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1
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação à Distância
Polo de Ribeirão Preto
Curso Superior Bacharelado em Administração
Aluno: Valdirene Aparecida de Oliveira – RA: 2395124410
SEMESTRE: 8º
 ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
 “FOGÃO MÁGICO DELIVERY”
RIBEIRÃO PRETO/SP
2020
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação à Distância
Polo Ribeirão Preto
Curso Superior Bacharelado em Administração
Valdirene Aparecida de Oliveira - 2395124410
SEMESTRE: 8
 “FOGÃO MÁGICO DELIVERY”
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Relatório de estágio apresentado ao Curso de Administração do Centro de Educação a Distância – CEAD – da Universidade Anhanguera – UNIDERP, como requisito obrigatório na disciplina de Estágio Supervisionado I. 
 Ribeirão Preto – São Paulo
				 2020
SUMÁRIO
1 – RESUMO.....................................................................4
2 – SUMÁRIO....................................................................5
3- INTRODUÇÃO...............................................................6
4 – SUMÁRIO EXECUTIVO..............................................8
5 – ANÁLISE DE MERCADO...........................................12
6 – PLANO DE MARKETING.........................................15
7 – PLANO OPERACIONAL.........................................17
8 – PLANO FINANCEIRO..............................................20
9 – CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS..................................33
10 – AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA................................34
11 – AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS E CONCLUSÕES FINAIS...35
12 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................37
	
CRIAÇÃO DA EMPRESA
 1 - INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta o desenvolvimento de um planejamento de montagem de uma empresa de comida delivery, denominada ‘FOGÃO MÁGICO” posto que devido a pandemia do COVID 19 que assolou o mundo no ano de 2020 e a brusca queda no orçamento familiar, estamos focados na viabilidade de montagem e criação de um negócio bem familiar de comida caseira, hoje caracterizado por atender às demandas de um bairro localizado no centro de uma cidade de grande porte, abrangendo uma clientela fiel e satisfeita, sendo que para o desenvolvimento desse trabalho, tem-se a estrutura dividida em 11 partes, descritas da seguinte forma: a a criação de empresas, caracterizando-o como de sua natureza e porte – microempresa, que possui 7 funcionários que pretende expandir-se. As características são descritas a fim de compreender melhor a natureza do negócio e os objetivos de expansão e crescimento pretendidos pelo empreendedor. Consideram-se princípios de Empreendedorismo, Planejamento e Plano de Negócios voltados para microempresa, seguidos da análise de viabilidade econômica, operacional e mercadológica da viabilidade do negócio verificando os aspectos necessários para a gestão do negócio. Para tanto, é necessário ater-se aos seguintes pontos: o que se pretende alcançar? Quais os resultados são importantes (necessidades)? Quais são desejáveis, mas não são tão importantes (desejos)? O que não deve ser incluído ou pode ser excluído do projeto? Como o objetivo do projeto poderia ser melhor alcançado? Qual o tempo necessário para que os resultados sejam alcançados e quando seria sensato começar? De onde virão os recursos e qual será o custo? Quem pode apoiar o projeto e como as expectativas podem ser atendidas? Quais dificuldades ou oposições podem ser encontradas, por que e por parte de quem? Quem são os clientes, fornecedores, concorrentes e região de atuação?, tudo isso agregado a um plano de marketing (E-COMMERCE), um plano operacional e financeiro, uma construção de cenários, uma avaliação estratégica para viabilidade do negócio. E por fim, são apresentados literatura referente à Administração Mercadológica em que busca-se identificar as necessidades, ações e estratégias em que são definidas a missão e a visão do negócio, análise strenghts, weaknesses, opportunitiesandthreats(SWOT), ou análise de Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças (Fofa), estabelecimento das metas e formulação de metas, abrangendo também a responsabilidade social do empreendimento e elaboração e implementação, preenchimento do Plano de Negócios e Relatório Final.
 
1.1 – ARGUMENTAÇÃO E EXPOSIÇÃO:
Levando em consideração que a taxa de empreendedorismo no Brasil em 2013 chegava a 17,3% das empresas, representando 21,3 milhões de brasileiros, apresento-lhes com muito otimismo um plano de negócios para criação e sucesso de uma empresa de comida delivery, tendo em vista seu crescimento e a necessidade de gestão do negócio por meio do planejamento estratégico, estando dentro do conceito de que grande parte das empresas é criada por jovens empreendedores com menos de 35 anos.
“ Muitas pessoas ao andar pela cidade, podem apenas ver multidões e anúncios, enquanto um empreendedor percebe o que está por trás disso; fluxo de pessoas, vendas, movimentação de bens, faixas etárias e tipos de comércio, entre outras informações, sendo assim capaz de identificar boas oportunidades MAXIMIANO (2006).”, agregados a um plano de negócios bem elaborado, possibilitando prever e viabilizar a expansão do negócio, ainda mais se tratando de uma microempresa do ramo de comida caseira, criada na emergência de uma recuperação salarial de toda uma família, mediante uma pandemia mundial instalada.
Um plano de negócios envolve uma série de fatores, tendo em vista o segmento e as adaptações necessárias para o ambiente empresarial. Outra possibilidade é avaliar a evolução da expansão do negócio em que é possível ao empreendedor realizar comparações entre o que foi previsto e o realizado. O plano de negócios voltado para a expansão da empresa envolve as seguintes áreas de conhecimento: plano de negócios, planejamento estratégico, análise de mercado, marketing, recursos humanos, empreendedorismo, qualidade, gestão de serviços, gestão financeira e comercial, entre outros.
1.2 – SÍNTESE INTEGRADORA:
Partindo do princípio de que o processo de criação de novo empreendimento é fundamental para o campo do empreendedorismo, não me falta espírito inovador a fim de desenvolver habilidades técnicas, gerenciais e pessoais estruturadas, proporcionando segurança na tomada de decisões e levando em consideração DORNELAS (2001, P.37) “ Empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços pela criação de novas formas de organização e pela exploração de novos recursos naturais” , onde ainda acrescentaria a necessidade financeira e busca de atividades para os integrantes da família, presos em casa em isolamento social por conta de um vírus mortal.
VIABILIDADE ECONÔMICA
1.- ABORDAGEM ECONÔMICA DO NEGÓCIO
O planejamento financeiro é de extrema importância, pois possibilita o equilíbrio financeiro da empresa. Ao analisar a viabilidade de qualquer empreendimento, é de vital importância a análise das projeções financeiras, onde as previsões de custos e de vendas possibilitarão uma análise mais confiável do futuro da organização. A viabilidade de um negócio é fundamental! Grandes negócios sempre vêm de grandes iniciativas, mas nem sempre grandes iniciativas sustentam grandes negócios. O que isso quer dizer? Significa que sua ideia pode ser incrível, mas não necessariamente ela é viável financeiramente ou ela dependerá de um capital inicial muito maior do que o esperado para que realmente se torne um negócio lucrativo.
Saber se há um mercado rentável é o primeiro passo. E, como continuidade, devem ser analisadas as formas de abrir a empresa, explorando as oportunidades que esse mercado possui. Para isso, devem ser consideradas tanto as características do produto (custo, público-alvo, entregas de valor, canais de distribuição e relacionamento), quanto as características do mercado (concorrentes, dores e desejos do público-alvo, disposição a pagar,formas de consumo, etc), por isso, aplicar uma pesquisa de mercado torna-se uma solução.
1.1 – QUESTÕES BUROCRÁTICAS E LEGISLAÇÃO
Para uma microempresa exercer suas atividades no Brasil, é preciso, entre outras providências, possuir registro na prefeitura ou na administração regional da cidade onde ela funcionará, no estado, na Receita Federal e na Previdência Social, sendo necessário, diria fundamental a orientação de um(a) contador nesse processo: É ele - ou ela - quem irá orientá-lo ao longo de todo os passos da abertura da empresa. Além disso, a inscrição estadual da empresa só pode ser feita por meio de um contador. Então, ele(a) precisa ser consultado e contratado desde o início.
O processo para abertura de uma empresa dura em média de 5 a 30 dias consecutivos e o custo médio para a abertura de uma empresa varia de estado para estado. Assim, o gasto pode variar entre R$ 30,00 a R$ 200,00. Após abrir a empresa, os custos iniciais são: aluguel, gastos com água e energia, telefone, honorários do contador, impostos e os custos com funcionário - se houver contratação de imediato e a microempresa estará enquadrada no Simples Nacional, que é uma forma simplificada e englobada de recolhimento de tributos e contribuições, tendo como base de apuração a receita bruta. A alíquota vai variar de 4% até 17,42%.
Para a abertura de um negócio de comidas é necessário: CNPJ – o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica; Contrato social – este documento é usado para os empreendedores que pretendem formar uma sociedade, seja ela uma micro, pequena, média ou grande empresa; Registro na Junta Comercial – Ao final, será emitido o Número de Identificação de Registro de Empresa, ou NIRE. O registro na Junta comercial é obrigatório, pois sem o contrato social autenticado e registrado o empresário não pode obter o número do CNPJ e dar continuidade à abertura da empresa. Para atuar como microempreendedor individual (MEI), assim como qualquer empresa, é preciso ter uma inscrição na Junta Comercial do seu estado e obter um NIRE. Mas os procedimentos são diferentes daqueles aplicados às demais empresas: Inscrição estadual – É muito importante que se faça a inscrição estadual, pois só podem ter seus produtos comercializados dentro do território nacional às empresas que pagam o imposto e, para pagar o ICMS, é necessário antes fazer a Inscrição Estadual, Alvará da Prefeitura – é documento que habilita o local onde a empresa ou estabelecimento está instalado como propício para o desenvolvimento da atividade desejada. É emitido pelas prefeituras e todos os tipos de estabelecimentos comerciais precisam de um Alvará, sejam eles, industriais, agrícolas, sociedades, associações, instituições ou prestadores de serviços de qualquer tipo, independente de serem pessoas físicas ou jurídicas; Bombeiros – Todos os estabelecimentos devem ser certificados pelo Corpo de Bombeiros do Estado para obter a licença de funcionamento junto ao Corpo de Bombeiros Militar, com tratamento diferenciado para as atividades de baixo risco; Alvará/Licença sanitária – para as empresas com atividades vinculadas à saúde e à alimentação pode ser necessário obter licença sanitária que poderá ser emitida pelos seguintes órgãos públicos que são encarregados de fiscalizar a produção e a comercialização de produtos e serviços, visando proteger a saúde da população.
