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Agenciamento do Turismo e Transporte - Unidade Nº 2 - Tendências no Mercado de 
Agenciamento de Viagens 
 
 
 
Agenciamento e 
Transportes 
 
 
Unidade Nº 2 - Tendências no Mercado 
de Agenciamento de Viagens 
 
 
 
Míriam Mangueira 
 
Agenciamento do Turismo e Transporte - Unidade Nº 2 - Tendências no Mercado de 
Agenciamento de Viagens 
 
Introdução 
A tecnologia é aliada da atividade do turismo desde o surgimento das 
primeiras viagens, quando os motores à vapor impulsionaram a fabricação de 
navios, locomotivas, trens e carros. Aproveitando-se também da expansão dos 
meios de comunicação, a atividade do turismo está acostumada com a 
incorporação de novas tecnologias, compreendendo a necessidade de estar em 
constante reinvenção. Com a expansão do uso da internet e dos smartphones em 
todo o mundo, o segmento das viagens e transportes está se transformando e 
reinventando em velocidades cada vez ainda maiores. 
Pense nos exemplos de desintermediação de serviços, acesso à 
fornecedores globais, co-criação das viagens pelos próprios consumidores, 
influência nos modelos de negócios, gestão de produtos, serviços e destinos, 
promoção e conexão com os viajantes. É ou não fato é que as TICs e os werables 
são tendências que chegaram pra ficar? 
Mas a grande inovação, no entanto, está na forma de pensar a atividade do 
turismo: centrada nas pessoas, estimulando mais responsabilidade e cuidados 
com o meio ambiente, as comunidades e as culturas locais. E orientada para as 
pessoas, através da análise de dados, elemento chave da tão falada 
personalização de experiências. 
É natural ficar perdido ao tentar acompanhar o ritmo acelerado das 
mudanças, o que exige criatividade por parte dos profissionais, para incluir 
aprendizagens tecnológicas e culturais à sua formação (e diversos cursos online 
para desenvolver novas habilidades técnicas). Um segredo para lidar bem com as 
incertezas desse cenário? Tente aprender a gostar de aprender e desafie-se 
sempre. 
 
Você quer ver? Que tal antes de começar a unidade 2, você tentar pegar essa visão 
da Amadeus sobre as novas tecnologias já em uso no turismo clicando no link 
para assistir o vídeo. 
 
https://www.youtube.com/watch?time_continue=103&v=Ax0BmO3DrTc
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1. As novas tecnologias no turismo 
Reconhecimento facial, robôs, integração mobile, chatbots, inteligência 
artificial e personalização das viagens são tendências em andamento no mercado 
do turismo. Os participantes da feira ITB Berlim, uma das maiores referências 
para o trade turístico, conheceram em 2016 os robôs humanóides da Toshiba, em 
uma apresentação do responsável pela divisão de pesquisa, desenvolvimento e 
marketing estratégico, Hitoshi Tokuda. Em abril de 2017, o Journal of Travel 
Research, publicou uma análise do uso das novas tecnologias no turismo 
O crescimento das Smart Cities é outro fator que impulsiona o 
desenvolvimento de integrações tecnológicas com uso de dados inteligentes para 
a mobilidade, gestão do espaço urbano e canais de relacionamento/atendimento 
com os cidadão e os turistas. 
 
