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Curso: DIREITO Disciplina: Direito do Trabalho II Período: 4 Turma: diurna Professor: Kamilla Sena Data da Aplicação: Avaliação AV1 Nota: Visto do Professor (a): Nome: Robson vital matrícula 201903371856 1. Medusa foi admitida na empresa Olimpo S/A em 1°/5/2010, laborando em jornada diária de 08 horas, totalizando 40 horas semanais. Em 17/7/2012, Medusa comunicou o seu desligamento ao seu empregador, prestando serviços até l6/8/2012, inclusive. Usufruiu 30 dias de férias em agosto de 2011, recebendo a remuneração das férias com 1/3. Nessa situação, descreva as verbas e direitos rescisórios devidos a Medusa: saldo salarial de 16 dias do mês 08/2012; férias integrais com 1/3, de forma simples, do período aquisitivo 2011/2012; 04/12 avos de férias proporcionais com 1/3 do período aquisitivo 2012/2013; 08/12 avos de 13° salário proporcional de 2012; pagamento ate 17/8/2012. 2. As irmãs Rita e Tereza trabalham para o mesmo empregador. Quando Rita engravida, Tereza, que não pode ter filhos naturais, resolve adotar uma criança. Assim, logo após o nascimento da filha de Rita, Tereza adota uma criança de 6 meses de idade. Considerando a situação hipotética e de acordo com as leis vigentes, responda: Rita e Tereza gozarão de estabilidade? Sim as duas terão estabilidade. Rita terá garantia de emprego até 5 meses após o parto e Tereza desde a guarda provisória até 5 meses após a adoção definitiva conforme art. 391-A, paragrafo único, CLT 3. Em relação ao FGTS, William estava comprando um imóvel, e por trabalhar na empresa XYZ a 10 anos resolveu utilizar o saldo de sua conta vinculada para dar entrada no imóvel, porém ao consultar o saldo verificou que o seu empregador não realizou os depósitos no últimos 4 anos. Perguntasse, qual medida judicial cabível? Na hipótese acima William. Constatadas as pendências no recolhimento do fundo, o trabalhador tem algumas possibilidades para reivindicar o pagamento do benefício. Contato com setor de RH da empresa O mas considera mais cauteloso que o primeiro contato seja feito com o setor de Recursos Humanos da empresa em que ele trabalha. A sugestão é fazer uma abordagem de forma amistosa, porque pode haver risco de medidas como rescisão do contrato do empregador, mas é uma medida recomendada para que os recolhimentos sejam regularizados e o trabalhador não fique sem os valores. Denúncias a órgãos de fiscalização O trabalhador também pode procurar a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, no caso de Natal RN, ou nas gerências e agências regionais, no interior do Estado. Nesse órgão é possível fazer uma denúncia anônima sobre o não recolhimento do FGTS. O trabalhador também pode fazer denúncia sobre o mesmo tema no Ministério Público do Trabalho (MPT). O órgão também garante sigilo ao denunciante. Nesses órgãos de fiscalização, os empregadores vão ser intimados a apresentar comprovantes dos depósitos de FGTS efetuados. A empresa pode ser autuada pela Secretaria de Trabalho, agora vinculado ao Ministério da Economia. No âmbito do MPT, a empresa pode ser obrigada a assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) se comprometendo a recolher o FGTS devido e regularizar a situação. Ação na Justiça do Trabalho Se nenhuma dessas medidas surtir efeito e provocar o depósito dos valores devidos, deve se contrata um advogado trabalhista afirma que não há outra medida a não ser entrar com uma ação trabalhista contra empregador. No caso de não recolhimento de FGTS de contratos antigos, onde o trabalhador não atua mais, essa é a única alternativa para tentar receber os valores. A ação relacionada a essas contas inativas precisa ser movida até dois anos após o fim do contrato de trabalho do funcionário. 4. A empresa farmacêutica “W” possui regulamento interno determinando os procedimentos que devem e não devem ser praticados pelos seus empregados no ambiente de trabalho. Neste regulamento interno consta a proibição de utilizar roupas escuras no ambiente de trabalho, em razão da higiene necessária para o ramo de atividade. Assim, os seus empregados devem utilizar uniformes brancos. Vânia, empregada da referida empresa, descumpriu o referido regulamento comparecendo ao serviço com calça preta e blusa marrom sob o referido uniforme, porém aparente. Devidamente advertida, Vânia voltou a comparecer ao serviço com calça preta, também aparente. Devidamente suspensa, Vânia compareceu ao serviço com uma blusa vermelha sob o uniforme, porém, visível. Neste caso, Vânia poderá ser dispensada por justa causa, em razão da prática de conduta configuradora de qual falta grave? Fundamente sua resposta com riqueza de detalhes Com efeito, a situação narrada pela questão demonstra que a conduta da empregada configurou indisciplina. CLT, art. 482 – Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador. Ou seja desídia substantivo feminino 1 disposição para evitar qualquer esforço físico ou moral; indolência, ociosidade, preguiça. 2. falta de atenção, de zelo; desleixo, incúria, negligênca. 5. Jussara, solteira, sem filhos, foi contratada pela empresa “NUN Ltda.” para exercer as funções de secretária. Foi celebrado contrato de experiência pelo prazo de trinta dias e posteriormente prorrogado por mais sessenta dias. Ao término do prazo da referida prorrogação o contrato de experiência encerrou- se, uma vez que a empresa não possuía mais interesse nos serviços prestados por Jussara. Jussara questiona o representante da empresa NUN Ltda sobre a validade da prorrogação do contrato de experiência, pois havia sido informada que a prorrogação do contrato de experiência deve ser por igual período e como tal regra não havia sido respeitada, o contrato de experiência de Jussara passou a ser por prazo indeterminado. Você na qualidade de advogado deverá analisar se os representantes da empresa NUN Ltda agiram corretamente ao prorrogarem o contrato de trabalho de Jussara por um período diferente do inicial, justificando sua resposta com riqueza de detalhes. Jussara terá direito a receber décimo terceiro salário proporcional, férias proporcionais e saldo de salário. Quando do término do contrato de trabalho por prazo determinado o empregado tem direito a receber as verbas proporcionais de décimo terceiro e férias, não sendo devido o aviso prévio e a multa de 40 % do FGTS, tendo em vista que as partes já conheciam a data de extinção e o mesmo foi rescindindo pelo decurso do prazo.
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