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HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICANO

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HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICANO
	"Só o Exército, afirmou Deodoro, sabia sacrificar-se pela pátria e, no entanto, maltrataram-no os homens políticos que até então haviam dirigido o país." Podemos relacionar essa frase à uma das crises que levaram à queda do Império. Assinale, abaixo, a crise que melhor retrata essa frase:
		
	
	A influência das ideias liberais.
	
	O movimento abolicionista.
	 
	Questão Militar.
	
	Questão Religiosa.
	
	A influência das ideias jacobinas.
	Sobre a participação dos militares na Proclamação da República é CORRETO a que:
		
	
	O Partido Republicano foi influenciado pelos imigrantes anarquistas a desenvolver a consciência política no seio do Exército.
	
	O Gabinete do Visconde de Ouro Preto formalizou uma aliança pró-republicana com os militares positivistas no Baile da Ilha Fiscal.
	 
	A proibição de debates políticos e militares pela imprensa, a influência das idéias de Augusto Comte e o descaso do Imperador para com o exército favoreceram a derrubada do Império.
	
	O descaso de membros do Partido Republicano, como Sena Madureira e Cunha Matos, em relação ao exército, expresso através da imprensa, levou os "casacas" a proclamar a República.
	
	A aliança dos militares com a lgreja acirrou as divergências entre militares e republicanos, culminando na Questão Militar.
	A proclamação da República em 15 de novembro de 1889 é considerada pela historiografia recente:
		
	 
	Um golpe militar liderado por Deodoro da Fonseca.
	
	Uma reação das oligarquias ao poder da Igreja Católica.
	 
	Uma reação da burguesia urbana ao autoritarismo do Imperador Pedro II.
	
	Uma reação das oligarquias ao fim da escravidão.
	
	Uma ruptura entre liberais republicanos e as oligarquias rurais.
	"Só o Exército, afirmou Deodoro, sabia sacrificar-se pela pátria e, no entanto, maltrataram-no os homens políticos que até então haviam dirigido o país. Aludiu aos seus serviços no campo de batalha, rememorando que pela pátria estivera três dias e três noites combatendo em campos paraguaios no meio do lodaçal, sacrifício que eu não poderia avaliar". A frase acima pertence ao Visconde de Ouro Preto, último chefe do governo da Monarquia. A partir dela, vemos refletida a essência de uma das questões apontadas como responsáveis pela queda da Monarquia. Assinale, abaixo, a alternativa que melhor corresponde às palavras de Ouro Preto.
		
	
	Essas palavras dizem respeito à Questão Abolicionista, que contrapôs os militares às elites escravistas.
	
	Estas palavras dizem respeito à Questão Religiosa onde os militares apoiaram o Imperador em fazer valer sua autoridade contra a Igreja, que queria impor uma Bula papal no Brasil apesar da mesma não ter sido aprovada por D. Pedro II.
	 
	Essas palavras demonstram simplesmente uma rivalidade pessoal que existia entre Deodoro e o Visconde de Ouro Preto.
	 
	Estas palavras dizem respeito à Questão Militar, onde militares como Deodoro se viam impedidos de participar das decisões de Estado por políticos como o Visconde de Ouro Preto.
	
	Essas palavras como que simbolizam a aceitação, por parte de Deodoro, da liderança do Movimento Republicano que levaria à derrubada da Monarquia.
	
A queda da monarquia em 1889 pode ser associada a vários fatores, entre eles as disputas políticas entre a Monarquia e as novas forças que se organizavam no interior do Exército. Sobre a chamada "Questão Militar", somente NÃO podemos afirma que:
		
	
	O Exército sentia-se desprestigiado pelo governo, principalmente, porque esta força era considerada mais popular, enquanto que a Marinha era formada, predominantemente, por membros da elite.
	
	A partir da Guerra do Paraguai, os militares se mobilizam para romper com os limites do "soldado profissional", em busca de um espaço na política nacional para o "soldado cidadão".
	 
	A falta de entendimento entre o império e a liderança do Exército contribuiu para o desgaste do ministério do Visconde de Ouro Preto e a Proclamação da República.
	
	O '"homem da caserna" queria participar das decisões políticas do país, tal qual ocorria entre os militares de países vizinhos, como a Argentina.
	 
	O "soldado cidadão" é aquele que deseja apenas cumprir com o seu dever militar, defendendo os interesses do seu país em quaisquer conflitos que ocorram.
	Além das Questões Militar, Religiosa e Abolicionista, havia um outro grande problema para a Monarquia resolver, conforme nos aponta a historiadora Emilia Viotti da Costa. Escolha, entre as opções abaixo, aquela que melhor traduz esse problema.
		
	
	Os cafeicultores estavam extremamente descontentes com o fato da Monarquia estar pensando em criar formas de financiar a industrialização do Império.
	
	A propaganda republicana empolgava a população do Império de norte a sul tornando a Monarquia insustentável.
	 
	Algumas mudanças estruturais ocorridas desde meados do século XIX tornaram o centralismo monárquico inadequado para a nova realidade nacional.
	
	A chamada "Geração de 1870" conseguiu influenciar todo o meio intelectual do Rio de Janeiro e, em consequência, a propaganda republicana ganhou todos os jornais da capital do Império tornando a manutenção do regime insustentável.
	
	A Guerra do Paraguai havia deixado a população muito insatisfeita com o governo imperial.
	Com relação à queda do Império, leia, com atenção, às afirmativas a seguir:
I. A chamada "Questão Militar" contribuiu para o enfraquecimento e consequente queda do Império.
II. A chamada "Questão Religiosa" contribuiu para o enfraquecimento e consequente queda do Império.
III. As revoltas provocadas pelos escravos libertos pela princesa Isabel levou a população brasileira a apoiar as ideias republicanas e, consequentemente, a derrubada do Império.
Assinale, abaixo, a opção correta:
		
	
	Apenas a opção II está correta.
	
	Apenas a opção I está correta.
	 
	As opções I e III estão corretas.
	 
	As opções I e II estão corretas.
	
	As opções II e III estão corretas.
	
Emília Viotti da Costa, em "Da Monarquia à República: Momentos Decisivos", empreendeu uma análise sobre esse importante episódio da história brasileira. Sobre a tese da autora, analise as proposições a seguir: I- Em oposição à interpretação inaugurada por Caio Prado Jr., a autora investigou a proclamação da República a partir do descompasso, cada vez maior entre a estrutura econômica que se modernizava e a estrutura política da monarquia brasileira que não atendia aos interesses da nova elite. II- Para os setores economicamente mais dinâmicos, que apareceram no cenário econômico brasileiro por volta de 1850, a estrutura política do regime monárquico era um entrave à modernização do país. III- A tese da autora consiste na afirmação de que a proclamação da República foi o resultado do distanciamento entre a estrutura política da monarquia e os grupos sociais que formavam a nova elite econômica. Assinale a alternativa correta:
		
	
	Se apenas as alternativas I e III estiverem corretas.
	 
	Se apenas as alternativas II e III estiverem corretas.
	 
	Se apenas a alternativa I estiver correta.
	
	Se todas as afirmativas estiverem corretas.
	
	Se apenas as alternativas I e II estiverem corretas.
	Leia com atenção o trecho abaixo:
"Vê-se assim que, mesmo sob a 'ditadura' de Deodoro ou sob o férreo controle de Floriano, o jogo de interesses regionais foi mantido. Estes sempre se fizeram representar junto ao governo central, detendo pastas importantes nos ministérios e, enquanto a energia republicana jacobina voltou-se contra setores (real ou supostamente) ligados à ordem imperial-escravocrata, o ¿democratismo agrário-regional¿ dos grandes Estados não teve por que opor-se à conduta militar. Simultaneamente, em nível de organização política real, o desmantelamento das instituições imperiais deixava um vazio que, de imediato, só poderia ter sido preenchido, como foi, pela grande estrutura burocrática nacional que se descolava do Estado Imperial: as forças armadas." (CARDOSO, Fernando Henrique.Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 43)
O autor afirma que mesmo durante os governos militares os interesses hegemônicos na jovem República brasileira eram:
		
	
	os dos comerciantes portugueses, que pressionavam o governo para a redução nas taxas de juros.
	
	os dos comerciantes do nordeste, que haviam se transformado no grupo mais influente no Brasil e reivindicavam proteção governamental para a cana de açúcar.
	 
	os dos militares de baixa patente, que desejavam a reformulação nos mecanismos de promoção que até então caracterizavam o Exército brasileiro.
	 
	os da oligarquia cafeicultora paulista, que jamais esteve completamente alijada do poder.
	
	os das classes médias urbanas, que reivindicavam um governo mais representativo e menos autoritários.
	Sobre a constituição de 1891 no Brasil, podemos afirmar que foi:
		
	
	Parlamentarista e Liberal
	
	Centralizadora e socialistas
	 
	Positivista e Liberal
	 
	Presidencialista e Positivista
	
	Presidencialista e socialista
	Com relação às determinações contidas na Constituição da Republica dos Estados Unidos do Brasil, de 1891, leia, com atenção, as afirmativas abaixo:
I. Mantinha a separação dos poderes, conservando o poder Moderador.
II. Nos termos do pacto federativo, seria o dever da União organizar as Forças Armadas, regular a emissão de papel moeda e intervir nos governos estaduais quando a ordem republicana estivesse correndo perigo.
III. Adotava a organização federativa transformando as províncias do regime monárquico em estados membros da federação.
IV. O cargo máximo da administração pública passava a ser o de Primeiro-Ministro, eleito por eleições censitárias.
Assinale, abaixo, a opção correta:
		
	
	As opções II e IV estão corretas.
	 
