Ossos do Crânio

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Ossos do Crânio
O crânio é dividido em neurocrânio que consistem nos 
ossos que protegem o encéfalo (8) e em viscerocrânio que 
compõem ossos da face (15). 
Neurocrânio 
Composto por 8 ossos: 
- Osso frontal (1) – vista anterior; 
- Osso parietal (2) – vista lateral; 
- Osso occiptal (1) – vista posterior; 
- Osso temporal (2) – vista lateral; 
- Osso esfenoide (1) – vista lateral; 
- Osso etmoide (1) – vista lateral. 
Viscerocrânio 
Composto por 15 ossos: 
- Osso nasal (2); 
- Osso maxilar (2); 
- Osso zigomático (2); 
- Osso vômer (1); 
- Conchas nasais inferiores (2); 
- Mandíbula (1); 
- Osso lacrimal (2); 
- Osso palatino (2); 
- Osso etmoide (1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recém-nascidos 
O osso frontal apresenta a sutura frontal ou metópica 
persistente que divide o osso em duas partes. 
O osso mandibular apresenta a sutura mandibular que 
divide o osso em duas partes. 
 
 
 
Há a presença de fontículos que consistem nos locais de 
fechamento dos ossos do crânio e constituem a chamada fontanela 
ou moleira. São eles: 
1. Anterolateral; 
2. Póstero-lateral; 
3. Anterior; 
4. Posterior. 
Os primeiros fontículos a se fecharem são o anterolateral 
e póstero-lateral. O fontículo anterior consiste em um ponto de 
observação clínica. 
 
 
 
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Ossos da órbita 
- Osso frontal; 
- Osso zigomático; 
- Osso etmoide; 
- Osso esfenoide; 
- Osso lacrimal; 
- Osso maxilar; 
- Osso palatino (lâmina perpendicular) – processo orbital do osso 
palatino; 
- Canal óptico; 
- Fissura orbital superior1; 
- Fissura orbital inferior2. 
O lado lateral da órbita consiste na sua parte mais 
robusta, pois é o lado mais susceptível a traumas. 
Seios Paranasais 
São espaços preenchidos por ar no interior dos ossos 
pneumáticos que se comunicam com a cavidade nasal e estão 
localizados ao seu redor. São eles: 
- Seio frontal; 
- Seio maxilar; 
- Seio etmoidal (composto pelas células etmoidais); 
- Seio esfenoidal. 
 
 
1 Comunicação para a órbita onde as únicas estruturas que não 
passam pela fissura orbital superior são o nervo óptico e a artéria 
que irriga a órbita. 
Os seios frontal, etmoidal e esfenoidal possuem o auxílio 
da gravidade para que ocorra a drenagem. Entretanto, o seio 
maxilar é drenado apenas em posição de decúbito. 
A desvantagem dos seis paranasais é que podem 
desencadear uma reação inflamatória provocando a sinusite. 
Enquanto a vantagem consiste que os seios reduzem o peso do 
crânio e constituem uma caixa de ressonância para a voz. 
Vista lateral do crânio 
 Osso temporal 
- Processo mastoideo: inserção do músculo 
esternocleideomastoideo; 
- Processo estiloide: inserção de músculos e nervos; 
Essas estruturas não estão presentes no crânio do recém-nascido. 
- Poro acústico externo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vista superior crânio 
 Osso etmoide 
- Lâmina cribriforme ou lâmina crivosa do etmoide: local por 
onde passam as raízes ou radículas do nervo ao olfatório para 
captar as partículas olfativas. 
- Crista etmoidal: local de fixação da dura-máter. 
 
 Osso esfenoide 
- Esfenoide: asa menor e asa maior; 
- Fissura orbital superior: dividem as asas do esfenoide; 
- Sela turca: local de repouso da hipófise no osso esfenoide. É 
dividida em três regiões: tubérculo da sala, fossa hipofisária e dorso 
da sela; 
2 Quando o forame apresenta trajeto dentro do osso. 
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- Forame redondo; 
- Forame oval; 
- Forame espinhoso (também visível na vista inferior da base); 
- Fossa trigeminal: local de repouso do gânglio do nervo trigêmeo; 
- Forame espinhoso: artéria meníngea passa pelo forame 
espinhoso. 
- Forame lacerado: não é visível em humanos, pois é fechado por 
cartilagem que promove um assoalho para passagem da artéria 
carótida interna que é responsável por direcionar o sangue para o 
encéfalo. 
Divisão do nervo trigêmeo: 
o Divisão Oftálmica – nervo oftálmico passa pela fissura orbital 
superior; 
o Divisão Maxilar –nervo maxilar passa pelo forame redondo; 
o Divisão Mandibular – nervo mandibular passa pelo forame 
oval. 
 
 Osso temporal 
- Parte petrosa do temporal: local onde se encontram as 
estruturas sensíveis da audição e do equilíbrio. 
- Poro acústico interno3. 
 Osso occiptal 
- Canal do nervo hipoglosso; 
- Protuberância occipital interna; 
- Protuberância occipital externa; 
- Sulco do seio transverso (seio da dura-máter); 
- Sulco do seio sigmoide; 
- Forame jugular: local de passagem da veia jugular interna; 
- Forame magno. 
o Acima do forame jugular – poro acústico interno 
o Abaixo do forame jugular – canal do nervo hipoglosso. 
Vista inferior da base do crânio 
 Osso Maxilar 
- Osso maxilar + osso palatino (palato duro); 
- Forame palatino maior; 
- Espinha nasal posterior. 
Obs.: há uma espinha nasal anterior na vista frontal do crânio, 
localizada na maxila. 
 
3 Poro (abertura), meato (canal). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Osso esfenoide 
- Forame oval; 
- Forame espinhoso; 
- Processo estiloide; 
- Processo mastoide; 
- Forame estilomastóideo: local de saída do nervo facial;* 
- Côndilo occipital: articula-se com o atlas; 
- Forame jugular. 
Canal carótico (artéria carótida) – em vista superior é indicado pelo 
forame lacerado. 
Forame jugular (veia jugular)* 
 
Mandíbula 
- Ramo da mandíbula; 
- Corpo da mandíbula; 
- Ângulo da mandíbula; 
- Processo condilar: cabeça da mandíbula, fóvea da mandíbula e 
colo da mandíbula; 
- Processo coronoide; 
- Forame mentual ou mentoniano: local de passagem do nervo 
mentual ou mentoniano; 
- Forame da mandíbula: local de passagem do nervo alveolar 
inferior; 
- Linha milo-hioideia: inserção do músculo milo-hioideo; 
- Mento; 
- Protuberância mentual; 
- Língula da mandíbula: acredita-se estar relacionada com fracasso 
da anestesia do nervo alveolar inferior. 
 
 
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Osso hioide 
- Corno maior; 
- Corno menor; 
- Corpo.