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Ludoterapia - Gp1-1

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Ludoterapia
Componentes: Alda Marques, Andréia Carvalho, João Victor Irene, Lívia Dâmilly, 
Lorena Pelegrini, Maria Cláudia Castro, Maria Dêijania, Poliana Bordignon
Professor(a): Maria de Jesus
Disciplina: Técnicas Psicoterápicas: Fenomenologia e Existencialismo
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Introdução
● O caso: “quer dizer que você está indo pra casa”
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Ludoterapia
 A ludoterapia é um método de ajudar as crianças a se 
ajudarem.
Pode ser :
1. Diretiva: o terapeuta pode assumir a responsabilidade 
da orientação e de interpretação.
2. Não-diretiva: a responsabilidade e a direção são 
deixadas com as crianças. 
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❖ A teoria da estrutura da personalidade sobre a 
qual se baseia a ludoterapia não-diretiva.
❖ Terapia não-diretiva
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 3 métodos básicos na psicologia:
- Comportamental
- Psicanálitico
- Fenomenológico
● Na ludoterapia esses métodos também são aplicados
A ludoterapia numa perspectiva 
fenomenológica existencial.
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❖ Ludoterapia existencial Recursos para ajudar a criança a 
emergir e revelar-se em sua essência, através do jogo.
❖ A ludoterapia não diretiva Oportunidade que se oferece a 
criança de crescer em melhores condições. 
❖ O brinquedo..
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● Na segurança da sala de ludoterapia, a criança é a pessoa mais 
importante.
Pode expressar-se!
● A criança é aceita completamente – Pode odiar, amar e ser tão 
indiferente quanto uma estátua, pode ser rápida como um furacão 
ou lenta que nem uma tartaruga e não é nem contida e nem 
apressada!
A aceitação...
A força interior para a autorrealização, maturidade e independência cria 
condições para o ajustamento e o desajustamento.
● Desajustamento
Estão lutando pela maturidade, pela independência e pelo direito de 
serem elas mesmas!
● Ajustamento
O que aconteceu com a criança na hora da terapia??
Deu-se a criança a oportunidade de canalizar o crescimento interior para um modo 
de vida positivo e construtivo.
▸ Casos Billy e Dibs...
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Terapia Não-Diretiva em Grupo
A terapia de grupo é uma 
experiência terapêutica 
não-diretiva acrescida dos 
elementos da avaliação 
simultânea do 
comportamento e das 
reações das personalidade 
umas das outras.
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Semelhanças com Aconselhamento
Não-Diretivo
É em verdade, mais que uma 
técnica.
Abrange completa aceitação 
do cliente como ele é e 
permissividade para que este use a 
hora de aconselhamento da 
maneira que achar apropriada. Ele é 
que indica o caminho a ser seguido.
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Caso clínico
Tom tinha 12 anos, inteligência acima da média, boa aparência, mas era seriamente desajustado 
em casa e na escola. Foi levado a Ludoterapia pela mãe. Tinha um padrasto e uma meia-irmã muito 
mais nova, na qual dizia pra todo mundo que era a preferida da família.
Apresentava comportamento antissocial e agressivo.
Passou a maior parte da vida com a avó materna e dois anos antes da ludoterapia, sua mãe havia 
o trazido para morar com ela, o padrasto e a meia-irmã. Tom não se deu bem com eles, nem com as 
outras crianças da escola, porque nunca haviam o permitido brincar com outras crianças até aquela 
idade, tendo, portanto, problemas de ajustamento à vida em comum.
Nesse caso o menino expressou de maneira nítida e rápida seus problemas através do uso de 
fantoches como meio de expressão.
A brincadeira da criança estava definitivamente relacionada com seus sentimentos, atitudes e 
problemas.
Primeira parte
Primeiro Contato
Desde o início Tom usou os fantoches durante a maior parte de seu tempo na sala dos brinquedos. Ele 
dramatizou seus problemas familiares e externou seus sentimentos agressivos dirigindo-os ao pai, irmã e a 
escola.
Segundo contato
Ronny, ele é o menino mal
Terceiro contato
Tom apresentou esta peça no teatrinho de fantoches para uma plateia de crianças de seis anos.
Mesmo ele permanecendo na sala e se mantendo ocupado consertando os brinquedos, ele não os usou 
como um meio de auto expressão. Esta foi uma entrevista exclusivamente de aconselhamento.
No contato individual que se seguiu, Tom avaliou a experiência em grupo.
Trechos dos últimos contatos
“Eu faço alguma coisa e as pessoas não compreendem que eu não quero feri-las.”
Tom não se entende mais com Ronny, que ainda apresenta o aspecto violento e 
