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1. Introdução A ciência política vem da palavra “polis”, da administração pública por meio da união de cidadãos gregos que se reunião para discutir o futuro das cidades estado, da administração pública. Aristóteles – Grécia antiga – Polis. 2. Conceito de política Vem de polis que significa pertence aos cidadãos, a arte ou ciência da organização, direção e administração das nações ou estados; a aplicação desta ciência aos assuntos internos e externos da nação. Política = Interesse + Poder Ciência vinculada a ciência política que estuda os fenômenos de criação do estado desde sua origem, formação, estrutura e funcionamento, compreendendo os elementos sociais, filosóficos e legais. 3. Origem da ciência política moderna Maquiavel. Meados do século IX. O primeiro cientista político da história que, a partir do seu livro, o Príncipe faz um paralelo ao dizer que se deveria estudar aquilo que é e não aquilo que deveria ser. Filosofia = Como deveria ser; Sociologia = Como realmente é. Entendimento das normas = corresponde ao estudo do estado sobre a perspectiva das suas leis e do seu funcionamento jurídico. 4. Prisma jurídico da ciência. Kelsen O Estado, segundo Kelsen, pertencendo ao mundo do dever ser, do sollen, se explica pela unidade das normas de direito de determinado sistema, do qual ele é apenas nome ou sinônimo. Pirâmide de Kelsen e a hierarquia das normas jurídicas. 5. Ciência política. O que é? Norberto Bobbio: Qualquer estudo dos fenômenos e das estruturas políticas conduzindo sistematicamente com rigor apoiado em um amplo e cuidados dos fatos históricos e com argumentos racionais. – Sentido amplo. 6. Direito e ciência política O Direito seria um ramo do fenômeno jurídico com legislação, contrato e dogma. Para Hobbes, Rousseau, o estudo do Estado seria a consagração de um contrato entre a sociedade. A análise jurídica se limitaria a analisar aquilo que está na Lei. Já a ciência política analisa os fatos reais, independentemente de estar ou não estar na Lei. Independentemente daquilo que a Lei diz. 7. Objetivo da análise da ciência política Bobbio – a base da ciência política passa a ser o comportamento do indivíduo e dos grupos com ação social. Por exemplo, o Voto, a forma de introdução das ideias dos grupos sociais para obtenção dos votos. (partidos políticos). Bobbio: Bobbio que conduziu ao confronto entre as três principais ideologias do século XX: • Nazismo • Comunismo • Democracia libera Teoria que fundamenta a Construção Social a) Teoria orgânica: com origem na Grécia antiga, derivada do pensamento de Aristóteles, assinala o caráter social humano e a necessidade sobre viver em grupos. a. Rousseau desenvolve, no direito moderno, o caráter de contrato social. Sobre esse, entende-se que seja um conjunto básico de regras de vivência social. b) Teoria mecânica: de natureza filosófica e social, criado por Hobbes, destaca a natureza humana como fonte principal de vivência em sociedade. Sociedade e Comunidade Sociedade, por ter uma característica formal, ou seja, por reunir vários grupos de pessoas, ela apresenta uma ação racional do indivíduo sobre como viver de forma organizada na perspectiva jurídica e econômica. Já na comunidade, há um apelo psicológico do homem maior, que busca ajuda, a doação e a solidariedade no convívio social. Sociedade e Estado Estado: o estado representa a evolução da organização social a partir do momento em que uma entidade soberana administra e cuida dos interesses coletivos daquele grupo específico. Elementos constitutivos do estado: povo, território e governo soberano. Soberania: é a força maior dentro da organização política de um estado (país). A soberania brasileira será exercida apenas dentro do território brasileiro. Democracia: é o modelo de governo originário da vontade do povo, onde a maioria representa os seus interesses de forma livre. Poder: é a capacidade de decidir sobre algo de forma unilateral. O poder é exercido por aquele que possui autorização do estado (autorização em lei a determinada pessoa). Separação dos Poderes 1. Poder absoluto Teoria política que defende que alguém (em regra um monarca) concentra todo o Poder de um Estado. Independentemente de haver outros órgãos públicos. Prevaleceu na idade média europeia. 