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Formação da placenta e do cordão umbilical Placenta: estrutura mista composta por tecido embrionário (córion – conjunto do sincício e citotrofoblasto + mesoderma extra-embrionária) e tecido materno (decídua basa – camada do endométrio funcional) -> Serve de transporte de nutrientes e oxigênio da circulação materna para o feto e de resíduos metabólicos e CO2 da circulação fetal para a materna -> Produz HCG (funcionamento do corpo lúteo – evita descamação do endométrio), hormônio lactogênico placentário (aumenta a resistência materna à insulina – diabetes gestacional), hormônio melanotrófico, aldosterona, progesterona e estrogênio -> Após o 4º mês de gestação, já está completamente formada -> A barreira placentária é pouco seletiva, é formada por quatro camadas: sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, tecido conjuntivo das vilosidades de endotélio dos capilares fetais -> após a passagem de uma substância por essas barreiras, chega na hemácia fetal, conjuga-se a hemoglobina para ir até a circulação fetal Vilosidades coriônicas: passam por estágios Primárias: internamente não possui nenhum capilar; é formada pelo sinciciotrofoblasto + citotrofoblasto Secundárias: mesoderma extra-embrionário se projeta para dentro das vilosidades; é formado pelo sinciciotrofoblasto + citotrofoblasto + tecido conjuntivo Terciárias: vasos sanguíneos do interior do embrião se projetam pelo cordão umbilical para a placenta, formando os vasos sanguíneos placentários, que se projetam para dentro das vilosidades; formada por sinciciotrofoblasto + citotrofoblasto + tecido conjuntivo + endotélio Circulação fetal: os vasos sanguíneos embrionários se ramificam até chegarem nas vilosidades coriônicas, para serem oxigenados – capilares delgados para haver troca gasosa -> As aterias umbilicais carregam sangue pobre em oxigênio, as veias umbilicais carregam sangue rico em oxigênio O sangue materno é jorrado para dentro de lacunas (na placenta), as vilosidades se projetam nessas lacunas, assim, o sangue materno não entra em contato com o sangue fetal Mola hidatiforme: neoplasia geralmente benigna, causada pela degeneração das vilosidades coriônicas - Diagnóstico: ultrassonografia, altos níveis de HCG - Pode se transformar em coriocarcinoma (3%) Coriocarcinoma: metástases precoces para o pulmão – relacionado a abortos incompletos e mola hidatiforme Deslocamento da placenta: causas traumáticas e não traumáticas (ex: hipertensão) Cordão umbilical: faz a comunicação entre o feto e a placenta Formado por: saco vitelino (epitélio do cordão), alantoide (forma a veia e as artérias umbilicais), vesícula vitelínica e possui duas artérias e uma veia em seu interior -> Rico em células-tronco -> Formação a partir da 3º semana Formação do cordão umbilical: saco vitelino projeta-se para dentro do pedículo de conexão, formando a alantoide 9º semana ao nascimento -> Período fetal -> Fim do primeiro trimestre até o fim do terceiro -> Rápido crescimento do corpo -> Diferenciação de tecidos, órgãos e sistemas -> Tamanho suficiente para visibilidade de detalhes anatômicos -> Ultrassonografia e anomalias fetais -> Diminuição relativa do crescimento da cabeça em comparação com o restante do corpo Idade da fecundação: medir o comprimento do topo da cabeça-nádega (CR) – estimativa da data provável do parto -> Medidas da cabeça e comprimento do fêmur -> Tempo de gestação x Idade menstrual: se contarmos a partir da idade menstrual, começaríamos a contagem a partir da data da última menstruação, se contarmos pelo tempo de gestação, contaríamos a partir da ovulação do último ciclo menstrual. Há uma variação de 2 semanas entre o início da contagem de um meio e de outro. Viabilidade dos fetos: capacidade do fato sobreviver no meio extra-uterino -> Peso < 500g (em geral o feto não sobrevive) – feto < 22 semanas -> Fetos entre 26 e 28 semanas -> SNC e Sistema Respiratório ainda não se diferenciaram completamente -> Peso baixo -> retardo do crescimento intra-uterino (cuidados adequados) -> Feto que nasça com 1500 a 2500g sobrevive, mas pode apresentar complicações -> Prematuridade: causa comum de morbidade e morte perinatal Trimestres da Gravidez -> Final do primeiro: já se formaram todos os principais sistemas -> Segundo trimestre: feto cresce em tamanho – detecção de anomalias fetais -> Terceiro trimestre: feto pode sobreviver caso nasça prematuramente – 35º semana (maturidade fetal – 2500g) Medidas e características dos fetos -> Até o final do primeiro trimestre -> CR é o método de escolha para estimar a idade fetal – comparação com valores de referência -> No segundo e terceiro trimestres, outras estruturas podem ser medidas: diâmetro biparietal, circunferência da cabeça, circunferência abdominal, comprimento do fêmur e comprimento do pé -> Peso do feto é critério útil para estimativa da idade, mas pode haver discrepância (ex: diabetes mellitus) – bebê macrossômico
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