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1 PORTFÓLIO - ANDREIA LANDIM VIEIRA MESQUITA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO 
TECNÓLOGO EM ESTÉTICA E COSMETOLOGIA 
 
 
ANDREIA LANDIM VIEIRA MESQUITA 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO 1 
 
Aplicação do conhecimento de bioquímica e farmacologia no contexto de 
pacientes com síndrome metabólica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Boa Vista – RR 
2020
 
 
 
 
 
 
ANDREIA LANDIM VIEIRA MESQUITA 
 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO 1 
 
Aplicação do conhecimento de bioquímica e farmacologia no contexto de 
pacientes com síndrome metabólica 
 
Trabalho apresentado para a disciplina Bioquímica 
e Farmacologia, pelo Curso de Estética e 
Cosmetologia do CENTRO UNIVERSITÁRIO 
CLARETIANO, ministrada pelo professor Cassio 
Alencar Meira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Boa Vista – RR 
2020
 
1 INTRODUÇÃO 
A pesquisa apresentada, irá realizar a abordagem da Síndrome Metabólica. 
O termo Síndrome Metabólica descreve um conjunto de fatores de risco 
metabólico que se manifestam num indivíduo e aumentam as chances de 
desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes. 
Tem como base à resistência à ação da insulina, sendo conhecida também 
como síndrome de resistência à insulina. 
Desta forma, a insulina age menos nos tecidos, obrigando o pâncreas a 
produzir mais insulina e elevando o seu nível no sangue. 
Assim, ao longo da pesquisa, estaremos fazendo uma abordagem ainda mais 
meticulosa quanto a Síndrome Metabólica e seus parâmetros, suas vias alteradas, e 
ainda, os fármacos utilizados em seu tratamento. 
 
2 OBJETIVOS 
A. Conceituar a Síndrome Metabólica; 
B. Compreender as alterações metabólicas no organismo; 
C. Relacionar fármacos utilizados no tratamento da Síndrome Metabólica. 
 
3 DESENVOLVIMENTO 
3.1 Síndrome Metabólica 
 
A Síndrome Metabólica é um distúrbio complexo, sendo muitas vezes difícil 
de ser detectada. Ela envolve um conjunto de fatores de riscos cardiovasculares 
associados à resistência à insulina, à hipertensão arterial, aos transtornos da 
dislipidemia e à obesidade ou deposição abdominal de gordura. 
Ela não é uma patologia nova, pois o termo Síndrome Metabólica (SM) surgiu 
em 1921. Os médicos Martin Richter-Quittner e Karl Hitzenberger observaram que a 
hipertensão, o colesterol e disfunções na glicose estavam ligados à obesidade e à 
resistência insulínica. 
Existem diversas definições para a Síndrome Metabólica. Entre elas, IDF, 
OMS e NCEP/ATP III, sendo esta última, usada muito para uso clínico e estudos 
 
epidemiológicos. Isso permite facilitar o diagnóstico e tratamento por ter maior foco 
no fator cardiovascular. E por não utilizar a resistência à insulina como critério 
obrigatório para a indicação da síndrome metabólica. 
 
3.2 Parâmetros e vias metabólicas alteradas 
 
Existem alguns fatores que contribuem para o aparecimento da síndrome 
metabólica: os genéticos, excesso de peso (principalmente na região abdominal) e a 
ausência de atividade física. 
Fatores de Risco da Síndrome Metabólica: 
 
 
Fonte: https://www.nutricio.com.br/sindr 1 
• Grande quantidade de gordura abdominal: Em homens cintura com 
mais de 102cm e nas mulheres maior que 88cm. 
• Baixo HDL ("bom colesterol"): Em homens menos que 40mg/dl e 
nas mulheres menos do que 50mg/dl. 
• Triglicerídeos elevado (nível de gordura no sangue): 150mg/dl ou 
superior. 
• Pressão sanguínea alta: 135/85 mmHg ou superior ou se está 
utilizando algum medicamento para reduzir a pressão. 
• Glicose elevada: 110mg/dl ou superior. 
 Ter três ou mais dos fatores acima é um sinal da presença da resistência 
insulínica, que é um hormônio produzido pelo pâncreas. Esta resistência significa 
 
que mais insulina do que a quantidade normal está sendo necessária para manter o 
organismo funcionando e a glicose em níveis normais. 
Outros exames laboratoriais podem ser feitos para a avaliação mais 
detalhada do risco cardiovascular global. 
Podemos citar a: 
• Creatinina, 
• Proteína C – reativa, 
• Ácido úrico, 
• Colesterol total, 
• LDL – colesterol, 
• Microalbuminúria, 
• Eletrocardiograma e 
• TOTG (glicemia de jejum e duas horas depois da ingestão de 75g de 
dextrosol). 
A presença do LDL – colesterol aumentado não é considerado como um 
critério diagnóstico para o distúrbio. Mas, os pacientes que possuem resistência à 
insulina e síndrome metabólica, normalmente possuem um aumento da fração 
pequena e densa do LDL, assim, aumentando as chances de aterosclerose. 
Mesmo não estando entre os critérios diagnósticos da síndrome metabólica, 
algumas condições clínicas e fisiopatológicas estão comumente relacionadas à SM, 
como: 
• a doença hepática gordurosa não alcoólica, 
• microalbuminúria, 
• síndrome de ovários policísticos, 
• estados pró trombóticos e pró inflamatórios. 
• disfunção endotelial, 
• acanthosis nigricans e 
• hiperuricemia. 
Conforme Penalva (2008), não existe uma causa predefinida para o 
desenvolvimento da síndrome metabólica, mas acredita-se que a resistência à 
insulina e a obesidade abdominal são fatores importantes para o aparecimento da 
SM. 
 