1.2 – INVESTIMENTO INICIAL
No tocante a imóvel, vai ser utilizado um cômodo da família que encontra-se desalugado no momento, localizado bem no centro da cidade e quanto à Máquinas, Equipamentos, móveis, utensílios e matéria prima foram todos relacionados os necessários tanto para a confecção e entrega das marmitas, quanto à administração e toda estruturação da empresa, e seus respectivos preços chegando a um montante de investimento de R$ 12.796,11 (doze mil, setecentos e noventa e seis reais e onze centavos), tudo com recurso próprio da família.
1.3 – CÁLCULOS INERENTES AO DIA-A-DIA FINANCEIRO
Lembrando que o custo não está apenas na comida que você colocou na marmita, mas também no valor do recipiente mais 30%, que equivale aos temperados usados, gás, óleo e mão de obra. Após somar o custo dos alimentos, materiais e mão de obra, você vai precisar calcular o valor do seu lucro. Ele pode ficar entre 40 a 50%, isso pode variar de acordo com o trabalho que você teve durante a produção.
Para explicar como isso acontece, vamos usar o exemplo de um marmitex com custo mais comum: com arroz, feijão, verduras, um refogado e uma carne .Pegue o valor do quilo do arroz e dividir por 8. Este número é o equivalente a quantidade de porções. Depois disso, faço o mesmo com o feijão. Já com a carne, você pode separar, ou seja, 250g por pessoa. Quanto  às verduras, divida por 5, dando uma média de 200g por pessoa. E o refogado pode ser dividida por 10, rendendo umas 100g por cliente.
Com tudo isso chegamos a um valor de R$ 8,85 (oito reais e oitenta e cinco centavos) de custo, devendo ser comercializada por no mínimo R$ 13,00 (treze reais) o marmitex pequeno, com uma perspectiva de 200 marmitas por dia.
 VIABILIDADE OPERACIONAL DO NEGÓCIO
1 – ESTRUTURA NECESSÁRIA PARA O NEGÓCIO
Quanto à estrutura necessária para o negócio, foram elencados todos os custos com investimentos num montante de R$ 12.796,11 (doze mil, setecentos e noventa e seis reais e onze centavos), posto que o prédio é da família e o recurso para início do projeto é próprio de toda economia da mesma família.
1.1 – PROCESSOS E PESSOAS ENVOLVIDAS
Sabemos que há muitos casos de empresas que sofreram problemas judiciais e trabalhistas por conta da má organização ou mau funcionamento dos processos de gestão de pessoas na empresa, mas essa questão é algo que, hoje em dia, pode ser resolvido com algumas técnicas e atitudes simples. Ter uma boa ferramenta é uma das técnicas que pode ajudar nos processos de gestão de pessoas da sua empresa.
Com tantas interações para gerenciamento deles, é necessária uma solução que facilite o acompanhamento constante de todas as ações, contribuindo para que a equipe de RH foque seu tempo em atividades que realmente gerem valor ao negócio. A necessidade de registros e a preocupação com a segurança da informação são alguns dos desafios enfrentados na área de recursos humanos, e uma gestão deficiente pode colocar em risco toda a organização, não é mesmo?
Se uma empresa possui uma gestão organizacional, ela consegue alcançar metas e conquistar resultados positivos e rentáveis, além de conduzir as pessoas e processos de forma eficaz, promovendo melhorias, criando um ambiente colaborativo, motivado e propício ao autodesenvolvimento. A integração entre colaboradores e gestores com as áreas de recursos humanos e a administração de pessoas sinaliza uma mudança comportamental de mercado.  A motivação é mútua, já que todas as partes ganham com o alinhamento das atividades internas, velocidade na execução dos processos, economia e ganho tecnológico em escala e especialização. A automação de processos possibilita a descentralização de funções e o fornecimento ágil de informações para os colaboradores. Os níveis de acesso e aprovação definidos pelas organizações garantem o controle operacional e o gerenciamento dos processos de gestão de pessoas pela área de recursos humanos, com mais autonomia, flexibilidade e agilidade. O funcionário tem acesso a informações importantes em um clique e de qualquer lugar (acesso fácil e rápido), visto que a tecnologia hoje já permite o acesso web com total segurança.
O método caminha ao lado da tendência de integração, seja pela redução de custos, garantia de economia de tempo, racionalização dos procedimentos ou aperfeiçoamento dos níveis de atividades realizadas, e que impactam diretamente na qualidade da informação, principal ativo competitivo de uma organização. Atualmente as pessoas estão cada vez mais buscando locais que ofereçam satisfação e comodidade em suas refeições dentro de casa. Dentro dessas exigências do mercado, as comidas caseiras delivery estão apresentando um grande crescimento.Por ser uma boa fonte de renda, a marmitaria é apresentada como uma grande oportunidade para ingresso ao concorrido mercado de prestação de serviços. O coração de um sistema de produção é seu processo de transformação, onde trabalhadores, matéria-prima e máquinas são utilizadas para transformar insumos em produtos ou serviços. (Frazier, 2002, p.16).
A marmitaria contará com 1 nutricionista, 2 cozinheiras- chefes, 2 entregadores, 1 recepcionista e 1 ajudante de cozinha, onde todos os funcionários são pertencentes à família, onde a mãe Lourdes e a filha Valdirene são ajudantes de cozinha, enquanto Cláudia que é a irmã mais nova fica por conta da divulgação e captação de pedidos , os irmãos Mário e Janderson ficam a cargo das entregas, Amanda é a Nutricionista e Karina e Deraldo são os responsáveis chefes da cozinha.
1.2 – RECURSOS PRODUTIVOS E LINHA DE PRODUÇÃO
Os recursos produtivos, ou fatores de produção, correspondem aos elementos utilizados nos processos produtivos de todos os tipos de bens necessários à vida material. Assim, em linhas gerais, os principais recursos produtivos estão entre: trabalho, terra, matéria-prima, capital e capacidade de produção.
A função produção tem a responsabilidade de administrar os recursos de uma empresa, e transformá-los em bens ou serviços. Para Russomano(2000) a função produtiva é definida como um processo organizado, que utiliza insumos e os transforma em bens ou executa serviços úteis obedecendo a padrões de qualidade e preço.
As organizações do mundo moderno precisam reduzir o máximo os custos de armazenagem e estoque para se manter competitiva no mercado. Com isso, a busca pela melhoria contínua do processo, para atender a demanda de forma eficiente, sem manutenção de estoques, fez surgir em meados da década de 70, no Japão, um sistema de administração que pudesse coordenar a produção com a demanda específica e sazonal, o Just in Time (JIT). 
Segundo Corrêa e Gianesi (1993), o sistema Just in Time tem como principal objetivo a melhoria contínua do processo produtivo, através de um mecanismo de redução de estoque. Nakagawa (1991) afirma que além de reduzir os estoques da empresa, o JIT, tem a função de diminuir os estoques dos fornecedores e clientes, assegurando um fluxo contínuo de materiais e produtos durante todo processo produtivo até o consumidor final.
O processo produtivo da marmitaria consistirá em: escolha do cardápio, orientação da cozinheira, escolha dos fornecedores, atende aos critérios adotados? (S/N), procura por novos fornecedores, compra da matéria-prima, levantamento da demanda diária, atendimento de clientes, emissão do pedido para a cozinha, preparo do marmitex, montagem do marmitex, expedição e entrega. 
1.3 – CADEIA DE LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO
A cadeia logística pode ser dividida em três partes: Suprimentos: que gerencia a matéria-prima e os componentes. Compreende o pedido ao fornecedor, o transporte, a armazenagem e a distribuição. Produção: que administra o estoque do produto semi-acabado no processo de fabricação.
Segundo Araújo (1998), a qualidade no setor de alimentos refere a todos os processos que podem comprometer os padrões do produto: produção, equipamentos, matérias-primas, manipulação, ingredientes, embalagem, armazenamento, transporte e comercialização.
A logística de distribuição de alimentos é uma etapa fundamental do processo industrial. Ela é responsável por garantir a integridade e a segurança alimentar dos produtos, desde o final da linha de produção até a chegada no ponto venda e ao consumidor final. Cuidar de questões como controle de temperatura, exposição à luz e proteção contra impactos durante o transporte, prolonga a durabilidade de cada item, principalmente daqueles mais perecíveis, reduzindo a taxa de perdas de mercadorias.
A  logística de distribuição de alimentos é o processo que tem início na finalização do produto na linha de produção até a chegada dele nos pontos de venda. Fazem parte dela:
· acondicionamento dos produtos acabados (embalagem);
· armazenamento no estoque e armazéns; higienização do local
· carregamento para transporte;(minimizar os impactos no processo)
· transporte em si;
· descarregamento no destino.
Cada uma dessas etapas oferece um tipo de risco para os alimentos. É papel da empresa fabricante providenciar os devidos cuidados no armazenamento e transporte, seja por meios próprios ou pela contratação de empresas terceirizadas. E é exatamente assim que procedemos com nossas marmitas.
VIABILIDADE MERCADOLÓGIA DE UM NEGÓCIO
1 – PESQUISA DE MERCADO E COMPORTAMENTO DE CONSUMO
Uma eficiente pesquisa de mercado se dá ao assegurar maior segurança na tomada de decisões; analisar pontos fortes e fracos da concorrência; identificar oportunidades e ameaça; prever tendências de mercado; identificar problemas relacionados à imagem da marca; conhecer as necessidades dos clientes, otimizando o grau de satisfação; desenvolver a demanda através de novas utilizações para um mesmo produto; identificar novos canais, áreas geográficas e tipos de consumidores; aumentar o grau de assertividade no lançamento de novos produtos; identificar e selecionar novos mercados de atuação.
