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Justiça Restaurativa

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ALVES FARIA - UNIALFA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
EDUARDO VIEIRA DE ARAÚJO
HARITANA DE PAIVA MILITÃO
JOHNATAN FERNANDES DE SOUZA
THAYON MARLLES SILVA LEAL
JUSTIÇA RESTAURATIVA: ATENÇÃO À VÍTIMA NO CONTEXTO CRIMINAL
GOIÂNIA
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO ALVES FARIA - UNIALFA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
EDUARDO DE ARAÚJO VIEIRA
HARITANA DE PAIVA MILITÃO
JOHNATAN FERNANDES DE SOUZA
THAYON MARLLES SILVA LEAL
JUSTIÇA RESTAURATIVA: ATENÇÃO À VÍTIMA NO CONTEXTO CRIMINAL
Trabalho apresentado como exigência parcial
para conclusão da disciplina Metodologia do
Curso de Direito do Centro Universitário
Alves Faria, sob orientação da Profa. Helen
Rose Carlos Rodrigues Guimarães.
GOIÂNIA
2020
3
SUMÁRIO
1 TEMA...........................................................................................................................4
2 PROBLEMA.................................................................................................................4
3 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................4
4 OBJETIVOS.................................................................................................................5
4.1 Objetivo geral.............................................................................................................5
4.2 Objetivos específicos..................................................................................................5
5 REVISÃO PRELIMINAR DE LITERATURA.........................................................6
6 METODOLOGIA.........................................................................................................6
5 REFERÊNCIAS............................................................................................................7
4
1 TEMA
A Justiça Restaurativa é uma corrente relativamente recente nas áreas da
vitimologia e da criminologia. Surgida em meados da década de 70, nasce associada à
proclamação do fracasso da denominada Justiça Retributiva, incapaz de dar respostas
adequadas ao crime e às problemáticas específicas de vítimas e infratores. É perceptível
que, com o passar dos anos, há uma nítida mudança no modo de analisar os crimes e os
seus componentes.
A Justiça Restaurativa constitui-se como um conjunto ordenado e sistêmico de
princípios, métodos, técnicas e atividades próprias, que visa à conscientização sobre os
fatores relacionais, institucionais e sociais motivadores de conflitos e violência, e por
meio do qual os conflitos que geram dano, concreto ou abstrato, são solucionados de
modo estruturado.
2 PROBLEMATIZAÇÃO
O objetivo da Justiça Restaurativa é o entendimento pacífico entre as partes, em
que haja a reparação da vítima e a reconstrução das ligações sociais rompidas pelo
delito – ou seja, há a valorização do diálogo, o que gera oportunidades para que as
pessoas envolvidas no conflito (vítima, ofensor, familiares e comunidade) possam
conversar e compreender a real motivação da conduta delituosa, com o propósito de
restaurar a harmonia e o equilíbrio (uma das finalidades básicas do Direito Penal, que é
propiciar a paz social): A Justiça Restaurativa busca aproximar vítima e ofensor, mas
garantindo à vítima um papel de protagonismo durante todo o processo, como explica
Bianchini (2012, p. 98).
Hodiernamente, experiências em diferentes países e culturas têm demonstrado
que a Justiça Restaurativa se revela mais eficaz do que a Justiça Retributiva, em
especial nos casos de crianças e adolescentes. Entretanto, no Brasil, sua prática parece
ser pouco expressiva apesar dos crescentes trabalhos acadêmicos na área e encontra
resistência em sua aplicação. Partindo desta moldura, este estudo busca responder à
seguinte indagação: qual é o tratamento legal dado pelo Estado brasileiro à vítima no
contexto criminal?
3 JUSTIFICATIVA
5
Esse trabalho se justifica pela necessidade que existe do Estado dar mais atenção
à vítima nos conflitos, dando maior assistência, de modo que os olhares do Estado
também estejam voltados para o sofrimento e o prejuízo - moral e físico - sofridos pela
pessoa atingida na conduta delitiva e pela a sociedade como um todo, buscando sempre
que possível resolver os conflitos através do diálogo:
A ideia de uma Justiça Restaurativa aplica-se a práticas de resolução de
conflitos baseadas em valores que enfatizam a importância de encontrar
soluções para um mais ativo envolvimento das partes no processo, a fim de
decidirem a melhor forma de abordar as consequências do delito, bem como
as suas repercussões futuras. (AZEVEDO, 2005, p. 136).
