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CONTRATOS EMPRESARIAIS- Professora Karin Bório

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CONTRATOS EMPRESARIAIS
Fundamento Teórico: 
· Trata-se da visão construída na Modernidade
· Por modernidade entende-se o período marcado pelas revoluções liberais e ascensão da classe burguesa.
· Fundamentos:
Vontade: consensualismo/ voluntarismo
Igualdade formal
Valores fundamentais:
· Individualismo (liberdade)
“A liberdade guiando o povo francês”
· Patrimonialismo (propriedade)- voltada para lógica capitalista
Consequências na nossa matéria: 
1. Igualdade: se o sujeito é igual aos demais, pode contratar (ninguém imporá nada mesmo poder de barganha).
2. Liberdade: Se contrata é porque é livre (a lei assegura isso)
3. Obrigatoriedade: Uma vez celebrado o contrato, o sujeito é responsável. 
4. Intangibilidade: 
Transformações: 
Massificação contratual: mais gente fazendo
· As empresas (e em certas hipóteses até o Estado) encontram-se em posição tal de estabelece uma série de contratos no mercado.
· São contratos com conteúdo homogêneo, mas concluído com uma série de contratantes distintos.
· Consequência: O modelo de contrato clássico encontra-se com perfil diferenciado.
Limitações ao exercício da liberdade
· O aumento do número de relações contratuais e a velocidade delas exige padronização contratual.
· A noção tradicional entra em crise, pois as partes não têm possibilidade de negociar as cláusulas do caso (ex: contrato de adesão).
· Ocasionalmente, não há sequer a opção de escolher outro contratante já que existem monopólios e oligopólios. 
A massificação dá chance para o abuso.
Dirigismo contratual
· A problemática dai resultante tem sido resolvida através do dirigismo contratual, tanto na esfera legislativa como jurisprudencial.
· Para tanto, criam-se normas que regulamentam as atividades de interesse público, ou que vedam a utilização de cláusulas abusivas ou, ainda, que impõe outras indispensáveis à proteção do contratante mais frágil.
 Novas Tecnologias
· Ferramentas automatizadas de contratação...
· Novos formatos negociais...
· Novas tecnologias de aproximação...
· Novos objetos negociais...
· Nova contratualidade?
TEORIA CONTEMPORÂNEA
Constitucionalização do direito civil
No Brasil associada à constituição da republico e os microssistemas.
Todo instituto jurídico deve estar de acordo coma constituição.
Deslocamento do CC para CF
Fundamento: sociedade e eticidade.
Igualdade material
Valores: solidariedade e repersonalização. 
Reflexos nos princípios contratuais
Revisão dos antigos princípios e adoção de novos princípios.
Reinterpretação do contrato à luz da constituição: 
· Humanização do contrato (repersonalização)
· Superação do individualismo 
DIREITO BRASILEIRO
“Unificação” do Direito privado brasileiro;
O papel dos contratos empresariais na realidade brasileiro.
Criação de microssistemas
Particularidades
O direito comercial e o direito do consumidor são regidos por princípios peculiares diversos, submetendo-se a lógicas apartadas. É preciso, então, distinguir as duas espécies de contratos para impedir a indevida aplicação de princípios de um ramo do direito a outro. 
CONTRATO EMPRESARIAL
Empresa é agente econômico.
É preciso adquirir insumos, distribuidor produtos, associar-se para viabilizar o desenvolvimento de novas tecnologias, abertura de mercados, etc.
Essas relações, da empresa com terceiros, se dão por meio de contratos. 
· Contratos empresariais são aqueles em que ambos (ou todos) os polos da relação têm sua atividade movida pela busca do lucro.
· Insto é, entre empresas (interempresariais- B2B)
· Exclusão dos contratos de consumo
Contrato como operação econômica:
“O contrato de conceito reflete uma realidade anterior a si próprio, uma realidade de interesses, de relações, de situações econômicos- sociais, relativamente aos quais cumpre, de diversas maneiras, uma função instrumental.
Juridicamente: o contrato conceito-jurídico resulta instrumental do contrato-operação;
Segundo Paula Furgioni- vetores de funcionamento dos contratos empresariais.
· Finalidade lucrativa
· Finalidade econômica: Busca de algo que lhe é benéfico. Pode ter finalidade econômica, mas não obter o lucro. 
Nenhum empresário contrata sem escopo, mas porque pretende obter determinado resultado que acredite ser-lhe benéfica de algo que lhe é benéfico (p.59).