Como recurso estratégico para as organizações, a segmentação de mercado é dos temas mais explorados na literatura mercadológica. Sua essência é,segundo Etzel, Walker e Stanton (2001, p.160), “dividir o mercado total de um produto ou serviço em diversos grupos menores, internamente homogêneos”. Desagregam-se os clientes, em função de algumas características e, posteriormente, eles são agregados, por semelhança. O consumidor de um segmento é similar (tanto quanto possível), em certas características, aos demais elementos do segmento, assim como deve ser diferente (o mais possível) dos consumidores dos outros segmentos (WEBSTER JR. 1994). Essas condições, em termos estatísticos, envolvem minimizar a variância dentro do segmento e maximizar a variância entre segmentos. 
Segmentar é uma tarefa gerencial, deliberada, a ser aplicada por qualquer organização, frente a seu mercado.. Ela tem muitas utilidades práticas: oriente a decisão sobre quais segmentos focar; estimula a identificação de possibilidades estratégicas de diferenciação de ofertas; realça a importância de ação empresarial proativa na configuração do mercado de atuação. Um exemplo dessa prática, entre inúmeros, está no lançamento de alimentos semiprontos, para o segmento formado por quem dispõe de pouco tempo e ou busca praticidade, algo tão presente na vida moderna.
Na exposição referente à segmentação de mercado, a maioria dos livros textos de marketing, marketing estratégico e comportamento do consumidor, convergem, em vários aspectos. Mas, ainda subsistem divergências e imprecisões. Alguns autores enfatizam o produto, mais do que as eventuais conexões que a segmentação pode ter com esse, já que a segmentação é, por excelência, de mercado. Por exemplo, Boone e Kurtz (1999) listam a “baseada no produto”, como uma das cincos bases da segmentação, ao passo que Kotler e Keller (2006,p.259)reportam o “especialista por produto” entre os padrões de seleção de alvo. São sinais de que a segmentação de mercado precisa de mais esclarecimentos.
1.1 – MIX DE PRODUTOS
Mix de produtos, de acordo com definições de marketing, é o conceito utilizado para indicar a variedade ofertada por uma empresa ao mercado. Ou seja, a variedade de produtos ou serviços que serão vendidos aos clientes. O Mix de Produtos diz respeito à variedade de itens oferecidos por uma empresa ao público. Entre suas vantagens, está a possibilidade de fidelizar o consumidor e garantir uma fatia maior de mercado. Garantir uma estratégia eficiente nesse sentido é essencial para a saúde de qualquer empreendimento.
Quando falamos em Mix de Produtos, a primeira palavra que vem à mente é variedade. É claro que a definição dos itens ofertados deve ser feita de forma criteriosa e estratégica, a fim de manter a identidade da marca e fidelizar os consumidores. Antes de indicarmos o caminho para a elaboração da sua própria estratégia,vamos apontar alguns dos principais benefícios que dão tamanha importância a esse conceito.
Para começar, a oferta de produtos diversificados é uma excelente oportunidade de potencializar o lucro do negócio. Isso porque, como sabemos, mesmo que identificados com sua marca, alguns consumidores não consomem certos itens. Em um esforço para identificar essa lacuna, você pode investir na disponibilização de produtos que vão atrair a atenção dessas pessoas. Dessa forma, mesmo com um artigo em baixa, o outro pode garantir o ROI. Essa ideia se mostra ainda mais importante se pensarmos em sazonalidade, termo que se refere à variação de demanda de acordo com épocas do ano. Se você vende sorvete, por exemplo, pode ter dificuldades de encontrar compradores durante o inverno. Ao aplicar o Marketing Mix, você tem a possibilidade de decidir por um produto com o poder de balancear a falta de demanda, como sobremesas quentes, cafés e outros itens mais consumidos durante o frio. Sabe outros benefícios que isso pode gerar?
A hora de escolher o mix de produtos de um varejo é uma das etapas mais decisivas para o sucesso do negócio. Afinal, a seleção dos itens certos equivalem a mais vendas e consumidores fiéis. Porém, é necessário agir com cautela, pois a combinação inicial nem sempre se caracteriza como a mais acertada. È comum pensarmos que um bom estabelecimento conta com um extenso catálogo de mercadorias e diversas linhas de produtos, já que, quanto maior a variedade, maiores são as chances de vender. Mas isso geralmente não funciona. Existe uma série de variáveis que podem apoiar a definição de mix de produtos e o comportamento do consumidor é essencial para o sucesso do seu portifólio. 
Na empresa “FOGÃO MÁGICO” trabalharemos com cardápio diferenciado de marmitas, inclusive LOW-CARB, uma tendência de mercado que veio para agregar faturamento e reconhecimento da empresa, lanches naturais e sobremesas simples. O atendimento acontecerá de segunda à sábado, além de oferta de sucos naturais devidamente embalados para entrega, além de pratos congelados semi-prontos para agregar diferenciação ao empreendimento. 
1.2 - ESTRATÉGIAS DE COMINICAÇÃO
Estratégia de comunicação é o plano pelo qual uma empresa, seus produtos ou serviços são divulgados para o público externo (clientes) ou interno (funcionários). Em outras palavras, é toda e qualquer comunicação produzida pela própria empresa e de acordo com seu planejamento estratégico empresarial. Propor uma estratégia, portanto, significa seguir um método para realizar a comunicação empresarial e divulgá-la para o público de interesse, seja ele formado pelos próprios colaboradores ou por clientes e outros stakeholders (todas as partes direta ou indiretamente interessadas no negócio). Esse é um trabalho importante para que as empresas consigam transmitir suas mensagens com eficiência. Sem uma estratégia, corre-se o risco de não ser preciso e nem eficaz na comunicação, o que abre margem para prejuízos diversos.
Para a empresa construir uma estratégia de comunicação eficiente, necessariamente precisa seguir esses passos: 1. Defina o objetivo; 2. Defina também a persona a ser abordada; 3. Defina os canais de comunicação a serem usados; 4. Verifique o orçamento disponível; 5. Seja coerente; 6. Elabore uma estratégia criativa e um plano de mídia; 7. Avalie e acompanhe os resultados obtidos.
William Edwards Deming, um famoso consultor e professor americano, tem uma célebre frase que se encaixa muito bem aqui:Diz o seguinte:“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende e não há sucesso no que não se gerencia”.
A melhor forma de entender se a estratégia de comunicação criada está gerando repercussão positiva ou negativa é avaliando e monitorando seu retorno.
1.3 - FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES
A fidelização de clientes é um processo de retenção dos clientes já conquistados. A base dessa estratégia é a confiança entre cliente e empresa, criada por meio de um atendimento diferenciado e produtos e serviços de excelência.
Fidelizar clientes é tão importante quanto atrai-los. Simples assim. Sem isso, os novos negócios seriam suficientes apenas para manter a empresa funcionando, sem qualquer chance de aumentar os lucros ou expandir a operação.
Além disso, podemos citar ao menos 5 bons motivos pelos quais a fidelização deve ser uma das prioridades do seu negócio, e envolver todos na empresa: Cliente fiel compra de novo; Indicações são espontâneas e constantes; O valor gasto por compra tende a ser maior; A receita se torna previsível; Feedback honesto e preciso
Esse fator determinante, a paixão, faz com que os feedbacks sejam precisos e honestos, justamente o que você precisa para criar experiências de consumo cada vez melhores.
ESTRATÉGIA DE UM NEGÓCIO
1 - ANÁLISE AMBIENTAL E VARIÁVEIS DO AMBIENTE
A variável ambiental oferece à empresa oportunidades de adicionar valor, e possivelmente obter vantagem competitiva através da percepção pública favorável, economia de custo ou rendimentos adicionais, enquanto alivia os efeitos de seus produtos e processos produtivos no ambiente. Portanto, para realizar uma análise de ambiente, é preciso seguir os seguintes passos: definir suas forças; determinar suas fraquezas; listar as oportunidades; enumerar as ameaças; inserir os dados nos espaços corretos do diagrama da análise SWOT; realizar as correlações entre os fatores da matriz. 
A cozinha de um restaurante forma um conjunto ordenado de equipamentos e instalações, perfeitamente integrado para a produção de refeições. A cozinha como unidade de produção, exige um estudo detalhado das instalações, dos materiais, da disposição dos locais e dos métodos de trabalho. Estabelecer um fluxo de trabalho manejável na cozinha ajuda a acelerar a produção e a reduzir a força de trabalho. A organização dos equipamentos e utensílios na configuração da cozinha é diferente de estabelecimento para estabelecimento. (Knight, 2005)
O projeto de uma cozinha deve levar em consideração alguns aspectos, dentre eles, local para a estocagem de mercadorias separadas por tipo de produto, local para o pré preparo e colocação de alimentos, local para a lavagem de utensílios e materiais da cozinha, local apropriado para o armazenamento do lixo e local para a distribuição de pratos ou marmitas.(Castelli, 2003). O espaço deve ser suficientemente amplo para a circulação das pessoas e para abrigar os equipamentos e móveis, proporcionando espaços livres entre os equipamentos e móveis para facilitar a limpeza e manutenção. Para o preparo dos alimentos e limpeza dos materiais, a cozinha tem em sua área de trabalho duas sequencias pré definidas, as quais não se cruzam no decorrer do processo. Essas duas sequencias obedecem à sequencia de preparo das comidas e limpeza dos materiais. A cozinha deve estar próxima a setores do processo, como o almoxarifado, por exemplo. As localizações e distancias dos setores determinam a complexidade do processo e a facilidade com que o mesmo funciona.
