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edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 12 páginas Versão corrigida 2 28.05.2018 7181 Segunda 29.09.2016 Solo — Análise granulométrica Soil — Grain size analysis 13.080.01 06573-9 ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO © ABNT 2016 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br ii ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Prefácio ...............................................................................................................................................iv 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Aparelhagem .......................................................................................................................1 4 Método de ensaio ...............................................................................................................2 4.1 Preparação da amostra ......................................................................................................2 4.2 Operações preliminares ....................................................................................................2 4.3 Sedimentação .....................................................................................................................6 4.4 Peneiramento fino ..............................................................................................................7 4.5 Peneiramento grosso .........................................................................................................7 5 Cálculos ..............................................................................................................................7 5.1 Massa total da amostra seca .............................................................................................7 5.2 Porcentagens de materiais que passam nas peneiras de 50 mm, 38 mm, 25 mm, 19 mm, 9,5 mm, 4,8 mm e 2,0 mm .....................................................................................8 5.3 Porcentagem de material em suspensão .........................................................................8 5.4 Diâmetro das partículas de solo em suspensão .............................................................9 5.5 Porcentagem de materiais que passam nas peneiras de 1,2 mm, 0,6 mm, 0,42 mm, 0,25 mm, 0,15 mm e 0,007 5 mm .......................................................................................9 6 Expressão dos resultados ...............................................................................................10 Anexo A (informativo) Leitura do densímetro .................................................................................. 11 A.1 Variação das leituras do densímetro, no meio dispersor, em função da temperatura .. 11 A.2 Variação da altura de queda das partículas em função da leitura do densímetro ..... 11 Figuras Figura 1 – Aparelho de dispersão ......................................................................................................3 Figura 2 – Detalhe de hélice ...............................................................................................................3 Figura 3 – Copo de dispersão ............................................................................................................4 Figura 4 – Densímetro .........................................................................................................................5 Figura A.1 – Exemplo de curva de variação das leituras do densímetro, no meio dispersor, em função da temperatura ..............................................................................................12 Figura A.2 – Exemplo de curvas de variação da altura de queda das partículas em função da leitura do densímetro .......................................................................................................12 Tabelas Tabela 1 – Determinação da massa da amostra seca em temperatura ambiente .........................2 Tabela 2 – Viscosidade da água (valores em 10-6 g × s/cm2) ..........................................................9 iii ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados Sumário Página D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma. A ABNT NBR 7181 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Civil (ABNT/CB-002), pela Comissão de Estudo de Identificação e Compactação de Solos (CE-002:004.002). Esta Norma teve seu conteúdo técnico confirmado e adequado à Diretiva ABNT, Parte 2:2011, pela Comissão de Estudo Especial de Solos (ABNT/CEE-221). O seu Projeto de adequação circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 15.08.2016 a 13.09.2016. Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7181:1984), sem mudanças técnicas. Esta versão corrigida 2 da ABNT NBR 7181:2016 incorpora a Errata 2, de 28.05.2017. O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: Scope This Standard establishes the testing method for grain size analysis of soils, through sieving or by a combination of hydrometer analysis and sieving. iv ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Solo — Análise granulométrica 1 Escopo Esta Norma estabelece o método para análise granulométrica de solos, realizada por peneiramento ou por uma combinaçãode sedimentação e peneiramento. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 6457, Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização ABNT NBR 6458:2016, Grãos de pedregulho retidos na peneira de abertura 4,8 mm – Determinação da massa específica, da massa específica aparente e da absorção de água ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1: Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico ABNT NBR NM ISO 3310-2, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 2: Peneiras de ensaio de chapa metálica perfurada 3 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é descrita a seguir: a) estufa capaz de manter a temperatura entre 60 °C e 65 °C, e entre 105 °C e 110 °C; b) balanças que permitam pesar nominalmente 200 g, 1,5 kg, 5 kg e 10 kg, com resoluções de (0,01 g, 0,1 g, 0,5 g e 1 g), respectivamente, e sensibilidades compatíveis; c) recipientes adequados, como dessecadores, que permitam guardar amostras sem variação de umidade; d) aparelho de dispersão (ver Figura 1), com hélices substituíveis (ver Figura 2) e copo munido de chicanas (ver Figura 3), a rotação de hélice do aparelho não pode ser inferior a 9 000 r/min; e) proveta de vidro, com cerca de 450 mm de altura e 65 mm de diâmetro, com traço de referência indicado 1 000 cm3 a 20 °C; f) densímetro de bulbo simétrico, calibrado a 20 °C e com resolução de 0,001 mm graduado de 0,995 a 1,050 (ver Figura 4); g) termômetro graduado em 0,1 °C (de 0 °C a 50 °C); h) relógio com indicação de segundos; ABNT NBR 7181:2016NORMA BRASILEIRA 1© ABNT 2016 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO i) béquer de vidro, com capacidade de 250 cm3; j) proveta de vidro, com capacidade de 250 cm3 e resolução de 2 cm3; k) tanque para banho, com dimensões adequadas à imersão das provetas até o traço de referência, capaz de manter a temperatura de suspensão aproximadamente constante durante a fase de sedimentação; NOTA Este banho é dispensável quando o ensaio for efetuado em ambiente com temperatura aproxi- madamente constante. l) peneiras de 50 mm, 38 mm, 25 mm, 19 mm, 9,5 mm, 4,8 mm, 2,0 mm, 1,2 mm, 0,6 mm, 0,42 mm, 0,25 mm, 0,15 mm e 0,075 mm, de acordo com as ABNT NBR NM ISO 3310-1 e ABNT NBR NM ISO 3310-2; m) escova com cerdas metálicas; n) agitador mecânico de peneiras, com dispositivos para fixação de até seis peneiras, inclusive tampa e fundo; o) bagueta de vidro; p) bisnaga; q) cápsulas metálicas para determinação do teor de umidade. 4 Método de ensaio 4.1 Preparação da amostra Tomar a quantidade de amostra preparada de acordo com a ABNT NBR 6457. 4.2 Operações preliminares 4.2.1 Determinar com as resoluções da Tabela 1 seguinte a massa da amostra seca em temperatura ambiente e anotar como Mt. Tabela 1 – Determinação da massa da amostra seca em temperatura ambiente Dimensão dos grãos maiores contidos na amostra mm Balança a ser utilizada Capacidade nominal kg Resolução g > 25 10 1 5 a 25 5 0,5 < 5 1,5 0,1 2 ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Figura 1 – Aparelho de dispersão Dimensões em milímetros ∅ 19 Figura 2 – Detalhe de hélice 3 ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Dimensões em milímetros ∅ 95 ∅ 65 60 ° 17 8 Chicanas fixas Chicanas longas Chicanas curtas Figura 3 – Copo de dispersão 4 ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Dimensões em milímetros 0,995 1,050 15 0 15 0 30 0 ∅ 5 ∅ 30 Figura 4 – Densímetro 4.2.2 Passar este material na peneira de 2,0 mm, tomando-se a precaução de desmanchar no almo- fariz todos os torrões eventualmente ainda existentes, de modo a assegurar a retenção na peneira somente dos grãos maiores que a abertura da malha. NOTA Recomenda-se utilizar a escova com cerdas metálicas para auxiliar a retirada dos grãos retidos nas malhas da peneira, procedendo-se da mesma forma em todos os passos que envolvam o peneiramento. 