AULA DIA 26/ 02/19- TEORIA DOS CONTRATOS EMPRESARIAIS
1. Introdução
A empresa não é uma atividade estática, que possa ser desenvolvida de forma estática. Precisa se relacionar com ouros de uma forma geral (teia contratual). 
· Empresa não é uma atividade estática- dinâmica
· Relações negociais- teoria contratual 
O empresário pode fazer diversos contratos: pode comprar insumos para sua atividade, contratar empregado, participar de licitação firmando contrato de natureza pública, contrato de mútuo no banco...
O empresário pode realizar diversos tipos de contratos ao longo de sua atividade. Todos esses contratos são empresariais? NÃO
Contrato empresarial genuíno/ verdadeiro é estritamente interempresarial. É aquele que o empresário realiza no exercício da atividade tendo do outro lado também o 966. 
Contrato ENTRE EMPRESÁRIOS e não aqueles realizados POR empresários. 
DETALHE: DEFINIÇÃO DE EMPRESÁRIO CONSUMIDOR.QUANDO O EMPRESÁRIO SE COMPORTA COMO CONSUMIRDOR ELE ESTÁ FORA DO CONCEITO DE CONTRATO EMPRESARIAL- art 2º (destinatário final).
3 conclusões:
a. Em regra não se aplica o código de defesa do consumidor à relação empresarial. Porque dificilmente o empresário assume a condição de destinatário final., direta ou indiretamente. Enunciado 20, I jornada de direito comercial do conselho da justiça federal.
Enunciado nº 20: não se aplica o CDC aos contratos celebrados entre empresários em que um dos contratantes tenha por objetivo suprir-se de insumos pra sua atividade de produção, comércio ou prestação de serviço.
Quando reemprega o insumo na atividade não é destinatário final.
b. Aplica-se o CDC quando uma das partes assume a condição de destinatário final econômico (não reemprega na atividade- atividade empresarial) do produto ou serviço. 
c. Excepcionalmente aplica-se o CDC ainda que nenhuma das partes seja destinatária final do bem/serviço, mas precisa de vulnerabilidade. Se ostenta a condição de vulnerabilidade técnica, econômica ou jurídica em relação à outra parte.
CONTRATO EMPRESARIAL É INTERMPRESARIAL, EXCLUINDO O EMPRESÁRIO DESTINATÁRIO FINAL (CONSUMIDOR) E AQUELE QUE OSTENTE VULNERABILIDADE (CONSUMIDOR FINALISTA MITIGADA) EM RELAÇÃO À OUTRA PARTE.
2. Código Civil/ 2002- unificação direito privado. Antes havia o código comercial
Esta unificação foi uma unificação tida como FORMAL, somente na forma é que direito civil está junto com direito empresarial.
Para o direito obrigacional é diferente porque toda a parte para o direito obrigacional é mais problemática. Hoje temos todas as partes de contratos empresariais dentro do código. 
Tanto os contratos cíveis quanto os empresariais são regidos pela mesma parte geral. 
· Tanto os contratos empresariais como os civis têm a mesma estrutura legislativa de regência das regras gerais. Art 411-480 CC
· Não são a mesma coisa, apesar de ter a mesma base legal. Empresário é diferente de civil.
· Contratos empresariais é uma matéria autônoma.
· Os contratos interempresariais possuem uma SIMETRIA natural entre os empresários, não são vulneráveis entre outra parte. 
Dirigismo contratual são instrumentos de equalização de diferença entre as partes. Podendo vir legislativamente ou judicialmente. Espaço pequeno em direito empresarial, pois há uma simetria natural entre empresários.
Os contratos empresariais se caracterizam pela simetria natural entre os contratantes, sendo na grande maioria injustificável certas regras do código civil que limitam ou relativizam a livre celebração dos contratos (dirigismo contratual e revisão judicial). 
Princípios
a) Autonomia da vontade, ampla liberdade decidir como contratar e o que contratar. Essa ampla liberdade possui limitações, como a função social do contrato, os bons costumes
b) Vinculação dos contratantes aos contratos: 
Buscando: contrato faz lei entre as partes.Tendências: relativizar esses princípios, criando situações que as partes quando contrataram não possuíam muito ideia da dimensão que iriam seguir.
“Teoria da Imprevisão”
Excessivamente oneroso- revisão
Diferencial para os contratos empresariais: Direitos empresariais possuem essa relativilização restringida/ diminuta. Sempre há que se ponderar o risco empresarial daquela contratação.
