Buscar

II_Atividade_Evolução_2 sem 2020 concluido

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Ciência Agrárias e Veterinárias - Câmpus de Jaboticabal
Atividades II (08/09)
Nomes: João Victor dos Anjos Almeida.
Docente: Profa. Dra.: Adriana Coletto Morales.
Curso: Ciência Biológicas. 
Disciplina: Evolução Turma: 127 TP.
Jaboticabal-SP
2020
João Victor dos Anjos Almeida.
Atividades II
Exercício apresentado ao curso de graduação em Ciências Biológicas, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (UNESP-FCAV), sendo este um dos requisitos avaliativos da disciplina Evolução.
Docente: Profa. Dra. Adriana Coletto Morales
Jaboticabal-SP
2020
Sumário
Atividades II ....................................................................................................................3
Resolução .........................................................................................................................3
Referências ......................................................................................................................6
1. Atividades II
Disciplina: Evolução_127 TP Profa. Dra.: Adriana Coletto Morales
Data de entrega: 08/09/2020 respostas individuais – entrega da atividade vale presença
Aluno (a): 
2ª Atividade Prática_Quarentena: Variabilidade em populações naturais
1 – Produza um texto único relacionando todos os termos: população natural, essencialismo, enzimas de restrição, variação contínua, subdivisão populacional, curva normal, alelos, DNA microssatélite, variação, raça geográfica, fenótipos diferentes, evolução, polimorfismo, estrutura dos cromossomos, frequência gênica.
Observações:
Apresentar bibliografia consultada;
Respostas iguais serão desconsideras; 
Entregar em PDF.
2. Resolução
Historicamente, para pensadores fixistas, a variação de formas e características dentre os indivíduos que constituem uma espécie era tida como uma imperfeição, visto que, apoiados na filosofia do essencialismo pitagórico-platônico, fora mantido como argumento que todos os seres vivos apresentavam divergências morfológicas, visto que eram uma representação física de uma forma essencial/ideal, imutável e perfeita, delineada por uma consciência criadora. Segundo Mayr (2005) acerca da corrente essencialista; “os infindáveis fenômenos nada mais seriam (para esses pensadores) do que representações imperfeitas de um número restrito de tipos naturais cada qual concebida como idênticos, constantes e claramente separados, em classes, dos participantes em qualquer outra essência, sendo a variação, portanto, algo inessencial e acidental”. 
Entretanto, na perspectiva contemporânea – como também já observado na proposta de evolução apresentada na Obra A Origem das Espécies em meados do século XIX por Charles Darwin (2003, p. 18) como na passagem em que o autor afirmar “estar plenamente convencido de que as espécies não são imutáveis” – tal pensamento demonstra falhas que o impedem de ser levado em consideração quando atribuído no conhecimento biológico evolutivo. Contextualizando, para a biologia uma população natural consiste no conjunto de indivíduos pertencentes a uma espécie, capazes de promoverem reprodução entre si (quando sexuados), esses organismos encontram-se inseridos em um mesmo ambiente compartilhando, assim, um espaço em um determinado período. Podemos ainda atribuir a esse conceito a percepção de que uma determinada população é encontrada em um ecossistema que não exerça nenhuma ação seletora artificial – como ocorrido em cativeiros, por exemplo, em que os cruzamentos entre indivíduos são guiados por uma pressão seletora antrópica – nesse caso as dinâmicas adaptativas e o fluxo gênico irá ser resultado das pressões ambientais e populacionais. Nesse contexto, os seres que constituem o grupo dessa espécie estarão constantemente interagindo com fatores externo – como também por processos internos, como mutações (deleções, inversões, duplicações e/ou adições de bases nitrogenadas) – que serão capazes de moldar as características genotípicas e, por consequência, fenotípicas dessa população, o que resultará em diferenciações, sendo possível observar uma disparidade morfológica dentro do mesmo agrupamento de espécie – sem necessariamente ocorrer especiação; essa variedade de formas podem ser vistas em variações de caráter discretas (quando é possível agrupar mais de dois tipos de expressões fenotípicas bem delimitadas, as diferenças entre elas residem na possibilidade de serem encontra dos alelos distintos no mesmo locus, como é o casa dos grupos de tipos sanguíneos, sexo, pigmentação da pele, ou até mesmo a formação das asas de uma mosca), ou contínuas, onde as divergências estruturais apresentam-se de forma mensurável, passível de mediação em uma análise gradual à ponto de ser viável a disposição de uma tendência dos caracteres diversificados em construir uma curva normal, onde há uma maior presença de fenótipos centrais nesse arranjo composto por um grande número de fenótipo diferentes, segundo Ridley, M. (2006, Cap. 4, p. 112) “população natural apresentarão variação para quase qualquer caráter passível de medição”. Assim as variações nas populações, tida pelos essencialistas como um erro ou uma imperfeição, sendo assim uma característica desprezível, torna-se ponto básico para a seleção natural e em outros indicadores passíveis de influência no processo de desenvolvimento das espécies, a evolução.
