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Pacote Anticrime e as principais alterações no CPP Com a lei 12.403/11 o legislador criou inúmeras medidas cautelares à opção da prisão (medida extrema), poderia escolher a liberdade provisória, cumulada ou não com a pena pecuniária. Obs: Não confundir medidas cautelares alternativas à prisão (arts.318/319 CPP) cautelar com penas alternativas (art.43 do CP). Diferenças: Penas alternativas: substituem a prisão-pena (pressupõe trânsito em julgado da condenação) Medidas alternativas à prisão: não pressupõe a ausência de requisitos da custódia preventiva, mas há uma coincidência dos requisitos. – Atenção no artigo 282 CPP; O juiz só está autorizado quando presente requisito da preventiva (ela que aparece como ultima ratio, medida extrema), presente estes, o juiz verifica se é suficiente a cautelar ou se preciso uma medida mais pesada como a preventiva. Prisão Provisória -Admitindo o flagrante, preventiva e temporária; -Atenção no art. 283 e seu parágrafo 2; -A prisão em flagrante dispensa ordem de autorização, não há ordem prévia, a análise é posterior, primeiro é um juízo de valor da autoridade policial e somente depois a análise da autoridade da autoridade judiciaria (ad referendum). Prisão em Flagrante -Art. 301 CPP -Flagrante facultativo (“qualquer do povo poderá” – exercício regular de direito direito pro magistratu (o estado sabe que não tem como colocar-se em tempo real onde está ocorrendo o crime ou onde é necessária a ordem, o tempo todo e por isso o estado autoriza o particular a agir no seu nome; ou seja, onde não pode estar o tempo todo presente, há autorização do Estado). -Flagrante Obrigatório – trata-se sobre o flagrante feito pelo policial. RHC n.94061-SP decidido pelo STJ que não é ilícito a prisão em flagrante feito pelo guarda municipal. Visto que até mesmo o povo poderá fazer. Considera-se em flagrante: art. 302 CPP; Incisos I e II é o flagrante próprio, o III é impróprio e o IV é chamado de presumido ou quase flagrante. -Próprio: o agente está no local cometendo ou depois de cometer. -Impróprio: o agente deixou o local mas é perseguido logo após a situação em que se deixou, sem perderem de vista, sem hiato temporal, sem perder de vista. “Logo após” – sem perder de vista, rápida diligencia. -Presumido: O agente deixou o local, não é perseguido, mas é encontrado logo depois em situação que se faça presumir ser o autor (como objetos que indiquem), “logo após” – com hiato temporal. -Criação do pacote anticrime: Figura do agente disfarçado -O agente policial disfarçado: -Flagrante operado por agente disfarçado; -Agente provocador: Súmula 145 STF – Induz com artificio ou ardil, a prática de crime e ao mesmo tempo torna impossível a consumação – não é admitido. -Agente infiltrado: Leis 11.343/06 e 12.850/13 – Com autorização judicial, imerge em organização criminosa, envolve-se como membro, coletando seus elementos, meio extraordinário de obter prova. -Agente disfarçado: lei 13.964/19 – o agente policial com aparência de cidadão comum enta em contato com o criminoso para coletar elementos que indicam uma conduta ilícita que é preexistente. Procedimento do Flagrante -Art. 304 e seguintes do CPP; -Cabe à autoridade competente, emitir recibo que será entregue ao condutor; -Se não houver o recibo não macula o flagrante, entendimento do STJ. Obs: constar a informação de existência de filhos, idades e se possuem deficientes, nomes e contatos da pessoa que cuida de seus filhos. Art. 306 CPP – a prisão e local são comunicados imediatamente ao juiz, MP, procuradoria também; Abuso de autoridade: em seu art. 12, p.ú, III, tipifica crime deixar de entregar preso, em prazo de 24h, com a nota de culpa, com motivo da prisão, condutor, se não, poderá se enquadrar em crime em abuso de autoridade. Obs: Mas poderá em situações excepcionais, que da nota de culpa não tenha o condutor, nem testemunhas; esse conteúdo pode ser reduzido em benefício de vítimas e testemunhas.
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