Assim como acontece com o primeiro princípio, o segundo é bem menos aplicado do que comparativamente os demais contratos. 
· Sendo empresarial o contrato, somente em situações realmente excepcionais poderá ao juiz rever o contrato, mas sempre compatibilizando a teoria da imprevisão com a regra básica da competição.
c) Princípio do contratante dependente: Não há entre os contratantes uma espécie de subordinação, também não existe a ideia de vulnerabilidade, em que uma das partes se aparenta muito mais fraca.
Simetria natural: os contratantes em direito empresarial possuem uma igualdade que lhes é inerente, possuem o mesmo estatuo, perfil, força. Excepcionalmente podemos ter uma disfunção dessa simetria.
Situações contratuais pontuais:
· Dependente econômico. P.ex: contrato de franquia. 
Dependência econômica é aquela situação de fato em um contrato empresarial em que uma empresa contratante deve ser organizada de acordo com as instruções ditadas pela outra parte. Neste caso em que há dependência econômica o direito permite que se elaborem normas que tendem a proteger este contratante dependente. Em nenhum momento essas normas protetivas podem inverter a regra de competição.
D) eficácia dos usos e costumes
Privilégio de normas costumeiras. direito marítimo
Ainda possui uma grande importância no dto empresarial.
AULA DIA 19/03/18
Quadro/ moldura/tela/ guarda-chuva: destinado a formatar o negócio em linhas gerais. Nem sempre o contrato tela será um contrato preliminar, seguido futuramente de outros contratos mais específicos. 
Moldura para que se tenha a visão do contrato que está sendo feito.
· Admite exceção do contrato não cumprido? Depende, nem sempre conseguem ser executadas pela sua generalidade, mas se tiver previsões de cunho específico pode executar. 
· Depende se o próprio contrato traz elementos específicos que delimitam a obrigação das partes.
· “Mou” memorandum of understanding: Memorando de entendimento- contrato socialmente típico. Serve para questões em que haja alguma divergência entre as partes e essa divergência é pontual. Acordo que as partes fazem em que se comprometessem a fazer determinadas condutas futuras, podendo ser de vários tipos, serve para determinações mais específicas em que as partes estejam tendo problema. Não corresponde ao contrato tela.
Quando ao Grau entre as partes:
1. Contrato Coligado: contratos que por força de disposição legal de natureza..... São queridos com as partes como um todo; um depende do outro. Ex: Interesse é viabilizar a entrada desse material no brasil, mas para que viabilize a entrada desse principio ativo pode ser feito vários contratos paralelos para a entrada desse ativo
· Embora sejam formalmente independentes eles estão ligados pelo mesmo interesse entre as partes.
· Função/ razão maior: a função de entendermos que esses contratos são coligados. A importância disso é a interpretação.
2. Contratos independentes
Quando ao grau de complexidade: Ligados aos contratos de duração.
1. Simples: mais simples, clausulas mais objetivas. 
2. Complexo: tendem a ser de longa duração
Quando ao grau de completude 
1. Completos: sem lacunas
2. Incompletos: não teriam todas as soluções para as partes
Quando a obrigação:
Prestação: tendem a ser só uma relação e contraprestação de outra
Relacionais: possuem a ideia de serem um contrato que criam vínculos jurídicos. Cria uma longa identidade entre as partes. 
Quanto aos tipos negociais
1.Negociados: Quando as partes possuem certo grau de igualdade na premissa de discutir
2. adesão: uma das partes é menos influente. Nem todo contrato de adesão é ilícito.
Quando ao poder econômico ente as partes
Paritários/ negociados: os que tem uma relação e força equilibradas...
Dependência econômica: apresentam um grau de subordinação empresarial. Ex: franquia
CONTRATOS EM ESPÉCIES
CONTRATATO DE COLABORAÇÃO
Nível de vinculação: hibrido- estabelecem obrigações futuras
Noções Gerais: são contratos relacionados ao escoamento de mercadorias em que um dos contratantes (empresário colaborador) se obriga...
· Intermediação: o colaborador ingressa na cadeia econômica, compra o produto para revender. 
· Aproximação: o colaborador não entra na cadeia, aproxima as partes e estas negociam diretamente a contratação. Meramente uma ponte, procura outros empresários potencialmente interessados em negociar com o fornecedor.