5 ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO 4.2.3 Lavar a parte retida na peneira de 2,0 mm a fim de eliminar o material fino aderente e secar em estufa a 105 °C ou 110 °C, até constância de massa. O material assim obtido é usado no penei- ramento grosso. Para determinação da distribuição granulométrica do material, apenas por peneiramento, proceder conforme a seguir: a) do material passado na peneira de 2,0 mm, tomar cerca de 120 g. Pesar esse material com resolução de 0,01 g e anotar como Mw. Tomar ainda cerca de 100 g para três determinações da umidade higroscópica (w), de acordo com a ABNT NBR 6457; b) lavar na peneira de 0,075 mm o material assim obtido, vertendo-se água potável à baixa pressão; c) proceder conforme descrito em 4.4. 4.3 Sedimentação 4.3.1 Do material passado na peneira de 2,0 mm, tomar cerca de 120 g, no caso de solos arenosos, ou, no caso de solos siltosos e argilosos, 70 g; para a sedimentação e o peneiramento fino. Determinar a massa deste material com resolução de 0,01 g e anotar como Mw. Tomar ainda cerca de 100 g para três determinações da umidade higroscópica (w), de acordo com a ABNT NBR 6457. 4.3.2 Transferir o material assim obtido para um béquer de 250 cm3 e juntar, com auxílio de proveta, como defloculante, 125 cm3 de solução de hexametafosfato de sódio com a concentração de 45,7 g do sal por 1 000 cm3 de solução. A solução de hexametafosfato de sódio deve ser tamponada com carbonato de sódio até que a solução atinja um pH entre 8 e 9, evitando assim a reversão da solução para ortofosfato de sódio. Em solos para os quais o defloculante e a concentração indicados não forem eficazes na dispersão, deve-se investigar o tipo e a dosagem do defloculante mais adequados. Agitar o béquer até que todo o material fique imerso e manter em repouso, por no mínimo 12 h. 4.3.3 Verter a mistura no copo de dispersão, removendo com água destilada, com auxílio da bisnaga, o material aderido ao béquer. Adicionar água destilada até que seu nível fique 5 cm abaixo das bordas do copo e submeter à ação do aparelho dispersor durante 15 min. Solos que contenham grãos suscetíveisde sofrerem quebra devem ser dispersos em um intervalo de tempo menor. 4.3.4 Transferir a dispersão para a proveta e remover com água destilada, com auxílio da bisnaga, todo o material aderido ao copo. Adicionar água destilada até atingir o traço correspondente a 1 000 cm3. Em seguida, colocar a proveta no tanque para banho ou em local com temperatura constante, prefe- rencialmente controlada. Agitar frequentemente com bagueta de vidro para manter, tanto quanto pos- sível, as partículas em suspensão. Assim que a dispersão atingir a temperatura de equilíbrio, tomar a proveta e, tampando-lhe a boca com uma das mãos, executar com auxílio da outra, movimentos enér- gicos de rotação, durante 1 min, pelo quais a boca da proveta passe de cima para baixo e vice-versa. 4.3.5 Imediatamente após a agitação, colocar a proveta sobre uma mesa, anotar a hora exata do início da sedimentação e mergulhar cuidadosamente o densímetro na dispersão. Efetuar as leituras do densímetro correspondentes aos tempos de sedimentação (t) de 0,5 min, 1 min e 2 min. Retirar lenta e cuidadosamente o densímetro da dispersão. Se o ensaio não estiver sendo realizado em 6 ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO local de temperatura constante, colocar a proveta no banho onde permanecerá até a última leitura. Fazer as leituras subsequentes à 4 min, 8 min, 15 min e 30 min e 1 h, 2 h, 4 h, 8 h, e 24 h, a contar do início da sedimentação. NOTA Recomenda-se repetir as três primeiras leituras. Para tanto, agitar novamente a proveta, conforme descrito em 4.3.4 e refazer as leituras para os tempos de 0,5 min, 1 min e 2 min. 4.3.6 Cerca de 15 s a 20 s antes de cada leitura, mergulhar lenta e cuidadosamente o densímetro na dispersão. Todas as leituras devem ser feitas na parte superior do menisco, com interpolação de 0,000 5, após o densímetro ter ficado em equilíbrio. Assim que uma dada leitura for efetuada, retirar o densímetro da dispersão e colocá-lo em uma proveta com água limpa, à mesma temperatura da dispersão. 4.3.7 Após cada leitura, excetuadas as duas primeiras, medir a temperatura da dispersão, com reso- lução de 0,1 °C. 4.3.8 Realizada a última leitura, verter o material da proveta na peneira de 0,075 mm, proceder à remoção com água de todo o material que tenha aderido às suas paredes e efetuar a lavagem do material na peneira mencionada, empregando-se água potável à baixa pressão. 