 Figura 1: Smart City - Cidade inteligente 
Graças à programação de dispositivos orientado para a internet das coisas 
(internet of things) - IoT, presente tanto na arquitetura dos softwares, como nas 
orientações de uso dos gadgets, que essas interconexões entre diferentes 
aplicativos através da nuvem se tornam possíveis. 
O que nos faz pensar em alguns benefícios do uso das novas tecnologias 
para o turismo: 
1. Personalização de roteiros; 
https://www.youtube.com/watch?v=qNpsdCPGyCk
https://www.youtube.com/watch?v=frmEp_LJ3IY
https://www.youtube.com/watch?v=AuoE7EK4kSQ
https://www.youtube.com/watch?v=AuoE7EK4kSQ
https://www.youtube.com/watch?v=iKV_iics4TU
https://www.youtube.com/watch?v=iKV_iics4TU
https://www.youtube.com/watch?v=iKV_iics4TU
https://www.youtube.com/watch?v=iKV_iics4TU
https://www.youtube.com/watch?v=iKV_iics4TU
https://www.youtube.com/watch?v=qDdho0f9pNE
https://www.itb-berlin.com/
https://www.youtube.com/watch?v=yucqE5AvS3U
https://www.youtube.com/watch?v=8Fj2ARn1WMY
https://www.youtube.com/watch?time_continue=59&v=Q3ur8wzzhBU
https://www.youtube.com/watch?time_continue=59&v=Q3ur8wzzhBU
https://www.youtube.com/watch?time_continue=59&v=Q3ur8wzzhBU
https://www.youtube.com/watch?time_continue=59&v=Q3ur8wzzhBU
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2. Turismo de experiência; 
3. Economia inteligente de energia; 
4. Geolocalização; 
5. Manutenção e reparos preventivos de equipamentos. 
Em outras palavras, a Internet das Coisas (IoT) envolve acrescentar 
conectividade aos gadgets e dispositivos de uso cotidiano, para que eles se 
comuniquem, oferecendo inúmeros benefícios para quem opera no setor de 
viagens. Incluindo ainda a capacidade de oferecer uma experiência melhor ao 
cliente, otimizando processos internos. 
1.1. Tendências no mercado de agenciamento de viagens e a 
economia colaborativa 
Você já parou pra pensar por que a Economia Colaborativa é um termo que 
preocupa tanto o mercado do turismo? Mais do que uma tendência de mercado, 
a economia colaborativa é um reflexo do comportamento das pessoas, em 
especial dos jovens millenials, que buscam estilos de vida mais conscientes e 
sustentáveis. O que se reflete também na forma de viajar. Muitos turistas fogem 
dos roteiros tradicionais, buscando trabalhos voluntários em comunidades 
quilombolas, pescar e dormir em aldeias com indígenas, conhecer de perto os 
hábitos locais de um agricultor de café, fugindo dos atrativos turísticos à procura 
de experiências mais ricas de viagem. 
Lançado no Fórum Panrotas 2018, a publicação “Turismo Cenários em 
Debate - Impactos da Economia Colaborativa” reúne o resultado de uma série de 
seminários realizados no Rio de Janeiro, em 2017, para debater sobre os impactos 
da descentralização e desintermediação de serviços na economia do turismo 
brasileiro. O estudo publicado é fruto de uma parceria da Confederação Nacional 
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC com o Conselho Empresarial de 
Turismo e Hospitalidade - Cetur e pode ser acessado na íntegra aqui. 
Destacamos as recomendações para o mercado, presentes na publicação 
(CNC, 2018): 
● Conhecimento e monitoramento: necessidade de geração e análises 
de dados (big data) para amparar tomadas de decisão nas empresas 
http://cnc.org.br/sites/default/files/arquivos/turismocenariosemdebate_impaceconomiacolaborativa_0.pdf
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e na gestão pública do turismo e criar um sistema de indicadores 
para destinos turísticos; 
● 4 Abordagens para Adaptação: de forma contínua e interligada, 
fortaleceria o diálogo entre as partes interessadas no setor público 
os setores de transporte, relações internacionais, meio ambiente, 
fazenda e autoridades do turismo nas diversas esferas, além do 
setor privado e das outras partes e comunidades locais, baseadas 
nesses 4 pilares: 
1. Comunicação; 
2. Colaboração; 
3. Cooperação; 
4. Coordenação; 
● Revisão e Consideração: que trata da importância de revisar o marco 
regulatório do turismo (Lei Geral do Turismo) e adaptá-la à realidade 
atual do cenário turístico. 
Veja também o que pensa a Organização Mundial do Turismo - OMT sobre a 
melhor forma de lidar com a expansão do mercado da economia colaborativa: 
“A OMT considera que a oferta de serviços gratuitos – economia 
colaborativa – deveria ser objeto de monitoramento quanto a sua 
qualidade, visando à proteção do consumidor e das comunidades 
locais. Nesse caso, programas de capacitação para indivíduos que 
compõem essa nova oferta turística deverão ser desenvolvidos 
visando à conformidade dos produtos ofertados. 
A OMTconsidera que, mesmo através de plataformas digitais, a 
oferta de transações comerciais frequentes caracterizam um 
negócio – como outro qualquer do turismo – e que esses deverão, 
portanto, se submeter isonomia do marco regulatório existente. 
Fato que, na verdade, deverá contribuir para o aprimoramento da 
regulação, evitando excessos e fomentando a modernização”. 
(John Kester, diretor de competitividade da OMT - CNC, 2018) 
E as tendências para a hotelaria: 
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“Um dos maiores desafios de plataformas como Airbnb e Uber, 
como empresas globais, será manter suas mensagens unificadas 
nos mercados regionais, particularmente na América Latina. (...) 
Vejo o Brasil com grandes oportunidades para marcas da 
economia compartilhada. (...) Na verdade, existe uma correlação 
muito forte entre viagens de negócios e o sucesso de algumas 
dessas plataformas. Então, esse também é um grande nicho”. (Dan 
Peltier, CEO da American Airlines - CNC, 2018) 
“Antes, vigorava o modelo piramidal: criava-se uma empresa, 
buscava-se o investidor, contratava-se pessoas, respeitando 
aspectos como licença para construção, legislação, direitos 
trabalhistas, segurança sanitária, etc. Hoje, há simplesmente um 
contato entre quem quer disponibilizar um quarto, por exemplo, e 
quem o demanda”. (Roland Bonadona, diretor da Bonadona Hotel 
Consulting - CNC, 2018) 
 Algumas iniciativas no Brasil já estão operando o turismo de base 
comunitária de forma colaborativa, como a Recria - Rede Nacional de Turismo 
Criativo, a Rede Tucum - Rede Cearense de Turismo Comunitário, o Instituto Ipê, 
a rede Ecoa, a Rede Turisol e são estimuladas pelo MTur. Conheça outros casos 
de sucesso no Brasil aqui. 
 