	As opções II e III estão corretas.
	 
	As opções I e II estão corretas.
	
	As opções III e IV estão corretas.
	
	As opções I e III estão corretas.
	¿Este Estado não é uma nacionalidade; este país não é uma sociedade; esta gente não é um povo. Nossos homens não são cidadãos.¿ Esta frase, dita por Alberto Torres na segunda década do século XX representa:
		
	
	A constatação da situação do povo brasileiro até a proclamação da República.
	
	Um protesto contra a situação do povo brasileiro no final da Primeira República.
	 
	Um protesto tardio contra a situação do povo brasileiro durante a Monarquia.
	
	Um protesto dos florianistas jacobinos, insatisfeitos com o rumo que tomava a Republica.
	 
	Um protesto gerado pelo desencanto e frustração dos sonhos republicanos.
	Foram revoltas ocorridas durante o governo de Floriano Peixoto:
		
	
	Revolta de Canudos e Revolução Praieira.
	
	Revolução Federalista e Coluna Prestes.
	 
	Revolução Federalista e Revolta da Armada.
	
	Revolta da Chibata e Revolta do Contestado.
	
	Revolta da Armada e Revolta do Forte de Copacabana.
	A partir do dia 15 de novembro o Brasil deixou de ser um Império. Um novo tipo de regime foi estabelecido e, assim, surgiu um novo período da história brasileira. Sobre a proclamação, marque a alternativa correta:
		
	
	Aconteceu em função da instalação do parlamentarismo, decretado por D. Pedro II.
	
	Representou uma revolução, pois modificou as bases econômicas do País.
	 
	Ocorreu em função da vitória Brasileira na Província da Cisplatina.
	
	Foi um levante de ampla participação popular.
	 
	Foi um movimento sem grande participação popular.
	
Com relação à Revolta da Armada, podemos dizer que:
		
	
	O resultado do confronto entre as diversas concepções de governo republicano existentes naquele momento no país. 
	
	Uma reação contra o federalismo republicano, que defendia a eliminação da autonomia dos estados.
	 
	Foi uma reação de segmentos emergentes da sociedade ao domínio do Estado pela oligarquia republicana.
	
	Foi um confronto entre civilismo e militarismo que caracterizou o início do período republicano.
	 
	Foi um movimento antirrepublicano e monarquista demonstrando a instabilidade política dos primeiros anos da República brasileira.
	O Império brasileiro, ao ceder à República, deixou contribuições e problemas para o novo regime. A respeito desse tema, assinale a opção incorreta.
		
	
	A República nasceu com problemas herdados da crise do escravismo, como o chamado "problema negro"
	
	Ao nascer, a República não romperia estruturalmente, de forma revolucionária, as bases econômicas agroexportadoras do Império.
	 
	A vida político-partidária da República, marcada por atritos ideológicos de variados matizes, convergiu, no início do século XX, para um quadro que conflita, mas que é estabelecido um consenso nos primeiros anos.
	
	A política republicana nos primeiros tempos foi marcada pelo militarismo.
	 
	A república garantiu a integridade territorial e a estabilidade que beneficiava o povo e a elite.
	Leia com atenção o trecho a seguir:
"De fato, o Marechal, naquele momento, tivera precisamente o apoio daquelas 'classes sociais' e eram estas, mais do que qualquer princípio constitucional, que serviam de arrimo a um governo forte, mas popular; republicano jacobino, mas sustentado pela nova burguesia em ascensão...O quadro político geral não se desanuviara, portanto, com a ascensão de Floriano."
(CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 48).
A partir da leitura do trecho acima e dos seus conhecimentos sobre o tema é possível afirmar que:
		
	
	A consolidação pela das instituições republicanas foi alcançada ainda no governo do Marechal Deodoro da Fonseca.
	 
	A consolidação plena da República somente foi alcançada no governo civil de Prudente de Moraes.
	
	A consolidação da República somente foi possível em virtude, exclusivamente, da atuação político/militar do Marechal Floriano Peixoto.
	
	O Marechal Floriano Peixoto não conseguiu consolidar plenamente as instituições republicanas.
	 
	A consolidação da República somente foi possível em virtude do apoio incondicional da oligarquia paulista ao governo do Marechal Floriano Peixoto.
	Leia os seguintes artigos da Constituição de 1891: Art 1º - A Nação brasileira adota como forma de Governo, sob o regime representativo, a República Federativa, proclamada a 15 de novembro de 1889, e constitui-se, por união perpétua e indissolúvel das suas antigas Províncias, em Estados Unidos do Brasil. Art 2º - Cada uma das antigas Províncias formará um Estado e o antigo Município Neutro constituirá o Distrito Federal, continuando a ser a Capital da União, enquanto não se der execução ao disposto no artigo seguinte. Art 3º - Fica pertencendo à União, no planalto central da República, uma zona de 14.400 quilômetros quadrados, que será oportunamente demarcada para nela estabeIecer-se a futura Capital federal. Parágrafo único - Efetuada a mudança da Capital, o atual Distrito Federal passará a constituir um Estado. Art 4º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se, para se anexar a outros, ou formar novos Estados, mediante aquiescência das respectivas Assembléias Legislativas, em duas sessões anuais sucessivas, e aprovação do Congresso Nacional. (Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm) A constituição promulgada em 24 de fevereiro de 1891 foi a primeira constituição republicana. Uma das suas principais características foi a instituição do federalismo. Sobre essa mudança na organização política do país, assinale a alternativa correta:
		
	 
	a instituição do federalismo concedeu maior liberdade administrativa aos estados e possibilitou que as elites locais se favorecessem dos cargos públicos concentrados em suas mãos.
	
	São Paulo se tornou o estado mais forte econômica e politicamente, porque em acordo com o Art 4º anexouprovíncias vizinhas ao seu território.
	 
	o federalismo era uma das principais reivindicações do movimento republicano, que pretendia impor uma maior centralização política e administrativa após a sua instituição.
	
	após a instituição do federalismo a Guanabara passou a ser o Distrito Federal e o estado de maior importância política e econômica no cenário brasileiro da primeira república.
	
	a instituição do federalismo não alterou significadamente a ordem política do Brasil, pois apenas modificou a nomenclatura das províncias, que passaram a se chamar ¿estados¿.
	É inegável que os militares controlavam o Estado e conduziam os rumos da administração do Brasil. Porém, não há como negar que, mesmo estando desalojadas do poder executivo, as oligarquias cafeicultoras, particularmente a paulista, também exerceram grande influência nas políticas públicas e nas estratégias mobilizadas para a consolidação do regime republicano. Com relação a essa afirmação, podemos, então, dizer que:
		
	
	A República das Espadas foi o nome dado ao curto período compreendido entre a proclamação da República, pelos militares, e o final do governo do marechal Deodoro da Fonseca.
	 
	A principal característica da República das Espadas foi a aliança entre as elites civis mais poderosas do Brasil e o Exército.
	 
	Quando Floriano Peixoto entregou o poder ao primeiro Presidente civil da República brasileira, o paulista Prudente de Morais, os militares afastaram-se definitivamente deixando o exercício do poder da República a cargo de governos civis, sem qualquer interferência.
	
	A República das Espadas resultou numa violenta guerra civil que envolveu os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul.
	
	A República das Espadas só foi um período conturbado durante o curto governo do marechal Deodoro da Fonseca.Com a renúncia de Deodoro e a subida ao poder do seu vice, o marechal Floriano Peixoto, o Brasil entrou num duradouro período de paz política e prosperidade econômica.
	Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta o nome de um escritor que se envolveu diretamente com o projeto da restauração monárquica.
		
	
	Raul Pompeia.
	
	Gilberto Freyre.
	 
	Eduardo Prado.
	
	José de Alencar.
	
	Caio Prado Jr.
	Leia, com atenção, as afirmações abaixo:
I. A principal característica, pela qual ficou conhecida como "República das Espadas", era a de dispersar as manifestações populares a golpe de espada.
II. A principal característica da "República das Espadas" foi a aliança entre as elites civis mais poderosas do Brasil e o Exército.
III. A aliança entre as elites civis mais poderosas do Brasil e o Exército enquanto existiu, foi frágil e conflituosa.
IV. O que caracterizou a chamada "República das Espadas" foi a utilização da espada como símbolo dos republicanos que tomaram o poder.
Assinale, abaixo, a opção correta.
		
	
	As opções II e IV estão corretas.
	
	As opções I e III estão corretas.
	 
	As opções II e III estão corretas.
	
	As opções I e II estão corretas.
	
	As opções III e IV estão corretas.
	Leia com atenção o trecho abaixo:
"Em suma, a constituição instituía um sistema representativo, de divisão e independência entre os poderes, cabendo ao presidente designar livremente os Ministros ao Congresso (bem como ao supremo), controlar e inclusive julgar, sendo o caso, o Presidente, bem como legislar sobre o orçamento, os impostos, o efetivo das forças armadas, etc. Na prática, o arcabouço democrático-representativo da constituinte vai confrontar-se com uma situação bem diversa da que o mundo das normas abstratas supunha. Entretanto, havia um princípio, consagrado pela constituição, que coincidia com os interesses e o perfil das realidades impostas pelos vencedores de 89: o federalismo." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 42)
O autor defende a hipótese de que o princípio do federalismo, resguardado na carta constitucional de 1891, era compatível com os interesses dos "vitoriosos" de 1889 porque:
		
	
	Os vitoriosos eram os representantes da burguesia industrial, que desejavam um governo forte, centralizado e capaz de estimular o avanço industrial.
	 
