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Revisão Ciência Política

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1. Introdução 
A ciência política vem da palavra “polis”, da administração pública por meio da união de 
cidadãos gregos que se reunião para discutir o futuro das cidades estado, da administração 
pública. 
Aristóteles – Grécia antiga – Polis. 
2. Conceito de política 
Vem de polis que significa pertence aos cidadãos, a arte ou ciência da organização, direção e 
administração das nações ou estados; a aplicação desta ciência aos assuntos internos e 
externos da nação. 
Política = Interesse + Poder 
Ciência vinculada a ciência política que estuda os fenômenos de criação do estado desde sua 
origem, formação, estrutura e funcionamento, compreendendo os elementos sociais, 
filosóficos e legais. 
3. Origem da ciência política moderna 
Maquiavel. Meados do século IX. O primeiro cientista político da história que, a partir do seu 
livro, o Príncipe faz um paralelo ao dizer que se deveria estudar aquilo que é e não aquilo que 
deveria ser. Filosofia = Como deveria ser; Sociologia = Como realmente é. 
Entendimento das normas = corresponde ao estudo do estado sobre a perspectiva das suas 
leis e do seu funcionamento jurídico. 
4. Prisma jurídico da ciência. Kelsen 
O Estado, segundo Kelsen, pertencendo ao mundo do dever ser, do sollen, se explica pela 
unidade das normas de direito de determinado sistema, do qual ele é apenas nome ou 
sinônimo. 
Pirâmide de Kelsen e a hierarquia das normas jurídicas. 
5. Ciência política. O que é? 
Norberto Bobbio: Qualquer estudo dos fenômenos e das estruturas políticas conduzindo 
sistematicamente com rigor apoiado em um amplo e cuidados dos fatos históricos e com 
argumentos racionais. – Sentido amplo. 
6. Direito e ciência política 
O Direito seria um ramo do fenômeno jurídico com legislação, contrato e dogma. Para Hobbes, 
Rousseau, o estudo do Estado seria a consagração de um contrato entre a sociedade. A análise 
jurídica se limitaria a analisar aquilo que está na Lei. Já a ciência política analisa os fatos reais, 
independentemente de estar ou não estar na Lei. Independentemente daquilo que a Lei diz. 
7. Objetivo da análise da ciência política 
Bobbio – a base da ciência política passa a ser o comportamento do indivíduo e dos grupos 
com ação social. Por exemplo, o Voto, a forma de introdução das ideias dos grupos sociais para 
obtenção dos votos. (partidos políticos). 
Bobbio: Bobbio que conduziu ao confronto entre as três principais ideologias do século XX: 
• Nazismo 
• Comunismo 
• Democracia libera 
Teoria que fundamenta a Construção Social 
a) Teoria orgânica: com origem na Grécia antiga, derivada do pensamento de Aristóteles, 
assinala o caráter social humano e a necessidade sobre viver em grupos. 
a. Rousseau desenvolve, no direito moderno, o caráter de contrato social. Sobre 
esse, entende-se que seja um conjunto básico de regras de vivência social. 
b) Teoria mecânica: de natureza filosófica e social, criado por Hobbes, destaca a natureza 
humana como fonte principal de vivência em sociedade. 
Sociedade e Comunidade 
Sociedade, por ter uma característica formal, ou seja, por reunir vários grupos de pessoas, ela 
apresenta uma ação racional do indivíduo sobre como viver de forma organizada na 
perspectiva jurídica e econômica. 
Já na comunidade, há um apelo psicológico do homem maior, que busca ajuda, a doação e a 
solidariedade no convívio social. 
Sociedade e Estado 
Estado: o estado representa a evolução da organização social a partir do momento em que 
uma entidade soberana administra e cuida dos interesses coletivos daquele grupo específico. 
Elementos constitutivos do estado: povo, território e governo soberano. 
Soberania: é a força maior dentro da organização política de um estado (país). A soberania 
brasileira será exercida apenas dentro do território brasileiro. 
Democracia: é o modelo de governo originário da vontade do povo, onde a maioria representa 
os seus interesses de forma livre. 
Poder: é a capacidade de decidir sobre algo de forma unilateral. O poder é exercido por aquele 
que possui autorização do estado (autorização em lei a determinada pessoa). 
