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AV2 PENAL

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Caio com vontade livre e consciente de matar, efetua disparo de arma de fogo contra Melvio, vindo a atingir sua barriga com um tiro, porém quando Melvio se encontrava no chão, Caio de forma voluntária e eficaz desiste de sua conduta, levando a vítima para o hospital, onde consegue ser socorrida e sobrevive a lesão por arma de fogo. Mediante o caso narrado, estaríamos diante de qual crime? Caio teria alguma circunstância em seu favor? Em caso positivo qual seria a natureza jurídica dessa referida circunstância legal?
Mediante o caso narrado estaríamos diante de uma tentativa de homicídio, mas logo em seguida teve o arrependimento eficaz conhecido também como "tentativa abandonada", sim caio teria circunstância a seu favor, de acordo com o Art.15 CP O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado(no caso em tela homicídio), só responde pelos atos já praticados.
partindo desse entendimento o Agente(Caio) não responderá mais pela tentativa de homicídio e sim por lesão corporal pelo seu arrependimento eficaz.
O marinheiro Jonas matou se utilizando de uma face de cozinha seu colega de farda Silvio, enquanto a bordo do navio-escola NE-Brasil, embarcação pertencente a organização militar Marinha do Brasil, quando o navio se encontrava a serviço do governo brasileiro, em águas estrangeiras mais precisamente no mar territorial do Japão. Diante do referido quadro acima narrado, como se poderia estabelecer o local do crime para fins de aplicação da lei penal? A autoridade brasileira poderia promover a acusação do militar, uma vez que se encontrava a embarcação no exterior? Justifique de acordo com a doutrina as repostas, apresentadas.
sim partindo do principio da territorialidade, a lei penal Brasileira seria aplicado ao caso, podemos encontrar esse dispositivo no Art. 5° do código penal brasileiro, inciso 1° Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.
	Semprônio é um ávido colecionador de relógios de marca internacional e de grande valor comercial. Para incrementar a sua coleção, ele furta a loja de Caio nos dias 5, 10, 15 e 20 do mês de maio de 2020. Entretanto, uma novatio legis in pejus (lei penal mais severa) entra em vigência no dia 12/05, alterando a gravidade do crime de furto. Qual pena lhe deve ser aplicada, a estabelecida pela nova lei penal ou a anterior? Justifique sua resposta diante dos estudos em sala de aula e doutrina. 
Podendo obeservar que o caso em tela trata-se de um crime continuado, previsto no art. 71 CP, e quando é crime continuado aplica-se a nova lei mais grave (Novatio legis in pejus), prevista na sumula 711 do STF.
 Súmula 711 e crimes em espécie
A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
	
	Dentro do que estabelece a aplicação da lei penal no tempo junto ao Código Penal Brasileiro, explique o que é ultratividade da Lei Penal, esclarecendo em quais circunstâncias ela ocorre, conforme determina a legislação penal brasileira? Observe para elaboração da resposta acima pretendida critérios doutrinários, exemplificando as hipóteses aplicadas a questão.
Ultratividade é quando uma lei que já foi revogada é aplicada para os casos que ocorreram durante sua vigência, sempre haverá ultratividade para se ter beneficio ao réu. A lei somente retroage em beneficio do réu.
	
	5) Rudinei, após o cometimento de uma infração penal de furto, se restou condenado em julgamento proferido na comarca X, por determinado fato, tendo efetivamente cumprido a pena que lhe foi imposta. Posteriormente passados dois anos após este julgamento, ele foi novamente julgado e condenado pelo mesmo fato pela comarca Y, uma vez que a infração penal ocorreu entre limite de dois Municípios, em Estados diferentes. Diante desta situação hipotética informe qual o princípio violado, explicando inclusive os entendimentos alusivos ao referido Princípio Constitucional do Direito Penal.
O principio violado foi o non bis in idem, esse principio estabelece que ninguém poderá ser julgado duas vezes pelo msm fato. Esse principio se reserva também no art 5° CF.

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