	Os vitoriosos eram os representantes da oligarquia cafeicultora, que desejavam o federalismo para terem mais autonomia na utilização da máquina do Estado para a defesa dos preços do café no mercado internacional.
	
	Os vitoriosos eram os estancieiros gaúchos, que desejavam o federalismo para terem mais autonomia na negociação do preço do charque.
	
	Os vitoriosos eram os próprios militares, que desejavam a transformação das forças armadas em polícias estaduais fragmentadas e independentes entre si.
	
	Os vitoriosos eram os próprios militares, que desejavam a extinção do exército regular a a re-estruturação da guarda nacional, criada ainda no período regencial.
	Assinale a alternativa INCORRETA. Entre os direitos do cidadão estabelecidos pela primeira Constituição republicana estão:
		
	
	O ensino leigo nas escolas públicas
	
	A igualdade de todos perante a lei
	 
	O livre exercício de qualquer profissão
	 
	O voto universal
	
	A liberdade religiosa
	Foram revoltas ocorridas durante o governo de Floriano Peixoto:
		
	 
	Revolução Federalista e Revolta da Armada.
	
	Revolta da Chibata e Revolta do Contestado.
	 
	Revolução Federalista e Coluna Prestes.
	
	Revolta de Canudos e Revolução Praieira.
	
	Revolta da Armada e Revolta do Forte de Copacabana.
	
A respeito da Revolta da Vacina (1904) podemos concluir sobre os seus integrantes que:
		
	
	Faziam parte dos setores marginalizados e perigosos da sociedade, como prostitutas, ladrões e vagabundos. Sua revolta não tinha consciência política.
	
	Agiram sob manipulação de políticos contrários ao governo e pela imprensa. Não conseguiam perceber os benefícios da vacinação contra a varíola.
	 
	Embora estivessem alijados da cidadania política, estavam profundamente atentos a aspectos do exercício do poder que afetavam a vida cotidiana e dispostos a defender os seus direitos.
	
	Agiram exclusivamente em nome da preservação da moral de suas mulheres e filhas.
	
	Devido ao analfabetismo e à falta de consciência política não souberam compreender a importância da vacinação obrigatória e das reformas urbanas realizadas por Pereira Passos.
	Leia com atenção o trecho a seguir: "No governo provisório a única força capaz de exercer o poder político (e repressivo) era o Exército. Enquanto Deodoro simbolizava o exército e, mais que isso, a unidade das forças armadas, a oposição, tanto imperial como a dos burgueses agrários republicanos, teve de restringir-se à retórica. Mesmo assim, chama a atenção que o núcleo dessa oposição "Prudente, Campos Sales, Bernadino e outros" manteve-e ativo o tempo todo." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 45)
A despeito do governo militar, marque a opção correta:
		
	 
	a oligarquia cafeeira paulista jamais esteve completamente deslocada do poder.
	
	A Igreja Católica jamais aceitou a institucionalização total do Estado Laico.
	 
	os militares de baixa patente influenciavam amplamente as decisões do governo.
	
	a burguesia industrial comandava os rumos da política econômica.
	
	os latifundiários do nordeste mantiveram a posição de hegemonia política.
	´´Na história republicana brasileira, o governo Campos Sales representa o início da rotinização do regime, ou seja, o estabelecimento das normas de funcionamento político da República Velha, que tinha na alternância de presidentes entre Minas e São Paulo e no voto de cabresto seus maiores exemplos. Embora tenha cabido ao presidente Floriano Peixoto (1891-4) a fama de Consolidador da República, em funçãoda neutralização das ameaças de restauração da monarquia ocorridas em seu governo, coube ao governo de Campos Sales estabelecer as rotinas políticas e institucionais da nova ordem.´´
(Renato Lessa. O pacto dos estados. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 1, n.5, nov.2005, p.39)
Em uma aula sobre a implantação e a consolidação do regime republicano no Brasil, um professor de História, com base no texto acima, deverá tratar de temas como:
I. O conflito originado entre as oligarquias dominantes da Primeira República quando da assinatura do Convênio de Taubaté.
II. O papel do presidente Floriano Peixoto e de seus aliados militares e civis na luta contra a Revolução Federalista e a Revolta da Armada.
III. As bases do acordo firmado entre o presidente Campos Sales e lideranças políticas regionais que deu origem à ´´política dos governadores´´.
IV. As mudanças aprovadas no governo Campos Sales que, por meio de uma alteração artificiosa do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, abriram caminho para a consolidação da República oligárquica.
Estão corretas as afirmativas:
		
	
	I, II e III.
	
	II e IV.
	 
	I e IV.
	
	I, II e IV.
	 
	II, III e IV.
	A Política de Governadores, na Primeira República, funcionava por meio de vários mecanismos institucionais e costumes políticos diversos. Leia, com atenção, as opções a seguir:
I. Combate, por parte do governo central, das máquinas eleitorais montadas pelos governos estaduais.
II. Eliminar as disputas entre as facções nos estados, reforçar o Poder Executivo e inaugurar a ¿rotinização do poder¿ na Primeira República.
III. Coronelismo.
IV. A criação de mecanismos que garantissem a lisura dos processos eleitorais.
Assinale, abaixo, a resposta que corresponde aos elementos constantes das opções acima que faziam parte da Política dos Governadores:
		
	 
	As opções II e III faziam parte da Política dos Governadores.
	
	As opções I e IV faziam parte da Política dos Governadores.
	 
	As opções III e IV faziam parte da Política dos Governadores.
	
	As opções I e III faziam parte da Política dos Governadores.
	
	As opções I e II faziam parte da Política dos Governadores.
	Leia com atenção o trecho a seguir:
"Até Campos Sales as dissidências estaduais e a divisão entre executivo e legislativo ganhavam contornos ásperos graças às repercussões que encontravam na tropa e o fato de que o florianismo e demais tendências militares mesclavam-se com as oposições civis. Sujeitadas estas ao poder presidencial, a grande querela política limitar-se-ia às alianças e diferenças entre Governo Federal e Governos Estaduais ou suas oposições. Noutros tempos, voltar-se-ia formalmente aos períodos em que as oposições locais poderiam transformar-se em governo graças às derrubadas promovidas pelo Moderador. Campos Sales, consciente de que assim seria na falta de partidos e convicto de que a direção ou a orientação de um processo político "é uma função que pertence aos poucos e não à coletividade", propôs um "pacto oligárquico", capaz de dar cabida a um sistema baseado numa liderança que mais do que pessoal (como no moderador) seria "institucional". (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57.p. 64)
O autor está se referindo ao seguinte arranjo político:
		
	 
	A política dos Governadores.
	
	O militarismo.
	 
	O civilismo.
	
	O encilhamento.
	
	O jacobinismo.
	Estudos mais recentes a respeito da Primeira República propõem uma analise ampliada da Política dos Governadores. De acordo com Marieta de Moraes Ferreira a Política dos Governadores aliada ao coronelismo não eliminou os conflitos, mas os minimizaram, desta forma as eleições presidenciais foram marcadas por disputas controladas. De acordo com esta interpretação:
		
	
	Houve a predominância da oligarquia de São Paulo, subestimando os demais Estados. Esse fenômeno político tendeu a se fortalecer ao longo da Primeira República.
	 
	Foi formado um federalismo desigual marcado pela preponderância de SP, MG e RS sobre as demais unidades da federação. No início da década de 1920 este sistema apresentaria esgotamento.
	 
	As oligarquias rurais paulista e mineira impediam qualquer processo de industrialização, pois, controlavam o governo Executivo e Legislativo. Durante a década de 1920 este arranjo seria questionado pelas demais oligarquias.
	
	Durante a República Federalista houve predominância das oligarquias de Minas Gerais e São Paulo, submetendo os demais estados aos interesses econômicos da produção cafeeira e de gado.
	
	Ao longo da Primeira República se formou um eixo alternativo de poder que se contrapunha à aliança entre São Paulo e Minas Gerais, concentrava as oligarquias da região sudeste.
	A respeito do Política do Governadores, consolidada durante o governo de Campos Salles, pode ser afirmado:
		
	
	Foi uma forma de garantir a estabilidade do regime através da alternância no controle do governo Executivo das principais oligarquias rurais do Sudeste.
	
	A oligarquia do Rio Grande do Sul passou a se aliar a oligarquia de São Paulo em oposição aos interesses econômicos de Minas Gerias.
	 
	Representou a Política do Café-com-Leite, ou seja, a alternância equilibrada entre São Paulo, Minas Gerais além do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia no controle do Poder Executivo.
	 
	Significou maior estabilidade dos governos subsequentes buscando eliminar as disputas entre as facções nos estados e reforçar o Poder Executivo.
	
	Foi uma aliança entre o Partido Republicano Mineiro, o Partido Republicano do Rio Grande do Sul e o Partido Republicano Paulista em nome da centralização do Poder Executivo.
	Por trás da revolta contra a vacina obrigatória no início do século XX estava:
I  - A atitude dos mata-mosquitos, que queriam desconbrir os colos das mulheres para vaciná-las.
II - O interresse dos mata-mosquitos em invadir as casas dos moradores do Morro do Castelo.
III - A insatisfação da população por causa da falta de emprego, da fome, do abuso de poder das autoridades e da demolição dos cortiços.
Assinale a alternativa correta:
		
	
	As afirmações I e II são verdadeiras.
	 
	Somente a afirmação III é verdadeira.
	 
