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EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DA ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
MACAÉ/RJ (Art. 319, I, CPC c/c Art. 46 “caput”, CPC/15) 
 
 
 
 
 
 GERSON ANDRADE, brasileiro, solteiro, médico, portador da 
carteira de identidade nº ... expedida pelo ... inscrito no CPF/MF sob o nº 
... endereço eletrônico ... residente e domiciliado na Rua ... Vitória/ES ... 
(art. 319, II, CPC), por intermédio de seu advogado subscrito, com 
endereço profissional na Rua ... e endereço eletrônico ... para fins do 
Artigo 77, V do CPC, vem a este juízo propor 
 
 
AÇÃO PAULIANA 
 
Pelo procedimento comum (art 318, CPC), em face de BERNARDO 
ALMEIDA, brasileiro, divorciado, profissão, portador da carteira de 
identidade nº ... expedida pelo ... inscrito no CPF/MF nº ... endereço 
eletrônico ... residente e domiciliado na Rua ... Salvador/BA (art. 319, II, 
CPC) E JANAINA ALMEIDA, menor impúbere, representada por sua 
genitora FÁTIMA SANTOS, brasileira, estado civil, profissão, portadora da 
carteira de identidade nº ... expedida pelo ... inscrito no CPF/MF sob o nº 
... endereço eletrônico ... residente e domiciliada na Rua ... (art. 319, II, 
CPC), pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. 
 
 
 
 
I – DOS FATOS (art, III, CPC) 
 
 Inicialmente cumpre informar que o réu contraiu dívida com o 
autor através de nota promissória no valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil 
reais), com vencimento na data 10 de outubro de 2016. 
 No entanto, após o vencimento e o não pagamento desta, o 
réu com suposto intuito de livrar-se da obrigação, realiza uma doação à 
sua filha, menor impúbere, de dois imóveis, sendo um localizado na 
cidade de Aracruz/ES e o outro localizado na cidade de Linhares/ES. 
 Vale destacar que uma das cláusulas do contrato de doação 
firmado entre o Bernardo Almeida e Janaina Almeida é a de usufruto 
vitalício em favor do próprio réu, além disso, está presente no contrato a 
cláusula de incomunicabilidade, conforme Certidão de ônus Reais. 
 Cumpre salientar que o imóvel transmitido à sua filha está 
alugado para terceiros e que o réu possui dívidas que ultrapassam a soma 
de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais). 
 Diante da narrativa dos fatos, não restou alternativa ao Autor 
a não ser a propositura da presente demanda com o objetivo de anular o 
negócio jurídico entabulado pelas partes, qual seja a doação dos imóveis. 
 
II – DOS FUNDAMENTOS (Art. 319, III, CPC) 
 
 Dos fatos, restou comprovado que o réu utilizando-se da má 
fé, com intuito de livrar-se da obrigação, realizou negócio jurídico 
contendo vício social, caracterizado como fraude contra credores, previsto 
no (art. 158, CC), ao transmitir gratuitamente um imóvel localizado na 
cidade de Linhares/ES e outro na cidade de Aracruz/ES, para sua filha 
menor impúbere. Imóvel este que serviria como forma de pagamento da 
dívida contraída pelo réu com o autor através de nota promissória. 
 Trata-se de vício social pois a parte prejudicada não participa 
do ato, mas sofre as conseqüências jurídicas decorrentes dele. Em síntese 
esse vício consiste na intenção do devedor em desfalcar seu patrimônio, 
no intuito de frustrar o direito do credor. 
 Para ser configurada a fraude, é imprescindível que, com o 
negocio jurídico, o passivo do devedor se torne superior ao seu ativo. 
 A doutrina entende que a fraude contra credores pressupõe a 
existência de dois requisitos para ser configurada, um deles é o caráter 
subjetivo que consiste na intenção maliciosa do devedor de causar o dano, 
ou para muitos, a má fé dos envolvidos segundo requisito de índole 
subjetiva. 
É sabido que a validade do negócio jurídico depende do 
preenchimento dos requisitos previstos no (art. 104 do CC), quais sejam 
capacidade do agente, objeto lícito, possível, determinado, ou 
determinável, forma prevista ou não defesa em lei, manifestação de 
vontade livre e sem vícios. 
Apenas o credor pré-existente, ou seja, aquele que já tinha 
um crédito a receber antes da ação fraudulenta tem legitimidade para 
propor ação de anulação do negócio jurídico, conforme (art. 158, §2º, do 
CC). 
O prazo para anulação do negócio jurídico fraudulento é de 
quatro anos, contados do dia em que foi celebrado. (Art. 178, inciso II, CC). 
 Fausto Pereira de Lacerda Filho, acerca da fraude contra 
credores, assim leciona: 
“Assim, conclui-se que o devedor age em 
fraude aos credores quando tem pleno 
conhecimento de sua situação patrimonial 
e sabe que qualquer alteração no sentido 
de diminuí-la, importará na impossibilidade 
de saldar seus compromissos. E o 
Consilium Fraudis estará evidenciado 
quando as circunstâncias demonstrarem 
que o devedor não podia ignorar que o ato 
praticado torná-lo-ía insolvente ou 
agravaria a insolvência, se preexistente" 
 