A abordagem da Justiça Restaurativa então visa minorar os efeitos do crime, de
maneira a suprir todas as necessidades das partes envolvidas, como explica Bianchini
(2012, p. 98):
Neste sentido, a Justiça Restaurativa, ao mesmo tempo em que ampara a
vítima, através da reestruturação e encorajamento, induz o delinquente a se
responsabilizar pelo ato cometido e compreender as consequências maiores
que ele apresenta. Tal modelo de justiça aborda o delito visando estabelecer
relações sadias e a paz social, com o envolvimento da vítima, do delinquente
e se possível, da sociedade, além de reparar danos materiais e imateriais
causados pela transgressão.
A importância deste trabalho reside na necessidade de melhor avaliar o
tratamento dado pelo Estado brasileiro à vítima no contexto criminal. Este estudo é
uma contribuição para o Direito Penal, especialmente em relação à vítima, situando-a
como objeto de estudo. O recolhimento sistemático da legislação brasileira a respeito
do acolhimento à vítima em um trabalho investigativo é uma importante fonte de
estudo para o Direito, que inclusive se aproveitará para pesquisadores e outros
interessados em saber sobre a área.
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo geral
Demonstrar o amparo dado à vítima pela legislação vigente brasileira, na
perspectiva da Justiça Restaurativa, voltadas para reconstrução das ligações sociais
rompidas pelo delito.
4.2 Objetivos específicos
Selecionar as leis que tratam sobre a Justiça Restaurativa;
6
Descrever as práticas restaurativas na legislação brasileira;
Interpretar os dados legislativos coletados e a literatura sobre a vítima
dentro do contexto abordado.
5 REVISÃO PRELIMINAR DE LITERATURA
A justiça restaurativa parte da ideia de que além da violação da lei, os crimes
têm consequências que também devem ser tratadas. Na prática, significa reunir as partes
envolvidas em um conflito para juntos decidir qual a melhor forma de reparar o dano
causado à vítima.
Outrossim, Zehr (2012, p. 49) nos fornece uma definição próxima da
completude:
Justiça Restaurativa é um processo para envolver, tanto quanto possível,
todos aqueles que têm interesse em determinada ofensa, num processo que
coletivamente identifica e trata os danos, necessidades e obrigações
decorrentes da ofensa, a fim de promover o restabelecimento das pessoas e
endireitar as coisas, na medida do possível.
A justiça restaurativa não é pra aliviar a pena, mas para responsabilizar o
ofensor. É uma nova forma de enxergar o crime e a justiça criminal tendo como foco em
dar à vítima afetada pelo delito uma resposta mais adequada às suas necessidades. No
que tange a esse debate criminológico, aduz Pinto (2005, p. 20 ):
[...] o modelo restaurativo pode ser visto como uma síntese dialética, pelo
potencial que tem para responder às demandas da sociedade por eficácia do
sistema, sem descurar dos direitos e garantias constitucionais, da necessidade
de ressocialização dos infratores, da reparação às vítimas e comunidade e
ainda revestir-se de um necessário abolicionismo moderado.
Conclui-se que a Justiça Restaurativa confere a oportunidade de adoção de uma
justiça criminal informal, democrática, participativa e capaz de operar uma real
transformação no sistema atual, promovendo os direitos humanos, a cidadania, a
dignidade e paz social esquecidos no atual sistema de Justiça Retributiva.
6 METODOLOGIAA presente pesquisa trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, sendo ele de
natureza descritiva, pois visa à identificação e análise criteriosa da fonte literária
referente à temática pertinente, uma vez que, o estudo descritivo é definido como aquele
que tem embasamento técnico e objetivo. Sendo ainda desenvolvida com base em
7
material já elaborado, constituído principalmente de artigos científicos.