	Somente a afirmação II é verdadeira.
	
	As afirmações II e III são verdadeiras.
	
	Somente a afirmação I é verdadeira.
	As origens dos movimentos sociais caracterizados como messiânicos e fanáticos, no Nordeste do Brasil, podem ser relacionadas:
		
	 
	Com as condições objetivas em que se desenvolveram as relações sociais no regime da grande propriedade territorial.
	
	Com o fortalecimento de autoridade política dos grandes proprietários de terras após a abolição da escravatura.
	 
	Com as atitudes do clero regular, que pregava a insurreição armada no campo.
	
	Com a reação ao espírito de religiosidade pregado pelas missões religiosas.
	
	Com a fixação dos pequenos proprietários à terra, ainda que sem condições de cultivá-la.
	Com relação à Guerra de Canudos, leia, com atenção, as afirmativas abaixo:
I. O fim da Guerra de Canudos coincide com a reformulação da identidade nacional devido à atuação do Exército brasileiro que, em brilhante campanha, dominou e encerrou as atividades do Arraial de Canudos, prendendo seu líder, Antônio Conselheiro.
II. De acordo com o historiador Douglas Teixeira Monteiro (2006), desde meados de 1893, formava-se no sertão norte da Bahia, em uma fazenda abandonada, uma povoação conhecida como ¿Arraial de Canudos¿.
III. Seu líder era Antônio Vicente Mendes Maciel, mais conhecido como Antônio Conselheiro. Com o passar dos anos, Canudos se tornou uma sociedade alternativa, e o poder de Conselheiro um desafio às autoridades republicanas (Monteiro, 2006).
IV. A forma como Campos Sales lidou com Canudos recebeu total aprovação da população pela maneira contida e civilizada com que exigiu que o exército tratasse do problema.
Assinale, abaixo, a opção quecorresponde às afirmativas corretas:
		
	
	As afirmativas I e III estão corretas.
	
	As afirmativas I, II e III estão corretas.
	 
	As afirmativas II e IV.
	
	As afirmativas I, III e IV estão corretas.
	 
	As afirmativas II e III estão corretas.
	A razão para que o movimento liderado por Antônio Conselheiro acabasse resultando em Canudos pode ser explicada devido:
		
	
	à pregação de Antônio Conselheiro contra a Monarquia.
	 
	a um contexto social marcado pela crise e pelas mudanças nas relações entre a Igreja católica e o poder público.
	 
	Da conspiração de grupos conservadores.
	
	à organização de grupos de jagunços no sertão.
	
	à conspiração de grupos conservadores.
	Durante a Primeira República (1889-1930), houve, na sociedade brasileira, revoltas que, a despeito das diferenças, expressaram a insatisfação e a crítica de grupos populares quanto aos mecanismos de exclusão social e política e às estratégias de expansão dos interesses oligárquicos, então vigentes.
Assinale a afirmativa que identifica CORRETAMENTE revoltas dessa natureza:
		
	
	Revolta da Armada e Revolução Federalista.
	
	Revolta da Chibata e Revolução Federalista.
	 
	Revolução Federalista e Revolta da Vacina.
	 
	Revolta da Vacina e Guerra de Canudos.
	
	Revolta da Chibata e Revolta da Armada.
	Antônio Conselheiro declarava em 1896 que havia rebanhos mil a correr da praia para o sertão e que o sertão viraria praia e a praia viraria sertão. A respeito do ambiente e dos processos que cercam essa imagem, assinale a opção correta.
		
	
	Canudos foi um mito criado pelo jornalista brasileiro, mas de um movimento bastante pequeno, de movimentos camponeses
	 
	Os sentimentos de isolamento e abandono, fortes na história sertaneja, aguçaram a esperança e o desespero dos nordestinos rurais daquela quadra histórica
	 
	A implantação do regime republicano, em 1889, modificou de forma substantiva as condições de vida dos fazendeiros e camponeses do interior do país
	
	A vida política e social que levou camponeses a acompanharAntônio Conselheiro nos sertões do Nordeste do Brasil era sustentada por níveis elevados de formação doutrinal na religião católica
	
	A saga de Canudos, na memória nacional, representa a reação ao padecimento social gerado pela modernização conservadora que se operou nas economias rurais nordestinas no final do século XIX
	
(UFF 2002/Adaptação) A questão da qualidade de vida já aparecia, no início do século XX, na reforma urbana realizada pelo prefeito Pereira Passos na cidade do Rio de Janeiro. Identifique a opção que revela características dessa reforma.
		
	 
	Associou beleza e saneamento ao considerar que, em uma cidade moderna, além de se construírem avenidas e jardins, devia-se cuidar, também, das instalações de água e esgoto, eliminando-se os odores fétidos e combatendo-se a falta de asseio de seus habitantes.
	
	Transformou a cidade-capital em cidade moderna, o que representou o avanço brasileiro em direção ao modelo europeu. Pereira Passos manteve o centro como cidade portuguesa e atuou, apenas, nas áreas periféricas.
	 
	Atendeu às reivindicações de engenheiros e médicos que queriam uma cidade limpa, saneada, com características exclusivamente brasileiras e sem nenhuma semelhança com Paris.
	
	Imitou as reformas de Paris realizadas pelo Barão Haussmann em 1850, trazendo para o Rio de Janeiro um modo de vida europeu. Entretanto, os vestígios da arquitetura colonial permaneceram no centro da cidade devido à força política dos proprietários dos cortiços.
	
	Possibilitou que os grupos monarquistas fizessem da capital uma cidade-corte, privilegiando o embelezamento em detrimento da utilidade econômica e política da cidade do Rio de Janeiro.
	Qual dos episódios a seguir ocorreu durante o governo do presidente Rodrigues Alves?
		
	
	O Convênio de Taubaté.
	 
	A Revolta da Vacina.
	 
	A Revolta da Chibata.
	
	A Guerra de Canudos.
	
	A Revolta do Contestado.
	Leia com atenção o trecho a seguir: "No plano social percebe-se, com a república, presença maior do "elemento popular". Nas articulações políticas do período houve referências a greves e forças populares, chegando a haver, em contados casos, a efetivação dessa presença popular. Mas, politicamente, as articulações davam-se nos quartéis, nos palácios ou nas casas aburguesadas. E a luta política distinguia-se das travadas no Império pela ausência de canais institucionalizados para resolver desacordos entre as elites e pela presença mais constante da espada como argumento." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 46)
A reflexão apresentada pelo autor nos permite questionar o seguinte lugar comum a respeito da história política brasileira:
		
	 
	O povo brasileiro jamais participou de forma mais efetivamente da política.
	
	As elites políticas brasileiras sempre estiveram preocupadas com o bem estar do povo.
	 
	As elites políticas brasileiras jamais estiveram preocupadas com o bem estar do povo.
	
	O povo brasileiro sempre participou de forma mais ativa da política.
	
	A política brasileira foi sempre guiada pela ética e pela probidade nos assuntos públicos.
	Segundo José Murilo de Carvalho, em Os Bestializados, a proclamação da República no Brasil (1889) não teve o mesmo significado para todos. Entre os republicanos, podemos apontar, pelo menos, a disputa entre três projetos de República:
		
	
	O modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos; o modelo clientelista, defendido pela burguesia cafeeira; e o modelo revolucionário defendido pelos setores operários urbanos e pequenos camponeses.
	
	O jacobinismo francês defendido pela população urbana, pequenos proprietários rurais e, profissionais liberais; o modelo revolucionário defendido pelos setores operários urbanos e pequenos camponeses; e o modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos.
	 
	O modelo liberal e federalista norte-americano, defendido principalmente por proprietários rurais, especialmente de São Paulo; o modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos; e o modelo clientelista, defendido pela burguesia cafeeira.
	 
	O modelo liberal e federalista norte-americano, defendido principalmente por proprietários rurais, especialmente de São Paulo; o modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos; e o jacobinismo francês, defendido pela população urbana, pequenos proprietários rurais, e profissionais liberais.
	
	O modelo revolucionário defendido pelos setores operários urbanos e pequenos camponeses; o modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos; e o modelo liberal e federalista norte-americano, defendido principalmente por proprietários rurais, especialmente de São Paulo.
	De acordo com o historiador Vitor Nunes Leal, que é autor do livro "Coronelismo, Enxada e Voto", uma das principais referências a respeito do fenômeno do coronelismo na Primeira República brasileira, as relações entre o proprietário de terra e o sertaneja era baseada:
		
	
	exclusivamente na religiosidade popular.
	 
	na combinação entre o assistencialismo clientelismo e a violência dos jagunços.
	 
	exclusivamente na violência dos jagunços.
	
	na combinação entre a afetividade e a independência típicas das sociedades rurais.
	
	exclusivamente no assistencialismo.
	Além da Política dos Governadores, uma outra política viria a ser criada, durante a campanha de sucessão de Hermes da Fonseca, com vistas à manutenção do governo federal nas mãos das duas oligarquias mais poderosas da Primeira República. Assinale, abaixo, a opção que corresponde a essa política:
		
	
	Politica do "big stick".
	
	Política das Salvações.
	
	Política da Boa Vizinhança.
	 
	Política de Salvação do Café.Política do Café com Leite.
	Em relação à cidadania política das camadas populares durante a Primeira República podemos afirmar, EXCETO:
		
	 
	O voto por ser obrigatório era a única garantia de participação política das camadas populares, embora ocorressem muitas fraudes e o voto de cabresto.
	