 A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, assim se 
posiciona acerca da anulação do negócio jurídico por vício social: 
 
 
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL - 
EMBARGOS DE TERCEIRO - FRAUDE 
ÀEXECUÇÃO - DOAÇÃO DO IMÓVEL, 
OBJETO DE PENHORA, AOS FILHOS E 
DESTES 
À EMBARGANTE - DECISÃO MONOCRÁTICA 
QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. 
1. A jurisprudência desta Corte firmou-se 
no sentido de que "Considera-se em fraude 
de execução a doação de imóvel ao 
descendente quando, ao tempo da doação, 
corria contra os devedores demanda capaz 
de reduzi-los à insolvência" 
(REsp 1600111/SP, Rel. Ministra NANCY 
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 
27/09/2016, DJe 07/10/2016). Precedentes. 
 
 Comprovado o vício social, qual seja a fraude contra credores, 
segundo dicção do art. 158 CC, deve o negócio jurídico ser anulado, 
cabendo ressaltar que a presente demanda anulatória revela-se 
tempestiva, já que o contrato foi realizado 10 de outubro de 2016, e o art. 
178, II do CC dispõe ser de 04 anos o prazo decadencial para se pleitear a 
anulação, sendo o termo inicial de contagem do prazo o dia em que se 
realizou o contrato. 
 
Por fim, imprescindível se mostra a anulação do contrato de doação dos 
dois imóveis. 
 
III – DOS PEDIDOS (art. 319, IV, CPC): 
Diante do exposto, a parte Autora requer a esse juízo: 
a) a designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do 
réu para o seu comparecimento (art. 695, caput, CPC); 
b) a citação do réu para integrar a relação processual; 
c) a procedência do pedido autoral para anular o negócio jurídico 
entabulado pelas partes; 
d) a condenação do réu nas custas processuais e honorários advocatícios 
ou a condenação do réu aos ônus sucumbenciais. 
 
V – DAS PROVAS (art. 319, VI, CPC): 
 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, 
na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova 
documental, testemunhal, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento 
pessoal do réu. 
 
VI- DO VALOR DA CAUSA (art. 292, II, CPC c/c art. 319, V, CPC): 
Dá–se à causa o valor de R$ 400.000,00 (Quatrocentos mil 
reais), nos termos do art. 292,II, do CPC. 
 
 
 
Termos em que 
Pede deferimento. 
Local, (Dia), (Mês) de (ano) 
Nome do Advogado 
OAB/UF no ... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
NOVA FRIBURGO (art. 319, I, CPC c/c art. 46 CPC) 
 
 
 
 
 JOAQUIM MARANHÃO, brasileiro, estado civil, profissão, 
portador da carteira de identidade nº ... expedido pelo ... inscrito no 
CPF/MF sob o nº ... endereço eletrônico ... residente e domiciliado na Rua 
... Nova Friburgo/RJ ... (art.319, II, CPC) E ANTÔNIO MARANHÃO, 
brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº ... 
expedido pelo ... inscrito no CPF/MF sob o nº ... endereço eletrônico ... 
residente e domiciliado na Rua ... Nova Friburgo/RJ ... (art. 319, II, CPC) E 
MARTA MARANHÃO, brasileira, estado civil, profissão, portadora da 
carteira de identidade nº ... expedido pelo ... inscrita no CPF/MF sob o nº 
... endereço eletrônico ... residente e domiciliada na Rua ... Nova 
Friburgo/RJ... (art.319, II, CPC), por intermédio de seu advogado subscrito 
com endereço profissional na Rua ... endereço eletrônico ... para fins do 
art. 77, V, do CPC, vem a este juízo propor 
 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO 
 
