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PROVA BIMESTRAL - 1º ano A - 4º bimestre

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PROVA BIMESTRAL – 1°Ano A 4º BIMESTRE 
 
Capriche na caligrafia, questões 
ilegíveis não serão corrigidas. 
Marque apenas uma questão. 
Questões com duas sinalizações 
serão anuladas 
 
Valor: 10,0 
 
 
CONTEÚDO: 
Carta do leitor; 
Pronomes. 
 
Nota: 
DISCIPLINA: Língua Portuguesa Professora: Adriane 
ALUNO (A): 
 
QUESTÃO 01 
No slogan acima, integrante de uma peça publicitária 
que apresenta múltiplos suportes para textos 
jornalísticos, é correto afirmar que o termo “todo” 
funciona como: (1,0) 
 
 
a) ( ) pronome relativo apenas na primeira ocorrência. 
b) ( ) adjetivo apenas na segunda ocorrência. 
c) ( ) pronome indefinido nas duas ocorrências. 
d) ( ) pronome demonstrativo nas duas ocorrências. 
e) ( ) advérbio de intensidade na segunda ocorrência. 
 
QUESTÃO 02 
Considerando o uso dos pronomes no slogan “Antes 
você lia jornal todo dia, agora você lê jornal o dia todo”, 
é possível afirmar que: (1,0) 
I. o anúncio tem como propósito fazer propaganda de 
um novo jornal. 
II. o uso do pronome tem intenção de generalizar, 
igualar todos os jornais. 
III. o slogan chama a atenção para os suportes digitais 
que influenciaram no modo de se ler jornal. 
Está correto o que se afirma em: 
a) ( ) I apenas. 
b) ( ) II apenas. 
c) ( ) III apenas. 
d) ( ) I e II apenas. 
e) ( ) I, II e III. 
 
QUESTÃO 03 
Leia o seguinte texto, escrito poucos dias antes do 
início da última Copa do Mundo [2014]. (1,0) 
A tão falada lição 
Passam os anos menos depressa do que dizem, 
quando dizem que o tempo corre. Passam mais 
depressa do que se pensa, quando se trata de vivê-los. 
São 64 anos. Por exemplo, entre este e 1950, ano de 
muitas agitações. 
Na política, pela volta de Getúlio, se não para redimir-
se da Ditadura encerrada cinco anos antes, porque 
Ditadura nenhuma tem redenção, para um governo 
que, mesmo inconcluído, legou ao Brasil os 
instrumentos que permitiriam fazer o grande país que 
não foi feito – Petrobras, BNDE, uma infinidade de 
outros. Entre tantas agitações mais, lá estava a Copa 
do Mundo, a primeira depois da Segunda Guerra 
Mundial, no maior estádio do mundo, para fazer dos 
brasileiros os campeões mundiais. 
Nos 64 anos seguintes, Getúlio e seu governo 
desapareceram sob a dureza das versões degradantes 
e do getulismo mitológico. A Copa e seu final 
desastroso satisfizeram-se com explicação única e 
simples: fora do campo, os excessos da 
autoglorificação antecipada, com louvações e festejos 
movidos a políticos, artistas, jornalistas, a publicidade 
comercial; e, no campo, uma (inexistente) falha do 
goleiro das cores pátrias. 
Há 64 anos se repete essa ladainha de 50, como 
símbolo e como advertência. Quem quiser uma ideia 
melhor da explicação dada a 50, é fácil. Basta uma 
olhadela nos jornais e na TV, a gente da TV e outras 
gentes em visita à "concentração", a caçada a 
jogadores, convidados VIP para ver treinos, lá vai a 
estatueta ao palácio presidencial, os comandantes 
Felipão e Parreira são claros: "Nós já estamos com uma 
mão na taça". Igualzinho. Está nos genes. 
Janio de Freitas. Folha de S.Paulo, 03/06/2014. 
Adaptado. 
Acerca dos seguintes pronomes presentes nos dois 
primeiros parágrafos do texto, a única afirmação correta 
é: 
a) ( ) No trecho “entre este e 1950”, o mais adequado 
seria usar “esse” em lugar de “este”, tendo em vista 
que, aí, ocorre ideia de presente. 
b) ( ) “vivê-los” deveria ser substituído por “vivê-lo”, 
uma vez que o pronome se refere à palavra “tempo”. 
c) ( ) Em “porque Ditadura nenhuma”, a palavra 
sublinhada poderia ser substituída por “alguma”, sem 
prejuízo para o sentido. 
d) Os trechos “do que se pensa” e “quando se trata” 
poderiam ser reescritos como “do que pensa-se” e 
“quando trata-se”, sem prejuízo para a correção 
gramatical. 
e) ( ) No trecho “uma infinidade de outros”, o pronome 
sublinhado refere-se a uma expressão subentendida, 
no caso, “órgãos do governo”. 
 