	A participação política dos grupos populares se deu através de formas alternativas como a atuação em revoltas urbanas e rurais e a organização do movimento operário.
	 
	As revoltas rurais e urbanas como Canudos e Revolta da Vacina demonstram o caráter excludente e hierarquizado da política brasileira.
	
	A ordem liberal era profundamente antidemocrática, excluía da participação política os analfabetos e retirava a obrigação do governo de fornecer instrução primária.
	
	Foi praticamente nula participação popular durante a proclamação da República e as tentativas posteriores de participação formal na política foram praticamente derrotadas.
	De acordo com a análise de Vitor Nunes Leal no livro "Coronelismo, Enxada e Voto", o poder local
		
	
	não tinha nenhuma influência nos primeiros anos da República brasileira, já que as comunidades rurais eram altamente politizadas.
	 
	era a parte mais fraca do acordo que se convencionou chamar de "Política dos Governadores", já que essa estratégia política foi idealizada pelo governo federal.
	 
	era influente apenas nas áreas urbanas, já que as zonas rurais não tinham importância na época.
	
	era a parte mais forte no acordo que se convencionou chamar de "Política dos Governadores", já que se tornou capaz de impor suas vontades ao governo central.
	
	baseava a sua autoridade nos vínculos estreitos que tinha com a igreja católica, essa sim o agente político mais forte do período.
	O controle dos votos nas eleições pelos coronéis na República das Oligarquias, era chamado de:
		
	
	Curral eleitoral.
	
	Voto censitário.
	 
	Eleições do Cacete.
	 
	Voto de cabresto.
	
	Voto distrital.
	O golpe militar de novembro de 1889 pôs fim ao período no qual o Brasil foi uma exceção política no continente americano. Que regime se extinguiu nesse momento?
		
	 
	o Império;
	
	a colônia;
	 
	o Parlamentarismo.
	
	a República da espada;
	
	A política do café com leite;
	No início do século XX a direção do Visconde do Rio Branco sobre as relações internacionais no Brasil foi marcada pela assinatura de importantes acordos territoriais e a aproximação com os EUA. Analise as assertivas sobre as relações internacionais do Brasil nesse período:
 I- Rio Branco via na aproximação com os EUA a ampliação da atuação diplomática do Brasil na América do Sul.
II- A assinatura do Tratado de Petrópolis foi importante para assegurar as fronteiras no sul do país, entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai.
III- Rio Branco foi responsável pelas negociações que culminaram com a compra do Acre, que então fazia parte do território da Bolívia. Essa região interessava ao governo brasileiro por causa da grande produção de látex.
Assinale a alternativa correta:
		
	
	apena a afirmativa III está correta.
	
	todas as afirmativas estão corretas.
	 
	apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	 
	apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	
	apenas as afirmativas II e III estão corretas.
	Por que a monarquia brasileira não estabeleceu a hereditariedade como principal critério para a aquisição de títulos honoríficos.?
		
	
	porque a nobreza brasileira não queria ser comparada com a portuguesa;
	
	porque Dom Pedro II acreditava que a monarquia estava com os dias contados;
	 
	porque com o retorno da família real à Portugal, os registros dos títulos foram perdidos;
	 
	porque no Brasil Império, o fato de o pai ter um título de nobreza não significava necessariamente que o filho também o teria.
	
	porque os nobres brasileiros não recebiam títulos válidos como os concedidos em Portugal;
	Leia com atenção o trecho abaixo:
"A constituição de 91 deixa ver que seus artífices tinham bom sentido de interesses de classes, e a política econômica dos governos militares revela também que essa terra tinha donos e que estes nem sempre foram os que ostensivamente apareciam como os donos do poder, os militares." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 36)
Apesar dos primeiros governos da República brasileira terem sido chefiados por militares, o autor afirma que:
		
	
	Os militares de baixa patente, chamados popularmente de "Jacobinos", que pressionavam o oficialato para a formação de uma república mais democrática.
	
	As classes médias urbanas, que frequentemente ocupavam os espaços públicos da capital federal afim de pressionar o governo federal.
	 
	A oligarquia cafeeira, que mesmo ausente do poder executivo, influenciava a organização das novas instituições.
	
	Os donos do poder eram, de fato, os políticos monárquicos, que mesmo com a mudança nas instituições políticas continuavam a controlar a economia brasileira.
	
	O oficialato da Marinha, que mesmo sem participar diretamente das conspirações do golpe militar republicano, tinha uma maior maturidade política e, por isso, assumiu a direção das novas instituições.
	A parceria e o colonato foram duas formas de trabalho e remuneração utilizadas com relação aos imigrantes europeus que vieram trabalhar nos cafezais. Cada uma delas tinha características diferentes. Assinale, abaixo, a alternativa que melhor exprime uma característica da parceria.
		
	
	Na parceria os trabalhadores poderiam utilizar a terra para produzir gêneros destinados tanto à subsistência quanto ao comércio local.
	
	Na parceria não havia pagamentos em dinheiro nem a divisão de lucros entre o proprietário e o trabalhador.
	 
	Na parceria, os imigrantes se responsabilizavam pelo cultivo do cafezal, recebendo por isso dois pagamentos anuais: o primeiro acontecia no momento do plantio de um número previamente estabelecido de pés de café, e o segundo na ocasião da colheita.
	
	De acordo com o historiador Boris Fausto, os trabalhadores preferiam a parceria porque lhes proporcionava mais autonomia e não os deixavam tão dependentes dos resultados das safras.
	
	A principal transformação dessa época consistiu na substituição do colonato pela parceria.
	Podemos afirmar sobre as imigrações no Brasil, no final do século XIX e início do século XX,
		
	
	Desenvolveram-se de forma bastante aleatória, sem uma política de migrações discutida pelas elites econômicas e políticas do país.
	
	Modificaram demograficamente a região nordestina do Brasil na mesma proporção que mudaram a composição dos habitantes do sul do país.
	 
	Ganharam força até para o vale amazônico, em torno do ciclo da borracha e seu peso no mercado externo.
	
	Não aconteceram de fato, sendo um grande mito criado a partir da década de 30.
	 
	Conferiram um perfil radicalmente distinto à economia nacional até praticamente os anos 30 com a intensa chegada de portugueses, italianos e alemães.
	Em 1907, foi realizado o primeiro censo industrial no Brasil. O Censo registrou aexistência de 3.258 indústrias no nosso país: 33% estavam na capital federal, 16,5 no Estado de S. Paulo e 14,9 no Rio Grande do Sul. A grande maioria era ainda manufatura (...) A produção era bem variada. Havia fabricação de sapatos, chapéus, roupas, massas e alimentos, bebidas, carpintarias, serrarias, olarias, vidros, ferragens, velas e sabão, graxas, tintas e óleos... Mas já tínhamos também
grandes indústrias, principalmente no ramo de tecidos.
(RIBEIRO, Marcus et.al Brasil Vivo. vol. 2- A República. Petrópolis: Vozes, 1991, p. 91)
A partir da leitura do documento acima e dos estudos que a História nos oferece sobre a industrialização brasileira no início do século XX, podemos dizer que:
		
	
	pelo primeiro censo, as indústrias brasileiras se espalhavam pelas diversas regiões do país e sua produção concentrava-seem tecidos, sendo os jovens industriais provenientes de Portugal e da Itália.
	
	as indústrias brasileiras eram, na sua maioria, pequenas fábricas de tecidos que se concentravam no sudeste do país e tinham como proprietários imigrantes europeus e brasileiros, esses últimos enriquecidos pela lavoura e comércio cafeeiro.
	 
	a maioria das indústrias brasileiras se concentrava no sudeste brasileiro e era predominantemente voltada para a fabricação de tecidos e alimentos, sendo os nossos primeiros industriais emergentes da aristocracia cafeeira.
	
	foi uma iniciativa pessoal do Barão de Mauá, contando para isso com grande aporte de capitais ingleses.
	
	 as indústriais no Brasil se concentravam na região sul do país, com uma fabricação diversificada de produtos e os primeiros industriais eram brasileiros que haviam enriquecido com fazendas de café.
	Durante a Primeira República a imigração europeia para o Brasil foi bastante volumosa e exerceu um grande impacto na formação do Brasil contemporâneo. Sobre as condições de vida e trabalho desses imigrantes, apenas NÃO podemos afirmar que:
		
	
	No sistema de parceria, o fazendeiro fornecia pequenos lotes de terra aos colonos, que podiam cultivar também alguns gêneros alimentícios e os imigrantes se responsabilizavam pelo cultivo do cafezal.
	
	O incentivo à imigração não foi uma novidade estabelecida pelos governos republicanos, já fazia parte dos planos das elites proprietárias desde o início da década de 1870, com o fortalecimento do movimento abolicionista.
	 
	A principal função dos imigrantes seria ocupar o lugar dos escravos e garantir que a abolição do trabalho compulsório não prejudicasse demasiadamente a economia brasileira.
	 
	A relação entre os imigrantes e os proprietários era lucrativa para ambos os grupos, o que tornou essa relação harmoniosa e duradoura por todo o período, deixando de existir apenas em 1930.
	