 Pelo procedimento comum (art. 318, CPC), em face de 
MANUEL MARANHÃO, brasileiro, estado civil, portador da carteira de 
identidade nº ... inscrito no CPF nº ... endereço eletrônico ...residente e 
domiciliado na Rua ... Cidade ... (art. 319, II, CPC c/c 114 CPC) E FLORINDA 
MARANHÃO, brasileira, estado civil, profissão, portador da carteira de 
identidade nº ... expedido pelo ... inscrito no CPF/MF sob o nº ... endereço 
eletrônico ... residente e domiciliado na Rua ... Cidade ... (art.319, II, CPC 
c/c art. 114 CPC) E RICARDO MARANHÃO, brasileiro, estado civil, 
profissão, portador da carteira de identidade nº ... expedido pelo ... 
inscrito no CPF/MF sob o nº ... endereço eletrônico ... residente e 
domiciliado na Rua ... Cidade ... (art.319, II, CPC c/c art. 114 CPC) pelos 
fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. 
 
I – DOS FATOS (Art. 319, III, CPC) 
 
 Inicialmente cumpre informar que na data 20/09/2018 os 
réus Manuel Maranhão e Florinda Maranhão, transferiram onerosamente 
por Escritura de Compra e Venda, lavrada no Cartório do 4º Ofício de Nova 
Friburgo/RJ e devidamente transcrita no Registro de Imóveis competente, 
um imóvel por um valor inferior ao valor de mercado, para o neto, Ricardo 
Maranhão. 
 Os autores que possuíam a expectativa de direito sobre o 
imóvel citado, discordam totalmente do negócio jurídico realizado, pois os 
mesmos não deram consentimento à venda. 
 O imóvel em questão é representado por um sítio situado na 
Rua Bromélia em Petrópolis/RJ, e foi vendido pelo preço certo e ajustado 
de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), porém, os autores acreditam que o 
valor correto do imóvel seria de R$ 350.000,00 (trezentos e cinqüenta mil 
reais). 
 
II – DOS FUNDAMENTOS (art. 319, III, CPC) 
 
 De acordo com os fatos narrados, restou comprovada a 
invalidade do negócio jurídico por não respeitar a vontade dos outros 
descendentes, diante da falta de consentimento expresso dos mesmos, 
sendo possível então a anulação do contrato nos termos do art. 496, CC. 
 Para haver a transferência de imóveis, sendo onerosa ou não, 
é imprescindível o consentimento dos herdeiros, pois estes são os maiores 
interessados no bem, já que possuem a expectativa sobre ele. 
É certo que não foi observada a forma prevista em lei no 
momento da celebração do contrato, onde feriu um dos requisitos de 
validade do negócio jurídico, (art. 104, CC). 
Além disto, vale salientar que o imóvel discutido na presente 
demanda foi vendido por um valor abaixo do valor de mercado, onde os 
autores acreditam fielmente que os réus Manuel e Florinda tiveram o 
objetivo de beneficiar o neto Ricardo. 
CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA nos afirma que: 
“No direito sucessório moderno, o princípio 
dominante é o da igualdade dos quinhões. O 
monte partível se dividirá em tantas quotas 
iguais quantos são os herdeiros. Quando o 
ascendente beneficia um descendente, seja 
com uma doação, seja com a constituição de 
um dote, seja com a provisão de fundos com 
que pagar suas dívidas, estará rompendo 
aquela par conditio e desfalcando o monte em 
detrimento dos demais, mesmo que não haja 
ultrapassado a metade assegurada aos 
herdeiros. Presume-se que a liberalidade teve 
caráter de antecipação de seu quinhão, salvo 
declaração expressa, em contrário, da parte 
do doador”. 
 
