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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS CURSO DE DIREITO RAISSA MARIA DE OLIVEIRA RICARDO A GUARDA COMPARTILHADA DOS FILHOS NA DISSOLUÇÃO DO VINCULO CONJUGAL Belo Horizonte Centro Universitário UNA 2019 RAISSA MARIA DE OLIVEIRA RICARDO A GUARDA COMPARTILHADA DOS FILHOS NA DISSOLUÇÃO DO VÍNCULO CONJUGAL Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Direito do Instituto de Ciências Sociais e Humanas do Centro Universitário UNA, como requisito parcial à obtenção de créditos na disciplina de TCC – PROJETO. Profa.: Anna Flavia Arruda Lanna Belo Horizonte 2019 SUMÁRIO 1 Introdução 4 1.1 Contextualização/ delimitação do tema 4 1.2 Relevância do tema / justificativa 5 1.3 Problematização (perguntas de pesquisa / pressupostos) 5 1.4 Hipóteses 5 1.5.1 Objetivo geral 6 1.5.2 Objetivos específicos 6 2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 6 3 CRONOGRAMA 7 4 Referência(s) Bibliográfica(s) 8 1 Introdução 1.1 Contextualização/ delimitação do tema A Lei nº 11.698 de 13 de junho de 2008 que entrou em vigor em 13 de agosto do mesmo ano, alterou os artigos 1.583 e 1.584 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 do Código Civil, para instituir a disciplinar a guarda compartilhada, vindo a consolidar expressamente a guarda compartilhada dos filhos de pais separados. Antes da citada lei, a guarda era única, chamada também de guarda unilateral, exclusiva ou dividida. Ela era exercida por apenas um dos genitores, aquele que tivesse uma condição melhor de exercê-la. Cabendo a este decidir sozinho sobre a vida da criança e, ao outro genitor, apenas o direito de visitar, fiscalizar e prover alimentos. Em 2014, houve a alteração sucessiva do instituto da guarda compartilhada por meio da Lei nº 13.058, que modificou os artigos 1583, 1584, 1585 e 1634 do Código Civil. A referida modificação se fez necessária, de acordo com os parlamentares, para dar maior clareza sobre a real intenção do legislador quanto a esse tipo de guarda. A doutrina define que a guarda compartilhada tem como um plano a divisão das responsabilidades e decisões importantes relativas aos filhos menores, conjunta e igualitariamente, aos genitores. Isso significa que os pais possuem tanto os mesmos direitos quanto as mesmas obrigações em relação aos filhos menores. Por outro lado, irá proporcionar o bem estar dos filhos, buscando sempre o melhor para ele, sem esquecer que a criança e o adolescente para crescer saudável e ter um bom desenvolvimento, precisa da figura paterna e materna, sempre presente e disposto a participar de sua vida. Neste projeto, o interesse maior é demostrar como a escolha dos pais pela guarda compartilhada pode proporcionar à criança e ao adolescente o seu superior interesse, ou seja, o seu bem-estar físico, mental, moral, espiritual e social, de maneira saudável e normal, dando-lhes condições de liberdade e dignidade. 1.2 Relevância do tema / justificativa O presente tema apresentado trata-se da importância de abordar o assunto da guarda compartilhada à luz da nova lei promulgada em dezembro de 2014, propondo abordar problemas e soluções. O presente estudo visa abordar uma análise sobre a Lei nº 13.058/2014, explicando problemáticas e soluções sobre a aplicação da lei, que, em suma, busca a harmonia familiar e a preservação dos interesses dos envolvidos nessas lides, ou seja, nessas ações que envolvem a guarda de filhos. Esse novo modelo de guarda prioriza o vínculo afetivo, o contato regular e ininterrupto entre o genitor e seu filho, com valores primordiais na família contemporânea, e não somente o simples direito de visita. Isso é, pais e filhos devem ter um convívio e não simplesmente se visitar. Esses e outros aspectos sobre a nova lei serão abordados no Trabalho de Conclusão de Curso. 1.3 Problematização (perguntas de pesquisa / pressupostos) Quando se atribui a guarda do filho a apenas um dos pais, afronta-se a regra do exercício de igualdade de condições, uma vez que implica, na prática, manter os pais em situação de desigualdade. Parece ser a guarda compartilhada a melhor maneira de proteger o interesse dos filhos menores? 