QUESTÃO 04 
Leia as sentenças a seguir e assinale a alternativa que 
preencha adequadamente as lacunas. (1,0) 
I. No livro Responsabilidade e julgamento, Hannah 
Arendt escreveu: “Tenho certeza _______ os maiores 
males que conhecemos não se devem àquele que tem 
de confrontar-se consigo mesmo de novo, _______ 
maldição é não poder esquecer. Os maiores 
malfeitores são aqueles que não se lembram porque 
nunca pensaram na questão”. 
(Veja, 18 set. 2013, p. 98). 
II. Há alguns anos que os preços dos imóveis no Rio de 
Janeiro deram um salto vertiginoso. Os únicos trechos 
do Leblon, por exemplo, _______ ainda custavam 
pouco para morar eram as duas favelas nos seus 
extremos: os barracos do Morro do Vidigal e o conjunto 
habitacional Cruzada de São Sebastião. Com a 
intensificação do policiamento no Vidigal, _______ foi 
instalada uma UPP, e na região da Cruzada, ambos 
ganharam novo status no mercado imobiliário. 
 (Veja, 18 set. 2013, p. 106-107). 
III. Identificado pela primeira vez em 1945, na Floresta 
de Zika, na África, o zika vírus nunca chegou a 
despertar muita atenção das autoridades sanitárias. 
Entretanto, as fortes suspeitas _______ ele possa estar 
associado a casos de malformação cerebral tiveram 
início a partir de exames _______ detectaram seu 
genoma no líquido amniótico, o fluido que envolve o 
feto durante a gestação. 
 (Veja, 25 nov. 2015, p. 66. Adaptado). 
IV. O fotógrafo e humanista Sebastião Salgado nasceu 
e cresceu próximo ao Rio Doce, _______ criou o 
maravilhoso projeto de revitalização de zonas quase 
mortas, o Instituto Terra. Recuperar toda aquela região, 
que vai de Mariana ao Espírito Santo, _______ 
certamente há muita contaminação, custará somas 
incríveis. 
(Veja, 25 nov. 2015, p. 24. Adaptado). 
V. A distrofia muscular de Duchenne é resultado da 
mutação de um único gene. Essa alteração faz 
_______ as células musculares sejam desprovidas de 
uma proteína, a distrofina, _______ ausência dá origem 
a dois grandes problemas: o primeiro, as células 
tornam-se mais permeáveis; o segundo, as fibras que 
estão em contato direto com a membrana da célula 
muscular sofrem uma disfunção. 
 (Veja, 2 dez. 2015, p. 100. Adaptado). 
a) ( ) de que, cuja, em que, onde, de que, que, para o 
qual, onde, com que, cuja. 
b) ( ) que, que, que, que, com a qual, o qual, onde, 
cuja, que, em que a. 
c) ( ) que, da qual a, no qual, que, que, os quais, onde, 
que, que, em que a. 
d) ( ) da qual, cujo, na qual, na qual, para que, os quais, 
para que, que, de que, que. 
e) ( ) da qual, que a, em que, no qual, que, os quais, 
cujo, no qual, que, que a. 
 