 Por fim, Silvio Rodrigues afirma que: 
 
“O histórico do instituto revela que 
seu nascimento e sua evolução 
tiveram por causa, sempre, o 
propósito de buscar a igualdade entre 
os descendentes”. 
 
O prazo para pleitear a anulação do negócio jurídico citado é 
de 2 (dois) anos, a partir da data da conclusão do ato, de acordo com o 
(art. 179, CC). 
A Jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro, assim se posiciona quanto a anulação do negócio jurídico por 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
venda de ascendente a descendente, sem consentimento dos demais 
descendentes: 
 
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE 
COMPRA E VENDA DE IMÓVEL DE AVÓ PARA 
A NETA E SEU MARIDO. ALEGADA AUSÊNCIA 
DE CONHECIMENTO E CONSENTIMENTO DA 
AUTORA OU DE SUA MÃE ENQUANTO VIVA, 
HERDEIRA NECESSÁRIA DA VENDEDORA. 
ATO ANULÁVEL, SUJEITO A PRAZO 
DECADENCIAL DE 2 ANOS. DECADÊNCIA 
RECONHECIDA NA R. SENTENÇA. ARTIGOS 
496 C/C 179 DO CC. ACERTO DA R. 
SENTENÇA. DESPROVIMENTO DO APELO. 1. 
A compra e venda ora repudiada foi feita às 
claras, com escritura, registro no RGI, 
recolhimento do imposto de transmissão e 
mediante pagamento, devidamente 
comprovado. Assim, se algum vício há no 
referido negócio jurídico, é, efetivamente, a 
ausência de consentimento da mãe da autora, 
que ainda era viva quando realizada a compra 
e venda, não havendo que se falar em 
simulação. 2. Conforme os enunciados 368 da 
IV Jornada de Direito Civil do CJF e enunciado 
545 da VI Jornada de Direito Civil do CJF, o 
prazo para pleitear a anulação 
de venda de ascendente a descendente sem 
anuência dos demais descendentes e/ou do 
cônjuge do alienante é de 2 (dois) anos, 
contados da ciência do ato, que se presume 
absolutamente, em se tratando de 
transferência imobiliária, a partir da data do 
registro de imóveis. 3. Inegável o decurso do 
prazo decadencial na espécie, já que o registro 
no RGI é datado de 03/10/2013 e a ação só foi 
ajuizada em 04/08/2017. 4. Sentença correta. 5. 
Desprovimento do apelo. 
 
0197943-27.2017.8.19.0001 – APELAÇÃO 
(Des(a). GILBERTO CLÓVIS FARIAS MATOS - 
Julgamento: 27/08/2019 - DÉCIMA QUINTA 
CÂMARA CÍVEL) 
 
Diante da comprovação da falta de consentimento 
dos réus, deve o negócio jurídico ser anulado. 
III – DOS PEDIDOS (art. 319, IV, CPC): 
Diante do exposto, a parte Autora requer a esse juízo: 
a) a designação da audiência de conciliação ou mediação e 
intimação do réu para o seu comparecimento (art. 695, caput, 
CPC); 
b) a citação do réu para integrar a relação processual; 
c) a procedência do pedido autoral para anular o negócio jurídico 
entabulado pelas partes; 
d) a condenação do réu nas custas processuais e honorários 
advocatícios ou a condenação do réu aos ônus sucumbenciais. 
 
V – DAS PROVAS (art. 319, VI, CPC): 
 
Requer a produção de todas as provas em direito 
admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em 
especial a prova documental, testemunhal, a prova pericial, a 
testemunhal e o depoimento pessoal do réu. 
 
VI- DO VALOR DA CAUSA (art. 292, II, CPC c/c art. 319, V, CPC): 
Dá–se à causa o valor de R$ 200.000,00 (Duzentos mil 
reais), nos termos do art. 292,II, do CPC. 
 
