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Teoria Geral do Estado - FULL

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Prévia do material em texto

Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
TGE 
07/02/11 
Professor Benjamin Rabelo 
Bibliografia Básica: 
 Dallar, Dalmo: Elementos de Teoria Geral do Estado. Editora Saraiva 
 Azambuja, Darcy: Teoria Geral do Estado. Editora Globo 
 Filomeno, José Geraldo Brito: Manual da Teoria Geral do Estado. Editora Forense 
Universitario 
 Figueiredo, Marcelo – Manual de Teoria Geral do Estado e Ciência Política . Editora 
Atlas 
 Bastos, Celso – Teoria Geral do Estado. Editora Saraiva 
Bibliografia Complementar 
 Moraes, Alexandre – Direito Constitucional. Editora Atlas 
 Silva, José Afonso – Direito Constitucional Positivo. Editora Malheiros 
 Carvalho, Kildare Gonçalves – Direito Constitucional Didático. Editora Del Rey 
Providenciar 
 Constituição Federal Atualizada 
 Temer, Michael – Elementos de Direito Constitucional. Editora RT 
Avaliações 
1. 04/03 – 15 pontos 
2. 09/04 – 25 pontos 
3. 14/05 – 30 pontos 
a) 10 apresentação 
b) 10 relatório 
c) 10 prova 
4. 18 ou 25/06 – 30 pontos 
 