Contratos de Intermediação:
 
 Intermediação distribuição
Colaboração concessão
 Aproximação
· Distribuição: O professor Fábio Ulhoa Coelho chama distribuição- intermediação-contrato socialmente típico. Contrato de colaboração empresarial pelo qual um dos empresários contratantes (distribuidor) tem a obrigação de comercializar os produtos do outro (distribuído).
“Contrato bilateral, sinalagmático, pelo qual um agente econômico (fornecedor)obriga-se ao fornecimento de certos bens ou serviços a outro agente econômico (distribuidor)... ”
O que caracteriza um contrato de distribuição: são as cláusulas nele contida. Como descubro que aquele contrato é um contrato de distribuição? Pelo conteúdo das cláusulas contidas no contrato. 
Há um uso e costume de que o contrato de distribuição possui certas cláusulas. Cláusulas mais importantes: exclusividade de distribuição (ao distribuidor), exclusividade de zona (territorialidade), quota de fornecimento e aquisição (manter estoque), concessão de crédito e garantias, aparelhamento da empresa do distribuidor e resolução.
· Quota de fornecimento: produtor; fornecedor (pode ter meta).
· Concessão Mercantil: é o contrato de colaboração empresarial por intermediação em que um empresário (concessionário) se obriga a comercializar os produtos fabricados por outro (concedente) Ex: concessionária de carro.
· Geralmente vem acoplado de assistência técnica aos consumidores e adquirentes.
· Uso da marca do concedente
· Em geral, é contrato atípico. A concessão para a comercialização de veículos automotores terrestres, entretanto, é típica e encontra-se regida pela Lei Ferrari.
CONTRATO DE COLABORAÇÃO
· Representação Comercial (empresarial)
Conceito: O contrato de representação comercial autônoma é aquela em que uma das partes (representante) obriga-se a obter pedidos de compra dos produtos fabricados ou comercializados por outra parte (representado)
De todos os contratos que vimos de colaboração esse é o que tem maior grau de subordinação jurídica. O representante comercial tem muita limitação de atuar, vai ficar adstrito o que determina o representado. Não tem tanta decisão, margem de decisão negocial. Tanto é assim que a legislação traz uma proteção maior que se aproxima da proteção que dá a CLT.
É UM CONTRATO EMPRESARIAL E NÃO TRABALHISTA.
O representado tem unção de se obrigar a tirar pedidos, ou seja, vai aos clientes, coleta os pedidos dos interessados e leva ao representado. NA PRÁTICA O REPRESENTANTE NÃO FIRMA CONTRATOS, NÃO ATUA EM NOME DO REPRESENTANTE, NÃO TEM PODERES DE REPRESENTAÇÃO.
Lei do representante comercial: Lei nº 4886/65, alterada pela lei 8420/92. 
Quem é representante comercial? Pessoa física ou jurídica. Faz a mediação entre o interessado e o próprio produtor. Transmite os pedidos.
Representante Comercial x Mandato Mercantil
Representante Comercial
MANDANTE------MANDATÁRIO------TERCEIRO COM QUEM CONTRATAR
Comissão Mercantil
COMITENTE------COMISSÁRIO----- TERCEIRO COM QUEM CONTRATAR
Qual a principal diferença:
	Mandato Mercantil
· O mandatário age em nome e por conta do mandante. Ele faz os negócios.
	Representante Comercial
· O representadovia de regra não tem poderes paga agir. Não firma diretamente o contrato, pois não tem poderes para negociar.
· 
Exceção: se estiver previsto em contrato pode ser que o representante tenha também poderes de mandato. Caso em que poderá contratar.
Art 1,§1. 
Representante Comercial x Comissão mercantil
	Representante Comercial
· Faz parte do negócio saber quem é o representado. A divulgação comercial do nome do representante faz parte do contrato de representação comercial.
	Comissão Mercantil
· Via de regra o comitente permanece em sigilo, o comissário age em nome próprio, de maneira que o nome do comitente sequer é conhecido pelo terceiro.
FRANQUIA
Lei 8.955/94- contrato de franquia. Lei de 11 artigos, não é detalhada.
Só possui os elementos essenciais do contrato de franquia. 
Conceito: Art 2º da Lei: “Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ou franqueado o direito de uso de marca ou patente associado ao direito de distribuição exclusiva, semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos, ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício”.
Franquia são vários contratos inter-relacionados que juntos formam um sistema, que prontos podem ser usados por terceiro.