Separação dos Poderes 
1. Poder absoluto 
Teoria política que defende que alguém (em regra um monarca) concentra todo o Poder de um 
Estado. Independentemente de haver outros órgãos públicos. Prevaleceu na idade média 
europeia. 
1.2 Características do absolutismo 
 Concentração de poder 
 Criação de leis sem aprovação social 
 Monarca absoluto 
2. Estado liberal 
Filosofia política ou ideologia fundada sobre ideias que pretendem ser da liberdade individual 
e no igualitarismo. 
 Surgiu no século XVIII com o mercantilismo e se aprofundou na Revolução Industrial; 
 Se contrapõe ao modelo absolutista quando prevê direitos básicos para todos. 
2.1 Liberalismo para John Locke 
Pensador contratualista onde a sociedade civil, para ele, seria o resultado de um contrato 
social entre todos os indivíduos. 
 Democracia; 
 Liberdade social; 
 Direitos humanos. 
2.2 Criador do Liberalismo – Adam Smith 
Adam Smith, pai da economia, defendida a livre concorrência, um sistema jurídico e 
democrático, que desse liberdade social. 
3. Separação dos Poderes – * Teoria dos freios e contrapesos. 
Sistema organizado por Montesquieu após desenvolvimento da teoria inicial de Aristóteles, a 
separação dos Poderes buscava o equilíbrio do Estado para a justa aplicação dos direitos e 
liberdades. 
Montesquieu: 
 Liberdade; 
 Espírito das leis; 
 Democracia. 
3.1 Sistema proposto por Montesquieu 
 Legislativa, Executivo e Judiciário. 
3.2 Hipótese da ausência da divisão do poder 
Teoricamente tal ausência representaria a concentração de poder na mão de uma única 
entidade. Logo, muito provavelmente deixaríamos de ter uma democracia e passaríamos a ter 
um regime absoluto. 
3.3 Poder moderador? 
Criado em 1982-4 (Brasil) seria um poder controlador dos demais poderes, tendo por função 
proteger os interesses da Constituição da época. 
Recebeu destaque na época do império brasileiro onde apenas o imperador possuía 
competência para vigiar e garantir os interesses da constituição àquela época. Trata-se da 
defesa em favor das prerrogativas ou garantias constitucionais. 
Na Europa, defendido por Benjamin Constant. Pregava a existência de um novo Poder. 
Regimes Políticos =/= Forma de governo 
Conceito de Regime Político 
 É o nome que se dá ao conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se 
organiza de maneira a exercer o seu poder sobre a sociedade. 
Não se confundir regime político com: 
 Forma de governo 
 Forma de Estado 
1. Absolutismo: teoria política que defende que alguém deve ter o poder absoluto, 
independentemente de qualquer órgão nacional. 
2. Caciquismo: forma de governo distorcida do governo local onde um líder político tem um 
domínio total de uma sociedade do alcance rural expressa como patrocínio político. 
3. Ditadura: regime não democrático ou antidemocrático, ou seja, governo regido por uma 
pessoa ou grupo onde não há participação social. Supressão de poderes sociais. 
4. Democracia: caracterizado por eleições livres, liberdade de imprensa, respeito aos direitos 
civis e sociais. Para Rousseau os valores da democracia são: 
 Estado de natureza 
 Vontade geral 
 Contrato social 
 Liberdade civil 
5. Autoritarismo: opera através da suspensão das garantias individuais e das garantias 
políticas. As normas constitucionais são manipuladas ou reeditadas conforme os interesses do 
grupo ou partido que detêm o poder. Coação da sociedade. 
6. Totalitarismo: o regime político está concentrado em uma pessoa que representa a figura 
de um “Führer” (comandante supremo). Nos regimes políticos totalitários não há nenhuma 
instituição política que possa representar qualquer vestígio de democracia. 
4. Democracia segundo Rousseau 
Estado de Natureza para Rousseau: A definição da natureza humana é um equilíbrio perfeito 
entre oque se quer e o que se tem. O homem natural é um ser de sensações, somente. O 
homem no estado de natureza deseja somente aquilo que o rodeia, porque ele não pensa e, 
portanto, é desprovido da imaginação necessária para desenvolver um desejo que ele não 
percebe. Estas são as únicas coisas que ele poderia "representar“. 