Embora todas se pareçam, cada cozinha possui condicionantes específicos, que leva em consideração os objetivos propostos pela própria empresa. Indepenndente da configuração, a cozinha deve oferecer uma sequencia lógica na determinação dos seus espaços e na implantação de seus equipamento, essa sequencia é determinada pelo fluxo dos serviços. (Castelli, 2003)
Os ambientes em que as organizações estão inseridas mudam constantemente e, por isso, carregam muitas incertezas. Você, que quer abrir o negócio dos seus sonhos, ou busca planejar o futuro da sua empresa para ter um salto de crescimento, já parou pra pensar em como as variações ambientais podem definir cada aspecto da sua firma? O ambiente pode ser separado em dois grupos: micro e macro. Microambiente: Conhecido também como ambiente interno, engloba todos os agentes (stakeholders externos) que impactam diretamente a empresa, e sobre os quais você pode exercer um certo controle. Dentre eles estão: - Concorrentes: Todas as empresas que atuam no mesmo ramode atividade da sua. Eles podem ser concorrentes diretos, que oferecem produtos ou serviços idênticos aos da sua empresa; ou concorrentes indiretos, aqueles que oferecem produtos ou serviços similares, que de alguma forma podem substituir o que o seu negócio oferece. Clientes: O público para quem você oferece seu produto ou serviço. - Fornecedores: São as firmas que atuam em parceria com a sua, provendo os recursos (materiais, humanos ou financeiros) para serem utilizados na sua produção ou prestação de serviços.
Macroambiente: Também chamado de ambiente externo, se refere às variáveis que influenciam as empresas de maneira geral, ou seja, todos os fatores sobre os quais você não possui nenhum controle, mas que afetam direta ou indiretamente o seu negócio. Dentre essas, podemos citar:- Variáveis políticas: Qualquer definição política a nível federal, estadual ou municipal, que impacta as organizações como um todo. Por exemplo, eleições, corrupção, relações internacionais. Variáveis econômicas: Tudo que determina o crescimento ou retração econômica de um país, como a inflação, a taxa de juros e o PIB. Variáveis socioculturais: Os aspectos sociais e culturais que influenciam no modo de agir e pensar de um povo. São considerados: população, raça, sexo, idade, costumes, entre outros fatores demográficos e comportamentais.
1.1.- CONCORRÊNCIA E DIFERENCIAIS COMPETITIVOS
Ter um diferencial competitivo é fundamental para aumentar as vendas da sua loja e sair na frente da concorrência.
Partindo do princípio de que toda empresa tem seus concorrentes, é preciso um diferencial competitivo para se destacar no mercado. É essa vantagem que vai fazer com que o consumidor se lembre da sua marca na hora de fazer uma compra, mesmo que o seu preço não seja o mais baixo entre todas as opções encontradas. Nesse contexto, uma pergunta importante é: por qual motivo os consumidores devem comprar com você? Se a sua resposta for questões comuns e pontuais, como bom atendimento e entrega no prazo, tenha em mente que esses são falsos diferenciais, uma vez que já é esperado que a empresa tenha comprometimento e entregue aquilo que oferece no momento da compra, além de atender às expectativas do cliente.
Um diferencial competitivo só é válido quando os consumidores percebem esse valor, e somente com algo único é possível conquistar a fidelidade do cliente.
Como vimos, ter um diferencial competitivo é uma vantagem que se cria junto ao cliente para ajudar a “blindá-lo” contra a concorrência, garantindo a sua preferência de compra. Mas, além disso, ele também pode ajudar sua loja em determinados pontos, como: Criar uma identidade sólida na mente do cliente; Aumentar credibilidade e reconhecimento no mercado e Ter foco para investimento. E para estabelecer um diferencial competitivo para uma empresa, é necessário que: 1. Conheça bem a sua empresa; 2.  Seja o primeiro e inove sempre; 3. Monte uma equipe forte.
Um a boa forma de criar um diferencial competitivo em relação a sua concorrência é identificar os pontos fracos dos concorrentes e estabelecer um fator de diferenciação justamente nesse ponto. Os principais erros de uma loja virtual se concentram basicamente nas formas de pagamento e questões de entrega.
Estabelecer um diferencial competitivo no e-commerce, em um mercado tão competitivo quanto o atual, é não só importante, como também uma questão de sobrevivência. Você faz alguma ideia do motivo que faz uma pessoa comprar em sua loja virtual ao invés de fazer a mesma compra na loja concorrente? Se você não criar um bom diferencial competitivo no e-commerce, de nada adianta a sua loja ter a melhor plataforma de e-commerce possível, técnicas de SEO avançadas e um marketing digital impecável se nada a diferencia de seus concorrentes. Por que os compradores dariam preferência ao seu e-commerce se você não tem nada de diferente para oferecer? Ter um produto de qualidade não é o suficiente para que as pessoas prefiram a sua loja, você deve de alguma forma criar um diferencial competitivo para poder se destacar no segmento e não ser “apenas mais uma loja”.
1.2 – MISSÃO, VISÃO E VALORES DO NEGÓCIO
O tripé missão, visão e valores de uma empresa são conceitos fundamentais para criação, organização e desenvolvimento empresarial. A partir de sua definição, é possível fazer o planejamento estratégico, direcionar os funcionários e criar laços com os clientes. O propósito empresarial é criado a partir do planejamento estratégico de seu surgimento e irá definir seus próximos passos. Exercendo direta influência de suas escolhas na sociedade. É comum que empresários não saibam identificar a diferença entre essas três definições, mas ela é necessária para indicar os passos da empresa no mercado. Dessa forma, entenda qual é a definição, o conceito e a necessidade de cada um dos três pilares para que a empresa possa descobrir o porquê de sua existência, para onde ela vai e o que é realmente importante para ela.
Segundo Peter Drucker, o “pai” da administração moderna, uma empresa não é definida pelo seu nome ou produto. Mas sim, pela sua missão, criada pela sua razão de existir. É a partir desse conceito que os funcionários ganham direção, foco, significado e realização na empresa. Toda empresa tem uma estratégia do negócio que serve de suporte para que possa colocar em prática sua missão. Perguntas que podem ajudar a identificar isso são:o que a empresa deve fazer? para que ela deve fazer? para quem ela deve fazer? onde ela deve fazer?. Assim, a missão serve para identificar a empresa, como uma carteira de identidade. E, como o documento, é necessário atualizar foto e outras informações, para não ficarem obsoletas. Também, a empresa deve rever seus conceitos e se adequar as mudanças do mercado e da sociedade, para oxigenar sua marca e equipe. Inclusive, os funcionários devem ser questionados periodicamente, para que seja avaliada a compreensão que se têm sobre a empresa. Pode haver rejeições e sugestões, que são muito importantes para avaliar a capacidade transformadora e condicionadora dessa missão. Se a empresa não cumpre com o que definiu como missão, terá sua reputação e credibilidade posta à prova. Isso, porque, mesmo investindo em comunicação para informar aos funcionários e ao mundo a que veio, só através do exemplo é que se demonstra sua identidade real. Uma missão bem elaborada é essencial para que se possa ter uma boa imagem no mercado e passar credibilidade ao público. No mundo dos negócios, a missão de uma empresa está conectada ao seu lucro e ao seu objetivo social. Isso indica que é a missão que irá orientar os objetivos financeiros, humanos e sociais da organização. Bancos podem definir sua missão como “ajudar no crescimento de organizações e pessoas”, assim como “contribuir para o desenvolvimento do Estado” e “fazer de nosso cliente um parceiro”, dentre outras especificações que colaboram para mostrar o porquê de sua existência. Uma empresa de alimentação pode “servir alimentos de qualidade” e tornar seus funcionários parceiros desse objetivo para que tudo seja cumprido à risca.
Missão: Desenvolver, produzir e comercializar produtos alimentícios com elevado padrão de qualidade e praticidade que contribuam para uma alimentação saudável, antecipando as necessidades do mercado gerando oportunidades de negócios para a empresa, colaboradores e comunidade, juntamente com uma gestão sustentável, além de Oferecer à nossos clientes um cardápio variado preservando a essência da culinária típica brasileira, sucos, salgados congelados, utilizando ingredientes de alta qualidade em uma embalagem inovadora.
Visão: Ser reconhecida como a maior e principal cozinha delivery (marmitaria) da minha cidade, oferecendo praticidade satisfação e o melhor custo benefício ao consumidor.
Valores: Agilidade, Comprometimento, Inovação, Praticidade, Responsabilidade Social, Qualidade, Higiene e Foco na satisfação do consumidor. Os valores que devemos trabalhar dentro de um empreendimento, são eles: 1- Ética – Respeitar leis e convenções nacionais einternacionais, promovendo fidelidade, respeito e boas práticas profissionais, cumprindo os valores embasados nos direitos e deveres nos ambientes interno e externo da empresa. Compromisso absoluto com os nossos clientes e consumidores, sempre priorizando o melhor atendimento e atuação no mercado, com pontualidade e preservação da qualidade nos produtos. 2 - Respeito – Manter sempre atitudes prudentes, afinal todos somos merecedores de respeito dentro e fora da empresa. 3 - Qualidade e excelência – Atuar com transparência sempre priorizando a qualidade e excelência dos produtos colocados no mercado consumidor.4 - Confiança – Construímos vínculos baseadas na relação pessoal e profissional com cada cliente consumidor, sempre com um serviço bem prestado, atendimento funcional ao cliente e, principalmente pela qualidade. 5 - Responsabilidade Ambiental e Social – Nos sentimos responsáveis pela preservação do meio ambiente, e temos o compromisso de possuir sempre com uma gestão verde e uma postura ambientalmente correta. Preocupados com o desenvolvimento da sociedade e das futuras gerações a “FOGÃO MÁGICO” trabalha sob os 3ps da sustentabilidade: Proveitos, Planeta e Pessoas. 6 -
Proveito: Prosperidade, Resultado Econômico, Direitos dos sócios ,Competitividade, Relação entre clientes e fornecedores. 7 - Planeta: Cuidado do Planeta Proteção Ambiental Recursos Renováveis Ecoeficiência Gestão de Resíduos Gestão dos Riscos. 8 - Pessoas: Dignidade Humana Direitos Humanos Direitos dos trabalhadores Envolvimento com comunidade Transparência Postura ética.