 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
 
Estado 
Território é um dos elementos que constitui o estado. 
É o espaço territorial composto de um povo que estabelece o seu poder para alcançar a 
soberania. 
Possuem constituição, povo, língua, território. 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
10/02/11 
Estado 
É o espaço territorial composto de um povo que estabelece o seu poder para alcançar a 
soberania. 
Características: 
 Espaço territorial definido 
 Possui um povo 
 Possui poder 
 Soberania 
Origem e formação do Estado 
 É a junção de novas porções territoriais ou um estado já existente. 
Agregação: É a junção de novas porções territoriais ou um estado já existente. 
Segregação: É a dissolução de um estado em dois ou mais novos terrtórios. 
Não confundir agregação e segregação com Federalização. 
Federalização: é a organização interna de um Estado. Criação de estados dentro de um Estado. 
Ex: Minas Gerais faz parte do Brasil. 
 Estado: país 
 estado: unidade de país. 
Artigo XVII da constituição federal 
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmenbrar-se para se 
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação 
da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei 
complementar. 
Dentro da filosofia de criar varios estados dentro de um Estado, é admissível. 
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei 
estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerão de 
consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação 
dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. 
Para a criação de um novo estado/município (...) deve ser consultado não só a área interessada 
em segregar-se, como também o restante do estado/município que esta área está contida. 
Fronteira: divisão entre países. Internacional. 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
Divisa: divisão entre unidades de uma federação. 
Limites: divisão entre municípios. 
Quando não há um acidente geográfico (cataratas foz do iguaçu) para definir a fronteira entre 
2 países, cria-se então uma Faixa de Fronteria que é uma área de até 150km que passar então 
a representar o papel de fronteira. 
Em rios e lagos, usa-se o sistema de Talvegue, onde divide-se igualmente as águas dos 
mesmos, levando em conta a profundidade, etc. etc. 
Em áreas de serras, convenciona-se a divisão baseada na base ou topo da mesma. 
Em mares, a 0 a 12 milhas náuticas é mar territorial; a 12 a 36 milhas náuticas é faixa contínua; 
de 36 a 188 é zona econômica exclusiva. Exemplo: um navio inglês pode passar tranquilamente 
pela faixa contínua brasileira, porém, caso precise navegar no mar territorial brasileiro, deve-
se pedir autorização à marinha brasileira. 
1 minha náutica = 1,88 km 
_ 
Para dar credibilidade à sua moeda, a Inglaterra guardava um equivalente em ouro, chamado 
de lastro em seus cofres. Esta prática se espalhou e, consequentemente, moedas 100% 
lastreadas tem um maior valor. 
Artigo 153 da constituição federal 
§ 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se 
exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do Caput desse arrigo, devido 
na operação de origem; alíquota mínima será de um por cento (...) 
O subsolo não pertence necessariamente ao dono da superfície. 
Acima da superfície, na existência de ar atmosférico, o território pertence ao país. Quando 
não há, é patrimônio mundial. 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
 14/02/11 
As ilhas, naturalmente, são formações rochosas presas ao solo. 
As águas não pertencentes a um país são chamadas de águas internacionais. 
Principio da territorialidade: a embarcação/aeronave assimila a legislação de onde ela estiver. 
Territorialidade é aplicada no território onde você está. 
Exemplo: os navios da CVC são italianos, porém estão alugados para a empresa brasileira, 
portanto, respondem à legislação brasileira. 
Extraterritorialidade: extensão do território de um Estado fora deste. É fora do território, 
porém é aplicada a legislação como se a aeronave/embarcação estivesse dentro. 
Exemplo: quando o Lula viajou para outros países com o avião oficial, aplica-se o conceito da 
extraterritorialidade. Na Líbia, por exemplo, dentro do avião aplica-se a legislação brasileira, 
por se tratar de uma aeronave oficial. 
Outro exemplo foi um criminoso preso na Tailândia que foi transportado para o Brasil em avião 
comercial. Neste caso, a voz de prisão só foi dada quando o avião estava em águas 
internacionais. 
O mesmo que se aplica a aeronaves, aplica-se também às embarcações. 
Povo 
Povo é DIFERENTE de população. 
Povo é o elemento humano componente do estado. 
População é o elemento quantitativo humano que incorpora o povo sendo, portanto, número 
de pessoas. 
Exemplo: Tiradentes é uma cidade conhecida que deve ter em torno 2500 habitantes. No 
domingo dia 29/30, terminou-se mais um festival de cinema. Neste período, a população do 
estado aumentou significadamente. 
População é momentânea. Povo é a população “oficializada” pelo estado. 
Classificação Povo 
Nato 
 Jus Soli: “nasce no solo, do solo é” (quem nasce no Brasil, brasileiro é), “pai ou mãe do 
solo, do solo é.” “pai ou mãe do solo, a serviço em outro solo, do solo do país é.” (uma 
embaixadora do Brasil na Alemanha, conheceu um italiano e tem um filho com este na 
Alemanha enquanto é embaixadora do Brasil naquele país. Então, este filho nascido 
na Alemanha em circunstâncias da mãe estar da Alemanha como embaixadora, tem 
direito a ter a nacionalidade brasileira. Este será Alemão em virtude do solo, brasileiro 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
em virtude do direito de sangue da mãe e até mesmo italiano em virtude do direito de 
sangue do pai. 
 Jus Sanguinis. (vide exemplo Acima 
Naturalizado: 
 Estrangeiros: residir no país por, no mínimo, 15 anos. 
 Portugueses: reciprocidade. Brasileiros tem os mesmo direitos, exceto em alguns casos 
(ser presidente da república, etc.), que os portugueses e vice-versa. 
 Países de língua portuguesa: 1 ano. 
Off: 
Embaixatriz: mulher do embaixador. 
Embaixadora: embaixadora. 
Nos Estados Unidos, naturaliza-se pelo casamento. No Brasil, não. 
O nato é INVARIÁVEL, já o naturalizado varia de país para país. 
 
 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
18/02/11 
TGE – 18.02.11 
Ler artigo XII da constituição federal. 
Art. 12. São brasileiros: 
 
I - natos: 
 
a) os nascidos na República Federativado Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde 
que estes não estejam a serviço de seu país; 
 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer 
deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; 
 
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãebrasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, 
pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 
2007) 
 
II - naturalizados: 
 
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de 
países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade 
moral; 
 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do 
Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que 
requeiram a nacionalidade brasileira. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 
Revisão nº 3, de 1994) 
 
§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor 
de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos 
nesta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) 
 
§ 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos 
casos previstos nesta Constituição. 
 
§ 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: 
 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999) 
 
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: 
 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao 
interesse nacional; 
II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: (Redação dada pela Emenda Constitucional de 
Revisão nº 3, de 1994) 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluído pela Emenda 
Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado 
estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos 
civis; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) 
 
Antonio Oliveira, brasileiro, casou-se com uma francesa no período em que era cônsul do 
Brasil em Paris, transferido para o Egito, nasceu Fernanda, primeira filha, no Cairo, de volta à 
França em passeio, nasceu Michaela, a segunda filha. Aposentado, veio morar no Brasil. 
 
a) Pode Fernanda candidatar-se à presidência do Brasil? Justifique. 
 