QUESTÃO 05 
A cavalgada, que lenta subira a encosta, descia-a 
rapidamente enquanto Atanagildo, visitando os muros, 
exortava os guerreiros da cruz a pelejarem 
esforçadamente. Quando estes souberam quais eram 
as intenções dos árabes acerca das virgens do 
mosteiro, a atrocidade do sacrilégio afugentou-lhes dos 
corações a menor sombra de hesitação. Sobre as 
espadas juraram todos combater e morrer como godos. 
Então o quingentário, a quem parecia animar 
sobrenatural ousadia, correu ao templo. 
(HERCULANO, A. Eurico, o presbítero. 2.ed. São 
Paulo: Martin Claret, 2014. p.107.) 
Sobre os elementos linguísticos presentes no texto, 
assinale a alternativa correta. (1,0) 
a) ( ) O pronome “a” (linha 1) refere-se à “cavalgada”. 
b) ( ) O pronome “estes” (linha 4) refere-se a “muros”. 
c) ( ) O pronome “lhes” (linha 7) refere-se a 
“guerreiros”. 
d) ( ) O pronome “todos” (linha 8) refere-se a “árabes”. 
e) ( ) O pronome “quem” (linha 10) refere-se às 
“virgens do mosteiro”. 
 
QUESTÃO 06 
Leia a tirinha abaixo e responda às questões. 
 
Com relação ao pronome isto, utilizado por Hagar no 
primeiro quadrinho, é incorreto afirmar que: (1,0) 
a) ( ) não é possível entender pelo contexto a que se 
refere. 
b) ( ) refere-se à comidaservida por Helga. 
c) ( ) foi empregado corretamente de acordo com a 
norma-padrão, visto que se refere a algo que está 
próximo de quem fala. 
d) ( ) foi utilizado com o sentido pejorativo, evidenciado 
através do destaque dado ao pronome na frase. 
e) ( ) tem o mesmo referente do pronome “isso”, 
utilizado por Helga no segundo quadrinho. 
QUESTÃO 07 
Na semana seguinte à publicação do texto: “Brasileiro 
pode faturar com Copa e Olimpíada”, na revista Veja, 
alguns leitores enviaram à edição sua opinião sobre o 
tema, conforme segue: 
 
 É hora de arregaçar as mangas e deixar de ser o 
eterno país do futuro. O Brasil, e não apenas o Rio, tem 
a grande chance de mostrar ao mundo que já é um país 
de respeito e não pode deixar mais este bonde passar. 
Nosso país tem a chance única de sediar e organizar 
os dois maiores eventos esportivos do mundo num 
prazo relativamente curto. Jamais um país teve ou terá 
tanta visibilidade durante tanto tempo. Serão seis anos 
de holofotes por toda a mídia mundial, mostrando tudo 
de que o Brasil e os brasileiros são capazes. Vamos 
parar de romancear a malandragem e o jeitinho 
brasileiro. Eles não têm mais espaço neste mundo. 
(Renzo Grosso, São Paulo, SP) 
 
 A escolha do Rio, do Brasil, para sede dos Jogos 
Olímpicos de 2016 vai muito além do horizonte 
esportivo. As demandas da infraestrutura necessária 
serão fatores importantes para sustentar um novo 
tempo de crescimento, de desenvolvimento. Chegou a 
hora de a engenharia brasileira mais uma vez mostrar 
o seu valor. A engenharia é a força indutora do 
desenvolvimento e o ímã do progresso. As obras e os 
projetos necessários para a Olimpíada, aliados aos 
preparativos para a Copa do Mundo de 2014, 
movimentarão e aquecerão a economia do nosso país. 
Vamos avançar, Brasil. Recessão nunca mais. 
(Paulo Cesar Bastos, Salvador, BA) 
 
Para se posicionar, os leitores fizeram uso de um 
gênero textual específico, publicado na mídia impressa, 
que é a carta de leitor. Para atender a esta necessidade 
específica de comunicação, pode-se afirmar que o 
referido gênero textual: 
 
a) ( ) trata de um tema específico, na forma de 
parágrafo, com as ideias e opiniões de locutores que 
interagem diretamente com o veículo de comunicação. 
b) ( ) apresenta linguagem formal, em estrutura de 
parágrafo, com opinião do colunista sobre um fato 
importante ocorrido recentemente. 
c) ( ) usa linguagem simples e direta, de maneira 
concisa e com estilo descontraído, para expressar um 
fato político publicado na mídia. 
d) ( ) analisa um assunto de forma valorativa, 
marcado pela ponderação e adjetivação, a partir do 
ponto de vista da empresa jornalística. 
e) ( ) expõe argumentos convincentes, transcrevendo 
informações de uma notícia publicada na mídia 
impressa ou eletrônica. 
 