1.2 Características do absolutismo Concentração de poder Criação de leis sem aprovação social Monarca absoluto 2. Estado liberal Filosofia política ou ideologia fundada sobre ideias que pretendem ser da liberdade individual e no igualitarismo. Surgiu no século XVIII com o mercantilismo e se aprofundou na Revolução Industrial; Se contrapõe ao modelo absolutista quando prevê direitos básicos para todos. 2.1 Liberalismo para John Locke Pensador contratualista onde a sociedade civil, para ele, seria o resultado de um contrato social entre todos os indivíduos. Democracia; Liberdade social; Direitos humanos. 2.2 Criador do Liberalismo – Adam Smith Adam Smith, pai da economia, defendida a livre concorrência, um sistema jurídico e democrático, que desse liberdade social. 3. Separação dos Poderes – * Teoria dos freios e contrapesos. Sistema organizado por Montesquieu após desenvolvimento da teoria inicial de Aristóteles, a separação dos Poderes buscava o equilíbrio do Estado para a justa aplicação dos direitos e liberdades. Montesquieu: Liberdade; Espírito das leis; Democracia. 3.1 Sistema proposto por Montesquieu Legislativa, Executivo e Judiciário. 3.2 Hipótese da ausência da divisão do poder Teoricamente tal ausência representaria a concentração de poder na mão de uma única entidade. Logo, muito provavelmente deixaríamos de ter uma democracia e passaríamos a ter um regime absoluto. 3.3 Poder moderador? Criado em 1982-4 (Brasil) seria um poder controlador dos demais poderes, tendo por função proteger os interesses da Constituição da época. Recebeu destaque na época do império brasileiro onde apenas o imperador possuía competência para vigiar e garantir os interesses da constituição àquela época. Trata-se da defesa em favor das prerrogativas ou garantias constitucionais. Na Europa, defendido por Benjamin Constant. Pregava a existência de um novo Poder. Regimes Políticos =/= Forma de governo Conceito de Regime Político É o nome que se dá ao conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza de maneira a exercer o seu poder sobre a sociedade. Não se confundir regime político com: Forma de governo Forma de Estado 1. Absolutismo: teoria política que defende que alguém deve ter o poder absoluto, independentemente de qualquer órgão nacional. 2. Caciquismo: forma de governo distorcida do governo local onde um líder político tem um domínio total de uma sociedade do alcance rural expressa como patrocínio político. 3. Ditadura: regime não democrático ou antidemocrático, ou seja, governo regido por uma pessoa ou grupo onde não há participação social. Supressão de poderes sociais. 4. Democracia: caracterizado por eleições livres, liberdade de imprensa, respeito aos direitos civis e sociais. Para Rousseau os valores da democracia são: Estado de natureza Vontade geral Contrato social Liberdade civil 5. Autoritarismo: opera através da suspensão das garantias individuais e das garantias políticas. As normas constitucionais são manipuladas ou reeditadas conforme os interesses do grupo ou partido que detêm o poder. Coação da sociedade. 6. Totalitarismo: o regime político está concentrado em uma pessoa que representa a figura de um “Führer” (comandante supremo). Nos regimes políticos totalitários não há nenhuma instituição política que possa representar qualquer vestígio de democracia. 4. Democracia segundo Rousseau Estado de Natureza para Rousseau: A definição da natureza humana é um equilíbrio perfeito entre oque se quer e o que se tem. O homem natural é um ser de sensações, somente. O homem no estado de natureza deseja somente aquilo que o rodeia, porque ele não pensa e, portanto, é desprovido da imaginação necessária para desenvolver um desejo que ele não percebe. Estas são as únicas coisas que ele poderia "representar“. Vontade geral: Segundo Rousseau a "Vontade Geral" não é consenso, nem vontade da maioria e muito menos a soma das vontades individuais. Um exemplo seria que cada indivíduo tem pelo menos duas vontades, vontades de longo prazo e as imediatistas, em que uma se sobrepõe a outra, sendo essa a vontade geral. Com isso, todos devem se submeter a ela. Contrato social: propõe que todos os homens façam um novo contrato social onde se