usados na mensuração dos agentes ambientais e técnica utilizada
	Nome
	Modelo / Fabricante
	Série
	Técnica utilizada
	Dosimetro
	Simpson - 897
	4840470 I
	Dosimetria
	Proposta de Eventos
	Monitorar periodicamente a exposição ao agente ruído
6 - FICHA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS COMPOSIÇÃO DO GHE (Grupo Homogêneo de Exposição)
	GHE- 2
Setor: Cozinha 
Área de Trabalho: Preparo dos alimentos
	Número
De
funcionários
	Função
	06
	Cozinheiro(a)
	06
	Auxiliar de cozinha 
	TOTAL : 12
	Tipo
De
Risco
	
Agente
	
Fonte
Geradora
	
Trajetória
	Caracterização 
Da
exposição
	
Concentração
Intensidade
	Carga
Horária
Diária
	Nível
De
ação
	Limite
De
Tolerância
(LT)
	Graduação
Do
Risco
	Físico 
	Ruído
	Ambiente
	Aérea
	Habitual
Permanente
	51,2
	8hrs
	79
dB(A)
	85
	II
	Físico
	Calor 
	Ambiente
	Aérea
	Habitual
Permanente
	26,07
	8hrs
	 22°C
	20 a 23 °C
	II 
	
Químico
	Produtos domisanitarios
	Higienização de utensílios e ambientes
	
Contato
	Habitual
Permanente
	Analise quantitativa 
	
-
	
-
	
-
	
-
	
Biológico
	
Microrganismos
	Lixo 
Exposto
	Contato
	Habitual 
Não constante
	Analise
quantitativa
	
-
	
-
	
-
	
-
	Instrumentos usados na mensuração dos agentes ambientais e técnica utilizada
	Nome
	Modelo / Fabricante
	Série
	Técnica utilizada
	Dosimetro
	Simpson - 897
	4840470 I
	Dosimetria
	Medidor de Stress Térmico (IBUTG)
	AK887
	_
	
Medidor Térmico
	Proposta de Eventos
	Monitorar periodicamente a exposição ao agente ruído
6 - FICHA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS COMPOSIÇÃO DO GHE (Grupo Homogêneo de Exposição)
	GHE- 3
Setor: Auxiliar de Limpeza
Área de Trabalho:
	Número
De
funcionários
	Função
	06
	Auxiliar de Limpeza
	06
	Auxiliar de serviços gerais
	TOTAL : 12
	Tipo
De
Risco
	
Agente
	
Fonte
Geradora
	
Trajetória
	Caracterização 
Da
exposição
	
Concentração
Intensidade
	Carga
Horária
Diária
	Nível
De
ação
	Limite
De
Tolerância
(LT)
	Graduação
Do
Risco
	Físico 
	Físico 
	Ruído
	Ambiente
	Aérea
	Habitual
Permanente
	51,2
	8hrs
	78,2
dB(A)
	85
	
Químico
	Contato com substâncias Químicas diversas: Detergente, sabão em pó, cloro, desinfetante, cera liquida e outros
	
Pelo ar e cutâneo pelo manuseio de produtos químicos.
	
Ambiente
	
Permanente enquanto Estiver executando as atividades.
	
Habitual
Permanente
	
-
	-
	-
	-
	
Biológico
	Vírus, (bactérias e fungos)
	A própria atividade de trabalho é a fonte geradora
	Ambiente
	Executando as atividades.
	Eventual
	-
	-
	-
	-
	Instrumentos usados na mensuração dos agentes ambientais e técnica utilizada
	Nome
	Modelo / Fabricante
	Série
	Técnica utilizada
	Dosimetro
	Simpson - 897
	4840470 I
	Dosimetria
	Proposta de Eventos
	Monitorar periodicamente a exposição ao agente ruído
6 - FICHA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS COMPOSIÇÃO DO GHE (Grupo Homogêneo de Exposição)
	GHE- 4
Setor: Atendimento cliente
Área de Trabalho: Garçom / Barman
	Número
De
funcionários
	Função
	16
	Garçom
	02
	Barman
	TOTAL: 18
	Tipo
De
Risco
	
Agente
	
Fonte
Geradora
	
Trajetória
	Caracterização 
Da
exposição
	
Concentração
Intensidade
	Carga
Horária
Diária
	Nível
De
ação
	Limite
De
Tolerância
(LT)
	Graduação
Do
Risco
	Físico 
	Físico 
	Ruído
	Ambiente
	Aérea
	Habitual
Permanente
	
8hrs
	
56,2
	78
dB(A)
	
85
	
Químico
	_
	_
	_
	_
	_
	-
	_
	_
	_
	
Biológico
	Vírus, (bactérias e fungos)
	A própria atividade de trabalho é a fonte geradora
	Ambiente
	Executando as atividades.
	Eventual
	_
	_
	_
	_
	
Ergonômicos
	Ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.
	