 
 
Termos em que 
Pede deferimento. 
Local, (Dia), (Mês) de (ano) 
Nome do Advogado 
OAB/UF no ... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA SIMULADA I 
Professora: Cintia Souza 
Aluna: Amélia Linhares Juliano 
Matricula: 201701250971 
 
 
EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DA __ VARA CIVEL DA COMARCA 
DE NITERÓI – RJ (art. 319, I, do CPC c/c art. 46 do CPC) 
 
 
 
 
 
JOÃO DA SILVA, brasileiro, solteiro, auxiliar de 
serviços gerais, portador da carteira de identidade nº ... expedida pelo ... 
inscrito no CPF/MF sob o nº ... endereço eletrônico ... residente e 
domiciliado na Rua ... Cabo Frio – RJ (art. 319, II, CPC), por intermédio de 
seu advogado subscrito com endereço profissional na Rua ... endereço 
eletrônico ... para fins do art. 77, V, CPC, vem a este Juízo propor 
 
 
 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO 
 
 
 
Pelo procedimento comum (art. 318, CPC), em face de ARTHUR 
MENDES, brasileiro, solteiro, contador, portador da carteira de identidade 
nº ... expedida pelo ... inscrito no CPF/MF sob o nº ... endereço eletrônico 
...residente e domiciliado na Rua ... Niterói – RJ (art. 319, II, CPC) pelos 
fatos e fundamentos que passa a expor 
 
 
I – PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO (art. 1.048 do CPC c/c art. 71 
do Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) 
 
 Conforme se verifica da análise dos documentos 
pessoais do Autor que instruem a inicial, a parte conta hoje com mais de 
60 anos de idade, fazendo jus ao beneficio da prioridade na tramitação dos 
processos e procedimentos judiciais, conforme disposto nos artigos 1.048 
do CPC/15 e 71 da Lei 10.741/03 (Estatuto do Idoso). 
 
II – DESIGNAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU 
MEDIAÇÃO (art. 319, VII, CPC) 
 
O autor da presente demanda tem interesse na realização 
da audiência de conciliação e mediação. 
 
III – DOS FATOS (art. 319, III, CPC) 
 
 
 Inicialmente cumpre informar, que em 05 de março de 
2017 o autor foi coagido a assinar um contrato de compra e venda com 
quitação de preço de um imóvel, através de grave ameaça, tendo sido 
utilizada uma arma de fogo para concretizar a coação. 
 
 O imóvel citado no contrato tem como proprietário o 
autor da demanda, e está situado na Rua Jacira, 922, São Pedro da Aldeia, 
Rio de Janeiro. 
 
 O Réu utilizou uma arma de fogo como forma de coação 
ao entrar no local onde se encontrava o autor e sua filha, menor impúbere, 
que presenciou todo o ocorrido. O Réu ameaçou disparar contra os dois 
caso o proprietário do imóvel não assinasse o contrato de compra e venda. 
 
 Além disso, no contrato o valor do imóvel possuía um 
valor muito abaixo do valor real de mercado. Sendo certo também que o 
autor jamais recebera valor algum referente ao imóvel. 
 
II – DOS FUNDAMENTOS (art. 319, III, CPC) 
 
 Dos fatos acima citados, restou comprovada a 
possibilidade de anulação do negócio jurídico, diante do vício de vontade 
presente no contrato, qual seja a coação (art. 171, II, CC). 
 
Segundo Carlos Roberto Gonçalves: 
 
“Coação é toda ameaça ou pressão injusta 
exercida sobre um indivíduo para forçá-lo, 
contra a sua vontade, a praticar um ato ou 
realizar um negócio. (Carlos Roberto 
Gonçalves, pág. 424, ob. cit. ant.).” 
 
 O autor sofreu grave ameaça na presença de sua filha, 
menor impúbere, para assinar um contrato de compra e venda de um 
imóvel do qual é proprietário, ferindo-se assim um dos requisitos de 
validade do negócio jurídico, (art. 104, CC). A licitude refere-se ao objeto 
imediato, qual seja a ação humana, e esta foi demonstrada de forma ilícita, 
já que o réu apresentava consigo arma de fogo para a realização da 
coação. 
 