 
 Figura 2: Recria - Rede Nacional de Turismo Criativo. Fonte: Recria. 
 E você, trabalha nesse segmento ou já viajou de forma colaborativa? Conta 
pra gente lá no fórum como foi sua experiência! 
https://turismocriativobrasil.com.br/sobre/
https://www.facebook.com/RedeTucumTurismoComunitario/
https://www.ipe.org.br/22-projetos/baixo-rio-negro/64-turismo-de-base-comunitaria
https://ecoa.org.br/
https://ecoa.org.br/
http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/TURISMO_DE_BASE_COMUNITxRIA.pdf
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2. Práticas para elaboração de roteiros e pacotes 
turísticos 
A Amadeus desenvolveu um estudo com a Future, uma entidade londrina, 
apontando as tendências dos viajantes em 2030. Os viajantes foram classificados 
em seis grandes grupos: 
1. Práticos 
Confiam a uma agência a construção de seu roteiro, incluindo voos, hotéis 
e passeios; 
2. Puristas Culturais 
Desejam viver a experiência do morador local. Buscam transporte 
compartilhado e tudo o que permite a troca de ideias com os moradores 
locais; 
3. Buscadores de Capital Social 
Ou travel influencers que gostam de viajar para ganhar destaque nos stories 
do Facebook e do Instagram, sempre em busca de seguidores e likes; 
4. Caçadores de Recompensas 
Para essas pessoas a viagem é um presente merecido, valorizam produtos 
premium, como andar de Cabifly ou provar um chocolate decorado com 
pintura à ouro; 
5. Viajante Corporativo 
Costuma estar condicionado pela política institucional da empresa quanto 
à escolha do hotel ou meio de transporte. Ele quer apenas praticidade; 
6. Turistas Éticos 
São pessoas conscientes que não desligam o senso de responsabilidade 
nem quando viajam. Aspectos ambientais e sociais pesam na decisão sobre 
destinos e serviços, utilizam aplicativos de carona e viagens 
compartilhadas, como Bla Bla Car ou Uber Pool. 
https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2019/01/o-que-e-cabifly-saiba-como-pedir-um-helicoptero-pelo-app-cabify.ghtml
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Agora que pensamos em quem vai viajar, fica mais fácil entender alguns 
critérios que classificam os roteiros turísticos: 
a) emissivo ou receptivo: para fora do local de origem do turista ou para 
recepcionar turistas em sua localidade; 
b) quem organiza (órgão público ou iniciativa privada); 
c) organizados ou espontâneos (como um passeio à pé gratuito na 
cidade); 
d) comerciais ou públicos/abertos. 
Os roteiros turísticos podem ainda ser subdivididos em: a) imateriais: 
roteiros de cultura popular, roteiros de experiência, entre outros; b) materiais: 
roteiros industriais, arquitetônicos, entre outros; c) temáticos: roteiros para 
observação de aves, roteiros em festas de imigrantes, etc. As nomenclaturas 
brasileiras ainda classificam os roteiros em: 
● Forfait: roteiro personalizado para agentes de turismo e outros 
intermediários com a finalidade de apresentar atrativos ou destinos para 
aumentar a qualidade das vendas. Não permite a comercialização 
generalizada; 
● Excursão (1): roteiros elaborados pela agência ou operadora de turismo, 
organizados para viagens em grupo. Incluem estadia de mais de três dias 
e visita à atrativos, programação de lazer e de alimentação; 
● Excursão (2): Passeios curtos de ida e volta no mesmo dia, com a 
permanência média de um dia ou menos para uma única localidade, o 
roteiro é efetuado em ônibus fretados para grupos que possuam contato 
entre si: amigos, grupos de escolas, empresas, etc. 
● Pacotes: similares às excursões, são direcionados para grupos que não se 
conhecem e que visam permanecer por mais tempo em uma localidade. 
● City Tours: são roteiros menores com visitas pela cidade, subdivididos em: 
* City tour básico: visita aos principais atrativos turísticos da cidade. 
* City tour panorâmico: em veículos motorizados, sem paradas para visitas 
internas; 
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* City tour monumental: conduz os turistas aos atrativos mais visitados de 
uma cidade em veículo motor e prevê a parada para visitação interna na maioria 
deles; 
* City tour motivacional: são tours customizados em torno de uma temática, 
como ver a exposição da Tarsila no MASP, visitar o Centro Histórico de Ouro Preto 
com um guia especializado, etc; 
* By night: é um city tour realizado à noite. Inclui paradas, como esse 
exemplo, o Pub Crawl SP. 
 Além de estarem ligados ao perfil de turista, repare que os produtos 
turísticos que compõem cada roteiro estão diretamente conectados à vocação 
turística das localidades (a oferta turística). A segmentação é a base de um roteiro, 
possibilitando uma melhor estruturação dos produtos a serem comercializados. 
Ao elaborar o roteiro você deve pesquisar: 
● Quais são os roteiros/circuitos turísticos mais vendidos no 
momento? 
● Qual é o seu mercado? Quais os roteiros/circuitos são os mais 
vendidos no seu mercado? 
● Quem é seu melhor concorrente? 
● Como seus concorrentes operam seus roteiros? (vale a pena até 
contratar serviços e experimentar na prática como eles acontecem) 
● Que público compraria seu roteiro? 
● Quanto você pode investir na elaboração do roteiro? (é uma 
pergunta essencial) 
Defina também os prazos esperados para retorno dos investimentos. Crie 
uma boa estratégia para que seu produto (o roteiro) seja reconhecido pelo 
público-alvo e faça uma previsão do volume de vendas nos mercados 
pesquisados. Analisar os períodos de altas e baixas temporadas, determinantes 
do preço, é outro ponto importante na elaboração de um roteiro turístico. Busque 
informações detalhadas sobre o clima no Climatempo, confira as datas 
comemorativas nacionais, estaduais e municipais, inclua festas regionais se isso 
https://pubcrawlsp.typeform.com/to/N94sKe/
https://www.climatempo.com.br/
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puder valorizar seu roteiro, confira as datas e horários de funcionamento dos 
atrativos, como museus e exposições para garantir que a visita ocorra conforme 
seu planejamento e anúncio. 
 