A própria atividade é a fonte geradora
	
Exercendo as Atividades administrativas
	
Habitual
Permanente
	
_
	_
	_
	_
	_
	Instrumentos usados na mensuração dos agentes ambientais e técnica utilizada
	Nome
	Modelo / Fabricante
	Série
	Técnica utilizada
	Dosimetro
	Simpson - 897
	4840470 I
	Dosimetria
	Proposta de Eventos
	Monitorar periodicamente a exposição ao agente ruído
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7- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
 Durante a realização dos trabalhos, verificamos que a empresa fornece, instrui e torna obrigatório o uso de todos os EPI’s adequados e necessários de acordo com o tipo de atividade desenvolvida, conforme lista em anexo.
 8 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) 
Não evidenciado.
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9 - AGENTES AVALIADOS NO AMBIENTE DE TRABALHO
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS E METODOLOGIA APLICADA RUÍDO 
O objetivo da avaliação prende-se a um grupo de pessoas. Foram levados em consideração os seguintes fatores:
 • Nível de pressão sonora
 • Tipo de ruído
• Tempo de exposição 
• Características do ruído.
 EQUIPAMENTO (S) UTILIZADO (S)
 • Dosimetro de ruído marca Simpson, modelo 897, série nº 4840470 I;
 • Calibrador marca Simpson, modelo 887-2, série nº 69438; CALIBRAÇÃO]
 Realizada em 08/10/2020, pela CHROMPACK INSTRUMENTOS CIENTÍFICOS LTDA, localizada na Av. Eng. Saraiva de Oliveira nº 465 – Jd. Taboão – 05741-200, São Paulo – S.P. 
METODOLOGIA
 • Para avaliação do ruído contínuo adotou-se circuito de compensação “A”, com resposta lenta (SLOW), conforme estabelece o Anexo nº 1.
 • Em caso de ruído de impacto adotou-se a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação “C”, conforme estabelece o Anexo nº 2. ]
• Consideramos como ruído de impacto aquele cuja duração é inferior a 01(um) segundo, a intervalos superiores a 01(um) segundo. As leituras foram efetuadas próximas ao ouvido do trabalhador, conforme item 2, do Anexo nº 1. 
• Comparamos os valores obtidos no instrumento, com a tabela de máxima exposição diária permissível, em função do tempo de exposição, conforme Portaria 3.214/78 e NR 15, Anexo nº 1. 
• Adotamos o Procedimento Técnico para Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído (NHO 01), da Fundacentro – 2001.
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EMBASAMENTO TÉCNICO LEGAL
 DOSIMETRIA DA EXPOSIÇÃO A DIFERENTES NÍVEIS DE RUÍDO 
OBJETIVO 
Avaliar a exposição do trabalhador a níveis diferentes de ruído, em conformidade com o que determina o item 6, Anexo nº 1, da NR 15, Portaria 3.214/78, do MTb, abaixo descrito: 
“Item 6 - Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que se a soma das seguintes frações”: 
C1/T1 + C2/T2 + C3/T3 + ... + Cn/Tn; 
Exceder a unidade, a exposição estar acima do limite de tolerância. Na equação acima, temos: Cn = indica o tempo total em que o trabalhador fica exposto a um nível específico, e Tn = indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundoo Quadro deste Anexo”. “Item 4 – Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado”.
 NOTA: Cumpre-nos informar que adotamos a metodologia acima mencionada em virtude da movimentação dos trabalhadores avaliados durante o desenvolvimento de suas atividades em vários locais. 
Este trabalho prende-se a função e não a pessoa
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Limites de Tolerância para ruído contínuo ou intermitente