 
3.3 Fármacos utilizados no tratamento da Síndrome Metabólica 
 
Entre os principais fatores que colaboram para o surgimento da Síndrome, 
estão a alimentação inadequada, a predisposição genética e a inatividade física. Sua 
prevenção primária é um desafio mundial com grande repercussão na saúde da 
população em geral. Além da alta incidência de obesidade em todo o Brasil, ainda 
há outro agravante. Que é a tendência deste problema ocorrer em crianças em 
idade escolar, adolescentes e em classes de baixa renda. 
De acordo com Penalva (2008), a obesidade deve ser o principal foco para 
iniciar o tratamento da síndrome metabólica. Uma vez que ela é o fator primordial 
para o desenvolvimento da SM, a redução do peso corporal já traz muitas 
consequências positivas ao organismo, como a redução da glicemia e da pressão 
arterial, a melhora da capacidade cardiovascular, a melhora do perfil lipídico e da 
sensibilidade à insulina, diminuindo o risco de doença aterosclerótica. 
Além da redução de peso, é importante tratar, de forma medicamentosa, as 
patologias componentes e relacionadas ao distúrbio. Com o objetivo de proporcionar 
uma melhora global e completa do quadro. 
 
3.3.1 Tratamento para a síndrome metabólica 
 
O tratamento para a síndrome metabólica deve ser indicado pelo clínico geral, 
endocrinologista ou cardiologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados 
pela pessoa e com as doenças que possui. Dessa forma, o médico pode indicar o 
uso de remédios adequados para cada caso, além de recomendar alterações no 
estilo e hábitos de vida. 
 
3.3.1.1 Tratamento natural 
 
O tratamento para síndrome metabólica deve, inicialmente, incluir mudanças 
dos hábitos de vida, com atenção especial às mudanças nutricionais e prática de 
atividades físicas. As principais orientações incluem: 
• Perder peso até que o IMC fique abaixo de 25 Kg/m2, e também para reduzir 
a gordura abdominal, pois o risco de doenças do coração é superior neste tipo de 
pacientes; 
 
• Fazer uma alimentação equilibrada e saudável, evitando utilizar sal nas 
refeições e não comer alimentos muito açucarados ou gordurosos, como frituras, 
refrigerantes e comidas pré-preparadas, por exemplo. 
• Fazer 30 minutos de atividade física por dia, como caminhar, correr ou 
andar de bicicleta. Em alguns casos, o médico pode recomendar um plano de 
exercícios ou encaminhar o paciente para um fisioterapeuta. 
No caso dessas atitudes não serem suficientes para controlar a síndrome 
metabólica, o médico pode indicar o uso de remédios. 
 
3.3.1.2 Tratamento com remédios 
 
Os remédios para a Síndrome Metabólica geralmente são prescritos pelo 
médico quando o paciente não consegue perder peso, baixar os níveis de açúcar e 
colesterol no sangue e reduzir a pressão arterial apenas com as mudanças na 
alimentação e exercício físico. Nestes casos,o médico pode orientar o uso 
medicamentos para: 
• Baixar a pressão arterial, como: losartana, candesartana, enalapril ou 
lisinopril; 
• Diminuir a resistência à insulina e reduzir o açúcar no sangue, 
como metformina ou glitazonas; 
• Reduzir o colesterol e os triglicerídeos, como a rosuvastatina, 
atorvastatina, sinvastatina, ezetimiba ou fenofibrato; 
• Perder peso, como a fentermina e a sibutramina, que inibem o apetite 
ou o orlistat, que inibe a absorção de gordura. 
 
4 CONCLUSÃO 
A Síndrome Metabólica, conforme pesquisa apresentada, se trata de um 
distúrbio, que deve ser diagnosticado e tratado conforme orientação médica, tendo 
em vista as possíveis complicações causadas no indivíduo. 
 
 
 
 
5 REFERÊNCIAS 
A SÍNDROME METABÓLICA. DISPONÍVEL EM: 
https://www.endocrino.org.br/a-sindrome-
metabolica/#:~:text=O%20termo%20S%C3%ADndrome%20Metab%C3%B3lica%20
descreve,doen%C3%A7as%20card%C3%ADacas%2C%20derrames%20e%20diab
etes. Acesso em 29.set.2020. 
SÍNDROME METABÓLICA: O QUE É, SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E 
TRATAMENTO. APRENDA AQUI! DISPONÍVEL EM: 
HTTPS://IBAPCURSOS.COM.BR/SINDROME-METABOLICA-O-QUE-E-
SINTOMAS-DIAGNOSTICO-E-TRATAMENTO/. Acesso em 29.set.2020. 
O QUE É SÍNDROME METABÓLICA, SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E 
TRATAMENTO. Disponível em: HTTPS://WWW.TUASAUDE.COM/SINDROME-
METABOLICA/. Acesso em 29.set.2020

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