Você quer ler? Recomendo a leitura do manual “Roteiro Turístico”, das 
professoras Glaubécia Silva e Cristiane Novo, do Centro de Educação Tecnológica 
do Amazonas, para ampliar sua visão sobre a elaboração de um roteiro turístico, 
em especial das páginas 48 a 58, que tratam da precificação de um roteiro. Você 
verá os cálculos detalhados e entenderá como a precificação dos produtos 
turísticos entre fornecedores e distribuidores é feita com base na tarifa NET. E 
também esse manual do SEBRAE para elaboração de roteiros turísticos. 
 
Observando a experiência de quem já está atuante no mercado, 
poderemos colher informações e metodologias para elaborar um roteiro de 
turismo. Convido você a acompanhar a elaboração de um roteiro e de experiência 
em viajens. 
 
Figura 3: Homepage da plataforma AirBnb Experiences. Fonte: AirBnb experiences. 
O primeiro passo é fazer seu cadastro na plataforma, caso ainda não tenha 
uma conta. Em seguida, vamos explorar as opções de experiências que são 
oferecidas, para fazer uma reegenharia de roteiros, ou seja, observar os 
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_hosp_lazer/061112_rot_tur.pdf
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_hosp_lazer/061112_rot_tur.pdf
http://www.sebraemercados.com.br/wp-content/uploads/2015/11/2014_08_13_RT_Agosto_Turismo_CriacaoRoteiros_pdf.pdf
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elementos dos roteiros oferecidos e aprender com os concorrentes. Veja abaixo 
algumas opções de experiências em São Paulo: 
 
Figura 4: exemplos de experiências oferecidas na plataforma AirBnb Experiences. Fonte: AirBnB. 
Selecionei um passeio de bike por galerias de arte para nossa análise. Os 
elementos em destaque na oferta são: 1. a descrição da experiência (pedale em 
um tour por galerias de arte), 2. o valor (R$ 150 reais por pessoa), 3. a duração da 
experiência (4 horas), 4. o que está incluso no valor (drinques e equipamentos), 5. 
a nota de avaliação do prestador de serviços (5 estrelas) e 6. o idioma falado pelo 
condutor da experiência (português). 
 
Figura 5: exemplo de experiência à venda na plataforma AirBnb Experiences. Fonte: AirBnb 
Esse é um bom exemplo das informações essenciais de um roteiro 
turístico. Agora vou clicar no anúncio e ler o conteúdo técnico utilizado para atrair 
clientes interessados nesse tipo de experiência. A descrição do anúncio é repetida 
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no topo da página, várias fotos do bike tour ilustram o anúncio e ficam passando 
no slides enquanto estou na página e, o mais bacana, posso então conhecer o 
perfil de quem oferece o passeio de bike: a Lu. 
 
Figura 6: detalhes da oferta de experiência e perfil do anfitrião. Fonte: AirBnb. 
Rolando a barra, vejo que a Lu continua detalhando a experiência no item 
O que faremos: 
 
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Figura 7: descrição do roteiro, orientações aos compradores e avaliações. Fonte: AirBnb. 
A Lu ainda inclui informações extras sobre como se preparar para o passeio 
(tomar café da manhã reforçado), detalha o que está incluído no passeio e o que 
a pessoa que comprar a experiência terá que levar de casa. A estratégia de 
precificação do AirBnb, tanto para as hospedagens quanto para as experiências, 
é deixar a precificação ser definida pelo ofertante. O anúncio se completa com o 
mapa do roteiro, as avaliações de quem já fez o passeio, as datas de 
disponibilidades futuras do passeio e a política de cancelamento. Sugiro que 
você visite o anúncio clicando nesse link para ver toda a descrição. E por fim, o 
item de maior destaque: o botão de compra. Em todas as páginas de descrição 
do roteiro o botão de compra aparece na barra inferior, do lado direito do rodapé, 
incentivando você a adquirir o passeio, enquanto está se entusiasmando com a 
descrição. 
 
 
Figura 8: mapa do roteiro da Lu. Fonte: AirBnb. 
 