Vontade geral: Segundo Rousseau a "Vontade Geral" não é consenso, nem vontade da maioria 
e muito menos a soma das vontades individuais. Um exemplo seria que cada indivíduo tem 
pelo menos duas vontades, vontades de longo prazo e as imediatistas, em que uma se 
sobrepõe a outra, sendo essa a vontade geral. Com isso, todos devem se submeter a ela. 
Contrato social: propõe que todos os homens façam um novo contrato social onde se defenda 
a liberdade do homem baseado na experiência política das antigas civilizações onde 
predomina o consenso, garantindo os direitos de todos os cidadãos, e se desdobra em quatro 
livros. 
Liberdade Civil: princípio de organização das instituições políticas, no qual a organização de 
um povo em relação à propriedade, aos direitos e aos deveres de cada indivíduo são 
estipulados na lei, a partir do contrato social que orienta a constituição do Estado e da 
legislação. 
Formas de Governo 
1. Conceito de Forma de Estado 
Conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza de maneira a 
exercer o seu poder sobre a sociedade. 
 Povo 
 Território 
 Governo soberano 
1.1. Conceito de Forma de Governo 
É a filosofia sobre como o governante irá se comportar frente ao exercício do poder e sobre o 
respeito as instituições internas. 
2. Sistema Político 
É a forma como um país é governado, como o governo está organizado e como o governo faz 
suas políticas. 
3. Formas de governo segundo Aristóteles 
A) Monarquia: a primeira dessas formas, representa, segundo Aristóteles, o governo de um 
só. Atende o sistema monárquico à exigência unitária na organização do poder político, 
exprimindo uma forma de governo na qual se faz mister o respeito das leis. 
B) Aristocracia: significa o governo de alguns, o governo dos melhores. Na etimologia da 
palavra “aristocracia” deparamo-nos já com a ideia de força. Essa raiz evolve naturalmente 
para a acepção de força da cultura, força da inteligência, força entendida de modo qualitativo, 
força, por conseguinte, dos melhores, dos que tomam as rédeas do governo. 
C) Democracia: governo que deve atender na sociedade aos reclamos de conservação e 
observância dos princípios de liberdade e de igualdade. 
3.1 Governos puros e impuros segundo Aristóteles 
A) Governos puros: São, no pensamento aristotélico, aqueles em que os titulares da 
soberania, quer se trate de um, de alguns ou de todos, exercem o poder soberano tendo 
invariavelmente em vista o interesse comum. 
B) Governos impuros: são aqueles em que, ao invés do bem comum, prevalece o interesse 
pessoal, o interesse particular dos governantes contra o interesse geral da coletividade. 
 
 
4. Formas de governo segundo Maquiavel 
O príncipe: “todos os Estados, todos os domínios que exerceram e exercem poder sobre os 
homens, foram e são ou Repúblicas ou Principados”. Formas de governo em termos dualistas: 
de uma parte, a monarquia, o poder singular; e, de outra parte, a República, ou poder plural. A 
república, segundo Maquiavel, abrange a aristocracia e a democracia. 
5. Formas de governo segundo Montesquieu 
A natureza e o princípio desse governo. A natureza do governo se exprime naquilo que faz com 
que ele seja o que é. O princípio do governo, por sua vez, vem a ser aquilo que o faz atuar, que 
anima e excita o exercício do poder. 
6. Tipos de regimes políticos 
6.1 Democracia 
 Evolução histórica da democracia: Na Grécia antiga, onde a sociedade se posicionava 
sobre as decisões dentro das cidades. Todavia, essa democracia não era considerada 
ampla, uma vez que apenas a aristocracia poderia se posicionar sobre a discussão 
desse regime político. 
 Característica da democracia grega: 
 a) Isonomia: igualdade de todos perante a lei, sem distinção de grau, classe ou 
riqueza. 
 b) Isotimia: abolia a organização democrática da Grécia os títulos ou funções 
hereditárias, abrindo a todos os cidadãos o livre acesso ao exercício das funções 
públicas. 
 c) Isagoria: trata-se do direito de palavra, da igualdade reconhecida a todos de falar 
nas assembleias populares, de debater publicamente os negócios do governo. 
 Democracia moderna. 
Democracia representativa (indireta). Este é um sistema em que os representantes são eleitos 
diretamente pelos cidadãos, e esses representantes então tomam decisões políticas para o 
povo, com a suposição de que suas decisões refletirão a vontade geral da república. 