	Nível de Ruído dB(A)
	Máxima Exposição Diária Permissível
	Nível de Ruído dB(A) 
	Máxima Exposição Diária Permissível 
	85
	8 horas
	98
	1 hora e 15 minutos
	86
	7 horas
	100
	1 hora
	87
	6 horas
	102
	45 minutos
	88
	5 horas
	104
	35 minutos
	89
	4 horas e 30 minutos
	105
	30 minutos
	90
	4 horas
	106
	25 minutos
	91
	3 horas e 30 minutos
	108
	20 minutos
	92
	3 horas
	110
	15 minutos
	93
	2 horas e 40 minutos
	112
	10 minutos
	94
	2 horas e 15 minutos
	114
	8 minutos
	95
	2 horas
	115
	7 minutos
	96
	1 hora e 45 minutos
	-
	-
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EXPOSIÇÃO AO CALOR OCUPACIONAL EQUIPAMENTO (S) UTILIZADO (S) 
• Para avaliações utilizamos um conjunto composto de tripé, monitor eletrônico de sobrecarga térmica, constituído de Termômetros de Globo, Bulbo Úmido Natural e Seco, mostrador digital, de marca Questempº 10, serial number JX4060008, made U.S.A., devidamente calibrado. 
METODOLOGIA
 • As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida. 
Em se tratando de ambiente coberto, sem a incidência direta da luz solar, aplicamos para o cálculo do IBUTG (Índice de Bulbo úmido e Termômetro de Globo) a fórmula: IBUTG = 0,7tbn + 0,3tg, onde temos por definição:
 tbn = temperatura de bulbo úmido natural
 tg = temperatura de globo. 
Em se tratando de ambiente externo, com a incidência direta da luz solar, aplicamos para o cálculo do IBUTG (Índice de Bulbo úmido e Termômetro de Globo) a fórmula: 
IBUTG = 0,7tbn + 0,1 tbs + 0,2tg, onde temos por definição: tbn = temperatura de bulbo úmido natural.
 tbs = temperatura de bulbo seco. 
tg = temperatura de globo.
 Conforme estabelece o anexo nº 3, da NR 15, da Portaria 3.214, do MTb e cujos resultados foram comparados ao mesmo. Adotamos o Procedimento Técnico para Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor (NHO 06), da Fundacentro – 2001. 
 IBUTG de acordo com o tipo de atividade
	Leve
	até 30,0ºC
	Moderada
	até 26,7ºC
	Pesada
	até 25,0ºC
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AGENTES QUIMICOS – PARTICULADOS 
• Bomba para captação de poeira total/respirável, de marca M S A modelo Escort ELF, portable pump, série A2-25866, procedência U.S.A., devidamente calibrada pelo método de bolha de sabão, com vazão pré-determinada, segundo orientação do Laboratório de Análise. 
METODOLOGIA 
• O mostrador foi instalado na zona de respiração do operário, tendo sido feita a avaliação conforme determinação da NR 15 - Anexo nº 11, e o resultado obtido, foi confrontado com o Quadro nº 1 - TABELA DE LIMITES DE TOLERÂNCIA ou TABELA DA ACGIH.
 CALIBRAÇÃO
 • Calibrada pelo método de bolha de sabão em conformidade com a NHO 07 – Calibração de bombas de amostragem individual pelo método da bolha de sabão, da FUNDACENTRO, com vazão pré-determinada, segundo orientação do Laboratório de Análise. 
BURETA
• De vidro, graduada com divisão de 5 ml, volume de 1000 ml, certificada pela Beta X rologia, localizada na Av. Goiás nº 2.453 / 2.455 – Barcelona – São Caetano do Sul – S.P., 09550 – 051, em 01 de outubro de 2.008, que emitiu o certificado nº 6689/08, em anexo. 
MEDIDOR DE TEMPERATURA & UMIDADE RELATIVA DO AR 
• Para a avaliação utilizamos um PSICRÔMETRO, constituído dois termômetros sendo um seco e outro úmido.
Guarulhos, 08 de outubro de 2020.
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PLANEJAMENTO ANUAL E CRONOGRAMA DAS AÇÕES
	