	No sistema de colonato não havia a divisão de lucros entre o proprietário e o trabalhador, os colonos praticamente não recebiam salários, mas poderiam utilizar a terra para produzir gêneros de interesse próprio, que poderiam ser destinados tanto à subsistência quanto ao comércio local.
	A política do café, durante a Primeira República:
		
	
	Atendeu exclusivamente aos interesses dos grandes grupos internacionais, através dos Planos de Defesa
	 
	Procurou atender aos interesses dos cafeicultores através de constantes medidas de proteção ao produto
	 
	Foi dirigida pelo governo do Estado de São Paulo, enquanto o poder federal mantinha uma atitude distante e neutra
	
	Pode ser equiparada à de outras produções agrícolas, todas elas amparadas por Planos de Defesa
	
	Chegou ao auge do protecionismo com o Convênio de Taubaté, passando depois a reger-se pelas leis do mercado
	A Primeira Guerra mundial pode ser considerada fator de aceleração do processo econômico brasileiro porque:
		
	
	Desenvolveu no Brasil uma indústria bélica para abastecer os aliados.
	
	Desenvolveu no Brasil uma indústria de base, com intuito de fornecer máquinas para os países aliados.
	 
	Aumentou as relações comerciais com os países do eixo.
	 
	Dificultou as importações, originando a  indústria de substituições.
	
	Provocou o desenvolvimento agropecuário no Nordeste para abastecer os Aliados.
	Vimos que a gravíssima situação econômico-financeira que o Brasil atravessava nos primeiros anos da República levou o governo Campos Sales a assinar, em 1898, um novo acordo com os credores brasileiros no exterior. Assinale, abaixo, a alternativa que explica melhor as causas para essa gravíssima situação econômico-financeira do país.
		
	
	Os governos republicanos anteriores à Campos Sales não tiveram nenhuma capacidade para administrar a crise econômica herdada do Império.
	
	A queda nos preços do café impediu que o país acumulasse divisas suficientes para fazer frente aos seus compromissos.
	 
	A crise política que aconteceu nos dois primeiros governos militares da República fez com que a produção de café fosse muito prejudicada, o que foi desastroso para a economia brasileira.
	
	A situação econômica do país no Império, que já era bastante delicada, piorou com a proclamação da República devido à vultosa indenização que o novo regime resolveu pagar à Família Imperial e às pensões que teve que pagar a partir de então.
	 
	Com a República, a grave crise econômica que abalava as contas do Estado brasileiro desde a década de 1870, devido à queda dos preços internacionais do café, piorou com os enormes gastos com as operações militares destinadas a reprimir as Revoltas da Armada, a Revolta de Canudos e a Revolução Federalista.
	A respeito das primeiras décadas da indústria no Brasil, analise as afirmativas a seguir:
I. os negócios bem sucedidos do café geraram a ideia de que o Brasil tinha uma vocação agrícola e sua economia devia se basear na exportação dos produtos primários levando os governos da Primeira Republica a dificultar extremamente qualquer atividade industrial.
II. os próprios excedentes de capital produzidos pela agro exportação de produtos primários possibilitaram o desenvolvimento da atividade industrial. O Estado brasileiro não foi um adversário da indústria em suas origens, mas não se empenhou em promover uma política deliberada de incentivo;
III. a Primeira Guerra Mundial foi um período de crescimento industrial, pois a guerra naval provocou escassez de importados, incentivando fortes investimentos na criação de fábricas;
IV. a nascente indústria brasileira tinha um perfil bem claro, sendo especializada principalmente no ramo dos bens de consumo não duráveis, como o têxtil e o alimentar, voltados basicamente para o mercado interno.
São corretas, SOMENTE, as opções:
		
	
	I, II e III.
	
	I, II e IV.
	 
	I, III e IV.
	
	II e IV.
	 
	II, III e IV.
	A relação entre imigrantes e proprietários, conflituosa de início, foi se modificando aos poucos na medida em que o sistema de pagamento foi se tornando mais sofisticado. A principal transformação consistiu na substituição da parceria pelo colonato. Selecione, dentre as alternativas abaixo, aquela que melhor define o colonato.
		
	
	No colonato os imigrantes se responsabilizavam pelo cultivo do cafezal, recebendo por isso dois pagamentos anuais: o primeiro acontecia no momento do plantio de um número previamente estabelecido de pés de café, e o segundo na ocasião da colheita.
	 
	O colonato representava uma relação de trabalho na qual o colono recebia uma determinada extensão de terra onde deveria cultivar uma quantia previamente acertada de café e, em troca, poderia usar parte dessa terra para cultivar produtos para sua subsistência, recebendo uma quantia em dinheiro de acordo com a quantidade de café que entregasse ao proprietário do cafezal.
	
	O colonato foi responsável por inúmeros desentendimentos entre colonos e donos de terra em virtude das constantes tentativas destes em procurar enganar aqueles, pagando-lhes sempre um salário menor do que o que fora acordado.
	
	O colonato não serviu para estabilizar as relações de trabalho existentes e nem eliminou os problemas entre colonos e fazendeiros.
	 
	No colonato, os colonos plantavam o café e cuidavam do cultivo por um período que variava de quatro a seis anos. Os trabalhadores não recebiam salários, mas poderiam utilizar a terra para produzir gêneros de interesse próprio, que poderiam ser destinados tanto à subsistência quanto ao comércio local.
	O processo de industrialização entre o final do século XIX e o final da República Velha, foi parte da modernização geral do país e sobre ele é CORRETO afirmar que:
		
	
	Teve o mercado consumidor para seus produtos ampliados pela tranferêncai da população de ex excravos para a cidade.
	 
	Teve o desenvolvimento paralelo da agroindústria possibilitado pela entrada do capital estrangeiro na lavoura de exportação.
	
	Sua produção estava pulverizada em estabelecimentos pequenos de natureza familiar.
	
	Foi favorecido pela implantação darepública através da facilidade de crédito do encilhamento.
	 
	Sofreu grande impulso no período da Primeira Guerra Mundial, beneficiada pelas dificuldades de importação.
	A base da economia brasileira durante a Primeira República foi o café e isto se deveu:
		
	 
	À qualidade das terras, ao clima favorável, à imigração européia e à aceitação do nosso produto no mercado externo.
	
	À decadência da industrialização, à Guerra de Secessão dos Estados Unidos e à decadência da mineração.
	 
	Ao incentivo dado aos plantadores de café, á aceitação do nosso produto pela Inglaterra e à libertação dos escravos.
	
	À mudança de regime político, à liberdade de ação dada aos proprietários pela Constituição e aos assalariados italianos.
	
	À diversificação agrícola e ao desenvolvimento da indústria.
	Sobre a relação entre o desenvolvimento industrial e a economia cafeeira durante a Primeira República podemos afirmar que:
		
	
	A principal fonte de mão-de-obra da indústria paulista teve origem nos antigos escravos libertos das áreas rurais.
	
	A economia cafeeira foi o principal empecilho para o desenvolvimento da indústria.
	 
	A indústria beneficiou-se do capital gerado pela economia cafeeira reinvestindo-o na produção de bens de capital.
	
	A burguesia industrial organizada questionava a política de proteção do café implementada pelo governo executivo
	 
	A indústria brasileira, principalmente na área de São Paulo, teve seu desenvolvimento atrelado e subordinado ao capital gerado na economia cafeeira.
	José de Souza Martins, em O cativeiro da terra, analisou o processo de constituição da força de trabalho e das relações de produção que se definiu com a crise do escravismo e a imigração na segunda metade do século XIX, notadamente no Sudeste, mantendo-se por quase um século. Tratase do regime de trabalho
		
	 
	De colonato, com um pagamento fixo no trato do cafezal e uma parte de acordo com a produtividade, além do direito de produzir alimentos.
	
	Misto, que combinava salário em dinheiro e em produtos, exigindo-se do trabalhador livre uma série de serviços na fazenda fora das épocas de colheita.
	 
	Tipicamente assalariado, constituído principalmente de trabalhadores nacionais e europeus, remunerados em dinheiro pelas atividades realizadas.
	
	De parceria, no qual o trabalhador livre, geralmente um imigrante europeu, dividia os lucros da produção com o proprietário da terra.
	
	Capitalista, baseado na imigração subvencionada pelo Estado e no envio dos trabalhadores às fazendas, onde faziam contratos de parceria.
	Devido a grave crise econômica na qual o Brasil se encontrava, o recém eleito presidente Campos Sales viajou para a Inglaterra para negociar a dívida brasileira e assinou, em 1898, um acordo com os principais credores do Brasil. Segundo os termos do acordo, o governo brasileiro adquiria um novo empréstimo no valor de 10 milhões de libras e em troca se comprometia a adotar uma rígida política de austeridade econômica, o que na prática significava o controle dos gastos públicos e a elevação dos impostos. Tal acordo ficou conhecido como:
		
	
	Degola
	
	Política de Valorização do Café
	 
	Convênio de Taubaté
	
	Política dos Governadores
	 
	Funding Loan
	O chamado Convênio de Taubaté foi uma reunião entre os presidentes dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo para resolver problemas relacionados:
		
	 
	A um plano para Valorização do Café cujas cotações estavam em queda devido à superprodução.
	
	A Política dos Governadores idealizada pelo presidente Campos Sales.
	 
	Ao armistício para acabar com a revolta envolvendo Federalistas e Republicanos no Rio Grande do Sul..
	
	Ao apoio dos presidentes desses três estados, dentro do espírito da Politica de Governadores, à celebração do empréstimo (funding loan) com a Inglaterra.
	
	À negociação do presidente da República, Campos Sales, com esses estados para obter deles apoio político.
	A Primeira República foi marcada pela hegemonia da elite cafeeira na política nacional. A respeito do desenvolvimento industrial neste período podemos afirmar:
		
	
	A política de valorização do café implementada por consecutivos governos foi um obstáculo ao desenvolvimento da indústria nacional. Diante da falta de investimento ou qualquer tipo de incentivo não ocorreu a formação de indústrias.
	