4.4 Peneiramento fino Secar o material retido na peneira de 0,075 mm em estufa, à temperatura de 105 °C a 110 °C, até cons- tância de massa, e, utilizando-se o agitador mecânico, passar nas peneiras de 1,2 mm, 0,6 mm, 0,42 mm, 0,25 mm, 0,15 mm, 0,075 mm. Anotar com resolução de 0,01 g as massas retidas acumuladas. NOTA No caso de solos uniformes, pode ser necessário utilizar, tanto no peneiramento fino como no grosso, peneiras intermediárias àquelas indicadas. 4.5 Peneiramento grosso 4.5.1 Pesar o material retido na peneira de 2,0 mm, obtido conforme 4.2.3, com a resolução indicada em 4.2.1, e anotar como Mg. 4.5.2 Utilizando-se o agitador mecânico, passar esse material nas peneiras de 50 mm, 38 mm, 25 mm, 19 mm, 9,5 mm e 4,8 mm. Anotar com a resolução indicada em 4.2.1 as massas retidas acumuladas em cada peneira. NOTA No caso de solos uniformes, pode ser necessário utilizar, tanto no peneiramento fino como no grosso, peneiras intermediárias àquelas indicadas. 5 Cálculos 5.1 Massa total da amostra seca Calcular a massa total da amostra seca, utilizando a equação a seguir: ( ) ( ) T g s g100100 M M M M W − = × + + onde Ms é a massa total da amostra seca; 7 ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO MT é a massa da amostra seca em temperatura ambiente; Mg é a massa do material seco retido na peneira de 2,0 mm; w é a umidade higroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm. 5.2 Porcentagens de materiais que passam nas peneiras de 50 mm, 38 mm, 25 mm, 19 mm, 9,5 mm, 4,8 mm e 2,0 mm Calcular as porcentagens de materiais que passam nas peneiras de 50 mm, 38 mm, 25 mm, 19 mm, 9,5 mm, 4,8 mm e 2,0 mm, utilizando a seguinte equação: ( )s r g s 100M MQ M −= × onde Qg é a porcentagem de material passado em cada peneira; Ms é a massa total da amostra seca; Mr é a massa do material retido acumulado em cada peneira. 5.3 Porcentagem de material em suspensão Calcular as porcentagens correspondentes a cada leitura do densímetro, referidas à massa total da amostra, utilizando a seguinte equação: ( ) ( ) ( ) s wc d s ws md 100 100 V L LQ N M W −= × × − × + ρ ρ ρ ρ onde V é o volume da proveta igual a 1 000 cm3; Qs é a porcentagem de solo em suspensão no instante da leitura do densímetro; N é a porcentagem de material que passa na peneira de 2,0 mm, calculado conforme 5.2; ρs é a massa específica dos grãos do solo, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3); ρmd é a massa específica do meio dispersor na temperatura de calibração do densímetro (20 °C), expresso em gramas por centímetro cúbico (g/cm3); ρwc é a massa específica da água na temperatura de calibração do densímetro (20 °C), utilizando o valor de 1,000 g/cm3; L é a leitura do densímetro na suspensão; Ld é a leitura do densímetro no meio dispersor (ver Anexo A), na mesma temperatura da suspensão; Mw é a massa do material úmido submetido à sedimentação, expressa em gramas (g); w é a umidade higroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm. 8 ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO 5.4 Diâmetro das partículas de solo em suspensão Calcular o diâmetro máximo das partículas em suspensão, no momento de cada leitura do densímetro, utilizando a seguinte equação (lei de Stokes) 1: s md 1800 zd t = × − µ ρ ρ NOTA Para efeitos de cálculo, considerar ρmd = 1,000 g/cm3 e µ correspondente ao coeficiente de visco- sidade da água (ver Tabela 2). onde d é o diâmetro máximo das particulas, expresso em milímetros (mm); µ é o coeficiente de viscosidade do meio dispersor, à temperatura de ensaio, em g x s/cm2; z é a altura de queda das partículas, com resolução de 0,1 cm, correspodente à leitura do densímetro, expressa em centímetros (cm) (ver Anexo A); t é o tempo de sedimentação, expresso em segundos (s); ρs é a massa específica dos grãos do solo, determinada de acordo com o Anexo B da ABNT NBR 6458:2016, expressa em gramas po centímetro cúbico (g/cm3); ρmd é a massa específica do meio dispersor, à temperatura de ensaio, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3). Tabela 2 – Viscosidade da água (valores em 10-6 g × s/cm2) °C 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13,36 12,99 12,63 12,30 11,98 11,68 11,38 11,09 10,81 10,54 20 10,29 10,03 9,80 9,56 9,34 9,13 8,92 8,72 8,52 8,34 30 8,16 7,98 7,82 7,66 7,50 7,45 7,20 7,06 6,92 6,79 NOTA Para temperaturas intermediárias, obter a viscosidade da água por interpolação linear. 