Os termos essenciais de um contrato de venda de passeios 
turísticos/experiências estão descritos na política de cancelamento. Sugiro que 
você leia com atenção busque compará-la com outros contratos de compra de 
https://www.airbnb.com.br/experiences/249413?currentTab=experience_tab&federatedSearchId=e5a467c8-34a0-411c-8d64-0f26e0ea40fb&searchId=a150a5f6-926f-477c-bc34-7bb24830b88c&sectionId=e221873a-921a-4e27-a689-ea8ebe8ddd87&source=p2
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viagens disponíveis em agências e na internet. Valorizo a plataforma do AirBnb 
Experiences pelos cuidados com os aspectos importantes de segurança do 
turista. Além, é claro, de ser uma forma inteligente de anunciar gratuitamente o 
seu roteiro. 
Outra função bastante útil de plataformas como o AirBnb Experiences e 
Trip Advisor é a possibilidade de fazer pesquisas de mercado ou de intenção de 
compra, podendo testar o interesse das pessoas pelo seu roteiro ou validar sua 
ideia, o preço cobrado e os itens do roteiro. 
 Que tal agora que você observou a experiência de elaboração de outras 
pessoas, você explorar as possibilidades de criar um roteiro de turismo? 
E não podemos deixar de chamar a sua atenção para um novo modelo de 
negócio: os roteiros grátis e aqueles em que o cliente deve decidir o quanto pagar. 
Veja algumas possibilidades existentes: 
● o Passeios Baratos SP, que lista os atrativos que oferecem tours 
guiados, organiza bike tours e caminhadas por São Paulo; 
● o Giro Cultural USP, elaborado por alunos e oferecido pela USP 
semanalmente; 
● Centros Culturais, como o CCBB, CCSP, bibliotecas, etc; 
● Experiências compartilhadas de alimentação; 
● a hospitalidade dos voluntários membros do Couchsurfing Brazil que 
se dispõem a passear com os visitantes de sua cidade. 
E, se sua praia é o ecoturismo, consulte as diretrizes para visitação em 
Unidades de Conservação e as normas técnicas para Condutores do Turismo de 
Aventura: 
1. ABNT NBR 15285 – Turismo de Aventura – Condutor – Competências 
de Pessoal; 
2. ABNT NBR 15383 – Turismo de Aventura – Condutores de Turismo 
Fora-de-Estrada em Veículos 4x4 ou Bugues 
3. ABNT NBR 15370 – Turismo de Aventura – Condutores de Rafting – 
Competências de Pessoal • Turismo de Aventura – Condutores de 
https://passeiosbaratosemsp.com.br/tag/passeios-gratuitos/
http://prceu.usp.br/girocultural/
https://vapza.com.br/blog/refeicao-compartilhada-brasil
https://www.couchsurfing.com/places/south-america/brazil
https://www.mma.gov.br/estruturas/ascom_boletins/_arquivos/livro.pdf
https://www.mma.gov.br/estruturas/ascom_boletins/_arquivos/livro.pdf
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Canionismo e Cachoeirismo • Turismo de Aventura – Condutores de 
Espeleoturismo 
4. ABNT NBR 15331 de Turismo de Aventura - Sistemas de Gestão da 
Segurança - Requisitos 
5. ABNT – NBR 15286, sobre a elaboração das atividades. 
3. Documentação de viagem: vistos, passaportes e 
seguros 
Regras diplomáticas para viagens de brasileiros ao exterior. 
Os 10 turistas estrangeiros que mais visitam o Brasil. 
Novas concessões para entrada de turistas sem visto provenientes dos 
EUA, Japão, Austrália e Canadá foram concedidas pelo Governo em 2019, que 
agora podem permanecer 90 dias no Brasil, prorrogáveis por mais 90 dias, sem 
precisar pedir um visto de entrada, como aponta a reportagem da BBC, disponível 
no link acima. Esse acordo rompe com o princípio da reciprocidade, uma tradição 
diplomática brasileira, e não requer contrapartidas,fazendo com que os países 
beneficiados continuem a exigir vistos de entrada para brasileiros. Entretanto, 
tanto as pesquisas de intenção de viagem, como as de fluxos de passageiros têm 
apontado aumento do interesse pelo Brasil e também do fluxo de turistas 
advindos desses países. 
3.1. Tipos de vistos, passaportes e seguros de viagem 