acha que deve dar um jeito nisso.
Auto compreensão necessária para manter seu status em relação as colegas e para 
superar a necessidade de manter um comportamento defensivo e antissocial.
Primeiro Contato em grupo
Segundo Contato em grupo
Tom traz a experiência com a professora, e 
seus colegas mostram que nem é com ele na 
qual ela fala.
A Sala de Brinquedos e os Materiais Sugeridos
Características desejáveis para uma sala de brinquedos:
❖ A sala deve ser se possível totalmente a prova de som;
❖ Possuir pia com água corrente (quente e fria);
❖ As janelas devem ser protegidas por grade ou tela;
❖ O chão e o teto devem ser protegidos por materiais 
facilmente laváveis;
❖ Ser provida de gravador de som e aparelhagem óptica.
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Alguns materiais utilizados com graus variáveis de sucesso
❖ Mamadeiras
❖ Famílias de bonecas
❖ Casinha de boneca mobiliada
❖ Soldadinhos e equipamento militar
❖ Animais de brinquedo
❖ Material para uma casinha 
pequena (mesa, cadeira, fogão, etc)
❖ Boneca pequena e boneca grande
❖ Fantoches
❖ Lápis de cor
❖ Argila
❖ Pintura de dedo
❖ Água
❖ Revolver
❖ Martelo
❖ Prego
❖ Animais, dentre outros objetos. 
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Todos esses brinquedos são de construção simples e fáceis de manejar, de 
maneira que a criança não fique frustrada por causa de um equipamento que 
não consiga manipular. 
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A Criança
Os diferentes tipos de crianças e os comportamentos que elas podem apresentar 
como forma de lidar com seus próprios problemas e como a ludoterapia vai auxiliá – las 
na aprendizagem do reconhecimento desses problemas e com isso conseguir resolvê – 
los.
➔ Crianças que apresentam comportamento agressivo, perturbador e barulhento
➔ Crianças que perante seu mundo difícil e hostil vivem fragilmente, retraídas e sem 
calor humano
➔ Crianças que recusam – se a crescer e se apegam às maneiras infantis
➔ Crianças que apresentam alguma condição (problema) física e que acaba 
ocasionando ansiedade, distúrbios e conflitos emocionais
“
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O TERAPEUTA NA LUDOTERAPIA
“O sucesso da terapia começa com o terapeuta. Ele deve ter 
segurança em sua técnica. Deve ter confiança em suas convicções. 
Deve iniciar cada novo contato com confiança e calma. Um 
terapeuta tenso e inseguro cria um relacionamento tenso e 
inseguro entre ele e a criança. Deve estar verdadeiramente 
interessado em ajudar a criança. Deve apresentar-se 
amigavelmente adulto e digno, trazendo à sala de terapia algo 
mais que sua presença, lápis e papel. É necessário, para o sucesso 
da terapia, que a criança confie no terapeuta.” (p. 78, 79)
Requisitos da personalidade e a atuação do relacionamento da CRIANÇA e do 
TERAPEUTA na Ludoterapia Não-Diretiva:
➔ Embora não-diretivo, o papel do terapeuta não deve ser passivo e sim de 
alerta, sensibilidade e de constante apreciação daquilo que a criança está 
dizendo ou fazendo;
➔ Compreensão e um genuíno interesse pela criança;
➔ Deve ser sempre permissivo e aceitador;
➔ Honestidade e Sinceridade: nem irritação, nem excesso de doçura. Ser franco 
e sentir-se à vontade na presença da criança;
➔ “Tem uma paciência especial e um estado de espírito que relaxa a criança, 
coloca-a à vontade, e a encoraja a compartilhar com ele seu mundo interior.” 
p.77
➔ Reconhece a responsabilidade assumida ao se propor trabalhar com uma 
criança;
 
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➔ Atitude profissional de não revelar as confidências da criança aos pais, os 
professores ou quem quer que seja- exceto por razões profissionais e 
conforme a indicação do Código de Ética da profissão;
➔ O terapeuta deve gostar de crianças e conhecê-las realmente;
➔ A idade e aparência física parecem não terem importância.
➔ Antes de atender crianças o terapeuta deve desenvolver sua 
AUTO-DISCIPLINA, AUTO-CONTENÇÃO e um profundo RESPEITOPELA 
PERSONALIDADE DA CRIANÇA;
➔ O terapeuta não deve se envolver emocionalmente com a criança, mas 
deve agir com serenidade, sensibilidade e desembaraço;
➔ Aceitar de corpo e alma cada criança.
“O TERAPEUTA NÃO PODERÁ SIMULAR ESTAS ATITUDES. ELAS DEVERÃO SER 
PARTE INTEGRANTE DE SUA PERSONALIDADE. ” 
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★ A relevância dos pais na 
autocompreensão da criança 
★ A criança como fator 
transformador 
★ Negligência e adaptação 
★ Crianças com perturbações 
somáticas
A participação dos pais na Ludoterapia
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Obrigado pela atenção!

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