Para Montesquieu, um dos primeiros teoristas da democracia moderna, que o povo era 
excelente para escolher, mas péssimo para governar. Precisava o povo, portanto, de 
representantes, que iriam decidir e querer em nome do povo. 
Democracia Direta: 
Democracia direta: É qualquer forma de organização na qual todos os cidadãos podem 
participar diretamente no processo de tomada de decisões. As primeiras democracias da 
antiguidade foram democracias diretas. 
O art. 14 da CF/88 vem nos dizer quais são essas formas de se exercer a soberania popular nos 
termos da Constituição, quais sejam: sufrágio universal (voto nas eleições regulares), 
plebiscito, referendo e iniciativa popular (Lei de iniciativa popular). 
Democracia semidireta: Esta democracia é assim denominada porque, ao lado da natureza 
representativa de seu sistema político, nela se admite a utilização esporádica da intervenção 
direta dos governados em certas deliberações dos governantes. 
Determinadas instituições, como o referendum, a iniciativa, o veto e o direito de revogação, 
fazem efetiva a intervenção do povo, garantem-lhe um poder de decisão de última instância, 
supremo, definitivo, incontrastável. 
Acrescenta-se à participação política certa participação jurídica, isto é, ao povo se reconhece, 
para determinadas matérias, esfera de competência em que ele diretamente, observando 
formas prescritas pela ordem normativa, cumpre atos cuja validez fica assim sujeita ao seu 
indispensável concurso. 
6.2 Anarquia 
É um sistema político que defende a anarquia, que busca o fim do Estado e da sua autoridade. 
O termo anarquismo tem origem na palavra grega anarkhia, que significa "ausência de 
governo". Representa o estado da sociedade ideal em que o bem comum resultaria da 
coerente conjugação dos interesses de cada um. 
A anarquia é contra a divisão em classes e por consequência é contra toda a espécie de 
opressão de uns sobre os outros. Vulgarmente é entendida como a situação política em que a 
constituição, o direito e as leis deixam de ter razão de existir. 
6.3 Monarquia 
É a mais antiga forma de governo ainda em vigor. Nela, o chefe de Estado se mantém no cargo 
até à sua morte ou à sua abdicação, sendo normalmente um regime hereditário. 
Características da monarquia: Vitaliciedade, hereditariedade, representatividade do Estado. 
Tipos de monarquia 
a) Absoluta: o monarca governa como um autocrata, com poder absoluto sobre o Estado e 
governo – por exemplo, o direito para governar por decreto, promulgar leis, e impor punições. 
b) Monarquia constitucional: o monarca é totalmente uma figura representativa sujeita 
à Constituição. A soberania reside formalmente e é aplicada em nome da Coroa, mas 
politicamente reside no povo (eleitorado), representado pelo parlamento ou outra legislatura. 
Os Monarcas constitucionais possuem pouco poder político real, e são constituídos pela 
tradição, opinião popular, ou por códigos legais e estatutos. Eles servem como símbolos de 
continuidade e de Estado e atuam como líderes de opinião, representantes de um país no 
estrangeiro, e em funções cerimoniais. 
c) Monarquia autoproclamada:estabelecida quando uma pessoa se declara um monarca e 
não tem laços históricos a uma dinastia anterior. Napoleão I da França declarou-se Imperador 
dos franceses e governou durante o Primeiro Império francês. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Forma_de_governo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chefe_de_Estado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abdica%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hereditariedade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Autocrata
https://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coroa_(monarquia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o_I_da_Fran%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_imp%C3%A9rio_franc%C3%AAs
6.4 República 
É forma de governo em que o Chefe de Estado é eleito pelos representantes dos cidadãos ou 
pelos próprios cidadãos, e exerce a sua função durante um tempo limitado. 
É uma estrutura política de Estado ou forma de Governo em que, segundo Cícero, são 
necessárias três condições fundamentais para caracterizá-la: um número razoável de pessoas 
(multitude); uma comunidade de interesses e de fins (communio); e 
um consenso do direito (consensus iuris). 
Montesquieu escreveu que uma cidade-estado idealmente deveria ser uma república, mas 
defendeu que uma monarquia com poderes limitados seria mais adequada para uma grande 
nação. 