Você sabia que o Brasil mantém relações diplomáticas com 200 países e 
todos exigem visto de entrada? Quer dizer que eu não posso ir pra lugar nenhum 
do exterior sem antes pedir um visto? 
Calma, há muitas exceções nessas regras, graças aos acordos diplomáticos 
com esses países que possibilitaram a dispensa de visto para os brasileiros em 
caso de viagens curtas ao exterior. Como as regras são diferentes para cada país, 
sugiro que você conheça a tabela de vistos para cidadãos brasileiros e consulte 
as informações sobre o país para onde deseja viajar no Portal Consular do 
Ministério das Relações Exteriores. O tempo de permanência para viajar sem visto 
varia de 30 à 180 dias. Os tipos de vistos mais solicitados pelos brasileiros são: 
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47605005
http://www.portalconsular.itamaraty.gov.br/tabela-de-vistos-para-cidadaos-brasileiros
http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/relacoes-bilaterais
http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/relacoes-bilaterais
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● Visto de turista; 
● Visto de intercâmbio; 
● Visto de trabalho temporário; 
● Visto de trainee; 
● Visto de professor visitante; 
● Visto de artista; 
● Visto profissional. 
Agora que você conhece os tipos de visto, é bom conhecer os 
procedimentos para emissão de passaportes no Brasil. O portal do Itamaraty 
informa que: 
No Brasil, a emissão de passaportes comuns, em todos os estados 
da Federação e no Distrito Federal, fica a cargo da Polícia Federal. 
Em casos de comprovada urgência, as autoridades policiais 
poderão emitir o documento de viagem com maior agilidade (...). 
No exterior, as Repartições consulares do Itamaraty são 
encarregadas da emissão de passaportes. O pedido de passaporte 
comum para brasileiro no exterior deve ser feito pelo 
preenchimento do formulário de solicitação eletrônico. 
De acordo com o portal consular do Ministério das Relações Exteriores, os 
passaportes comuns valem por 10 anos para brasileiros adultos e podem valer 
de 1 a 5 anos para menores de 18 anos. Além do passaporte comum, existe o 
passaporte diplomático ou oficial, regido pelo Decreto 5.978/2006 e emitido pelo 
Itamaraty. E também o passaporte de emergência, emitido em situações de 
calamidade, o passaporte para estrangeiros apatriados e o laisser-passez, para 
pessoas de países que não mantêm relações diplomáticas com o Brasil. Consulte 
esse link para saber qual é a documentação necessária para tirar um passaporte 
brasileiro. 
Por que é obrigatório fazer um seguro de viagem? Porque o Brasil é 
signatário do Acordo de Schengen, uma convenção de países europeus sobre a 
livre circulação das pessoas e abertura das fronteiras dos países membros, com 
orientações para a circulação de pessoas, mantendo a ordem pública e a 
segurança nos países signatários. Os custos de acidentes, internações, consultas 
http://www.portalconsular.itamaraty.gov.br/vistos-para-viajar-ao-brasil
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/passaporte
http://www.portalconsular.itamaraty.gov.br/passaporte-brasileiro2
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/passaporte/documentacao-necessaria/documentacao-para-passaporte-comum/home
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acordo_de_Schengen
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médicas, entre outros serviços de saúde, custam milhares de dólares em países 
europeus. A exigência dos seguros de viagem é uma forma de atender aos 
princípios da convenção. O seguro deve ter cobertura mínima de EU$ 30.000 
euros e pode exigir outros valores em países fora do Acordo de Schengen. As 
agências de viagem costumam ser parceiras de seguradoras e são boas fontes de 
informação sobre as regras de viagens internacionais. Consultar um agente é 
sempre uma forma de aprender! 
 