defenda a liberdade do homem baseado na experiência política das antigas civilizações onde predomina o consenso, garantindo os direitos de todos os cidadãos, e se desdobra em quatro livros. Liberdade Civil: princípio de organização das instituições políticas, no qual a organização de um povo em relação à propriedade, aos direitos e aos deveres de cada indivíduo são estipulados na lei, a partir do contrato social que orienta a constituição do Estado e da legislação. Formas de Governo 1. Conceito de Forma de Estado Conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza de maneira a exercer o seu poder sobre a sociedade. Povo Território Governo soberano 1.1. Conceito de Forma de Governo É a filosofia sobre como o governante irá se comportar frente ao exercício do poder e sobre o respeito as instituições internas. 2. Sistema Político É a forma como um país é governado, como o governo está organizado e como o governo faz suas políticas. 3. Formas de governo segundo Aristóteles A) Monarquia: a primeira dessas formas, representa, segundo Aristóteles, o governo de um só. Atende o sistema monárquico à exigência unitária na organização do poder político, exprimindo uma forma de governo na qual se faz mister o respeito das leis. B) Aristocracia: significa o governo de alguns, o governo dos melhores. Na etimologia da palavra “aristocracia” deparamo-nos já com a ideia de força. Essa raiz evolve naturalmente para a acepção de força da cultura, força da inteligência, força entendida de modo qualitativo, força, por conseguinte, dos melhores, dos que tomam as rédeas do governo. C) Democracia: governo que deve atender na sociedade aos reclamos de conservação e observância dos princípios de liberdade e de igualdade. 3.1 Governos puros e impuros segundo Aristóteles A) Governos puros: São, no pensamento aristotélico, aqueles em que os titulares da soberania, quer se trate de um, de alguns ou de todos, exercem o poder soberano tendo invariavelmente em vista o interesse comum. B) Governos impuros: são aqueles em que, ao invés do bem comum, prevalece o interesse pessoal, o interesse particular dos governantes contra o interesse geral da coletividade. 4. Formas de governo segundo Maquiavel O príncipe: “todos os Estados, todos os domínios que exerceram e exercem poder sobre os homens, foram e são ou Repúblicas ou Principados”. Formas de governo em termos dualistas: de uma parte, a monarquia, o poder singular; e, de outra parte, a República, ou poder plural. A república, segundo Maquiavel, abrange a aristocracia e a democracia. 5. Formas de governo segundo Montesquieu A natureza e o princípio desse governo. A natureza do governo se exprime naquilo que faz com que ele seja o que é. O princípio do governo, por sua vez, vem a ser aquilo que o faz atuar, que anima e excita o exercício do poder. 6. Tipos de regimes políticos 6.1 Democracia Evolução histórica da democracia: Na Grécia antiga, onde a sociedade se posicionava sobre as decisões dentro das cidades. Todavia, essa democracia não era considerada ampla, uma vez que apenas a aristocracia poderia se posicionar sobre a discussão desse regime político. Característica da democracia grega: a) Isonomia: igualdade de todos perante a lei, sem distinção de grau, classe ou riqueza. b) Isotimia: abolia a organização democrática da Grécia os títulos ou funções hereditárias, abrindo a todos os cidadãos o livre acesso ao exercício das funções públicas. c) Isagoria: trata-se do direito de palavra, da igualdade reconhecida a todos de falar nas assembleias populares, de debater publicamente os negócios do governo. Democracia moderna. Democracia representativa (indireta). Este é um sistema em que os representantes são eleitos diretamente pelos cidadãos, e esses representantes então tomam decisões políticas para o povo, com a suposição de que suas decisões refletirão a vontade geral da república. Para Montesquieu, um dos primeiros teoristas da democracia moderna, que o povo era excelente para escolher, mas péssimo para governar. Precisava o povo, portanto, de representantes, que iriam decidir e querer em nome do povo. Democracia Direta: Democracia direta: É qualquer forma de organização na qual todos os cidadãos podem participar diretamente no processo de tomada