Sim, pois segundo o Artigo 12,I,B, C, F, Fernanda é brasileira nata, podendo assim se 
candidatar à presidência da republica de acordo com Art 12,§3º,I,C,F 
 
b) Michaela, militante estudantil na PUC Minas, decidiu disputar um mandato de 
vereadora em Belo Horizonte, terra natal de seu pai. Sabendo que nasceu em Paris, 
viveu no Cairo em grande parte de sua vida, poderá concretizar seu projeto? 
Justifique. 
 
Sim, pois segundo o Artigo 12,C,F desde que Michaela seja registrada em repartição 
brasileira, tornando-se assim brasileira nata, ou após residir no Brasil e possuir mais de 
21 anos ele poderá optar pela nacionalidade do pai, ou seja, direito de sangue, caso 
contrário, não poderá assumir o cargo. 
 
c) Qual a condição da esposa de Antônio na atual conjuntura se estão residindo no Brasil 
a apenas 8 anos? 
 
Estrangeira, pois residir apenas há 8 anos no Brasil, sendo que são necessários 15 anos 
para se naturalizar o Artigo 12,II,b,C,F. 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
21/02/11 
 
Poder Social  Poder Político Poder 
 No estado 
Soberania 
 Do estado 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
 28/02/11 
A primeira relação de poder que nós temos é a família. Pais e mães, etc. são os primeiros a 
traçarem nossas diretrizes. 
Existem duas instituições que participam do poder em qualquer tipo de governo. São elas: 
Partidos Políticos X Grupos de Pressão 
Partidos Políticos: é a entidade representativa composta por pessoas com a mesma diretriz 
ideológica com o objetivo de disputar, conquistar e exercer o poder para colocar em prática os 
seus ideais. 
Grupos de Pressão: entidades representativas oficiais ou não oficiais que reúne pessoas com o 
objetivo de exercer influência ou pressão junto aos poderes constituídos do Estado na busca 
dos seus interesses. 
Exemplo: OAB é um dos maiores grupos de pressão do Brasil. 
Na estrutura do poder, deve-se falar também dos Sistemas Partidários. 
 Monopartidarismo: Em governos ditatoriais, onde não há oposição. Exemplo: Líbia nos 
dias atuais. 
 Bipartidarimos: Brasil após o golpe militar de 1964, onde todos os partidos se 
dividiram em ARENA e MDB. 
 Pluripartidarismo: Vários partidos. Exemplo: Brasil nos dias atuais. 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
18/03/11 & 21/03/11 
1) Plebiscito: consulta popular antes da aplicação/implantação de uma nova ordem 
popular. 
2) Referendo: consulta popular posterior ao plebiscito. 
3) Iniciativa Popular: Art. 61 §2º Ex: ficha limpa 
Sistemas Eleitorais 
 Majoritário: verifica o número de votos dados ao partido e verifica o número de votos 
dados à pessoa. Obtém-se o maior número de votos. 
 Proporcional: soma-se todos os votos do Partido e elege o mais votado, depois, 
subtrai-se os votos do mesmo e, novamente, soma-se todos os votos. Escolhe-se o 
partido que obtiver mais votos e faz-se o mesmo processo (este é o que rege 
atualmente) 
 Majoritário 
I) Executivo 
II) Senado 
 Proporcional 
I) Deputado federal 
II) Deputado Estadual 
III) Vereadores 
 
 
 