1.3 – ESTRATÉGIA DE DESNATAÇÃO DE MERCADO
Resumidamente pode-se afirmar que Estratégia é todo e qualquer plano utilizado pelas empresas a fim de alcançarem seus objetivos, em um determinado período de tempo. Nesse caminho, as empresas se deparam com o dilema de lançar um novo produto tanto para o segmento top de linha (preço alto), quanto para o segmento popular (preço baixo). E, na tentativa de decidir sobre a fixação de preços de seus novos produtos (ou serviços), muitas empresas optam pela estratégia de "Penetração" ou pela estratégia de "Skimming". Para Igor Ansoff, uma Estratégia de Penetração é aquela que estimula a entrada de um novo produto (ou serviço) num determinado segmento utilizando-se de preços baixos, pois isso permitiria a empresa obter rapidamente uma boa participação nesse mercado – conforme Ansoff. Essa estratégia desencorajaria a entrada de novos concorrentes no segmento e, além disso, os custos unitários de fabricação cairiam quando existisse aumento de produção – em função do aumento da demanda. Um case bem interessante é o da caneta Kilométrica (da Gillette), a qual decidiu entrar no mercado brasileiro a fim de competir com a líder de mercado (BIC) com preços bem inferiores. Durante décadas a BIC desfrutou da liderança incontestável nesse segmento e, após a entrada desse concorrente, – praticando a estratégia de Penetração – pela primeira vez um produto concorrente conseguiu alguma fatia desse mercado, estabilizando-se na vice-liderança. Sky significa céu e uma Estratégia de Skimming estimula a entrada de um novo produto (ou serviço) num determinado mercado, utilizando-se de preços altos. Ou seja, começando por cima, visando atender apenas a determinadas classes sociais. O principal objetivo dessa estratégia é alcançar uma alta rentabilidade inicial para a empresa, além de fixar a imagem do produto como sendo de prestígio. E ao longo do tempo os preços podem ser diminuídos, em função do aumento (ou do surgimento) de novos concorrentes. Trata-se de uma estratégia muito usada para produtos inovadores com demandas bem acima do esperado e, embora os investimentos sejam elevados, isso será financiado pelas vendas iniciais a preços acima da média. Por outro lado, preços elevados auxiliam a criação de imagem de um "produto superior". No setor de informática, por exemplo, os avanços tecnológicos têm sido muito rápidos e por isso os produtos inovadores entram nesse mercado com preços elevados, pois sempre existirão consumidores ávidos pelas novidades. Isso ocorreu com os primeiros computadores 386, com oslaptops e as impressoras a laser. No Brasil, a Ford lançou o seu veículo Escort (1984) com o preço inicial ligeiramente superior ao do lançamento mundial da General Motors (o Monza) – e com isso ela conseguiu fixar uma imagem de carro sofisticado para o Escort, apesar de não possuir um motor adequado para veículos nessa categoria. Sendo assim, pode-se dizer que para fixar preços de seus novos produtos (ou serviços) as empresas devem analisar especificamente cada segmento de mercado onde seus produtos atuarão, pois o ideal é que haja nichos adequados para cada nível de preço. O ideal é colocar cada produto numa fatia de preço pré-definida.
Uma das variáveis que compõem o marketing-mix de uma empresa é o preço, sendo que a política seguida a este nível deve naturalmente ter em conta o mercado ao qual um determinado produto se dirige bem como as políticas seguidas ao nível das restantes variáveis (produto, distribuição e comunicação/promoção).Entre outros fatores, a definição da política de preço a seguir para um determinado produto deve ter em conta a sua localização em termos de ciclo de vida. Quando está em causa o lançamento de um novo produto no mercado, e mais especificamente quando esse produto é visto pelos potenciais compradores como inovador, é bastante frequente as empresas utilizarem a chamada estratégia de desnatação.
A estratégia de desnatação de mercado consiste assim no estabelecimento, para um novo produto inovador, de um preço elevado (particularmente tendo em conta os custos de produção) durante o primeiro período do respetivo ciclo de vida. Este período é naturalmente variável, estendendo-se normalmente até à fase de maturidade, em que normalmente se verifica uma estagnação ou diminuição do volume de vendas do produto. Quando esta situação se verifica é de esperar que a empresa proceda à redução do preço de forma a permitir a aquisição do produto a um maior número de compradores potenciais e assim manter os níveis de resultados e rendibilidade desejados. Esta redução de preços pode ser feita em várias fases de forma a permitir o acesso gradual ao produto por parte de novos segmentos de mercado e assim obter um maior volume de receitas.
O estabelecimento de um preço elevado na fase inicial do ciclo de vida de um produto inovador é justificado pelo facto de, eventualmente, existir um segmento relevante do mercado que está disposto a suportar esse preço por razões de prestígio, status e exclusividade ou então porque associa qualidade elevada ao preço elevado. Nessas circunstâncias, a elasticidade-preço da procura é reduzida.
Uma estratégia de desnatação tem como objetivos normais os seguintes: a obtenção de resultados elevados num curto espaço de tempo; a melhoria da imagem e notoriedade da empresa e do produto de forma a criar elos de fidelidade junto do mercado; diminuir a sensibilidade dos clientes ao fator preço de forma a permitir a obtenção de maiores margens em simultâneo com o maior grau de satisfação daqueles. Deve no entanto notar-se que, em condições normais, só é possível o desenvolvimento bem sucedido de uma estratégia de desnatação quando o produto é de facto inovador aos olhos dos clientes potenciais e quando existe um segmento de mercado capaz de absorver um volume de vendas suficientemente grande.
A estratégia de desnatação opõe-se à estratégia de penetração, na medida em que esta preconiza a fixação inicial de preços baixos de forma a atrair num curto espaço de tempo o maior número de clientes possível.
Nickels e Wood (1999, p.244) defendem que a definição de preços tem papel estratégico pois tem implicações no relacionamento do consumidor com o produto.
 “É claro que não existe uma estratégia única que funciona para todos. (...) deve-se investigar mais de uma estratégia antes de decidir como será determinado o preço do produto. E, caso a empresa comercialize diversos produtos, vise a diversos segmentos deconsumidores ou a diversos mercados, pode-se aplicar uma estratégia de apreçamento diferente para cada um (...) no sentido de atrair consumidores e manter boas relações com os clientes.”
1 - PLANO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DO NEGÓCIO: “FOGÃO MÁGICO” – COZINHA DELIVERY
Trata-se de projeto de montagem de uma cozinha para comida delivery “FOGÃO MÁGICO” , na cidade de Altinópolis/SP. O restaurante pretende oferecer produtos e serviços diferenciados para um público cada vez mais exigente, buscando a satisfação da clientela, num primeiro momento somente na modalidade delivery, para pós pandemia ampliarmos para atendimento presencial.
 A nova empresa será uma Eireli - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada - pertencente a Valdirene Aparecida de Oliveira. Ela não possui experiência no ramo, mas a necessidade a fez empreender um negócio próprio para sustento da família em meio à crise.
Os serviços a serem oferecidos serão os tradicionais: preparação de marmitas, lanches e sucos naturais, entre outros.
 O público alvo serão os moradores de classe média e baixa, moradores, empresários e trabalhadores da cidade de Altinópolis, além de uma grande pretensão de fazer contratos com empresas para fornecimento de alimentação diária aos seus trabalhadores.
 O plano prevê investimento de uma pequena reforma de imóvel da família, equipamentos, instalações, divulgação e capital de giro.
 O investimento será da ordem de R$ 12.796,11 (doze mil, setecentos e noventa e seis reais e onze centavos), sendo de recursos próprios.
EMPREENDIMENTO : “FOGÃO MÁGICO” 
Rua Prudente de Moraes, 1173, Centro.
ALTINÓPOLIS – São Paulo.
Tel.: (16) 99391-6564
A estrutura organizacional do restaurante “FOGÃO MÁGICO” terá como dirigente a sócia fundadora (proprietária, sendo que a mesmo será responsável por todas as tomadas de decisões do processo organizacional, contando também com 7 colaboradores diretos, sendo: 1 assistente de gerencia, 1 nutricionista, 2 entregadores, 2 cozinheiras –chefes e um ajudante de cozinha, possuindo uma estrutura organizacional bem simples.
Assistente de Gerencia – Ana Cláudia de Oliveira, 26 anos.
Função na Empresa: Gerente de Marketing e Recursos Humanos e Recepcionista
Realizar pesquisas de mercado e analisar o comportamento do consumidor para atender as necessidades dos clientes; elaborar estratégia no desenvolvimento de materiais promocionais e campanhas em mídias online; promover cardápios e serviços; contactar potenciais clientes; monitorar mídias sociais, em especial facebook; realizar análise da área de Recursos Humanos, recrutar e selecionar novos colaboradores; levantar necessidades de treinamento e avaliar desempenho de pessoal; desenvolver planos de carreiras e disseminar cultura organizacional; realizar o fechamento de folha de pagamento (rescisões, férias, benefícios), além de ser a recepcionista do empreendimento.
Proprietária – Valdirene Aparecida de Oliveira – 35 anos.
Função na Empresa: Administradora e Ajudante de cozinha
Realizar compras de materiais, suprimentos; produtos, negociar com os fornecedores, visando as melhores condições de preços, qualidade, prazos de pagamento e entrega; desenvolver e acompanhar relatórios para análise do desempenho de fornecedores; gerenciar as metas e indicadores de produção e produtividade; gerir os níveis de estoque (inventários), matérias-primas e aditivos; gerar relatórios e implantar melhorias nos processos de planejamento e níveis de estoque e serviços de produção de marmitas, lanches e sucos.
Nutricionista - AMANDA de Oliveira, 28 anos.