A jurisprudência do Tribunal de Justiça de Santa 
Catarina, assim se posiciona quanto a anulação do negócio jurídico por 
conter vicio de consentimento, mais precisamente a coação: 
 
 
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE ANULAÇÃO 
DE ATO JURÍDICO C/C PERDAS E DANOS. 
NEGÓCIO REALIZADO SOB COAÇÃO. 
VÍCIO DE VONTADE QUE CONTAMINA O 
NEGÓCIO E ENSEJA NULIDADE DO ATO. 
Em ação de anulação de negócio jurídico, a 
demonstração da ocorrência de coação na prática 
do referido ato dá azo à sua anulação, isso porque 
"Caracterizada a coação, que se consuma 
mediante a submissão do coacto a uma violência 
ou constrangimento de cunho físico ou moral, 
justificada está a anulação do negócio jurídico 
celebrado entre as partes". (AC - Rel: Des. 
Fernando Carioni - DJ de 27-3-2007) 
ARGUIÇÃO DA PRESCRIÇÃO DO ARTIGO 
178, § 9, INCISO V, DÓ CÓDIGO CIVIL DE 
1916. INOCORRÊNCIA. TEM INÍCIO O 
PRAZO PRESCRICIONAL A CONTAR DA 
CESSAÇÃO DA COAÇÃO. RECURSO NÃO 
PROVIDO. "Com efeito, em se tratando de 
coação o vício ensejador da anulação do ato 
jurídico, o prazo prescricional de quatro anos 
começará a correr apenas após a cessação do ato 
coator". (AC - Rel: Desa. Maria do Rocio Luz 
Santa Ritta ¿ DJ de 31-3-2009) 
(TJ-SC - AC: 164315 SC 2008.016431-5, Relator: 
Carlos Prudêncio, Data de Julgamento: 
06/04/2010, Primeira Câmara de Direito Civil, 
Data de Publicação: Apelação Cível n. , de 
Orleans) 
 
É notório que o contrato firmado entre as partes é 
inválido, pois foi assinado sob pressão, sem escolha da parte autora de se 
negar a realizá-lo, já que estava em situação de risco, tendo a sua vida e a 
de sua filha em perigo caso não assinasse o contrato (art. 151, CC). 
 
 Além disso, o fato do autor não recorrer a uma delegacia 
para noticiar os fatos, demonstra a total insegurança e o temor causado 
pelo trauma vivenciado pelo autor e por sua filha. 
 
Vale ressaltar também que o imóvel em questão que está 
localizado em São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro, está constando no 
contrato com o valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), porém, o valor 
real de mercado seria de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). Sendo certo 
e comprovado que o autor apesar de assinar o contrato, não recebeu o 
valor demonstrado no contrato. 
 
Diante disto, vem o autor a Juízo propor ação de anulação 
do negócio jurídico, tendo em vista que o contrato deverá ser anulado por 
conter vício de vontade, ou seja, coação. 
 
III – DOS PEDIDOS (art. 319, IV, CPC): 
Diante do exposto, a parte Autora requer a esse juízo: 
a) a prioridade na tramitação (arts. 1.048 do CPC/15 c/c art. 71 da Lei 
10.741/03) 
b) a designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do 
réu para o seu comparecimento (art. 695, caput, CPC); 
c) a citação do réu para integrar a relação processual; 
d) a procedência do pedido autoral para anular o negócio jurídico 
entabulado pelas partes; 
e) a condenação do réu nas custas processuais e honorários advocatícios ou 
a condenação do réu aos ônus sucumbenciais. 
 
V – DAS PROVAS (art. 319, VI, CPC): 
Requer a produção de todas as provas em direito 
admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a 
prova documental, testemunhal, a prova pericial, a testemunhal e o 
depoimento pessoal do réu. 
 
VI - DO VALOR DA CAUSA (art. 292, II, CPC c/c art. 319, V, CPC): 
Dá–se à causa o valor de R$ 80.000,00 (Oitenta mil 
reais), nos termos do art. 292, II, do CPC. 
 
Termos em que 
Pede deferimento. 
Local, (Dia), (Mês) de (ano) 
Nome do Advogado 
OAB/UF n
o
 ... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AO JUIZO DE DIREITO DA ____________ VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
BRUSQUE / SC 
 
 
 
 
PAULO, brasileiro, viúvo, militar da reserva, portador da 
cédula de identidade X, expedida pelo órgão X, inscrito no CPF sob o 
nº X, residente e domiciliado no endereço na Rua Bauru, nº 371, 
Brusque/ SC, endereço eletrônico X; vem por meio de seu advogado 
X, com endereço profissional X, à presença de V. Exa. ; propor: 
 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO 
 