Você quer ler? Para o Blog Viagem e Turismo, Patrícia Figueredo explica tudo o 
que se precisa saber para a contratação de um seguro-viagem. Veja o passo-a-
passo para a contratação de Seguro Viagem. 
 
4. Terminologia e códigos técnicos em Turismo 
Oscar lima alfa, alfa mike india golf uniform(e) india november hotel oscar, 
alfa mike alfa november tango eco delta oscar tango uniform romeu india sierra 
mike oscar bravo romeu alfa sierra india lima eco india romeu oscar! 
Não entendeu nada da frase acima? Então tente novamente usando o 
Alfabeto Fonético do Turismo: 
a - alfa b - beta c - charlie d - delta e - eco 
 
f - fox g - golf h - hotel i - india j - juliet 
k - kilo l - lima m - mike n - november 
o - oscar p - papa q = quebec r - romeu s - sierra 
t - tango u - uniform v - victor w - wisky x - xadrez 
y - yankee z - zulu 
Esse alfabeto é o mesmo Alfabeto Fonético Internacional da OTAN, usado 
também por linguistas, exércitos, pelos aeroviários e em diversos segmentos do 
https://viagemeturismo.abril.com.br/materias/seguro-viagem-como-funciona-como-escolher-e-como-acionar/
https://viagemeturismo.abril.com.br/materias/seguro-viagem-como-funciona-como-escolher-e-como-acionar/
Agenciamento do Turismo e Transporte - Unidade Nº 2 - Tendências no Mercado de 
Agenciamento de Viagens 
 
turismo. Seu uso vem desde a era do telégrafo, quando era necessário ter 
precisão na transmissão de mensagens que continham números e letras. Você 
pode encontrar diferentes significados para algumas letras, mas nada que impeça 
o uso do nosso exemplo. 
4.1. Como se manter bem informado e aprendendo sempre 
Pelas referências que você viu na primeira unidade, já deu pra reparar no 
quanto é importante aprender um segundo idioma para atuar no mercado de 
turismo, certo? E sendo o inglês a língua universal do comércio mundial, você 
pode considerar seriamente aprendê-la para acompanhar as evoluções do 
turismo e os fluxos de viajantes que ainda se movimentarão pelo planeta. 
Considerando ainda que você é brasileiro/a e vive na América Latina, vale a pena 
saber como se comunicar em espanhol. Pode parecer muito esforço para se 
preparar profissionalmente, mas tenho uma dica do milhão para ajudar nos seus 
estudos, sem que você precise gastar nem um real: o aplicativo Duolingo. 
 
