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Exame Direto a Fresco docx

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Exame Direto a Fresco 
 
 
 
 
Elaboração 
Ana Laura Aleixo Ravagnani 
RA: 297203 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lins 
2018 
SUMÁRIO 
 
 
Introdução ......................................................................................................................... 2 
Materiais e Métodos .......................................................................................................... 3 
Resultaods ......................................................................................................................... 5 
Conclusão .......................................................................................................................... 6 
Referências Bibliográficas ................................................................................................ 7 
 
INTRODUÇÃO 
 
O exame parasitológico de fezes (EPF) tem como objetivo fazer o diagnóstico de 
parasitas intestinais, por meio dos métodos de análise das fezes. É recomendável, como rotina, 
o emprego de 03 procedimentos distintos: exame direto a fresco, para observação dos 
movimentos do trofozoíto; técnicas de concentração de parasitas; e um esfregaço de fezes 
com coloração permanente. 
Uma primeira análise é feita através de exame macroscópico, o qual é verificada a 
consistência, o odor, a presença de elementos anormais, como muco ou sangue, e de vermes 
adultos. Para a melhoria da eficácia do diagnóstico é usado o exame microscópico, o qual 
permite a visualização de protozoários e helmintos, podendo ser qualitativo ou quantitativo. 
Os métodos quantitativos são aqueles nos quais se faz contagem de ovos para 
avaliação da carga parasitária. O mais conhecido é o de Stoll, mas, o mais empregado 
atualmente é o de Kato-Katz. Já os métodos qualitativos são os mais utilizados para a 
demonstração da presença das formas parasitárias. Frequentemente o número das formas 
parasitárias é pequeno, assim é necessário recorrer a processos de enriquecimento dessas 
formas para concentrá-las. 
O exame direto a fresco é um método indicado para fezes recém emitidas (menos de 
30 minutos), tendo sua consistência liquida ou pastosa, para analisar a presença de trofozoítos 
de protozoários. 
MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Equipamentos: 
- Microscópio. 
 
 
Materiais: 
- Salina, 
- Lâminas de vidro, 
- Lamínulas, 
- Palito de sorvete, 
- Palito de dente, 
- Lugol. 
 
 
- Método Exame direto a fresco 
1. Amostras não refrigeradas 
 
2. Colocar duas a três gotas de salina a 0,85% em uma lâmina de vidro (uso 
de solução salina – movimentação de trofozoítos); 
3. Homogeneizar as fezes com palito de sorvete, tocar com a ponta de um 
palito (palito de dente) em vários pontos das fezes, transferindo uma 
pequena porção para a lâmina de microscopia; 
4. Espalhar as fezes na lâmina fazendo um esfregaço, colocar uma gota de 
Lugol (para a identificação de cistos de protozoários e larvas de helmintos 
cora-se a preparação com Lugol), pressionar o esfregaço com lamínula e 
examinar ao microscópio. A espessura do esfregaço não deve impedir a 
passagem de luz. 
Obs.: O uso de lamínula é facultativo. Fezes com formalina – não precisa da 
utilização de solução salina) 
 
RESULTADOS 
 
Fizemos a assepsia das mãos, limpamos a bancada e pegamos todo material a ser 
utilizado. Nossa amostra era refrigerada, pois trouxemos de casa. Colocamos algumas gotas 
de salina a 0,85% para a diluição, e misturamos com o auxílio de um palito de sorvete até que 
ficasse com o aspecto cremoso. Depois, colocamos uma gota de salina em uma lâmina de 
vidro, com um palito de dentes pegamos um pouco da amostra e colocamos na lâmina até que 
se soltasse sozinha e por cima a lamínula, então pressionamos. Fizemos este procedimento 
várias vezes, até que ficasse bom. Em alguns coramos com lugol antes de colocar a lamínula. 
Depois de 3 lâminas boas sem e uma ruim sem lugol, e com boa com esperamos secar. 
Levamos ao microscópio óptico e fizemos a análise de cada uma. A lâmina que continha lugol 
foi a melhor para observar as fibras e os cristais, já a ruim estava bem difícil de ver. Foram 
encontradas muitas fibras, e cristais de frutas e legumes. 
A análise macroscópica da amostra também não havia nenhum parasito. Estava 
escura, encontramos milho e estava bem durinha. 
. 
CONCLUSÃO 
 
O Exame Direto a Fresco um dos métodos mais utilizados na rotina laboratorial por 
ser simples, eficiente e de rápido diagnóstico, sendo indicado para a pesquisa de trofozoítos 
de protozoários em fezes diarreicas e recém emitidas. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
DE CARLI, Geraldo Attilio. Diagnóstico Laboratorial das Parasitoses Humanas: 
Métodos e Técnicas. 1ª ed. Rio de Janeiro, RJ: MEDSI, 1994.

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