A composição fenotípica que a população irá apresentar, ou seja a variedade física do grupo formado pela espécie, será resultado das frequências gênicas – cópias dos genes da população – que os organismos formantes irão possuir, assim o polimorfismo genético, sendo esse a presença de múltiplos alelos em um mesmo locus – ou seja os alelos representariam genes contrastantes que determinam um caráter – atribui às possibilidades de expressões distintas – uma população é considerada polimórfica quando o alelo mais raro estiver em uma proporção maior à 1% no pool de genes da população – causadoras da variabilidade de formas. Para além da percepção morfológica, a análise voltada a citogenética, como das estruturas dos cromossomos, e quantidades dos mesmos (cariotipagem), ou, mais vislumbrada hodiernamente, a genética através da comparação do material gênico dos indivíduos, indicam também os processos e as dinâmicas evolutivas – ancestralidade, trocas de genes entre populações e/ou mutações dentro do mesmo grupo – em uma visão molecular. Através da observação do DNA, mas especificamente em genes de interesse avaliativos, obtidos por meio da fragmentação do material completo efetuado por proteínas específicas que se ligam a pontos específicos ao reconhecer determinadas sequências de bases nitrogenadas – enzimas de restrição ou endonucleases de restrição, como visto em Snustad, P. & Simmons, M. J. (2017, Cap. 14) sendo capazes de “quando empregadas em grandes quantidades, possibilitam a construção de mapas detalhados de cromossomos inteiros” – é possível a percepção das diferenças dos tamanhos e quantidades dos fragmentos representados durante uma eletroforese, por exemplo, ou por meio do sequenciamento, sendo um outro possível caso, além do alinhamentos das bases, o pareamento de DNA microssatélite, sequências curtas de motivos repetidos em tandem não expressos em proteínas – ou como encontrado em Griffiths, A. J. F. (2004, Cap. 12, p. 12) “marcadores microssatélites como sendo regiões dispersas do genoma compostas por dinucleotídeos repetidos numerosas vezes em tandem, comumente essas repetições se configuram nas bases CA e seu complemento GT” – entre entes selecionados, será possível comparar em indivíduos/populações as variações presentes entre os materiais.
Essas ferramentase técnicas de observação dos processos de diferenciação molecular servem como base para a formulação de hipóteses evolutivas dentro da própria população, como também na correlação entre várias populações, visto que uma determinada espécie pode ocupar ambientes distintos – por deriva parcial, como em populações simpátricas e parapátricas, ou completamente isoladas entre si, caso de populações alopátricas – formando assim um fenômeno de subdivisão populacional. Como consequência do afastamento entre agrupamentos, nota-se que o fluxo gênico entre essas divisões irá se diminuir – ou deixar de ocorrer – promovendo acasalamentos entre organismos da mesma população, tendendo a aumentar a frequência de homozigose ou manutenção genotípica, como também o novo habitat irá, com relações a suas condições e recursos, promovendo mecanismos evolutivos distintos, esses fatores criarão um fundo genético diverso, caracterizado por composições gênicas diferentes da apresentada pela população unida antes da separação. Essa variação de materiais genéticos poderá ser observada por mudanças morfológicas entre as populações, nesse ponto que criva-se o conceito de raça geográfica/subespécie – como definido por Ridley, M. (2006, Cap. 13, p. 402), “populações geográficas de uma espécie, que têm uma aparência fenética distinta”; ou seja, uma mesma espécie apresentou uma separação populacional que resulta em divisões de grupos dos entes formadores da população dessa determinada espécie, que por apresentarem mecanismos de evolução diferentes ou menores casos de intercruzamento – implicação ambiental – possuindo assim padrões de variação distintos (conferindo caráteres diferentes para essas), sem que necessariamente ocorra especiação mantendo a compatibilidade reprodutiva dos indivíduos.
3. Referências
DARWIN, C. A Origem das Espécies. LELLO & IRMÃO – EDITORES. Porto, Portugal. 2003.
FUTUYMA, D. J.; Evolution. Fourth edition. Sunderland, Massachusetts U.S.A: Sinauer Associates, Inc. Publishers. 2017. (Cap. 1)
GRIFFITHS, A. J. F.; An Introduction to Genetic Analysis. Eighth Edition. New York: W.H. Freeman and Company. 2004. (Cap. 1 e 12)
MAYR, E.; Biologia, ciência única: reflexões sobre a autonomia de uma disciplina científica. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. 
RIDLEY, M.; Evolução. Terceira edição. Porto Alegre, Artmed, 2006. (Cap. 1, 4 e 13)
SNUSTAD, P. & SIMMONS, M. J.; Fundamentos de Genética. 7ª edição. Guanabara Koogan. 2017. (Cap. 14)
2

Continue navegando