 
 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
28/03/11 & 01/04/11 
Ordens normativas maiores 
União: Constituição Federal 
Estados membros: Constituição Estadual 
Distrito Federal: Lei orgânica do Distrito Federal * 
Municípios: Lei orgânica dos municípios 
Ordens normativas inferiores 
 Emendas: inclusão/alteração no texto original da lei/norma. Acrescenta, suprime ou 
corrige algum elemento da constituição. 
Conceito oficial: É a espécie normativa destinada a acrescentar, suprimir, modificar ou 
corrigir preceitos legais. 
 Lei complementar: complementa apenas a constituição. 
Conceito oficial: É a espécie normativa destinada a preencher lacunas no texto 
constitucional tornando-o aplicável. 
A emenda muda o próprio texto da lei, já a lei complementar não participa do 
mesmo, porém faz com que a lei referente seja cumprida. 
 Lei ordinária: é uma lei comum que pode ser aprovada com certa facilidade. É 
aprovada pela maioria relativa (vide Quórum). 
Conceito oficial: É a espécie normativa através da qual a sociedade regulamenta a sua 
conduta perante o Estado e vice-versa. 
 Lei delegada: É a espécie normativa através da qual a função legislativa é delegada a 
um órgão do executivo diante da complexidade e especificidade do assunto. A 
entidade delegatória elabora o anteprojeto e a casa delegante o (projeto de lei) vota 
até sanção final. 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
04/04/11 
 Medida provisória: passou a existir após a constituição de 1988. Em casos de 
relevância social. Devem ser submetidas à aprovação do congresso. Entra em vigor 
imediatamente na data de edição. 
Conceito oficial: É a espécie normativa através da qual o presidente da república 
legislaem situações especiais. Substituíram os extintos Decretos-Lei apresentando a 
inovação de se submeterem ao congresso nacional que pode rejeitá-las ou 
simplesmente fazer a sua conversão em lei. 
Decreto-Lei: antecessor da medida provisória. Não era necessária a aprovação do 
congresso. 
 Decreto Legislativo: lei emanada pelo poder executivo. Tem efeito reflexivo à própria 
casa editora. 
Conceito oficial: Espécie normativa através da qual as casas legislativas deliberam 
sobre questões de seu próprio interesse, com aplicabilidade imediata e efeitos 
reflexivos, não se sujeitando ao processo legislativo regular. 
 Resolução (portaria, instrução normativa, circular): Espécie normativa através da qual 
a administração pública legisla em situações de sua competência e interesse, sem que 
haja a tramitação regular de um projeto de lei, sendo seus efeitos imediatos por prazo 
indefinido, sendo revogado apenas por outra medida idêntica ou expiração do prazo. 
Quórum (número de ordem): 
 Maioria absoluta: metade mais um da quantidade total do quórum. 
 Maioria relativa/simples: metade mais um dos presentes. 
 Maioria Qualificada: será de 2/3 ou 3/5 do quórum total conforme determinado pelo 
texto. 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
15/04/11 
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente 
da República, que, aquiescendo, o sancionará. 
 
§ 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou 
contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados 
da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado 
Federal os motivos do veto. 
§ 2º - O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. 
§ 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção. 
§ 4º - O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só 
podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto. 
§ 5º - Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República. 
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da 
sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 32, de 2001) 
§ 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos 
casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá 
ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo. 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
25/04/11 
Medidas judiciais contra o Estado 
 “Remédios Constitucionais” 
Tem aspectos profilático* e curativo. 
* Profilático: Preservativo, preventivo. 
Tipos de Remédios Constitucionais 
a) Habeas Corpus: 
 Ameaça de prisão: preventivo 
 Prisão: liberatório 
Traduzido literalmente para o português, significa “Corpo Livre”. De acordo com o 
artigo 5º, inciso 68: 
LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de 
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; 
Só há liberação de habeas corpus em casos de abusos de poder, isto é, prisões ilegais. 
Em prisões legais, a concessão não é definida. 
O habeas corpus é um instituto tratado como personalíssimo, ou seja, o próprio 
paciente pode requerê-lo. 
b) Habeas Data: Dados livres 
Só cabe o habeas data se negada a informação. 
LXXII - conceder-se-á "habeas-data": 
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, 
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter 
público; 
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial 
ou administrativo; 
c) Mandado de Segurança 
d) Mandado de Injunção 
e) Ação Popular 
Rafael Barreto Ramos 
© 2011 
Off: 
Art. 5º C.F. 
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade 
judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos 
em lei; 
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz 
competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; 
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe 
assegurada a assistência da família e de advogado; 
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou 
sem fiança; 
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e 
inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; 
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

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