de decisões. As primeiras democracias da antiguidade foram democracias diretas. O art. 14 da CF/88 vem nos dizer quais são essas formas de se exercer a soberania popular nos termos da Constituição, quais sejam: sufrágio universal (voto nas eleições regulares), plebiscito, referendo e iniciativa popular (Lei de iniciativa popular). Democracia semidireta: Esta democracia é assim denominada porque, ao lado da natureza representativa de seu sistema político, nela se admite a utilização esporádica da intervenção direta dos governados em certas deliberações dos governantes. Determinadas instituições, como o referendum, a iniciativa, o veto e o direito de revogação, fazem efetiva a intervenção do povo, garantem-lhe um poder de decisão de última instância, supremo, definitivo, incontrastável. Acrescenta-se à participação política certa participação jurídica, isto é, ao povo se reconhece, para determinadas matérias, esfera de competência em que ele diretamente, observando formas prescritas pela ordem normativa, cumpre atos cuja validez fica assim sujeita ao seu indispensável concurso. 6.2 Anarquia É um sistema político que defende a anarquia, que busca o fim do Estado e da sua autoridade. O termo anarquismo tem origem na palavra grega anarkhia, que significa "ausência de governo". Representa o estado da sociedade ideal em que o bem comum resultaria da coerente conjugação dos interesses de cada um. A anarquia é contra a divisão em classes e por consequência é contra toda a espécie de opressão de uns sobre os outros. Vulgarmente é entendida como a situação política em que a constituição, o direito e as leis deixam de ter razão de existir. 6.3 Monarquia É a mais antiga forma de governo ainda em vigor. Nela, o chefe de Estado se mantém no cargo até à sua morte ou à sua abdicação, sendo normalmente um regime hereditário. Características da monarquia: Vitaliciedade, hereditariedade, representatividade do Estado. Tipos de monarquia a) Absoluta: o monarca governa como um autocrata, com poder absoluto sobre o Estado e governo – por exemplo, o direito para governar por decreto, promulgar leis, e impor punições. b) Monarquia constitucional: o monarca é totalmente uma figura representativa sujeita à Constituição. A soberania reside formalmente e é aplicada em nome da Coroa, mas politicamente reside no povo (eleitorado), representado pelo parlamento ou outra legislatura. Os Monarcas constitucionais possuem pouco poder político real, e são constituídos pela tradição, opinião popular, ou por códigos legais e estatutos. Eles servem como símbolos de continuidade e de Estado e atuam como líderes de opinião, representantes de um país no estrangeiro, e em funções cerimoniais. c) Monarquia autoproclamada:estabelecida quando uma pessoa se declara um monarca e não tem laços históricos a uma dinastia anterior. Napoleão I da França declarou-se Imperador dos franceses e governou durante o Primeiro Império francês. https://pt.wikipedia.org/wiki/Forma_de_governo https://pt.wikipedia.org/wiki/Chefe_de_Estado https://pt.wikipedia.org/wiki/Abdica%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Hereditariedade https://pt.wikipedia.org/wiki/Autocrata https://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Coroa_(monarquia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o_I_da_Fran%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_imp%C3%A9rio_franc%C3%AAs 6.4 República É forma de governo em que o Chefe de Estado é eleito pelos representantes dos cidadãos ou pelos próprios cidadãos, e exerce a sua função durante um tempo limitado. É uma estrutura política de Estado ou forma de Governo em que, segundo Cícero, são necessárias três condições fundamentais para caracterizá-la: um número razoável de pessoas (multitude); uma comunidade de interesses e de fins (communio); e um consenso do direito (consensus iuris). Montesquieu escreveu que uma cidade-estado idealmente deveria ser uma república, mas defendeu que uma monarquia com poderes limitados seria mais adequada para uma grande nação. Tipos de república a) República mercantil: Surgiu ao fim da idade média, onde havia o estimulo ao comercio entre as pequenas cidades, autônomas e com sucesso na gestão política. um pouco por todas as cidades da Europa