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RESUMO FARMACODINAMICA

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FARMACOLOGIA 
FARMACODINÂMICA 
GABRIELA ARAÚJO
 
 
 
O que a droga faz com o corpo, é a interação 
entre o fármaco e seu receptor. 
 
MECANISMO DE SINALIZAÇÃO 
A maioria dos receptores são proteínas, 
possivelmente pela sua estrutura de 
polipeptídios que promove a diversidade e 
especificidade necessária de tamanho e 
carga. Podem ser proteínas regulatórias, 
enzimas, transportadoras ou estruturais (ex: 
tubulinaa, receptor da colchicina, um anti-
inflamatório) 
OBS: É importante lembrar que nem sempre 
um fármaco age em um receptor específico, 
e sim em algum canal iônico da célula ou 
alguma enzima no corpo. Exemplos desse 
fato são os anestésicos locais, como a 
lidocaína, que inibe canais de Na+, e a 
neoestigmina, que inibe a enzima 
acetilcolinesterase. 
Os receptores determinam a relação 
quantitativa entre concentração do fármaco 
e resposta farmacológica, regulam 
mecanismos de sinalização que promovem 
efeitos dos fármacos e são chave para os 
efeitos terapêuticos e tóxicos dos mesmos 
nos pacientes. 
AGONISTA E ANTAGONISTA 
 
A ocupação dos sítios de ligação dos 
fármacos por um ligante determina alteração 
conformacional do receptor, com transdução 
 
do sinal, e esse ligante chamamos de 
agonista. 
Quando esse agonista se liga ao receptor e o 
ativa em sua forma máxima, o chamamos de 
agonista total. 
Em outros casos, ha ́ uma ligação entre 
agonista e receptor que não gera a resposta 
máxima, mesmo com aumento da dose, uma 
vez que esses agonistas possuem baixa 
eficácia intrínseca, o qual chamamos de 
agonistas parciais. 
antagonista, substância que se liga ao 
receptor, mas não o ativa. Sua ação primaria 
é prevenir o que um agonista se ligue a um 
receptor e o ative. 
Podemos dividir os antagonistas em duas 
classes: competitivos e não competitivos. 
Os antagonistas competitivos competem 
progressivamente com o agonista pelo sítio 
de ligação do receptor conforme sua 
concentração vai aumentando e, quando 
chegam a concentrações muito altas, 
previnem completamente a resposta do 
agonista. De forma análoga, concentrações 
altas de agonistas podem conseguir se 
contrapor ao antagonista, obtendo a mesma 
eficácia final. Porém, como são utilizadas 
doses maiores para que isso seja alcançado, 
teremos uma redução da potência. 
Os antagonistas não competitivos se ligam ao 
receptor de uma forma irreversível ou quase 
irreversível, não permitindo que o agonista 
se ligue aos receptores ocupados. 
Dependendo da quantidade de receptores 
não ocupados, o agonista pode não conseguir 
produzir seu efeito, tendo uma redução da 
eficácia e mesmo esse efeito menor e ́ 
conseguido com uma concentração maior, 
tendo também uma redução da potência.

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