Royalties: são pagos pelo uso mensal da marca ou negócio.
CONTRATOS BANCÁRIOS
Atividade bancária: alterações, o que as instituições financeiras realizam do dia-a-dia. Intermediação de recursos financeiros no mercado> Capta de um lado e fornece de outro. Essa atividade é regulada pela lei. 4595/64.
L. 4595/64. Fala sobre o sistema financeiro nacional- lei ordinária.
Art. 192 CF. Fala sobe o sistema financeiro nacional. A CF na sua versão original falava que o sistema financeiro nacional seria regido por uma única lei complementar.
EC nº 40/2003 alterou o art. 192 para estabelecer que o sistema financeiro seria regido por leis complementares operou o fatiamento do sistema financeiro nacional.
Muito embora a lei fale LC o que temos é a lei ordinária. 
Art. 17 da L. 4595/64. Fala sobre as instituições financeiras.
Considera-se instituições financeiras pessoa jurídica pública ou privada, tendo como algumas atividades a coleta, intermediação e aplicação de recursos financeiros e a custódia.
Art. 17. Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.
Art. 18 da L. 4595/64.
Art. 18. As instituições  financeiras  somente poderão   funcionar  no País  mediante  prévia autorização do Banco Central  da República do Brasil ou decreto do  Poder  Executivo, quando forem estrangeiras.
Nacionais: autorizações do Banco Central do Brasil
Estrangeiras: decreto do Presidente da República.
Como as instituições financeiras são constituídas? Art. 25.
· Na forma de sociedade anônima ou cooperativas.
Art. 25. As instituições financeiras privadas, exceto as cooperativas de crédito, constituir-se-ão unicamente sob a forma de sociedade anônima, devendo a totalidade de seu capital com direito a voto ser representada por ações nominativas. 
Contrato Bancário: Instrumento de realização da atividade exercida pela instituição financeira
Nem todo contrato feito por banco é um contrato bancário.
Tenho Banco + atividade bancária. 
O que é contrato bancário? São veículos jurídicos da atividade econômica de intermediação monetária, ou seja, coletando, intermediando ou aplicando recursos juntos aos agentes econômicos. 
Súm. 297 STJ: CDC nos contratos bancários. O CDC é aplicável às instituições financeiras. Posso aplicar? Sim. Mas vai ser aplicado sempre? Não. 
Quando o crédito que se obteve no banco for utilizado como insumo aplicável na própria atividade empresária, em regra esse empresário não é consumidor. 
Outra posição. Cláudia Lima Marques: havendo uma posição de vulnerabilidade teremos a aplicação do CDC, independente se aplicado na atividade ou não. 
· Aplica-se o CDC a atividade bancária quando o produto (crédito) for utilizado pelo destinatário final em atividade não lucrativa, ou seja, não caracterizando insumo. 
CLASSIFICAÇÃO: os contratos bancários dividem-se entre típicas (passiva e ativa) e atípicas 
Típicas: exclusivas de banco
· Passivas: quando o banco faz a atividade de captação, quando exerce a posição de devedor do dinheiro alheio.
· Ativas: Quando o banco vai desenvolver uma posição de credor. Emprestou, forneceu o dinheiro. Contrato de mútuo bancário é o mais característico; caderneta de poupaça.
Atípicas: acessórias as principais e podem ser realizadas por qualquer empresário, não necessariamente um banco.
a) REsp nº 1061530-25
Súm. 382: A estipulação de juros remuneratórios (remunerando o capital alheio; juros pela remuneração do dinheiro emprestado) superior a 12% ao ano, por si só, não indica a abusividade. 
Súm. 381. Nos contratos bancários é vedado ao julgador conhecer de ofício da abusividade das cláusulas. 
Súm. 380. A simples propositura de ação de revisão de contrato não inibe a caracterização da mora do autor. (deve fazer a ação de consignação do valor total, só assim suspende a mora)
Súm. 379. Nos contratos bancários não regidos por lei específica, os juros moratórios poderão ser convencionados até o limite de 1% ao mês.
b) Não sendo possível identificar a taxa juros contrato- a taxa que será usada será a taxa de marcado. Nos contratos bancários não sendo possível identificar a taxa de juros do contrato o entendimento é que deve prevalecer a taxa média de mercado. 
c) REsp nº1058114-RS
Comissão de permanência
Súm. 30 STJ
Súm. 294 STJ
Súm. 296 STJ

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