Tipos de república 
a) República mercantil: Surgiu ao fim da idade média, onde havia o estimulo ao comercio 
entre as pequenas cidades, autônomas e com sucesso na gestão política. um pouco por todas 
as cidades da Europa foi crescendo uma abastada classe de comerciantes que, apesar da sua 
grande riqueza, não detinha qualquer poder, totalmente concentrado nas mãos da nobreza 
feudal. 
b) República protestante: A mais importante foi a teologia calvinista, que se desenvolveu 
na Confederação Suíça, uma das maiores e mais poderosas repúblicas medievais. João 
Calvino não pediu a abolição da monarquia, mas defendeu o direito dos fiéis a derrubar os 
monarcas contrários à religião. 
c) República Liberal: foi-se desenvolvendo uma forte reação contra o poder absoluto dos 
monarcas, levando à criação de uma nova ideologia conhecida como liberalismo. A revolução 
americana começou apenas como uma rejeição da autoridade do parlamento britânico sobre 
as colónias. O fracasso do monarca britânico em proteger as colónias do que consideravam 
uma violação do seu direito a um governo representativo. 
6.5 Parlamentarismo 
Sistema parlamentarista, sistema parlamentar ou simplesmente parlamentarismo é um 
sistema de governo democrático, em que o poder executivo baseia a sua legitimidade 
democrática a partir do poder legislativo; os ramos executivos e legislativos são, portanto, 
interligados nesta forma de governo. 
6.6 Tirania 
O significado de tirania está relacionado com opressão, crueldade e abuso de poder. É um 
termo que origina do vocábulo grego "turannos" que na Grécia clássica designava um governo 
ilegítimo, ou seja, teria sido instituído de forma ilegal. Tirano era o nome dado ao 
representante desse governo. Pode ser comparado ao absolutismo ou ditadura. 
6.7 Despotismo 
Sua natureza se resume na ignorância ou transgressão da lei. O monarca reina fora da ordem 
jurídica, sob o impulso da vontade e dos caprichos pessoais. O princípio de todo o despotismo 
reside no medo: onde há desconfiança, onde há insegurança, onde há incerteza. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Forma_de_Governo
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%ADcero
https://pt.wikipedia.org/wiki/Multitude
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Consenso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Calvinismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Confedera%C3%A7%C3%A3o_Su%C3%AD%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Calvino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Calvino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_americana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_americana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamento_brit%C3%A2nico
Partidos Políticos 
1. Conceito 
Uma reunião de pessoas, com as mesmas convicções e os mesmos propósitos 
políticos, e que intentam apoderar-se do poder estatal para fins de atendimento de 
suas reivindicações. 
2. Função dos partidos políticos 
Defender ideias específicos sobre a filosofia partidária, defender políticas públicas que 
buscam saciar as necessidades e solicitações populares, para as quais tais 
representantes devem estar voltados. 
3. Partidos políticos e tipos 
Fascismo: Tem como base apenas um partido político. Sistema partidário. 
Oposição: Opositor ao governo de liderança, fundamental a manutenção da democracia. 
3.1 Tipos de sistemas partidários 
Bipartidarismo 
Formado por dois partidos políticos que representam o interesse social primário. Formato 
adotado pelos Estados Unidos, por exemplo. 
Unipartidarismo 
Formado por um único partido político que é detentor do Poder em determinado Estado. 
Característica de regimes de governos ditatoriais e fascistas. Muito próximo ao absolutismo. 
Multipartidarismo 
Para Delmo Dallari, são caracterizados pela existência de três ou mais partidos políticos onde 
todos podem chegar ao Poder pela via democrática ou outra via. Assim, o sistema multi-
partidarista tende a dificultar a manutenção de um governo no Poder através da oposição; 
possui natureza democrática por garantir voz de participação e poder chegar ao governo. 
Pluripartidarismo amplo 
Forme de organização social onde há a presença de várias correntes de opinião, dando as 
minorias políticas o peso de uma influência que lhes seria restrita. 
4. Movimento sufragista 
Nascido nos USA e na Inglaterra, no Brasil foi conquistado em 1932 com a Constituição de 
1934 como facultativo. Somente com o código eleitoral de 1965 equiparou-se a 
obrigatoriedade do voto feminino com o masculino. Mossoró, no RN, foi a primeira cidade do 
país a tornar o voto feminino permitido. Seu principal objetivo era a luta pelo direito a voto 
feminino. 