Quanto ao caráter qualitativo, Figueiredo (2007), afirma que esta é desenvolvida
diante da impossibilidade de investigar e compreender os fenômenos voltados para a
percepção, intuição e subjetividade, por meio de métodos estatísticos.
A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa
com um nível de realidade que não pode ser quantificado. A principal característica das
pesquisas qualitativas é o fato de que estas seguem a tradição ‘compreensiva’ ou
‘interpretativa’ (MINAYO, 1994).
Os dados bibliográficos foram coletados em maio de 2020 e obtidos a partir da
literatura existente, disponível em livros e periódicos disponíveis online. Será feita uma
análise da legislação brasileira para recolhimento destes documentos legislativos que
responderão a pergunta-problema.
4 REFERÊNCIAS
APAV. Justiça Restaurativa: O que é? APAV, Apoio à vítima, 2020. Disponível em:
<https://apav.pt/apav_v3/index.php/pt/justica-restaurativa/o-que-e>. Acesso em: 15 mai.
2020.
ARAUJO, Ana Luisa. Justiça Restaurativa contribui para a pacificação da
sociedade. Senado Federal, 2019. Disponível em:
<https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/justica-restaurativa-
contribui-para-pacificacao-da-sociedade>. Acesso em: 17 mai. 2020.
AZEVEDO, Rodrigo G. O paradigma emergente em seu labirinto: notas para o
aperfeiçoamento dos Juizados Especiais Criminais. In WUNDERLICH, Alexandre e
CARVALHO, Salo de (orgs.). Novos diálogos sobre os Juizados Especiais Criminais.
Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2005.
BEZERRA, Rayan Vasconcelos. Justiça restaurativa: um novo paradigma. Ambito
Juridico, 2017. Disponível em: <https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-
penal/justica-restaurativa-um-novo-paradigma/>. Acesso em: 03 jun. 2020
BIANCHINI, Edgar Hrycylo. Justiça Restaurativa: um Desafio À Práxis Jurídica. 1º
ed. São Paulo: Servanda, 2012.
CNJ. Justiça Restaurativa. CNJ, Conselho Nacional de Justiça, [2020]. Disponível em:
<https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/justica-restaurativa/>. Acesso em: 15 mai.
2020.
MINAYO, M.C.S. O Desafio do conhecimento, pesquisa qualitativa em saúde. São
Paulo/ Rio de Janeiro: Hucitec/ABRASCO, 1994
PINTO, Renato Sócrates Gomes. Justiça restaurativa é possível no Brasil? In: Vitto,
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/justica-restaurativa-um-novo-paradigma/
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/justica-restaurativa-um-novo-paradigma/
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/justica-restaurativa-um-novo-paradigma/
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/justica-restaurativa-um-novo-paradigma/
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/justica-restaurativa-um-novo-paradigma/
8
Renato Campos Pinto de; Slakmon, Catherine; Gomes Pinto, Renato Sócrates
(Org.). Justiça restaurativa. Brasília: PNUD, 2005.
PETERLE, Luana do Amaral. Justiça restaurativa: a superação do paradigma
punitivo. Revista Liberdades, 2020. Disponível em:
<http://www.revistaliberdades.org.br/site/outrasEdicoes/outrasEdicoesExibir.php?rcon_i
d=234>. Acesso em: 03 jun. 2020.
SENA, Rodrigo. Justiça Restaurativa: a vítima notadamente nos crimes sexuais
merece uma maior atenção no contexto criminal? Jusbrasil, 2017. Disponível em:
<https://rooodrigos.jusbrasil.com.br/artigos/505821220/justica-restaurativa-a-vitima-
notadamente-nos-crimes-sexuais-merece-uma-maior-atencao-no-contexto-criminal>.
Acesso em: 16 mai. 2020.
ZEHR, Howard. Justiça restaurativa. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas
Athena, 2012.
http://www.revistaliberdades.org.br/site/outrasEdicoes/outrasEdicoesExibir.php?rcon_id=234
http://www.revistaliberdades.org.br/site/outrasEdicoes/outrasEdicoesExibir.php?rcon_id=234
http://www.revistaliberdades.org.br/site/outrasEdicoes/outrasEdicoesExibir.php?rcon_id=234

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