1.4 Hipóteses Quando se trata de guarda de filhos, o interesse do bem-estar da criança será o primordial critério a solucionar o problema. A composição em benefício do filho deve ser a meta dos pais, devendo prevalecer em qualquer situação em que se discuta elementos sentimentais, psicológicos e jurídicos. O que deve sempre prevalecer é o interesse da criança e não a pretensão do pai e da mãe. Em outras palavras, o bem-estar material e emocional dos filhos, a sua saúde corporal, os aspectos morais e espirituais devem ser preponderantes, com a finalidade de não comprometimento de seu adequado desenvolvimento. 1.5 Objetivos 1.5.1 Objetivo geral Apresentar o enfoque jurídico em relação à guarda compartilhada dos filhos na dissolução do vínculo conjugal. Comparar a Lei nº 11.698 /2008 a qual já existia, e a atual Lei nº 13.058/2014, apontando as melhorias e propostas. Apontar os tipos de guarda apresentada no ordenamento jurídico. 1.5.2 Objetivos específicos Os Objetivos específicos dessa pesquisa será o seguintes: a) Analisar as alterações pelo qual o tema e formulado com base na nova Lei nº 13.058/2014, que altera os artigos do código civil. b) Apontar os principais aspectos da guarda compartilhada. c) Relatar as guarda dos filhos de acordo com a Constituição Federal, o Código Civil e o Estatuto da Criança e do Adolescente. d) Verificar os tipos de guarda apresentada no ordenamento jurídico. 2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Inicialmente utilizaremos a pesquisar bibliográfica. A pesquisa irá ser realizada de cunho exploratório e explicativa sobre um aspecto especifico do tema. No âmbito a realização da pesquisa bibliográfica que irá utilizar a listagens das fontes para se ter um suporte na realização do estudo ao tema com base em material já elaborados, livros, artigos científicos, (GIL,2008) A pesquisa exploratória segundo (GIL,1990) e a que dar maior proximidade para o pesquisador com o objetivo do estudo ao tema oferecendo informações e orientação na formulação da pesquisa. Já a pesquisa explicativa ajudar na identificação dos fatores que contribuem para o conhecimento e a realidade do fenômeno a ser estudado, que irá aprofunda o conhecimento da realidade, tendo de suma importância o método a ser utilizado bem detalhado, (GIL,1999) Portanto, todas as informações obtidas serão através de pesquisa bibliográfica, exploratório e explicativa, a qual será possível alcança o objetivo do tema. 3 CRONOGRAMA Atividades 2020 jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez I ETAPA Revisão do projeto de pesquisa. X X X II ETAPA – Pesquisa bibliográfica. X X X X X X X III ETAPA – Coleta dos dados da pesquisa. X X IV ETAPA – Analise dos dados. X X X V ETAPA – Redação do TCC. X X X X X X X VI ETAPA – Defesa do TCC. X 4 Referência(s) Bibliográfica(s) AKEL, Ana Carolina Silveira. Guarda compartilhada: um avanço para a família. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. DECCACHE, Lucia Cristina Guimarães. Compartilhando o amor. In: COLTRO, Antônio Carlos Mathias; Delgado, Mário Luiz (Org.) Guarda compartilhada. 2.ed.rev. e atual. São Paulo: Método, 2016. LEITE, Eduardo de Oliveira. Famílias Monoparentais: A Situação Jurídica de Pais e Mães Separados e dos Filhos na Ruptura da Vida Conjugal. 2ª edição. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003. QUINTAS, Maria Manoela Rocha de Albuquerque. Guarda compartilhada: de acordo com a Lei 11.698/08.2.ed.Rio de Janeiro, Forense,2010. GIROENINGA, Giselle Câmara. Guarda Compartilhada: a efetividade do poder familiar. In: COLTRO, Antônio Carlos Mathias; DELGADO, Mário Luiz (Org). Guarda Compartilhada. 2.ed., ver. e atual. São Paulo; Método 2016. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponívelem: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em 8.abr.2019 BRASIL. Lei nº 11.968, de 13 de junho de 2008. Altera os arts. 1.583 e 1.584 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, para instituir e disciplinar guarda compartilhada. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11698.htm. Acesso em 8.abr.2019 BRASIL. Lei nº 13.058, de 22 de dezembro de 2014. Altera os arts. 1.583, 1.584, 1.585 e 1.634 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, para estabelecer o significado da expressão “guarda compartilhada” e dispor sobre sua aplicação. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13058.htm. Acesso em 8.abr.2019. BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm. Acesso em 8.abr.2019 8
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