A baixa representatividade feminina nas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas: 
 
Embora o movimento sufragista tenha grande importância para a história política do país com 
a garantia do voto feminino, não foi capaz de acabar com a discriminação sexista na política. 
Logo, não houve impacto no processo eleitoral sob a inserção feminina na escolha dos 
representantes legais. 
5. Movimentos sociais 
São grupos organizados de pessoas, dentro de uma mesma sociedade, com ideias parecidos 
que buscam a pressão contra o Estado para o atendimento das demandas da sociedade. Em 
regra, são grupos que representam mulheres, índios, negros, moradores de uma determinada 
comunidade. 
6. Os partidos políticos no Brasil e sua quantidade 
Na época do regime militar, apenas dois partidos políticos existiam: ARENA (Aliança Renovada 
Nacional) e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Enquanto a ARENA reunia políticos 
favoráveis ao regime miliar, o MDB lutava pela democracia nacional. Com o fim da ditadura 
militar, vários partidos políticos surgiram no Brasil, o que não significa a representatividade de 
ideais nos centros do Poder. 
7. O sistema moderno de financiamento privado de partidos políticos 
No Brasil, por muito tempo houve a permissão do sistema privado sobre o financiamento de 
campanha, esse fato perturba o sistema democrático. Hoje, o financiamento das campanhas é 
feito por meio dos fundos partidários. 
8. Mídias sociais e o processo político partidário 
Há forte poder da mídia sobre difundir visões de mundo e determinar práticas cotidianas, 
embora haja preocupação de que os canais sejam de amplo acesso social e com conteúdodemocrático. O processo de encontro de profissionais da mídia é acessível aos cidadãos. Os 
planos governamentais buscam um acesso a conteúdo cultural e educativo. 
Direitos Humanos 
1. Conceito 
São os todos os direitos relacionados à garantia de uma vida digna a todas as pessoas. 
Os direitos humanos são direitos que são garantidos à pessoa pelo simples fato de ser 
humana. 
2. Base histórica 
A ideia de uma nova declaração de direitos surgiu no final da Segunda Guerra Mundial (1939-
1945). Em 10 de dezembro de 1948 a terceira Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou o 
documento intitulado “Declaração Universal dos Direitos Humanos”. 
3. Tipos de direitos humanos 
Os direitos humanos são todos direitos e liberdades básicas, considerados fundamentais para 
dignidade. São direitos humanos básicos: direito à vida, à liberdade de expressão de opinião e 
de religião, direito à saúde, à educação e ao trabalho. 
4. Característica dos Direitos Humanos. 
O núcleo do conceito de Direitos humanos se encontra no reconhecimento da dignidade da 
pessoa humana; Direitos humanos é uma expressão moderna, mas o princípio que invoca é tão 
antigo quanto a própria hermenêutica. É que determinados direitos e liberdades são 
fundamentais para a existência humana.; são considerados fundamentas porque sem eles a 
pessoa humana não consegue existir ou não é capaz de se desenvolver e de participar 
plenamente da vida. 
6. Base legal 
Declaração Universal dos Direitos Humanos garante igualdade social. A Declaração Universal 
dos Direitos Humanos (DUDH) foi aprovada em 1948 na Assembleia Geral da Organização das 
Nações Unidas (ONU). 
Contratualistas e pensadores políticos 
1. Teoria do contrato social 
Espécie de tratado feito entre governante e governados que defende que o ser humano sai de 
um estado primitivo e passa a se organizar em um Estado social. Pacto para sair de um Estado 
natural e entrar em um Estado organizado. 
3. Thomas Hobbes (séculos XVI e XVII). 
3.1 Estado de natureza: Absolutista. – Ser humano nasce mau. 
É a situação que ser humano tem que anteceder a formação do estado. Local com ausência de 
leis. Trata-se de um estado selvagem onde o homem luta por sobrevivência. Para Hobbes o ser 
humano nasce mau e deve massacrar o outro. “o homem é o lobo do próprio homem”. 
3.2 Obra: Leviatã 
O Estado é absolutista e deve impor normas para que o ser humano deixe de ser malvado 
porque agora existem Leis que podem punir o sujeito. Ele pode continuar sendo mal, mas 
poderá ser punido. 