foi crescendo uma abastada classe de comerciantes que, apesar da sua grande riqueza, não detinha qualquer poder, totalmente concentrado nas mãos da nobreza feudal. b) República protestante: A mais importante foi a teologia calvinista, que se desenvolveu na Confederação Suíça, uma das maiores e mais poderosas repúblicas medievais. João Calvino não pediu a abolição da monarquia, mas defendeu o direito dos fiéis a derrubar os monarcas contrários à religião. c) República Liberal: foi-se desenvolvendo uma forte reação contra o poder absoluto dos monarcas, levando à criação de uma nova ideologia conhecida como liberalismo. A revolução americana começou apenas como uma rejeição da autoridade do parlamento britânico sobre as colónias. O fracasso do monarca britânico em proteger as colónias do que consideravam uma violação do seu direito a um governo representativo. 6.5 Parlamentarismo Sistema parlamentarista, sistema parlamentar ou simplesmente parlamentarismo é um sistema de governo democrático, em que o poder executivo baseia a sua legitimidade democrática a partir do poder legislativo; os ramos executivos e legislativos são, portanto, interligados nesta forma de governo. 6.6 Tirania O significado de tirania está relacionado com opressão, crueldade e abuso de poder. É um termo que origina do vocábulo grego "turannos" que na Grécia clássica designava um governo ilegítimo, ou seja, teria sido instituído de forma ilegal. Tirano era o nome dado ao representante desse governo. Pode ser comparado ao absolutismo ou ditadura. 6.7 Despotismo Sua natureza se resume na ignorância ou transgressão da lei. O monarca reina fora da ordem jurídica, sob o impulso da vontade e dos caprichos pessoais. O princípio de todo o despotismo reside no medo: onde há desconfiança, onde há insegurança, onde há incerteza. https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado https://pt.wikipedia.org/wiki/Forma_de_Governo https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%ADcero https://pt.wikipedia.org/wiki/Multitude https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Consenso https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito https://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Calvinismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Confedera%C3%A7%C3%A3o_Su%C3%AD%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Calvino https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Calvino https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_americana https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_americana https://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamento_brit%C3%A2nico Partidos Políticos 1. Conceito Uma reunião de pessoas, com as mesmas convicções e os mesmos propósitos políticos, e que intentam apoderar-se do poder estatal para fins de atendimento de suas reivindicações. 2. Função dos partidos políticos Defender ideias específicos sobre a filosofia partidária, defender políticas públicas que buscam saciar as necessidades e solicitações populares, para as quais tais representantes devem estar voltados. 3. Partidos políticos e tipos Fascismo: Tem como base apenas um partido político. Sistema partidário. Oposição: Opositor ao governo de liderança, fundamental a manutenção da democracia. 3.1 Tipos de sistemas partidários Bipartidarismo Formado por dois partidos políticos que representam o interesse social primário. Formato adotado pelos Estados Unidos, por exemplo. Unipartidarismo Formado por um único partido político que é detentor do Poder em determinado Estado. Característica de regimes de governos ditatoriais e fascistas. Muito próximo ao absolutismo. Multipartidarismo Para Delmo Dallari, são caracterizados pela existência de três ou mais partidos políticos onde todos podem chegar ao Poder pela via democrática ou outra via. Assim, o sistema multi- partidarista tende a dificultar a manutenção de um governo no Poder através da oposição; possui natureza democrática por garantir voz de participação e poder chegar ao governo. Pluripartidarismo amplo Forme de organização social onde há a presença de várias correntes de opinião, dando as minorias políticas o peso de uma influência que lhes seria restrita. 