	Jan
20
	Fev
20
	Mar
20
	Abr
20
	Mai
20
	Jun
20
	Jul
20
	Ago
20
	Set
20
	Out
20
	Nov
20
	Dez
20
	Renovação do PPRA
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Treinamento Admissional
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Treinamento de Segurança e Meio Ambiente 
	
	
	
	
	
X
	
	
	
	
	
	
X
	
	Treinamento Primeiro socorros 
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	X
	
	Treinamento Plano de Emergência 
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	X
	
	Avaliação Quantitativa Ruído, iluminação, concentração de poeiras e outros (LTCAT) 
	
	
	
	
	
	
X
	
	
	
	
	
	
	Manter o fornecimento dos EPI adequados e atualizar as fichas de controle 
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	Elaboração e Divulgação da APR
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Participar das reuniões da CIPA da empresa ou da contratante
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	Observar o cronograma de ações do PCMSO, para realização de exames. Complementares.
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	Participar do Programa Ergonômico
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
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ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DA AÇÃO
No Programa de Prevenção de Riscos Ambientais seguiram as seguintes etapas:
a) Antecipação e Reconhecimento dos Riscos;
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
c) Avaliação Qualitativa dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
d) Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
e) Monitoramento da exposição aos riscos;
f) Registro e divulgação dos dados;
IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DE SUA EFICÁCIA
Medidas de controle
 Serão adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações: 
a) Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; 
b) Constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde; 
c) Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotado, ou aqueles que venham a ser estabelecido em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos; Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos;
PROTEÇÕES COLETIVAS
 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão obedecer à seguinte hierarquia:
a) Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; 
b) Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho; c) A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam; 
d) Quando comprovado AMP Assessoria e Consultoria em Segurança do Trabalho a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrar-se em fase de estudo, planejamento ou implantação ou ainda em caráter complementar ou emergencial deverão ser adotados outras medidas obedecendo-se à seguinte hierarquia:
● Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho
 ●Utilização de Equipamento de Proteção Individual EPI. 
 PROTEÇÕES INDIVIDUAIS: 
 A utilização de EPI no âmbito do programadeverá considerar as Normas Legais e administrativas em vigor e envolver no mínimo:
a) Seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco; 
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece; 
c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando a garantir a condições de proteção originalmente estabelecidas; 
d) Caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI utilizado para os riscos ambientais. PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
 AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DAS MEDIDAS DE CONTROLE 
 Serão estabelecidos critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção implantadas considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico da saúde prevista na NR 7. A avaliação da eficácia das medidas de controle se dará por meio da realização de:
A. Inspeções de Segurança; 
B. Monitoramento biológico;
 C. Análise crítica por ocasião de reedição anual do PPRA;
 D. Tratamento de condições inseguras e/ou desvios relatados pela força de trabalho. 
 
PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA 
PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO 
a) Deverá ser efetuada, sempre que necessário, e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
FORMAS DE AVALIAÇÃO
a) O PPRA, durante a sua implementação e acompanhamento, deverá ser avaliado através de reuniões com a participação de representantes dos empregados, direção da empresa ou representantes, membros da CIPA e membros do SESMT.
 b) Outra forma de avaliação do PPRA é por intermédio de planilhas de Auditoria, em formato a critério da Empresa, onde são verificados os diversos itens referentes ao PPRA.
 FORMA DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DE DADOS
REGISTRO DAS INFORMAÇÕES 
 O Registro do PPRA será feito da seguinte forma:
 a) Manter um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do PPRA. 
b) Manter este registro por um período de no mínimo 20 anos. 
c) O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes. 
 
INFORMAÇÕES 
a) Os Trabalhadores Interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegura a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA. 
b) Os Empregadores deverão informar os Trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
c) O Empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais Trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências. 
 
COMISSAO INTERNA DE PREVENÇAO DE ACIDENTES –CIPA NR 5
 a) A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes de trabalho, com menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada. 
b) A CIPA centralizada será composta de representantes do empregador e dos empregados, devendo ter pelo menos 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente, por grupo de até 50 (cinquenta) empregados em cada canteiro de obra ou frente de trabalho, respeitando-se a paridade prevista na NR 5. 
c) A empresa que possuir 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frente de trabalho com 70 (setenta) ou mais empregados em cada estabelecimento, fica obrigada a organizar CIPA por estabelecimento. Ficam desobrigadas de constituir CIPA os canteiros de obra cuja construção não exceda a 180 (cento e oitenta) dias, devendo, para o atendimento do disposto neste item, ser constituída comissão provisória de prevenção de acidentes, com eleição paritária de 1 (um) membro efetivo e 1 (um) suplente, a cada grupo de 50 (cinqüenta) trabalhadores. 
d) As empresas que possuam equipes de trabalho itinerantes deverão considerar como estabelecimento a sede da equipe. 
e) As subempreiteiras que pelo número de empregados não se enquadrarem no subitem 18.33.3 participarão com, no mínimo 1 (um) representante das reuniões, do curso da CIPA e das inspeções realizadas pela CIPA da contratante. 
f) Aplicam-se às empresas da indústria da construção as demais disposições previstas na PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - 18 - NR 5, naquilo em que não conflitar com o disposto neste item. 
g) AMP Assessoria e Consultoria em saúde e Segurança do Trabalho, Manterá em perfeito funcionamento a centralização da CIPA no Escritório central na sede da empresa, entretanto, é designado para o cumprimento das atribuições da NR 5. o SR. Paulo Assis de Souza
 SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO - SESMT 
 De acordo com o quadro II da NR 4 e o efetivo de trabalho LÓGICA ENGENHARIA LTDA, foi constituído o SESMT da empresa sendo constituído por:
a) 03 Técnicos em Segurança do Trabalho 
b) 01 Engenheiro de Segurança do Trabalho 
c) 01 Medico do Trabalho. Ainda assim temos mais 02 Técnicos em Segurança do trabalho sendo um contratado para atendimento de obras específicas.
TREINAMENTOS DOS EMPREGADOS E MEDIDAS DE CONTROLE COLETIVO OU INDIVIDUAL. 
Palestra de Integração
 Os empregados recém-admitidos deverão ser instruídos sobre a importância da segurança no trabalho, nos objetivos da empresa, diretrizes gerais e parcelas de responsabilidade que cabe a cada um.
 