3.3 Propriedade privada 
O homem abre mão da propriedade privada e agora o Estado quem dita a ordem dos bens. 
3.4 Contrato social 
 Estado absoluto onde o Leviatã comanda o Estado de forma absoluta. 
É “Você sonha com um mundo melhor?”. Ou outro “sonho com um mundo melhor para mim”. 
R – Hobbes acreditava que a natureza humana era egoísta por desejar as mesmas coisas e 
acreditar na força da imposição e violência. 
4. John Locke - (século XVII) 
4.1 Iluminista: Defensor do racionalismo e liberdade. Trabalha com o estado de natureza, 
para ele é um Estado inseguro. Para ele o ser humano não nasce nem bom e nem mau, mas 
pode ser movido por interesses. O Estado de natureza será inseguro. 
4.2 Direitos inalienáveis: Direito a vida; Liberdade; propriedade. Todo ser humano terá 
direito a essas situações e não podem ser retiradas deles. 
4.3 Contrato social: Se escolhe o representante através de um processo democrático, seja 
democracia direta ou indireta. Os votantes serão os burgueses. 
4.4 Estado: Modelo ateniense. O estado deve garantir os direitos inalienáveis. 
5. Jack Rousseau - (século XVIII) 
5.1 Estado de natureza: Nascemos bons, mas a sociedade nos corrompe e podemos mudar 
nossa personalidade. As pessoas são individuais onde não há regra para interagir socialmente. 
O homem não depende dos outros para viver. 
É “O homem nasce bom”: R – conceito de bom selvagem porque não considera a natureza 
humana egoísta e conflituosa. 
5.2 Contrato social: Deve ser feito através de uma forma de democracia participativa. 
Democracia direta. O povo vai para as ruas tomar as decisões políticas. Povo como um tudo 
sem classe social. 
5.3 Função do Estado: deve seguir os interesses de todos. Para ele a propriedade é a causa 
das desigualdades sociais. 
Alexis Tocqueville 
Defendeu: 
 A liberdade individual e a igualdade na política, sendo os dois conceitos, para ele, 
inseparáveis. 
 A defendeu a democracia e identificou os riscos inerentes que dela derivam. 
“A possível evolução da democracia em direção a uma ditadura da maioria em nome da 
igualdade e rejeitou claramente qualquer orientação socialista a esse respeito”. 
6. Montesquieu - Século XVII até XVIII 
Defendeu a criação da tripartição dos poderes: executivo, legislativo e judiciário. 
6.1 Iluminista: crítico do regime social no qual estava inserido. Pressentia o fim da monarquia 
francesa. 
6.2 Seguidor de John Locke 
Decadência da monarquia: 
6.4 Fatores de estabilidade da monarquia: A lei era a expressão da ordem natural e da 
vontade de Deus. A lei era imutável e perfeita por ter uma origem divina. 
6.5 Suas ideias: nascem na física de Newton. A lei deixa de ser uma expressão divina e passa a 
ser uma expressão das relações necessárias que derivam das necessidades humanas. 
6.6 O espírito das leis: Obra mais famosa onde ele analisa as leis positivas. As leis criadas pelos 
governos de acordo com as sociedades. As coisas: o clima, os costumes, o tamanho do 
território. Para ele tudo influencia na natureza das leis. 
Ele acredita que uma lei criada em uma sociedade não necessariamente vai funcionar em 
outra sociedade. É preciso analisar os costumes sociais para entender a natureza das leis. 
7. Maquiavel - Século VX 
7.1 Surgimento e fortalecimento dos Estados europeus. 
7.2 Defende a tese de que para ser bem-sucedido: o governante deve equilibrar a Virtude e a 
Fortuna a fim de assegurar seus interesses políticos e de poder. 
7.3 Suas ideias: A suprema obrigação do governante é manter o poder e a segurança do país 
que governa, ainda que para isso ele tenha que derramar sangue. -A conduta do príncipe 
(governante) deve ser de acordo com a situação. (Se a ocasião exigir que mate alguém, assim o 
deve fazer). 
7.4 Teoria: O intelectual tratou principalmente sobre política na obra "O Príncipe", 
descrevendo como um governante deveria agir. 
7.5 O homem segundo Maquiavel: a) munido de virtude, com disposição nata a praticar o 
bem a si e aos outros. b) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na 
política.

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