Figura 9: Descrição da proposta de valor da duolingo. Fonte: Duolingo. 
Parece bom demais pra ser verdade, e é! Em 2015 usei o app para aprender 
alemão. Depois de fazer o cadastro, informei ao app que queria estudar apenas 
5 minutos por dia. Todas as tardes o alarme vibrava e eu fazia os exercícios do 
dia. Segui essa rotina diariamente (sem interrompê-la nem aos domingos) em 3 
meses. E, pasme você, recebi um grupo de turistas alemães em Jericoacoara que 
me fizeram provar, na prática, que eu sabia me comunicar em alemão! Foi incrível! 
O Duolingo leva o aprendizado de idiomas tão à sério que o certificado de 
https://pt.duolingo.com/
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proficiência em inglês, emitido após um teste, está sendo aceito até na 
universidade de Harvard. Agora estou estudando francês, voilá! 
Síntese 
A tecnologia é aliada da atividade do turismo desde o surgimento das 
primeiras viagens. Com a expansão do uso da internet e dos smartphones em todo 
o mundo, a tecnologia está transformando o segmento das viagens e transportes 
com uma velocidade ainda maior. Seja pela desintermediação de serviços, 
ampliação do número de fornecedores, co-criação das viagens pelos próprios 
consumidores, influência nos modelos de negócios, gestão de produtos, serviços 
e destinos, promoção e conexão com os viajantes,o fato é que as TICs e os 
werables são tendências que chegaram pra ficar. 
A grande inovação, no entanto, está na forma de pensar a atividade do 
turismo: centrada nas pessoas e orientada para elas através das análises de 
dados. Vale lembrar que disse também depende a tão desejada personalização 
de experiências. Para lidar com esse cenário em constante reinvenção, você deve 
se preparar para ser um(a) eterno(a) estudante, dedicando-se tanto à 
aprendizagem tecnológica, quanto à cultural, buscando aprender sempre. 
E prepare-se, a unidade 3 vem recheada de novas informações! Aproveite 
para rever as atividades avaliativas das unidades 1 e 2 e, se surgirem dúvidas, 
converse conosco lá no fórum! Até breve! 
Na unidade 2 você aprendeu: 
● A reconhecer as Novas Tecnologias no Turismo; 
● Como os impactos da Economia Colaborativa afetam o mercado de 
agenciamento; 
● Os elementos que compõem os roteiros e pacotes de turismo; 
● A planejar e escolher os fornecedores para comercialização de 
pacotes turísticos; 
● Como identificar as principais informações sobre vistos, passaportes 
e seguros de viagem; 
● A formular os passos para a contratação de Seguro Viagem; 
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Agenciamento de Viagens 
 
● E conheceu os principais termos técnicos e códigos utilizados no 
Turismo. 
Pratique bastante o uso dos termos técnicos e você logo será fluente nos 
códigos! 
 
Bibliografia 
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de Conservação. MMA, Secretaria de Biodiversidade e Florestas, Departamento 
de Áreas Protegidas. Brasília: MMA, 2006. Disponível em: 
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Agenciamento de Viagens 
 
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http://www.sebraemercados.com.br/wp-
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pdf. Acessado em 12 de agosto de 2019. 
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Tecnológica do Amazonas, 2010. 66 p. : il., tabs. Disponível em: 
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_hosp_lazer/061112_rot_tur.
pdf. Acessado em 11 de agosto de 2019. 
TUSSYADIAH, I., JUNG, T., DIECK, M.C.T. Embodiment of wearable and 
augmented reality technology in tourism experiences. Journal of Travel 
Research. Disponível em: 
https://www.researchgate.net/publication/316861783_Embodiment_of_Wearabl
e_Augmented_Reality_Technology_in_Tourism_Experiences. Acessado em 09 de 
agosto de 2019. 
Referências imagéticas: 
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em: 19 ago. 2019. 
AIRBNB. AirBnb - Experience. Disponível em: 
<https://www.airbnb.com.br/s/experiences>. Acesso em: 19 ago. 2019. 
DUOLINGO. Duolingo - Sobre. Disponível em: <https://pt.duolingo.com>. Acesso 
em: 19 ago. 2019. 
RECRIA. Turismo Criativo do Brasil. Disponível em: 
<https://turismocriativobrasil.com.br/>. Acesso em: 19 ago. 2019. 
http://www.sebraemercados.com.br/wp-content/uploads/2015/11/2014_08_13_RT_Agosto_Turismo_CriacaoRoteiros_pdf.pdf
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https://turismocriativobrasil.com.br/

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