Em face de JUDITE, brasileira, solteira, advogada, portador da 
cédula de identidade X, expedida pelo órgão X, inscrito no CPF sob o 
nº X, residente e domiciliado no endereço Rua Diamantes, nº 123, 
Brusque/ SC, endereço eletrônico X; JONATAS , Espanhol, casado, 
comerciante, portadora da cédula de identidade X, expedida pelo 
órgão X, inscrito no CPF sob o nº X, residente e domiciliado no 
endereço Rua Jirau, nº 366, Florianópolis/ SC, endereço eletrônico 
X;JULIANA , brasileira, casada, profissão, portador da cédula de 
identidade X, expedida pelo órgão X, inscrito no CPF sob o nº X, 
residente e domiciliado no endereço Rua Jirau, nº 366, 
Florianópolis/ SC, endereço eletrônico X; pelo rito comum, pelos 
fatos e fundamentos abaixo expostos: 
 
I – FATOS E FUNDAMNETOS 
O autor na data de 01/02/2017, ao chegar no imóvel de sua 
propriedade, situado a Rua Rubi, nº 350, Balneário de Camboriú / 
SC, ( escritura pública em anexo); teve a ingrata surpresa de se 
deparar com a presença dos 2º e 3º réus . 
Instados sobre a justificativa de lá estarem residindo 2º e 3º 
réus, informaram ao autor que adquiriram o imóvel na data de 
15/12/2016, junto a 1ª ré que valendo-se de uma procuração 
outorgada pelo autor no ano de 2011, com poderes especiais para 
alienaçãodo imóvel. 
Ocorre que em 16/11/2016, o autor revogou a mencionada 
procuração, notificando a 1ª ré, bem como, o titular do cartório do 
1º Ofício de Notas onde foi lavrada a procuração, com 10 dias de 
antecedência ao ato de alienação. 
Conforme disposto no art. 653 do CC, o instrumento de 
mandato (procuração) que tem como fundamento outorgar poderes 
a outrem se utilizado com o art. 661§ 1 do CC, dita poderes 
especiais inerentes a aquele documento específico onde a 1ª ré 
poderia estar efetuando alienação de imóvel. 
Entretanto o autor veio à revogar o instrumento de mandato 
segundo o art. 682,I do CC, extinguindo assim seus efeitos. O que 
devido os vícios que rondam a venda do imóvel solicita-se a 
anulação do negócio jurídico, art. 166 do CC. 
 
II- DO PEDIDO 
 
Por todo o exposto requer: 
 
a) Requer a concessão do benefício de prioridade segundo 
o art. 1048,I do CPC. 
 
b) A citação/ intimação das partes rés para integrar a 
relação processual e comparecer á audiência de 
conciliação/ mediação onde, não sendo obtido o acordo, 
terá início o prazo para apresentação de resposta, sob 
pena de revelia, 
 
c) A procedência do pedido com a anulação do Negócio 
Jurídico. 
 
 
d) A condenação da parte ré aos ônus sucumbênciais. 
 
 III- PROVAS 
 
 Requer a produção de todos os meios de provas em Direito 
admitidos. 
 
 IV- VALOR DA CAUSA 
 
 
Dá-se a causa o valor de R$150.000,00 ( cento e cinquenta mil 
reais). 
 
 
V- AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO / MEDIAÇÃO 
 
 
A parte autora manifesta o interesse na realização de audiência de 
conciliação e mediação. 
 
Pede deferimento. 
 
 
Brusque/ SC, XX/XX/XX 
 
 
____________________________________ 
 Nome do advogado X, OAB/ X 
 Inscrição nº 
AO JUIZO DE DIREITO DA ______ VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
ARAÇATUBA/SP 
 
 
 
 
 
 
 
MARIA, brasileira, viúva, profissão, portadora da cédula de 
identidade nºX, expedida pelo X, inscrita no CPF sob nºX, residente 
e domiciliado no endereço X, Araçatuba/SP, endereço eletrônico X, 
vem por meio de seu advogado X, com o endereço profissional X, à 
presença de V. Exa. propor: 
 
 
AÇÃO INDENIZATÓRIA 
c/c TUTELA PROVISÓRIA ANTECIPADA DE URGÊNCIA 
 
 
em face de ROBERTO, nacionalidade brasileiro, estado civil 
X, comerciante, portador da carteira de identidade nº X, expedida 
pelo X, inscrita no CPF sob nº X, residente e domiciliado no 
endereço X, endereço eletrônico X, pelos fatos e fundamentos 
abaixos expostos. 
 
