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Formação da placenta e do cordão umbilical e 9º semana ao nascimento

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Formação da placenta e do cordão umbilical 
Placenta: estrutura mista composta por tecido embrionário (córion – conjunto do 
sincício e citotrofoblasto + mesoderma extra-embrionária) e tecido materno 
(decídua basa – camada do endométrio funcional) 
-> Serve de transporte de nutrientes e oxigênio da circulação materna para o feto 
e de resíduos metabólicos e CO2 da circulação fetal para a materna 
-> Produz HCG (funcionamento do corpo lúteo – evita descamação do 
endométrio), hormônio lactogênico placentário (aumenta a resistência materna à 
insulina – diabetes gestacional), hormônio melanotrófico, aldosterona, progesterona 
e estrogênio 
-> Após o 4º mês de gestação, já está completamente formada 
-> A barreira placentária é pouco seletiva, é formada por quatro camadas: 
sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, tecido conjuntivo das vilosidades de endotélio dos 
capilares fetais -> após a passagem de uma substância por essas barreiras, chega 
na hemácia fetal, conjuga-se a hemoglobina para ir até a circulação fetal 
Vilosidades coriônicas: passam por estágios 
Primárias: internamente não possui nenhum capilar; é formada pelo 
sinciciotrofoblasto + citotrofoblasto 
Secundárias: mesoderma extra-embrionário se projeta para dentro das vilosidades; 
é formado pelo sinciciotrofoblasto + citotrofoblasto + tecido conjuntivo 
Terciárias: vasos sanguíneos do interior do embrião se projetam pelo cordão 
umbilical para a placenta, formando os vasos sanguíneos placentários, que se 
projetam para dentro das vilosidades; formada por sinciciotrofoblasto + 
citotrofoblasto + tecido conjuntivo + endotélio 
Circulação fetal: os vasos sanguíneos embrionários se ramificam até chegarem 
nas vilosidades coriônicas, para serem oxigenados – capilares delgados para haver 
troca gasosa 
-> As aterias umbilicais carregam sangue pobre em oxigênio, as veias umbilicais 
carregam sangue rico em oxigênio 
O sangue materno é jorrado para dentro de lacunas (na placenta), as vilosidades se 
projetam nessas lacunas, assim, o sangue materno não entra em contato com o 
sangue fetal 
Mola hidatiforme: neoplasia geralmente benigna, causada pela degeneração das 
vilosidades coriônicas 
- Diagnóstico: ultrassonografia, altos níveis de HCG 
- Pode se transformar em coriocarcinoma (3%) 
Coriocarcinoma: metástases precoces para o pulmão – relacionado a abortos 
incompletos e mola hidatiforme 
Deslocamento da placenta: causas traumáticas e não traumáticas (ex: 
hipertensão) 
 
Cordão umbilical: faz a comunicação entre o feto e a placenta 
Formado por: saco vitelino (epitélio do cordão), alantoide (forma a veia e as artérias 
umbilicais), vesícula vitelínica e possui duas artérias e uma veia em seu interior 
-> Rico em células-tronco 
-> Formação a partir da 3º semana 
Formação do cordão umbilical: saco vitelino projeta-se para dentro do pedículo 
de conexão, formando a alantoide 
9º semana ao nascimento 
-> Período fetal 
-> Fim do primeiro trimestre até o fim do terceiro 
-> Rápido crescimento do corpo 
-> Diferenciação de tecidos, órgãos e sistemas 
-> Tamanho suficiente para visibilidade de detalhes anatômicos 
-> Ultrassonografia e anomalias fetais 
-> Diminuição relativa do crescimento da cabeça em comparação com o restante 
do corpo 
Idade da fecundação: medir o comprimento do topo da cabeça-nádega (CR) – 
estimativa da data provável do parto 
-> Medidas da cabeça e comprimento do fêmur 
-> Tempo de gestação x Idade menstrual: se contarmos a partir da idade 
menstrual, começaríamos a contagem a partir da data da última menstruação, se 
contarmos pelo tempo de gestação, contaríamos a partir da ovulação do último 
ciclo menstrual. Há uma variação de 2 semanas entre o início da contagem de um 
meio e de outro. 
Viabilidade dos fetos: capacidade do fato sobreviver no meio extra-uterino 
-> Peso < 500g (em geral o feto não sobrevive) – feto < 22 semanas 
-> Fetos entre 26 e 28 semanas -> SNC e Sistema Respiratório ainda não se 
diferenciaram completamente 
-> Peso baixo -> retardo do crescimento intra-uterino (cuidados adequados) 
-> Feto que nasça com 1500 a 2500g sobrevive, mas pode apresentar 
complicações 
-> Prematuridade: causa comum de morbidade e morte perinatal 
Trimestres da Gravidez 
-> Final do primeiro: já se formaram todos os principais sistemas 
-> Segundo trimestre: feto cresce em tamanho – detecção de anomalias fetais 
-> Terceiro trimestre: feto pode sobreviver caso nasça prematuramente – 35º 
semana (maturidade fetal – 2500g) 
Medidas e características dos fetos 
-> Até o final do primeiro trimestre -> CR é o método de escolha para estimar a 
idade fetal – comparação com valores de referência 
-> No segundo e terceiro trimestres, outras estruturas podem ser medidas: 
diâmetro biparietal, circunferência da cabeça, circunferência abdominal, 
comprimento do fêmur e comprimento do pé 
-> Peso do feto é critério útil para estimativa da idade, mas pode haver 
discrepância (ex: diabetes mellitus) – bebê macrossômico

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