O Nutricionista é o profissional de saúde capacitado para atuar na prevenção, promoção e recuperação da saúde humana, planejando, executando e avaliando ações baseadas nos conhecimentos da ciência da nutrição e alimentação.
Entregador 1 – Mario José de Oliveira – 32 anos
Prepara cargas e descargas de mercadorias, movimenta materiais nos caminhões e realiza a entrega dos pedidos aos clientes.
Entregador 2 – Janderson de Oliveira – 32 anos
Prepara cargas e descargas de mercadorias, movimenta materiais nos caminhões e realiza a entrega dos pedidos aos clientes.
Cozinheira – chefe – Karina de Oliveira – 40 anos
Coordenar as atividades relacionadas ao preparo das refeições. 2. Preparar as refeições sob a supervisão do nutricionista atendendo aos métodos de cozimento e padrões de qualidade dos alimentos. Zelar pela conservação dos alimentos estocados, providenciando as condições necessárias para evitar deterioração e perdas.
Cozinheiro – chefe – Deraldo de oliveira – 40 anos
Coordenar as atividades relacionadas ao preparo das refeições. 2. Preparar as refeições sob a supervisão do nutricionista atendendo aos métodos de cozimento e padrões de qualidade dos alimentos. Zelar pela conservação dos alimentos estocados, providenciando as condições necessárias para evitar deterioração e perdas.
Ajudante de Cozinha – Aparecida de Lourdes de Oliveira – 45 anos 
O auxiliar de cozinha é a pessoa responsável por manter organizado o local e os equipamentos necessários para a preparação de alimentos em geral. ... Descasca, corta, rala e faz outras ações no manejo da comida, conforme as orientações de um nutricionista ou chefe de cozinha.
Estimativa dos Investimentos Fixos
Os investimentos fixos são todos os bens imobilizados que a empresa necessita para seu funcionamento. Os investimentos fixos estão divididos em máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, e veículos. 
A – IMÓVEIS
	IMOVEIS
	UNIDADE
	VALOR UNITARIO
	VALOR TOTAL
	0
	0
	0
	0
	SUB- TOTAL (A)
	
	
	0
B – Máquinas e Equipamentos – Nas tabelas a seguir foram relacionados todas as máquinas e equipamentos necessários tanto para a execução dos serviços quanto à administração e toda estruturação da empresa, e seus respectivos preços.
	MÁQUINAS
	UNIDADE
	VALOR UNITARIO
	VALOR TOTAL
	0
	0
	0
	0
	SUB- TOTAL (B)
	
	
	0
 C - EQUIPAMENTOS
	Maquinas/equipamentos
	Unidade
	Valor unitário - R$
	Valor Total – R$
	Vitrines geladas
	1
	472,04
	472,04
	Fogão industrial 2 bocas
	1
	285,00
	285,00
	Liquidificador industrial
	1
	395,00
	395,00
	Geladeira
	1
	2.250,00
	2.250,00
	 Ar condicionado Split 
	1
	1.299,00
	1.299,00
	Microondas
	1
	274,72
	274,72
	Freezer horizontal
	1
	1.255,25
	1.255,25
	SUB TOTAL (C)
	
	
	7.502,71
D – MÓVEIS E UTENSÍLIOS
	Maquinas/equipamentos
	Unidade
	Valor unitário - R$
	Valor Total – R$
	Balcão em L com pedra de mármore
	1
	1.200,00
	1.200,00
	Estante de metal
	2
	129,00
	258,00
	Armário de madeira
	2
	180,00
	360,00
	Mesa
	5
	130,00
	650,00
	Jogo de panelas
	2
	98,00
	196,00
	Vasilhames e louças
	3
	78,50
	235,50
	Utensílios diversos
	1
	1549,90
	1.549,90
	Descartáveis iniciais
	1
	200,00
	200,00
	SUB TOTAL (D)
	
	
	4.649,40
E – VEÍCULOS E COMPUTADORES
	VEÍCULOS
	UNIDADE
	VALOR UNITARIO
	VALOR TOTAL
	0
	0
	0
	0
	SUB- TOTAL (E)
	
	
	0
 F- COMPUTADORES
	COMPUTADOR 
	UNIDADE
	VALOR UNITARIO
	VALOR TOTAL
	1
	0
	644,00
	644,00
	SUB- TOTAL (F)
	
	
	644,00
TOTAL DOS INVESTIMENTOS FIXOS:
	TOTAL DOS INVESTIMENTOS FIXOS ( A+B+C+D+E+F)
	R$ 12.796,11
PASSAREMOS AGORA A ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO
A - ESTOQUE INICIAL
	DESCRIÇÃO
	Qtidade
	VALOR UNITARIO
	VALOR TOTAL
	Verduras
	60
	4,00
	240,00
	Arroz
	05
	22,00
	110,00
	Carnes 
	09
	25,00
	225,00
	Temperos em geral
	03
	8,00
	24,00
	Polpas para sucos
	10
	3,25
	32,50
	Molhos para salada
	60
	0,75
	45,00
	Azeite
	02
	19,90
	39,80
	Tubérculos
	20
	4,50
	90,00
	Diversos
	12
	2,79
	33,48
	SUB -TOTAL (A)
	
	
	R$ 839,78
B – CAIXA MÍNIMO
Segundo o SEBRAE (2013), o caixa mínimo é o capital de giro próprio necessário para movimentar seu negócio. Representa o valor em dinheiro que a empresa precisa ter disponível para cobrir os custos até que as contas a receber de cliente entrem no caixa. Corresponde a uma reserva inicial de caixa.
	1- Custo fixo mensal
	R$ 12.560,57
	2- Custo variável mensal
	R$ 21.714,60
	3- Custo total da empresa
	R$ 34.275,17
	4- Custo total diário
	R$ 1.142,51
	5- Necessidade liquida de capital de giro em dias
	03
	TOAL DEB – CAIXA MÍNIMO
	R$ 3.427,52
C - CAPITAL DE GIRO
O capital de giro é o montante de recursos imprescindíveis para o funcionamento da empresa. Este conta com todos os investimentos feitos na compra de mercadorias para estoque, matéria prima e o fundo para o caixa, que é representado pelo valor em dinheiro que a empresa possui para cobrir os custos e as despesas, até que os clientes paguem pelos serviços oferecidos.
CAPITAL DE GIRO - RESUMO
	DESCRIÇÃO
	VALOR – R$
	A – estoque inicial
	839,78
	B – caixa mínimo
	3.427,52
	TOTAL DO CAPITAL DE GIRO (A + B)
	4.267,30
D – INVESTIMENTOS PRE-OPERACIONAIS
	DESCRIÇÃO
	VALOR – R$
	Legalização
	500,00
	Reformas ou obras civis
	2.000,00
	Divulgação
	3.000,00
	SALÁRIOS
	7.700,00
	Outras despesas
	200,00
	TOTAL
	13.400,00
Nesta tabela foi apresentado um resumo financeiro do investimento total do negócio. Identifica-se que os investimentos fixos representa 42% do total aplicado, enquanto o capital de giro é responsável por 14,01% e os investimentos pré – operacionais por 43,99%. 
INVESTIMENTO TOTAL POR ÁREA
	INVESTIMENTOS 
	VALOR – R$
	(%)
	FIXOS
	12.796,11
	42,00
	CAPITAL DE GIRO
	4.267,30
	14,01
	PRÉ-OPERACIONAIS
	13.400,00
	43,99
	TOTAL (1+2+3)
	30.469,41
	100,00
E – CUSTOS DE MÃO- DE-OBRA
Como o empreendimento é familiar, tendo como ajudante todos os membros da família, por enquanto não temos custos com salários, posto que o empreendimento é para sustento e ocupação da família nesse momento de crise, podendo postergar por muitos e muitos anos.
F - CUSTOS FIXOS OPERACIONAIS MENSAIS
	DESCRIÇÃO
	CUSTO – R$
	IPTU
	60,00
	Energia elétrica
	500,00
	Telefone + internet
	100,00
	Contador
	350,00
	Manutenção equipamentos
	60,00
	Material de limpeza
	100,00
	ÁGUA
	310,00
	Depreciação
	400,00
	Outros gastos e taxas
	918,30
	TOTAL
	2.798,30
PROJEÇÃO DE CUSTOS EM 12 MESES: 33.579,60
As tabelas a seguir apresenta o demonstrativo de resultado, onde se destaca que o negócio irá obter um lucro aproximado de 40% ao ano, além dos indicadores de viabilidade do empreendimento, onde se estima que o prazo para retorno do investimento seja de 6 meses.