Análise Preliminar de Riscos:
 
 Os empregados devem ser informados no próprio local de trabalho, sobre riscos detectados na execução de suas funções, serão instruídos sobre os controles implantados e sua importância. 
Diálogo Semanal de Segurança:
a) É um programa que visa dar instruções e treinamento, reciclagem de normas operacionais onde há risco iminente aos empregados, mantendo-os informados sobre regras e procedimentos de segurança, com o objetivo de despertar e/ou consolidar o interesse pela prevenção de acidentes. 
b) Devem ser realizados pelos encarregados das áreas 15 minutos antes de iniciar os serviços; 
Ginástica laboral:
 É um programa de visa diminuir, neutralizar os riscos ergonômicos sendo acompanhado por um profissional de Ergonomia, com levantamentos, laudos, correções e fiscalização. 
Medidas de controle coletivas:
 O estudo, desenvolvimento / implantação das medidas coletivas devem obedecer a seguinte hierarquia: 
a) Medidas que eliminem ou reduzem a utilização ou formação dos agentes prejudiciais a Saúde do trabalhador.
 b) Medidas que previnam a liberação ou disseminação destes agentes no ambiente de trabalho. 
 PROTEÇÕES COLETIVAS. 
a) Não é permitida a utilização de tomadas que provoque sobrecarga (Tipo benjamim), ao utilizar uma extensão à mesma deverá ser composta por plug macho e fêmea.
b) Colocar em lugar visível para os trabalhadores, cartazes alusivos à prevenção de doenças ocupacional e acidentes do trabalho. 
c) Colocar corrimão em toda extensão da escada.
d) Fita antiderrapante na escada. 
e) Extintor de CO2 ou PQS próximo ao quadro elétrico 
f) Extintor de água pressurizada em locais com forração de carpete ou materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.
g) Manter as portas de saídas livres e desimpedidas 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Auxiliar de Limpeza: 
 Uso de Luvas de Látex
 Mascara respiratória – quando necessário
 Uniforme
 Calçado fechadoBota de borracha para trabalhos úmidos.
AMP Assessoria e Consultoria em Segurança do Trabalho
Rua Buriti Bravo, 8703 – Jd. Novo Portugal – Guarulhos –SP – 07190-450
12 - ENCERRAMENTO 
O respectivo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA tem como ponto principal adotar as medidas de caráter preventivo bem como, adotar outras medidas que possam erradicar as respectivas fontes geradoras dos agentes potencialmente agressivos.
 Seguir as metas estabelecidas neste programa e se atentar ao cronograma de ações sugerido farão com que a empresa atenda as diversas solicitações exigidas pelas Legislações Trabalhistas e, estará convergindo para o cumprimento das técnicas de gerenciamento de risco.
 O presente Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, foi elaborado e desenvolvido pela Angela Martins Penida, Técnica em Segurança do Trabalho – sendo que o acompanhamento e todas as medidas necessárias para a implantação do mesmo são de exclusiva responsabilidade da empresa AMP Assessoria e Consultoria em Segurança do trabalho.
 
OBS:
 Todas as recomendações citadas deverão ser seguidas impreterivelmente, para que tenhamos um bom ritmo de trabalho com segurança. Caso os funcionários deixarem de cumprir as normas de segurança do trabalho e as normas internas da empresa serão advertidos. 
Guarulhos,08 de outubro de 2020.

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