5.5 Porcentagem de materiais que passam nas peneiras de 1,2 mm, 0,6 mm, 0,42 mm, 0,25 mm, 0,15 mm e 0,075 mm Calcular as porcentagens de materiais que passam nas peneiras de 1,2mm, 0,6 mm, 0,42 mm, 0,25 mm, 0,15 mm e 0,075 mm, utilizando-se a equação a seguir: ( )w r w 100 100 100f M M WQ N M × − += × × onde Mw é a massa do material úmido submetido ao peneiramento fino ou à sedimentação, conforme o ensaio tenha sido realizado apenas por peneiramento ou por combinação de sedimentação e peneiramento, respectivamente; 1 O diâmetro máximo das partículas em suspensão, no momento de cada leitura do densímetro, pode também ser determinado pelo método gráfico de casagrande. 9 ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Mu é a massa do material úmido submetido ao peneiramento fino ou à sedimentação, conforme o ensaio tenha sido realizado apenas por peneiramento ou por combinação de sedimentação e peneiramento, respectivamente; w é a umidade hidroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm; Mr é a massa do material retido acumulado em cada peneira; N é a porcentagem de material que passa na peneira de 2,0 mm, calculada conforme indicado em 5.2. 6 Expressão dos resultados O resultado final deve ser apresentado graficamente, dispondo-se na abscissa os diâmetros das partí- culas, em escala logarítmica, e na ordenada, as porcentagens das partículas passantes ou retidas referentes aos diâmetros considerados, em escala aritmética. 10 ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Anexo A (informativo) Leitura do densímetro A.1 Variação das leituras do densímetro, no meio dispersor, em função da temperatura A.1.1 Para cada densímetro, construir a curva de variação das leituras, Ld, no meio dispersor, em função da temperatura. A.1.2 Para tanto, diluir, em proveta, 125 cm3 da solução indicada em 4.3.2, em 875 cm3 de água destilada. A.1.3 Com a proveta imersa em um recipiente com água, provido de dispositivo para controle de temperatura, variar a temperatura do meio dispersor e obter diversas leituras densimétricas, em uma faixa compreendida entre 10 °C e 35 °C, as quais devem ser feitas na parte superior do menisco. A.1.4 Com os valores obtidos, construir uma curva, como exemplificado na Figura A.1. A.2 Variação da altura de queda das partículas em função da leitura do densímetro A.2.1 Para cada densímetro, construir as curvas de variação da altura de queda das partículas, a e al, em função da leitura do densímetro. A.2.2 Para tanto, determinar a distância, a, de cada traço principal da graduação ao centro de volume do densímetro; e para isso medir a distância de cada traço principal da graduação do densí- metro à base da haste e somar a essa distância metade da altura do bulbo (medida da base da haste à extremidade do bulbo). A.2.3 Com os valores obtidos, construir uma curva correlacionando as alturas de queda, a, e as leituras do densímetro, conforme exemplificado na Figura A.2. Essa curva é válida para as leituras efetuadas nos dois primeiros minutos de ensaio, quando o densímetro permanece mergulhado na dispersão. Para as leituras subsequentes, construir uma curva correlacionando as alturas de queda corrigidas, al, e as leituras do densímetro, conforme exemplificado na Figura A.2, utilizando a seguinte expressão: al 2 Va a A = − onde Va é o volume da parte imersa do densímetro, obtido pesando-se o densímetro ou imergindo-o em água em uma proveta graduada; A é a área da seção interna da proveta, obtida divindo-se o volume de 1 000 cm3 pela distância medida entre o fundo da proveta e o traço correspondente a esse volume. 11 ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Temperatura (°C) Le itu ra d o de ns ím et ro n o m ei o di sp er so r ( L d ) 0,998 10 14 18 22 26 30 34 1,000 1,002 1,004 1,006 Figura A.1 – Exemplo de curva de variação das leituras do densímetro, no meio dispersor, em função da temperatura Leitura do densímetro (L) 14 12 18 22 20 16 24 1,000 1,010 1,020 1,030 1,040 1,050 A ltu ra d e qu ed a (c m ) Curva a (para as três primeiras leituras) Curva al (para as leituras subsequentes) NOTA Adotar escalas adequadas para a construção das curvas correspondente às Figuras A.1 e A.2. Figura A.2 – Exemplo de curvas de variação da altura de queda das partículas em função da leitura do densímetro 12 ABNT NBR 7181:2016 © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados D oc um en to im pr es so e m 0 7/ 06 /2 02 0 10 :1 2: 20 , d e us o ex cl us iv o de U N IV ER S. E ST AD U AL P AU LI ST A JÚ LI O D E M ES Q U IT A FI LH O Documento impresso em 07/06/2020 10:12:20, de uso exclusivo de UNIVERS. 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