4. Movimento sufragista Nascido nos USA e na Inglaterra, no Brasil foi conquistado em 1932 com a Constituição de 1934 como facultativo. Somente com o código eleitoral de 1965 equiparou-se a obrigatoriedade do voto feminino com o masculino. Mossoró, no RN, foi a primeira cidade do país a tornar o voto feminino permitido. Seu principal objetivo era a luta pelo direito a voto feminino. A baixa representatividade feminina nas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas: Embora o movimento sufragista tenha grande importância para a história política do país com a garantia do voto feminino, não foi capaz de acabar com a discriminação sexista na política. Logo, não houve impacto no processo eleitoral sob a inserção feminina na escolha dos representantes legais. 5. Movimentos sociais São grupos organizados de pessoas, dentro de uma mesma sociedade, com ideias parecidos que buscam a pressão contra o Estado para o atendimento das demandas da sociedade. Em regra, são grupos que representam mulheres, índios, negros, moradores de uma determinada comunidade. 6. Os partidos políticos no Brasil e sua quantidade Na época do regime militar, apenas dois partidos políticos existiam: ARENA (Aliança Renovada Nacional) e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Enquanto a ARENA reunia políticos favoráveis ao regime miliar, o MDB lutava pela democracia nacional. Com o fim da ditadura militar, vários partidos políticos surgiram no Brasil, o que não significa a representatividade de ideais nos centros do Poder. 7. O sistema moderno de financiamento privado de partidos políticos No Brasil, por muito tempo houve a permissão do sistema privado sobre o financiamento de campanha, esse fato perturba o sistema democrático. Hoje, o financiamento das campanhas é feito por meio dos fundos partidários. 8. Mídias sociais e o processo político partidário Há forte poder da mídia sobre difundir visões de mundo e determinar práticas cotidianas, embora haja preocupação de que os canais sejam de amplo acesso social e com conteúdodemocrático. O processo de encontro de profissionais da mídia é acessível aos cidadãos. Os planos governamentais buscam um acesso a conteúdo cultural e educativo. Direitos Humanos 1. Conceito São os todos os direitos relacionados à garantia de uma vida digna a todas as pessoas. Os direitos humanos são direitos que são garantidos à pessoa pelo simples fato de ser humana. 2. Base histórica A ideia de uma nova declaração de direitos surgiu no final da Segunda Guerra Mundial (1939- 1945). Em 10 de dezembro de 1948 a terceira Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou o documento intitulado “Declaração Universal dos Direitos Humanos”. 3. Tipos de direitos humanos Os direitos humanos são todos direitos e liberdades básicas, considerados fundamentais para dignidade. São direitos humanos básicos: direito à vida, à liberdade de expressão de opinião e de religião, direito à saúde, à educação e ao trabalho. 4. Característica dos Direitos Humanos. O núcleo do conceito de Direitos humanos se encontra no reconhecimento da dignidade da pessoa humana; Direitos humanos é uma expressão moderna, mas o princípio que invoca é tão antigo quanto a própria hermenêutica. É que determinados direitos e liberdades são fundamentais para a existência humana.; são considerados fundamentas porque sem eles a pessoa humana não consegue existir ou não é capaz de se desenvolver e de participar plenamente da vida. 6. Base legal Declaração Universal dos Direitos Humanos garante igualdade social. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi aprovada em 1948 na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Contratualistas e pensadores políticos 1. Teoria do contrato social Espécie de tratado feito entre governante e governados que defende que o ser humano sai de um estado primitivo e passa a se organizar em um Estado social. Pacto para sair de um Estado natural e entrar em um Estado organizado. 3. Thomas Hobbes (séculos XVI e XVII). 3.1 Estado de natureza: Absolutista. – Ser humano nasce mau. É a situação que ser humano tem que anteceder a formação do estado. Local com ausência de leis. Trata-se de um estado selvagem onde o homem luta por sobrevivência. Para Hobbes o ser humano nasce mau e deve massacrar o outro. “o homem é o lobo do próprio homem”. 