Demonstrativo de resultados:
	Descrição
	Valor – R$
	Valor anual-R$
	(%)
	1. Receita total com vendas
	35.640,00
	427.680,00
	100
	2. Custos variáveis totais
	
	
	
	 2.1 (-)custos com materiais diretos ou CMV
	19.041,60
	228.499,20
	43,43
	2.2 (-) Impostos sobre vendas
	2.673,00
	32.076,00
	7,50
	2.3 (-) Gastos com vendas
	0,00
	0,00
	0,00
	Total de custos variáveis
	21.714,60
	260.575,20
	60,93
	3. margem de contribuição
	13.925,40
	167.104,80
	39,07
	4. (-) custos fixos totais
	12.560,57
	150.726,84
	35,24
	5. resultado operacional: LUCRO
	13.640,83
	163.689,96
	40
RESULTADO OPERACIONAL: LUCRO – R$ 13.640,83
ANÁLISE DE VIABILIDADE DO NEGÓCIO
	Indicadores
	Ano 1
	Ponto de Equilíbrio
	385.763,04
	Lucratividade
	40,00 %
	Rentabilidade
	232,82 %
	Prazo de retorno do investimento
	6 MESES
PROCESSO PRODUTIVO:
O processo produtivo de uma empresa de fornecimento de refeições em marmitas pode ser dividido em: 1. preparação dos ingredientes; 2. confecção dos pratos, 3. serviço e 4. armazenamento. 1) Preparação dos ingredientes: a empresa utiliza frutas, legumes e hortaliças em grandes quantidades. Como estes alimentos podem ser consumidos crus, deve-se atentar para a sua correta higienização, eliminando os micróbios patogênicos e os parasitas. Para preparar estes alimentos para o consumo, deve-se: • Selecionar, retirando as folhas, partes e unidades deterioradas. • Lavar em água corrente vegetais folhosos (alface, escarola, rúcula, agrião) folha a folha e fruas e legumes um a uma. • Colocar de molho por 10 minutos em água clorada, utilizando produto adequado para este fim (ler o rótulo da embalagem), na diluição de 200 PPM (uma colher de sopa para 1 litro). • Enxaguar em água corrente vegetais folhosos, folha a folha, e frutas e legumes um a um. • Cortar os alimentos para montagem dos pratos com as mãos e utensílios bem lavados. • Manter sob refrigeração até a hora de servir. No caso das carnes, importante atentar para qualidade e condições de armazenamento e acondicionamento. Outro ponto relevante diz respeito ao prazo de validade dos alimentos a serem processados 2) Confecção dos pratos: trata-se da preparação dos pratos para disponibilização nas quentinhas, marmitas ou outras embalagens, conforme pedido do cliente. Para preparar os alimentos com higiene, deve-se: • Lavar as mãos antes e depois de manipular alimentos crus Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 13 Mercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / / • Utilizar temperaturas superiores a 70ºC para os alimentos cozidos. • Verificar a mudança na cor e textura da parte interna do alimento para se certificar do completo cozimento. • Evitar o contato de alimentos crus com alimentos cozidos. • Lavar os utensílios crus antes de utilizá-los em alimentos cozidos. • Não deixar alimentos congelados e refrigerados fora do freezer ou geladeira por tempo prolongado. • Não descongelar os alimentos à temperatura ambiente. • Utilizar o forno se for prepará-lo imediatamente ou deixar o alimento na geladeira até descongelar. As carnes devem ser descongeladas dentro de recipientes. Procura-se diminuir ao máximo o intervalo de tempo entre preparar e acondicionar os alimentos nas marmitas. No começo, é aconselhável produzir pequenas quantidades de cada prato para avaliar aqueles com maior demanda, evitando gastos desnecessários e excesso de estoque. 3) Serviço: corresponde ao acondicionamento e entrega das refeições. O serviço deve ser ágil, eficiente e higiênico, para que a comida chegue ao prato do cliente ainda quente. Daí importância de se trabalhar com caixas de isopor e materiais refratários. 4) Armazenamento: para os ingredientes que sobraram ou não foram utilizados, existem três tipos de armazenamento de acordo com a temperatura: • Congelamento: os produtos são conservados a 0° ou menos. • Refrigeração: os produtos são conservados sob temperaturas de 0° a 5° • Estoque Seco: os produtos são armazenados à temperatura ambiente. O local deve ser ventilado e não muito quente, com temperaturas entre 25° e 30°. Os produtos não devem estar expostos diretamente sobre o piso. Cada tipo de armazenamento requer equipamentos específicos para seu uso. O seu perfeito funcionamento garante a integridade dos produtos de acordo com suas características. O estoque de produtos de limpeza deve ser separado do estoque seco de alimentos. A própria rotina do estabelecimento fornece dados para a estruturação do programa de compras. Embora o sistema de trabalho varie de um estabelecimento para outro, algumas rotinas são comuns a todos eles. Diariamente, o empreendedor deve certificar-se de que todos os itens do cardápio estão disponíveis e de que o local está em perfeitas condições de higiene. É recomendável que a verificação de estoque e a limpeza sejam feitas logo após o fechamento do estabelecimento. No dia seguinte, a rotina prosseguirá com a realização das compras necessárias e com a armazenagem dos produtos.
PROCESSO LOGÍSTICO DE DISTRIBUIÇÃO:
Canais de distribuição são os meios pelos quais você entrega o seu produto até o cliente final. Em outras palavras, é como você faz com que seus produtos fiquem disponíveis para o consumidor final. Os canais de distribuição estão diretamente envolvidos com a prestação de informações sobre o produto, customização, garantia de qualidade, oferta de produtos complementares, assistência técnica, pós-venda e logística. Em resumo, é tudo que possa garantir a disponibilidade do produto para o consumidor. A empresa pode optar por distribuição via canal direto ou indireto. O canal de distribuição direto é quando a própria empresa é responsável pela entrega de seus produtos, sem que haja nenhum intermediário envolvido nesse processo. Já no canal indireto a empresa repassa seus produtos a um intermediário responsável por entregar os produtos da indústria para o consumidor. O intermediário pode ser um varejista, atacadista,distribuidor ou qualquer outro envolvido no processo de distribuição de produtos, como por exemplo UberEats, Rappi e Ifood. A entrega de marmitas por aplicativos como os citados acima, gera impacto nas vendas, já que a empresa consegue mais clientes novos e os clientes atuais ganham uma forma mais prática de pedir os seus pratos. Além disso, traz a comodidade de entrega dos pedidos pois contam com número grande de entregadores, as entregas demoram em média 15 minutos, mantendo a melhor qualidade possível dos pedidos. Muitos destes aplicativos orientam a preparação, melhoria do menu e melhora o tempo de preparo dos pratos para agilizar as entregas. O cadastro costuma ser feito por preenchimento de formulários no site oficial da empresa e análise por parte da empresa de aplicativo se seu negócio está apto. Além de utilizar estas opções o empreendedor poderá divulgar seu negócio nas redes sociais como Facebook, Instagram etc.
No caso da empresa “FOGÃO MÁGICO”, a entrega será realizada por moto-boys ou também retiradas no próprio local que também está se tornando uma alternativa bastante atraente para a empresa.
CONCLUSÃO:
Percebe-se que há grande potencial para abertura e consolidação do “FOGÃO MÁGICO” – COMIDA DELIVERY, considerando-se o Plano de Negócios e a adoção do Planejamento Estratégico de Marketing. Empreender com responsabilidade é permitir-se correr riscos controlados e, com isso, ter uma visão de futuro, buscando aprimoramento e vantagens competitivas para o negócio tendo em vista as oportunidades e tendências desse segmento uma vez que, apesar da crise econômica em virtude da Pandemia COVID-19, os cuidados e preocupação com uma boa alimentação (balanceada, saborosa e com bom preço) tem sido uma das atividades promissoras assim como os investimentos no próprio negócio, uma vez que a ociosidade do momento nos leva a um grau de estresse e ansiedade, muitas vezes descarregados na comida. 
 O plano de negócios foi feito para se obter uma visão melhor da viabilidade e do modelo de negócios antes de se investir no negócio. Foi necessário buscar o maior número de informações possíveis com clientes e fornecedores, pesquisando preços, escolhendo os equipamentos e recursos adequados ao estilo do restaurante.
 Para as previsões financeiras, foram considerados os impostos e encargos, além de se projetar um cenário conservador para as receitas. A proprietária acredita no projeto e está disposto a investir recursos próprios, uma vez que o projeto tem potencial para se destacar em um setor competitivo, sem muitas barreiras de entrada e saída.
2 - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E MERCADOLÓGICO
Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto principal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta possuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu nível de satisfação com o produto ou serviço prestado. As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificação de benefícios de valor agregado. No caso de uma empresa de fornecimento de refeições em marmitas, há inúmeras oportunidades de diferenciação, tais como: •Dispor de um nutricionista para auxiliar na confecção do cardápio e escolha dos ingredientes. •Divulgação do cardápio semanal. •Receitas exclusivas de pratos e adaptações à cultura local. •Adoção de temperos criativos e inusitados. •Serviços de entrega diferenciados em domicílio e escritórios. •Fornecimento de refeições para eventos. •Convênios com empresas e órgãos públicos para o fornecimento de marmitas aos empregados. •Preparação de pratos congelados para serem vendidos em supermercados e lojas de conveniência. •Oferta de marmitas divertidas, com decoração infantil dos pratos. Importante comunicar ao cliente e potenciais clientes estes fatores de diferenciação, e inovar sempre, para surpreender a clientela.
 MISSÃO, VISÃO E VALORES DO NEGÓCIO
Desenvolver, produzir e comercializar produtos alimentícios com elevado padrão de qualidade e praticidade que contribuam para uma alimentação saudável, antecipando as necessidades do mercado gerando oportunidades de negócios para a empresa, colaboradores e comunidade, juntamente com uma gestão sustentável.
Missão: Desenvolver, produzir e comercializar produtos alimentícios com elevado padrão de qualidade e praticidade que contribuam para uma alimentação saudável, antecipando as necessidades do mercado gerando oportunidades de negócios para a empresa, colaboradores e comunidade, juntamente com uma gestão sustentável, além de Oferecer à nossos clientes um cardápio variado preservando a essência da culinária típica brasileira, sucos, salgados congelados, utilizando ingredientes de alta qualidade em uma embalagem inovadora.
Visão:Ser reconhecida como a maior e principal cozinha delivery (marmitaria) da minha cidade, oferecendo praticidade satisfação e o melhor custo benefício ao consumidor.
Valores: Agilidade, Comprometimento, Inovação, Praticidade, Responsabilidade Social, Qualidade, Higiene e Foco na satisfação do consumidor.
Ética – Respeitar leis e convenções nacionais e internacionais, promovendo fidelidade, respeito e boas práticas profissionais, cumprindo os valores embasados nos direitos e deveres nos ambientes interno e externo da empresa. Compromisso absoluto com os nossos clientes e consumidores, sempre priorizando o melhor atendimento e atuação no mercado, com pontualidade e preservação da qualidade nos produtos.
Respeito – Manter sempre atitudes prudentes, afinal todos somos merecedores de respeito dentro e fora da empresa.
Qualidade e excelência – Atuar com transparência sempre priorizando a qualidade e excelência dos produtos colocados no mercado consumidor.