	A concentração de mão-de-obra nas zonas rurais, principalmente nas zonas produtoras de café para exportação, impediu o desenvolvimento da indústria nacional, principalmente em São Paulo.
	 
	As indústrias de base (ligadas à extração de matérias primas da natureza) vinham tendo um bom desempenho devido ao fluxo continuo de capitais oriundos dos lucros do café exportado, atravessou grandes dificuldades devido à crise de abastecimento mundial em decorrência da I Guerra Mundial.
	 
	A ênfase dada à cafeicultura durante a Primeira República não pode ser considerada como obstáculo ao desenvolvimento da indústria. Possibilitou acúmulo de capital pela elite cafeeira e sua diversificação em outras formas de capital, como o bancário e o comercial, que foram necessários para o desenvolvimento da indústria.
	
	Somente com a Primeira Guerra Mundial (1914-19178) a indústria nacional pode se desenvolver e ocupar espaço no mercado interno. A escassez de produtos importados da Europa favoreceu a produção local.
	A crise de 1929, que teve início nos Estado Unidos, afetou o Brasil econômica e politicamente, provocando:
		
	 
	A crise na lavoura cafeeira, comprometendo a "República das Oligarquias".
	
	A redução dos investimentos estrangeiros na extração do látex.
	 
	O aumento do desemprego nas atividades comerciais e as greves operárias.
	
	Um salto nas exportações devido ao desabastecimento norte-americano.
	
	Crise nas exportações industriais, prejudicando a burguesia.
	Embora o café figurasse com o mais importante produto de exportação até 1930, ele passou por sucessivas crises de superprodução desde 1896. Sobre a política econômica relacionada ao café, apenas NÃO podemos afirmar que:
		
	
	a "política de valorização do café" consistia na compra do excedente de café pelo governo, com a finalidade de impedir que os preços do produto despencassem.
	
	a "política de valorização do café" também é conhecida como "socialização das perdas", porque o excedente de café era comprado com verbas públicas.
	 
	o negócio do café continuou atrativo para os cafeicultores, uma vez que o governo lhes forneceu o subsídio para enfrentar suas crises.
	
	o Convênio de Taubaté, criado em 1906, teve como objetivo criar uma política oficial de proteção dos preços do café.
	 
	as medidas propostas pelo Convênio de Taubaté não surtiram o efeito desejado, pois os presidentes da República não aceitaram colocar o acordo em prática.
	Com relação às transformações socioeconômicas ocorridas na Primeira Republica, leia, com atenção, as afirmativas abaixo:
I. Com a Primeira Guerra Mundial, o fluxo de imigrantes para o Brasil aumentou consideravelmente, havendo uma diminuição nesse fluxo após o fim do conflito.
II. A imigração em massa foi um dos principais fatores responsáveis pelas transformações sociais e econômicas que caracterizaram os primeiros anos de vida da República brasileira.
III. O Brasil, junto com os Estados Unidos e a Argentina, foi o principal receptor de europeus e asiáticos que vieram para as Américas em busca de melhores condições de trabalho e ascensão social.
IV. De acordo com os dados apresentados pelo historiador Boris Fausto, cerca de 2,8 milhões de estrangeiros entraram no Brasil entre 1889 e 1930.
Assinale, abaixo, a opção que indica as afirmativas corretas.
		
	 
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 
	As afirmativas I, III e IV estão corretas.
	
	As afirmativas I e II estão corretas.
	
	As afirmativas I, II e III estão corretas.
	Estudos mais recentes sobre a predominância das oligarquias de São Paulo e Minas Gerais na políticanacional durante a Primeira República, relativizam a supremacia destes dois estados afirmando, entre outras coisas:
		
	 
	A inexistência de solidez do pacto entre SP e MG, mesmo sendo a Política dos Governadores importante elemento de integração entre oligarquias. Em algumas conjunturas o Rio Grande do Sul se apresentou como parceiro preferencial para os mineiros.
	
	A importância da Política dos Governadores como elemento de integração entre os chefes locais, os governadores estaduais e o Executivo, porém, apontam o papel decisório do Rio de Janeiro, capital da República.
	
	O Rio Grande Sul teve papel preponderante na política nacional, tornando-se importante aliado dos paulistas, em detrimento dos mineiros.
	
	Com a Política dos Governadores houve uma redistribuição de poder político entre as oligarquias do Norte e Nordeste, embora ainda preponderassem as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais.
	
	A Política dos Governadores funcionou de forma precária. Na verdade houve uma subordinação total dos estados brasileiros aos interesses da oligarquia rural de São Paulo.
	A respeito das primeiras décadas da indústria no Brasil, analise as afirmativas a seguir:
I. os negócios bem sucedidos do café geraram a ideia de que o Brasil tinha uma vocação agrícola e sua economia devia se basear na exportação dos produtos primários levando os governos da Primeira Republica a dificultar extremamente qualquer atividade industrial.
II. os próprios excedentes de capital produzidos pela agro exportação de produtos primários possibilitaram o desenvolvimento da atividade industrial. O Estado brasileiro não foi um adversário da indústria em suas origens, mas não se empenhou em promover uma política deliberada de incentivo;
III. a Primeira Guerra Mundial foi um período de crescimento industrial, pois a guerra naval provocou escassez de importados, incentivando fortes investimentos na criação de fábricas;
IV. a nascente indústria brasileira tinha um perfil bem claro, sendo especializada principalmente no ramo dos bens de consumo não duráveis, como o têxtil e o alimentar, voltados basicamente para o mercado interno.
São corretas, SOMENTE, as opções:
		
	
	I, II e IV.
	 
	II, III e IV.
	 
	II e IV.
	
	I, II e III.
	
	I, III e IV.
	Vimos que a gravíssima situação econômico-financeira que o Brasil atravessava nos primeiros anos da República levou o governo Campos Sales a assinar, em 1898, um novo acordo com os credores brasileiros no exterior. Assinale, abaixo, a alternativa que explica melhor as causas para essa gravíssima situação econômico-financeira do país.
		
	 
	A situação econômica do país no Império, que já era bastante delicada, piorou com a proclamação da República devido à vultosa indenização que o novo regime resolveu pagar à Família Imperial e às pensões que teve que pagar a partir de então.
	 
	Com a República, a grave crise econômica que abalava as contas do Estado brasileiro desde a década de 1870, devido à queda dos preços internacionais do café, piorou com os enormes gastos com as operações militares destinadas a reprimir as Revoltas da Armada, a Revolta de Canudos e a Revolução Federalista.
	
	A queda nos preços do café impediu que o país acumulasse divisas suficientes para fazer frente aos seus compromissos.
	
	Os governos republicanos anteriores à Campos Sales não tiveram nenhuma capacidade para administrar a crise econômica herdada do Império.
	
	A crise política que aconteceu nos dois primeiros governos militares da República fez com que a produção de café fosse muito prejudicada, o que foi desastroso para a economia brasileira.
	Podemos afirmar sobre as imigrações no Brasil, no final do século XIX e início do século XX,
		
	
	Não aconteceram de fato, sendo um grande mito criado a partir da década de 30.
	
	Desenvolveram-se de forma bastante aleatória, sem uma política de migrações discutida pelas elites econômicas e políticas do país.
	 
	Conferiram um perfil radicalmente distinto à economia nacional até praticamente os anos 30 com a intensa chegada de portugueses, italianos e alemães.
	
	Modificaram demograficamente a região nordestina do Brasil na mesma proporção que mudaram a composição dos habitantes do sul do país.
	
	Ganharam força até para o vale amazônico, em torno do ciclo da borracha e seu peso no mercado externo.
	A Primeira Guerra mundial pode ser considerada fator de aceleração do processo econômico brasileiro porque:
		
	 
	Provocou o desenvolvimento agropecuário no Nordeste para abastecer os Aliados.
	
	Desenvolveu no Brasil uma indústria bélica para abastecer os aliados.
	
	Aumentou as relações comerciais com os países do eixo.
	 
	Dificultou as importações, originando a  indústria de substituições.
	
	Desenvolveu no Brasil uma indústria de base, com intuito de fornecer máquinas para os países aliados.
	O Brasil dos anos 20 do século passado vive em um ambiente de grande efervescência, de que são exemplos as revoltas tenentistas, o surgimento do Partido Comunista e a crise política da denominada República Velha, que deságua na Revolução de 1930. É em meio a esse contexto que acontece, em fevereiro de 1922, em São Paulo, a Semana de Arte Moderna. Em relação a esse acontecimento, um autêntico festival em que as novas tendências da arte moderna são apresentadas ao público, é correto afirmar que
		
	
	O modernismo foi um movimento de resistência cultural ao governo brasileiro de inspiração marxista e que pregava a revolução.
	
	A recepção do público foi de integral e imediato apoio, não se ouvindo vozes críticas às inovações estéticas propostas pelos modernistas.
	 
	O movimento dele decorrente, o modernismo, contesta o valor e o suposto significado histórico de outras manifestações culturais do passado, como seria o caso do barroco.
	 
	Os artistas modernos, ao tempo em que se atualizavam com asinovações estrangeiras, começam a redescoberta dos valores nacionais, na busca de uma linguagem mais brasileira.
	