3.2 Obra: Leviatã O Estado é absolutista e deve impor normas para que o ser humano deixe de ser malvado porque agora existem Leis que podem punir o sujeito. Ele pode continuar sendo mal, mas poderá ser punido. 3.3 Propriedade privada O homem abre mão da propriedade privada e agora o Estado quem dita a ordem dos bens. 3.4 Contrato social Estado absoluto onde o Leviatã comanda o Estado de forma absoluta. É “Você sonha com um mundo melhor?”. Ou outro “sonho com um mundo melhor para mim”. R – Hobbes acreditava que a natureza humana era egoísta por desejar as mesmas coisas e acreditar na força da imposição e violência. 4. John Locke - (século XVII) 4.1 Iluminista: Defensor do racionalismo e liberdade. Trabalha com o estado de natureza, para ele é um Estado inseguro. Para ele o ser humano não nasce nem bom e nem mau, mas pode ser movido por interesses. O Estado de natureza será inseguro. 4.2 Direitos inalienáveis: Direito a vida; Liberdade; propriedade. Todo ser humano terá direito a essas situações e não podem ser retiradas deles. 4.3 Contrato social: Se escolhe o representante através de um processo democrático, seja democracia direta ou indireta. Os votantes serão os burgueses. 4.4 Estado: Modelo ateniense. O estado deve garantir os direitos inalienáveis. 5. Jack Rousseau - (século XVIII) 5.1 Estado de natureza: Nascemos bons, mas a sociedade nos corrompe e podemos mudar nossa personalidade. As pessoas são individuais onde não há regra para interagir socialmente. O homem não depende dos outros para viver. É “O homem nasce bom”: R – conceito de bom selvagem porque não considera a natureza humana egoísta e conflituosa. 5.2 Contrato social: Deve ser feito através de uma forma de democracia participativa. Democracia direta. O povo vai para as ruas tomar as decisões políticas. Povo como um tudo sem classe social. 5.3 Função do Estado: deve seguir os interesses de todos. Para ele a propriedade é a causa das desigualdades sociais. Alexis Tocqueville Defendeu: A liberdade individual e a igualdade na política, sendo os dois conceitos, para ele, inseparáveis. A defendeu a democracia e identificou os riscos inerentes que dela derivam. “A possível evolução da democracia em direção a uma ditadura da maioria em nome da igualdade e rejeitou claramente qualquer orientação socialista a esse respeito”. 6. Montesquieu - Século XVII até XVIII Defendeu a criação da tripartição dos poderes: executivo, legislativo e judiciário. 6.1 Iluminista: crítico do regime social no qual estava inserido. Pressentia o fim da monarquia francesa. 6.2 Seguidor de John Locke Decadência da monarquia: 6.4 Fatores de estabilidade da monarquia: A lei era a expressão da ordem natural e da vontade de Deus. A lei era imutável e perfeita por ter uma origem divina. 6.5 Suas ideias: nascem na física de Newton. A lei deixa de ser uma expressão divina e passa a ser uma expressão das relações necessárias que derivam das necessidades humanas. 6.6 O espírito das leis: Obra mais famosa onde ele analisa as leis positivas. As leis criadas pelos governos de acordo com as sociedades. As coisas: o clima, os costumes, o tamanho do território. Para ele tudo influencia na natureza das leis. Ele acredita que uma lei criada em uma sociedade não necessariamente vai funcionar em outra sociedade. É preciso analisar os costumes sociais para entender a natureza das leis. 7. Maquiavel - Século VX 7.1 Surgimento e fortalecimento dos Estados europeus. 7.2 Defende a tese de que para ser bem-sucedido: o governante deve equilibrar a Virtude e a Fortuna a fim de assegurar seus interesses políticos e de poder. 7.3 Suas ideias: A suprema obrigação do governante é manter o poder e a segurança do país que governa, ainda que para isso ele tenha que derramar sangue. -A conduta do príncipe (governante) deve ser de acordo com a situação. (Se a ocasião exigir que mate alguém, assim o deve fazer). 7.4 Teoria: O intelectual tratou principalmente sobre política na obra "O Príncipe", descrevendo como um governante deveria agir. 7.5 O homem segundo Maquiavel: a) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros. b) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.
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