Confiança – Construímos vínculos baseadas na relação pessoal e profissional com cada cliente consumidor, sempre com um serviço bem prestado, atendimento funcional ao cliente e, principalmente pela qualidade.
Responsabilidade Ambiental e Social – Nos sentimos responsáveis pela preservação do meio ambiente, e temos o compromisso de possuir sempre com uma gestão verde e uma postura ambientalmente correta. Preocupados com o desenvolvimento da sociedade e das futuras gerações a “FOGÃO MÁGICO” trabalha sob os 3ps da sustentabilidade: Proveitos, Planeta e Pessoas.
Proveito: Prosperidade, Resultado Econômico, Direitos dos sócios ,Competitividade, Relação entre clientes e fornecedores.
Planeta: Cuidado do Planeta Proteção Ambiental Recursos Renováveis Ecoeficiência Gestão de Resíduos Gestão dos Riscos.
Pessoas: Dignidade Humana Direitos Humanos Direitos dos trabalhadores Envolvimento com comunidade Transparência Postura ética.
Michael Porter, professor da Harvard Business School e um dos maiores especialistas em estratégia e competitividade do mundo empresarial, em 1979 lançou o modelo conhecido em todo mundo como “As Cinco Forças de Porter”. Segundo Porter, são essas cinco forças que influenciam e pressionam a indústria a obter cada vez melhores resultados em busca da eficiência e satisfação dos seus clientes. Porém, na maioria das vezes essas forças afetam o grau de satisfação dos consumidores e consequentemente, o sucesso da empresa. Veremos a seguir como essas forças agem sobre o mercado em geral.
Rivalidade entre concorrentes: A rivalidade entre as empresas concorrentes no mercado, na verdade, é muito boa. É essa concorrência acirrada que incendeia e faz agitar a briga por produtos mais baratos, o constante aumento nas vendas e crescente no número de empregos. Para essa força fazemos uma análise Swot para analisarmos as forças e fraquezas de nossos concorrentes. Também analisamos suas estratégias, suas campanhas de marketing e até seu Market Share. Para que essa rivalidade seja positiva, as empresas precisam tomar alguns cuidados como:
Ingressar no Oceano Vermelho: Ao entrar num mercado altamente competitivo, a empresa precisa ter ciência de que está entrando num mercado em que brigará por cada venda, cada clientee cada fornecedor. No entanto, se bem administrado e explorado, a empresa que se aventurar nesse ambiente dificilmente terá escassez de clientes. Ex.: Supermercados e Lojas de Eletroeletrônicos.
Estudar o concorrente: Exemplo prático disso é quando um funcionário da loja “A” vai até a loja “B” para anotar preços dos produtos mais estratégicos e suas promoções. A empresa precisa estar atenta à estratégia de marketing e preços do rival a fim de sempre conquistar mais clientes e aumentar sua fatia de mercado. Outro aspecto positivo é buscar diferenciar seus produtos da concorrência.
Poder de barganha dos fornecedores: Essa variável demonstra a força que os fornecedores imprimem sobre as atividades e planejamento de uma empresa-cliente. Quando um fornecedor eleva o preço de seu produto ou serviço, seus clientes passam a ter um aumento considerável de custos de matéria-prima ou material acabado, muitas vezes quebrando um planejamento e orçamento para custos com material. Podemos fugir disso tomando algumas precauções:
Trabalhar com mais de um fornecedor: Estudos mostram que as empresas por questões estratégicas devem ter sempre mais de um fornecedor. Se por caso o fornecedor aumentar seu preço e a empresa tiver outros fornecedores, o poder de barganha do primeiro fica reduzido. Nesse caso é a empresa que passa a ter o poder de barganha sobre os preços praticados pelo fornecedor.
Estudar os fornecedores: É altamente recomendável que antes de se fechar contrato com um fornecedor, que se estude e procure o histórico dele no mercado. É importante levantar dados sobre capacidade de produção e atendimento, número de funcionários, capacidade para expandir a empresa e até mesmo capacidade para investir em novas tecnologias. Com esse mix de fatores, o fornecedor poderá assim distribuir mercadorias de melhor qualidade, com bom preço e o mercado poderá atender um maior número de consumidores. Um fornecedor com todas essas características passa a ser um parceiro. Com essa parceria o crescimento de um sempre será o crescimento do outro.
Poder de barganha dos clientes: Essa força explica a influência que os clientes possuem sobre as decisões do mercado. Conquistar a demanda é o objetivo de toda empresa e por isso essa força talvez seja das mais importantes para o sucesso da organização. Num mundo altamente competitivo como o atual, qualidade é fundamental e os clientes exigem, mas já não é o bastante. As empresas precisam estudar seus clientes e procurar entender suas necessidades e prioridades a todo instante, o que não é fácil nem rápido, mas extremamente necessário. Podemos amenizar essa força tomando algumas atitudes, como por exemplo:
Redução de custos operacionais: Com a disseminação das técnicas de qualidade pelo mundo, hoje, não há grande distinção entre qualidade de produtos “A”, “B” ou “C”. À partir do momento em que os clientes passaram a enxergar que os produtos são padronizados e possuem características e qualidades semelhantes, esses mesmos clientes passaram a comprar os produtos com base em preços mais baixos ou qualidades de serviços e condições e prazos de pagamento.
Essa visão mostra que o cliente está sempre muito ligado nas tendências de mercado. Para enfrentar essa nova tendência, as empresas precisam cada vez mais estimular seus clientes a comprarem através de promoções, fidelizações, melhores condições de pagamento e melhor nível de serviço. No entanto, para que essa estratégia dê certo é necessário que as empresas busquem parcerias com fornecedores para comprar matéria-prima ou produtos com menores preços, a fim de passar essa redução de preço ao seu consumidor final.
Aumentar sua carteira de clientes: Para que uma empresa não fique dependente de uma renda fixa, toda empresa precisa possuir uma boa carteira de clientes bem diversificados. É expressamente recomendável que uma empresa não tenha em um único cliente mais do que 30% do seu faturamento. Do contrário, caso a empresa venha a perder esse cliente de maior participação (40% por exemplo), a tendência é a empresa passar por uma crise muito grande até se acertar, ou até quebrar.
Ameaça de novos entrantes: Refere-se à entrada de novos concorrentes no mercado. Esses novos entrantes podem se tornar sérias ameaças às empresas já existentes, uma vez que já conhecem como os concorrentes trabalham, como o mercado age, quais são os fornecedores e quem são os clientes. Nesse momento, a entrada de uma nova empresa concorrente e com estratégias bem definidas e diferenciadas, pode ser um grande problema às empresas já existentes. Para essa força sempre dou como exemplo a Universidade Estácio de Sá. A Estácio entrou num mercado difícil, com concorrentes fortes e antigos na praça. No entanto, já sabia quem eram os clientes, o que eles queriam e como a concorrência trabalhava e com boas estratégias diferenciadas e um bom marketing, logo despertou a atenção de milhares de alunos.
Podemos enumerar como principais atitudes da empresa, a forma como ela “cercou” seu público-alvo, com um campus da Estácio próximo ao outro. Com essa estratégia fez de universidades como Gama Filho, Univercidade e Veiga de Almeida, concorrentes sem força alguma. E dizimou a concorrência quando adotou o EAD (Ensino à distância) cobrando preços bem mais em conta para atingir àqueles que não podiam pagar tão caro ou não tinham tanto tempo para estudar de forma presencial. Outras estratégias também foram usadas pela Estácio que culminaram em seu sucesso. Algumas atitudes podem ser tomadas para minimizar o efeito desses novos entrantes, como:
Ingressar num Oceano Azul / Barreiras à entrada: Oceano Azul é um mercado que não há concorrência ou não há muitos concorrentes. Nesse caso, o ingresso de uma nova empresa concorrente não afeta tanto os lucros de quem já está no mercado. Outro aspecto a se levar em consideração é evitar entrar em mercados com poucas barreiras à entrada ou com incentivos do governo. Antes de uma empresa entrar no mercado ela precisa saber algumas questões como se está entrando num mercado com muitos ou poucos concorrentes e se há ou não barreiras à entrada. Sem barreiras à entrada e principalmente se houver incentivo à entrada, o ingresso de uma nova empresa fica muito mais fácil.
Fazer uma boa política de marketing: Através de uma boa propaganda e marketing da empresa fica mais difícil que a organização caia no esquecimento e dê espaços à entrada de novos concorrentes. Por isso, é importantíssimo que as empresas que já são do mercado possam criar uma boa imagem e fortalecer sua marca. Essas conquistas acarretam em fidelidade do consumidor com a empresa. Exemplo de sucesso: Gillette. A empresa consolidou tanto sua marca que mesmo após anos continua forte no mercado. Sua marca se confunde com o produto. É normal pessoas procurarem por prestobarba e pedirem por Gillette em farmácias e mercados.
Ameaça de produtos substitutos: De certo, essa força é aquela que mais tira o sono de todos os empresários. Todo produto possui seu ciclo de vida útil. Por mais que um produto não saia inteiramente de circulação, esse produto passará por uma inovação mais cedo ou mais tarde (Hoje em dia, cada vez mais cedo). Todos os dias produtos são descartados no mercado por inovações. Inovações essas que muitas vezes destroem empresas de longo tempo no mercado, mas que pararam no tempo e não atualizaram seus produtos. Para essa força há diversos exemplos, gosto de falar de dois deles. São exemplos típicos a Teletrim e a Blockbuster.
A teletrim, sucesso de público no início dos anos 90, por ser uma forma fácil de comunicação móvel entre as pessoas, foi perdendo seu espaço no fim da década de 90 com o surgimento do celular, e em pouco tempo já estava à beira da falência com o forte crescimento da fabricação e venda dos celulares. Não perceberam que deveriam aproveitar sua tecnologia e inovar, sendo pioneiras no ramo de celulares e quebrou. Depois de falir, já voltou seus negócios até mesmo para o ramo de call center. A Blockbuster sucesso incomparável com suas promoções de filmes, que esmagou

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