 
I- GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
 
 Inicialmente afirma nos termos do art. 98 do CPC, 
ser juridicamente pobre não possuindo condições de arcar com 
o pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios 
sem prejuízo próprio ou de sua família razão pela qual requer o 
deferimento do pedido de gratuidade de justiça; 
 
 
 
II – DOS FATOS E FUNDAMENTOS 
 
Fato é que Marcos, pedreiro, residente de Araçatuba/SP, 
caminhava por uma rua em Recife/PE, quando foi atingido por um 
aparelho de ar-condicionado, manejado de forma imprudente por 
Roberto(réu). 
Após o ocorrido, Marcos foi encaminhado ao hospital 
particular, onde houve o devido atendimento, e lá permaneceu por 
um dia, não resistindo e vindo a falecer. 
Maria, a autora da ação profundamente abalada com tamanha 
perda, teve que arcar com despesas de locomoção do corpo para sua 
cidade de Araçatuba, num total de R$3.000,00 (três mil reais) e 
ainda com as despesas hospitalares no valor de R$3.000,00 (três 
mil reais). 
O Marcos tinha uma renda mensal como pedreiro equivalente 
a um salário mínimo, onde era responsável por seu sustento e de sua 
esposa Maria. 
Tendo como prova o laudo da perícia técnica que aponta a 
causa da morte, traumatismo craniano decorrente da queda do 
aparelho de ar-condicionado, onde o réu foi indiciado sendo 
denunciado e condenado em 1ª Instância como autor de homicídio 
culposo. 
Portanto, segundo os arts. 186 do CC, que diz que aquele que 
por imprudência, causar dano a outrem, ainda que exclusivamente 
moral, comete ato ilícito e como complemento o art. 927 do CC, 
afirma que aquele que através de ato ilícito causar dano a outrem, 
ficará obrigado a repará-lo. 
Decorrente da Responsabilidade que acabamos de ver nos 
artigos citados acima, o art. 948 e seus incisos I e II, traz duas 
hipóteses de que o homicídio consiste na indenização, que seriam 
das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da 
família e ainda na prestação de alimentos as pessoas dependentes 
financeiramente do morto, no caso em ambas as hipóteses a autora 
se enquadra em ser reparada pelo dano causado. 
 
III– TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA DE 
NATUREZA ANTECIPADA 
 
 Requer a Tutela Antecipada de Urgência, do pedido de uma pensão mensal no 
valor de um salário mínimo, R$954,00 (novecentos e cinqüenta e quatro reais). 
IV-PEDIDO 
 
Por todo exposto requer: 
 
1) Deferimento de gratuidade de justiça. 
 
2) Concessão de Tutela Antecipada Provisória de Urgência, para 
determinar a o réu o imediato pagamento de pensão no valor 
equivalente á um salário mínimo, 
 
3) A citação/intimação da parte ré para integrar a relação 
processual e comparecer à audiência de conciliação/mediação 
onde, não sendo obtido o acordo, terá início o prazo para a 
apresentação de resposta, sob pena de revelia; 
 
4) A condenação do réu para: 
 
a) pagar a autora pensão no valor equivalente a um salário 
mínimo; 
b) pagar a autora o valor de R$3.000,00 (três mil reais ) á titulo 
de despesas médicas; 
c) pagar a autora o valor de R$3.000,00 (três mil reais ) á titulo 
de despesas funerais; 
d) pagamento a autora no valor de R$50.000,00 (cinqüenta mil 
reais) á titulo de dano moral. 
 
5) a condenação da parte ré aos ônus sucumbênciais. 
 
 
III – DAS PROVAS 
 
Requer a produção de todos os meios de provas no Direito 
admitidos. 
 
IV- VALOR DA CAUSA 
 
Dá–se à causa o valor de R$ 67. 448, 00 (sessenta e sete mil e 
quatrocentos e quarenta e oito reais). 
 
 
Pede deferimento. 
 
 
Itabuna, XX/XX/XX. 
 
____________________ 
Nome do advogado – OAB/X 
Inscrição nº X

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