	Reforçou o academicismo presente na arte brasileira, razão pela qual as apresentações ocorreram no Teatro Municipal da capital paulista.
	(UFF 2000/Adaptação) "Só a antropofagia nos une(...) Tupi, or not Tupi that is the question (...) Contra todos os importadores de consciência enlatada. A existência palpável da vida (...). Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval. O índio vestido de senador do Império (...) Peste dos chamados povos cultos e cris-tianizados, é contra ela que estamos agindo. Antro-pófagos" (ANDRADE, Oswald. Manifesto Antropófago. SP, 1928)
O trecho revela alguns dos princípios orientadores do modernismo brasileiro iniciado em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Sua interpretação sugere:
		
	
	a expressão do Modernismo como aceitação dos padrões estéticos classicistas e da arte acadêmica e convencional
	
	a associação da Antropofagia ao Modernismo como uma das correntes em que este se dividiu, internamente, opondo-se ao Romantismo
	 
	a acentuação do caráter de busca da identidade nacional do modernismo pela valorização das raízes brasileiras
	
	uma declaração de princípios nacionalistas que criticam a incorporação da cultura americana e o Estado Novo
	
	a consideração da Antropofagia como um processo de devoração cultural das técnicas autenticamente nacionais, visando a reelaborá-las
	Dentre as alternativas a seguir, aponte a que se identifica com o tenentismo:
		
	
	Apoio às oligarquias locais, incentivo ao ensino religioso, moralização da administração pública e o recolhimento dos militares aos quartéis
	 
	O princípio do soldado-cidadão que devia intervir no processo político, a defesa do voto secreto, a centralização do poder e a independência do Poder Judiciário
	 
	A defesa do voto secreto e universal e a descentralização do poder
	
	A modernização dos costumes e a idéia de soldados-corporativos
	
	A centralização do poder do Estado e a intervensão "moderadora" nos movomentos populares e nos governos civis despreparados, dentro do princípio do soldado-cidadãoA década de 1920 tem importância fundamental para a história política da Primeira República brasileira. Assinale, abaixo, a única afirmação INCORRETA com relação aos acontecimentos desse período.
		
	
	Numa demonstração de que algo estava mudando na participação popular, Rui Barbosa concorre à presidência da República nas eleições de 1919 e consegue um terço dos votos válidos além de vencer no Distrito Federal, sem qualquer ajuda da máquina oligárquica.
	 
	A década de 1920 traz uma sensível melhora nas cotações do café, o que contribuiu muito para uma grande tranquilidade política, econômica e financeira no período.
	 
	O desenvolvimento industrial modificou sensivelmente a sociedade brasileira levando ao crescimento de núcleos urbanos e ao fortalecimento politico de setores da sociedade sem laços com os velhos mecanismos de dominação oligárquica.
	
	A partir da fragilidade demonstrada por paulistas e mineiros na condução da sucessão presidencial de 1922, a situação da oligarquia cafeeira vai se tornando mais frágil até o golpe final de 1930, em que políticos gaúchos, liderando grupos oligárquicos dissidentes, tomam o poder.
	
	A eleição do paraibano Epitácio Pessoa para a presidência da República, em 1922, demonstra que a Política do Café-com-Leite não estava mais tão sólida quanto em pleitos anteriores.
	A década de 1920 pode ser compreendida como um período de crise da oligarquia "café-com-leite". Um dos primeiros sinais desta crise foi a disputa eleitoral de 1922. Sobre esse episódio a única alternativa correta é:
		
	 
	A candidatura de Nilo Peçanha, apoiado pelas oligarquias do Rio de Janeiro e da Bahia ficou conhecida como "Reação Republicana", pois consistiu em uma tentativa retirar as elites paulistas e mineiras do poder.
	 
	A formação da Aliança Liberal, significou a mobilização das oligarquias dissidentes contra o governo de Epitácio Pessoa.
	
	A principal consequência da disputa eleitoral de 1922 foi a ascensão política de Getúlio Vargas, que a partir deste episódio se tornou o principal líder do movimento contra as oligarquias.
	
	Embora o pleito tenha sido bastante disputado, Arthur Bernardes, candidato da situação, assumiu o governo em 1922 sem maiores problemas.
	
	Os tenentes não apoiaram a candidatura de Nilo Peçanha, nem tampouco reagiram à eleição de Arthur Bernardes por considerarem esta disputa demasiadamente elitista.
	O tenentismo dos anos vinte pode ser concebido, segundo o historiador Boris Fausto, "como um movimento política e ideologicamente difuso, de características predominantemente militares, onde as tendências reformistas autoritárias aparecem em embrião. As explosões de rebeldia (...) se iniciam, em regra, com o caráter de tentativa insurrecional independente dos setores civis, e embora esse quadro pouco a pouco se modifique, até se chegar ao acordo nacional com as oligarquias dissidentes na Revolução de 30, o desencontro de caminhos permanece." (FAUSTO, Boris. A Revolução de 30: historiografia e história. 16. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1977. p. 80-81.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar:
		
	 
	A disposição para o enfrentamento armado e o fato dos tenentes se apresentarem como salvadores da pátria foram traços característicos do romantismo tenentista.
	
	Representantes da elite do exército, formados na Escola Militar da Praia Vermelha, os tenentes procuraram superar os limites para uma ampla reforma no capitalismo nacional.
	
	Os tenentes eram porta-vozes de uma ideologia bem definida, baseada nos princípios filosóficos do positivismo.
	
	Os remanescentes do tenentismo combateram a chamada Revolução de 30, rejeitando assim compromissos com as reformas políticas de caráter liberal.
	
	A Revolta do Forte de Copacabana, em 1922, pretendeu ser um episódio revolucionário de organização dos setores civis, que visava integrá-los ao movimento tenentista.
	Assinale a alternativa que apresenta três fenômenos sintomáticos da crise da República Velha.
		
	 
	A Reação Republicana, a fundação do Partido Comunista e o movimento tenentista.
	
	A Política das Salvações, a política de valorização do café e a Lei Aníbal de Toledo ou Lei Celerada.
	 
	A Comissão Verificadora de Poderes, a política de valorização do café e a Política das Salvações.
	
	A fundação da Aliança Liberal, a fundação da Aliança Nacional Libertadora e a Lei Elói Chaves.
	
	A Semana de Arte Moderna, o funding loan e a Política dos Governadores.
	Na década de 1920, eclode no Brasil um descontentamento de um setor militar, o qual ficou conhecido como "tenentismo". Em relação a este assunto, é INCORRETO afirmar que:
		
	 
	O movimento tenentista foi fortalecido no sertão nordestino com o apoio decisivo de "Lampião", líder dos cangaceiros.
	
	A "Coluna Prestes" nunca foi derrotada pelas tropas do exército. No entanto, internou-se na Bolívia onde se dispersou em 1927. Seu líder maior, Luís Carlos Prestes, ficou conhecido como "Cavaleiro da Esperança".
	
	A "Coluna Prestes" propunha a destituição do presidente Artur Bernardes e da República Oligárquica
	
	Dentre sua liderança destacou-se Luís Carlos Prestes, que liderou a "Coluna Prestes" e percorreu mais de 24.000 km pelo interior do Brasil. Seu maior objetivo era depor o governo de Getúlio Vargas
	 
	O movimento tenentista pregava a moralização da vida pública e a defesa dos interesses nacionais
	Sobre o Movimento tenentista, assinale a alternativa correta:
		
	
	Foi um movimento que buscava a adesão da alta oficialidade para a implantação de um governo militar, nos moldes dos primeiros governos republicanos.
	 
	Foi um movimento que buscou através de ações armadas derrubar o governo de Campos Sales e instaurar um governo militar.
	
	Foi um movimento de caráter popular que visava à implantação do socialismo no Brasil.
	
	Foi um movimento exclusivamente militar que pretendia derrubar as oligarquias ligadas aos interesses da cafeicultura.
	 
	Foi um movimento que congregou civis e militares de baixa patente (tenentes), com o intuito de moralizar a política, criticando a política oligárquica vigente.
	No início de 1922, começaram as articulações para a sucessão de Epitácio Pessoa. Outras oligarquias regionais, conhecidas como "oligarquias ou estados de segunda grandeza", como a paraibana e a fluminense, uniram-se ao Rio Grande do Sul e formaram a Reação Republicana, que lançou a candidatura de Nilo Peçanha à Presidência da República. Podemos dizer que a Reação Republicana deve ser interpretada como:
		
	
	Uma tentativa de reforçar o pacto político entre as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais para controlar o poder Executivo e o poder Legislativo.
	 
	Uma proposta de construção de um eixo alternativo de poder pelos estados de segunda grandeza, como Paraíba, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, insatisfeitos com as distorções do federalismo que permitiam a hegemonia do eixo São Paulo-Minas Gerais.
	 
	Uma tentativa para assumir o poder e extinguir o sistema federalista e, consequentemente, promover uma centralização política e administrativa a partir do poder Executivo.
	
	Uma tentativa de ganhar uma força maior junto ao eleitorado urbano para ter maior poder de barganha junto aos políticos integrantes do eixo de poder hegemônico de São Paulo ¿ Minas Gerais.
	
	Uma tentativa da oligarquia do Rio de Janeiro, ao lançar Nilo Peçanha como candidato à presidência da República, em conter o avanço da oligarquia do Rio Grande do Sul sobre o controle das forças de oposição à hegemonia do eixo São Paulo -Minas Gerais.
	A década de 1920 tem importância fundamental para a história política da Primeira República brasileira. Assinale, abaixo, a única afirmação INCORRETA com relação aos acontecimentos desse período.
		
	 
	A partir da fragilidade demonstrada por paulistas e mineiros na condução da sucessão presidencial de 1922, a situação da oligarquia cafeeira vai se tornando mais frágil até o golpe final de 1930, em que políticos gaúchos, liderando

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