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Sistema digestório deruminantes

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Sistema digestório de ruminantes
Quebra dos alimentos em partes menores para que seja utilizado para gerar energia, crescimento e renovação celular.
Boca e faringe
· Cavidade oral: obtenção e mastigação dos alimentos
· O lábio superior se modifica para formar o plano nasolabial, constituindo extensões úmidas e glandulares.
· O lábio superior é divido por um sulco mediano nos pequenos ruminantes
· Papilas grandes e pontiagudas orientadas caudalmente nas bochechas: proteção contra alimentos ásperos e secos
· As rugas palatinas possuem papilas que guiam o alimento para trás
· O pulvino dentário substitui os dentes incisivos superiores
· Carúnculas sublinguais: aberturas comuns dos ductos mandibular e sublingual maior (monostomática)
· Não há a secreção de amilase salivar
Estômago
	
· Rúmen, retículo e omaso: proventricular (mucosa aglandular) responsável pela destruição enzimática de carboidratos complexos (celulose) e produção de ácidos graxos de cadeia curta com auxílio de micróbios
· Abomaso: mucosa glandular, semelhante ao estômago unicavitário
 
· Capacidade: 60-100l (80% no rúmen)
· Rúmen e retículo: compartimento ruminorreticular. A divisão dos dois se dá pela prega ruminorreticular
Rúmen: face parietal e visceral; dividido em: saco ventral (com o recesso do rúmen), saco dorsal, saco cranial/átrio do rúmen, saco cego caudodorsal e saco cego caudoventral.. O alimento passa do átrio do rúmen para o retículo (e vice-versa). As papilas ruminais aumentam a superfície de absorção (principalmente a reabsorção de ácidos graxos voláteis produzidos por fermentação microbial, água e vitaminas K e B)
Retículo: não difere em função do rúmen
Omaso: Se comunica com o retículo pelo óstio reticuomasal e com o abomaso pelo óstio omasoabomasal (possui pregas mucosas que fecham a abertura para impedir o refluxo). As duas aberturas são conectadas pelo sulco omasal. O alimento é pressionado no canal omasal para os recessos omasais para reabsorção de água e após isso o conteúdo segue para o abomaso.
Abomaso: dividido em fundo gástrico, corpo gástrico e piloro. Possui glândulas gástricas e pilóricas.
Sulco gástrico: sulco reticular (inicia no esôfago, se une aos proventrículos) prolongado no compartimento ruminorreticular, sulco omasal e do sulco abomasal
Omento: derivados do mesogástrico dorsal e ventral. O omento maior se fixa ao rúmen, retículo e abomaso. O omento menor inicia na face visceral do fígado, se prolonga pela face direita do omaso, curvatura menor do abomaso até o duodeno.
Intestino delgado
Conectado à parede abdominal dorsal pelo mesentério dorsal; o duodeno é fixado por um mesoduodeno curto.
Duodeno: Parte cranial (conectada ao fígado); flexura cranial; parte descendente; flexura caudal; parte ascendente e flexura duodenojejunal. 
Jejuno: maior mobilidade (mesojejuno suspende o jejuno e o íleo do teto abdominal). O colo ascendente adere parcialmente à face direita do mesejejuno.
Íleo: se liga ao ceco pela prega ileocecal.
Intestino grosso
Ceco: tubo cego, determinado pela entrada do íleo, se comunica com este pelo óstio ileal e com o colo pelo óstio cecocólico
Colo: ascendente -> alça proximal; alça espiralada (centrípeta e centrífuga); alça distal, transverso e descendente
Reto
Suspenso pelo mesorreto; segmento terminal -> retroperitoneal, antes de chegar ao ânus ele se dilata e forma a ampola retal.
Canal anal
Esfíncteres externo e interno.

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