QUESTÃO 08 
Acompanho essa revista desde seu início e devo dizer 
que há edições que maravilham os leitores, e outras 
que os deixam exasperados. No entanto, agora vocês 
se superaram. A escolha do ator para a capa deve ser 
elogiada de tão insípida que é, assim como suas cores 
e as bobagens presentes na entrevista. Queria que me 
informassem quanto valem as páginas dedicadas ao 
artista que estampa a capa, pois seria desejável um 
ressarcimento ou, ao menos, gostaria de saber qual foi 
meu prejuízo financeiro, já que para minha perda 
intelectual não há reparação. 
Adaptação de carta de leitor publicada na Revista 
Bravo. 
 
Assinale a alternativa correta. (1,5) 
a) A manifestação do leitor espelha o objetivo central 
de uma carta dessa natureza: corroborar escolhas e 
pontos de vista definidos pelos jornalistas. 
b) “Agora vocês se superaram” e “deve ser elogiada” 
indiciam momentos de ironia no texto de viés crítico 
do leitor, que tem como objetivo principal questionar 
as escolhas dos editores. 
c) A carta do leitor distingue-se das cartas em geral, 
pois, como no texto apresentado, o emissor se 
coloca de modo distanciado em relação ao que ele 
manifesta. 
d) A carta do leitor acima dialoga com outras cartas de 
leitores, uma vez que são presentes marcas de 
discórdia em relação a outro texto de mesmo 
gênero. 
e) Como é comum em cartas do leitor de teor crítico, o 
texto acrescenta informações sobre o artista, além 
daquelas contidas na entrevista citada. 
QUESTÃO 09 
A chaga do analfabetismo, hoje, transformado em 
alfabetização precária, acompanha a vida republicana 
brasileira desde sempre. Em seu recente A capital da 
vertigem – Uma história de São Paulo de 1990 a 1954 
(Objetiva, 2015), Roberto Pompeu de Toledo lembra 
em capítulo dedicado ao censo de 1940 que os 
analfabetos em todo o Brasil, considerando a 
população de 5 anos ou mais, eram 60% do total. 
No já mais desenvolvido Estado de São Paulo, eram 
47%. Problemas como a evasão e a repetência na 
escola primária faziam com que, de 138.204 crianças 
ingressantes nas escolas da cidade de São Paulo em 
1934, apenas 18.024 concluíssem os quatro anos em 
1937, segundo dados do Anuário Estatístico do Estado 
de São Paulo. Ou seja, 87% dos estudantes haviam 
saído do sistema ou constituíam-se em representantes 
do que anos depois viria a se chamar de distorção 
idade-série. 
Em 2015, ano em que a República completa 126 anos, 
ainda patinamos na garantia dessa condição mais 
óbvia e seminal para os novos indivíduos. Se o número 
de analfabetos totais hoje está abaixo dos dois dígitos, 
criamos a espantosa cifra de 32% de universitários que 
se enquadram na categoria de alfabetismo básico, 
segundo a classificação do Inaf. 
BARROS, Roberto. Velho conhecido – Carta ao Leitor. 
Revista Educação, ano 19, n. 221, set. 2015. 
 
 
 
Com base no texto, conclui-se que: (1,5) 
a) houve uma queda na taxa de 60% de analfabetismo 
na população de cinco anos em 1940, em São 
Paulo. 
b) manteve-se de forma controlada no Estado de São 
Paulo, apesar da distorção idade-série. 
c) melhorou, pois se têm apenas 32% de universitários 
na categoria de alfabetismo básico. 
d) piorou, pois o problema do alfabetismo básico 
chegou às universidades. 
e) aumentou com uma taxa de 32%, conforme a 
classificação do Inaf. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bom desempenho!!!

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