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Relatório aulas práticas

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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO – UNICID
Bacharelado em Biomedicina
Nayla Lima Freitas – 18896839
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – TIPAGEM SANGUÍNEA
São Paulo
2019
 Nayla Lima Freitas 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – TIPAGEM SANGUÍNEA
Relatório realizado com base nas aulas práticas da disciplina de Banco de Sangue do curso superior de Biomedicina da Universidade Cidade de São Paulo – UNICID, ministrada pela professora Camilla França, como requisito para obtenção de nota parcial na avaliação A2.
São Paulo
2019
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Soros utilizados na tipagem sanguínea	6
Figura 2 - Reações de aglutinação de tipagem sanguínea	8
Figura 3 - Fator Rh	8
Figura 4 - Teste de aglutinação realizado em laboratório	9
Figura 5 - Aglutinação de ambos tipo sanguíneo e Rh	9
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 OBJETIVOS	5
2.1 Objetivo Geral	5
2.2 Objetivos Específicos	6
3 MATERIAIS E MÉTODOS	6
3.1 Materiais	6
3.2 Métodos	7
4 DISCUSSÃO DE RESULTADOS	7
5 CONCLUSÃO	10
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	10
1 INTRODUÇÃO
	O setor de banco de sangue de um hospital ou clínica, também chamado de setor de hemoterapia, é aquele responsável por coleta, processamento, seleção e transfusão de elementos sanguíneos e componentes, medula óssea, entre outros. 
	A amostra sanguínea é obtida a partir de um doador, onde os elementos são separados e então destinados ao paciente que precisa do mesmo, de acordo com sua necessidade fisiológica.
	A transfusão é um método de reposição de sangue que pode ser necessária durante procedimentos cirúrgicos, tratamentos quimioterápicos ou de patologias como a anemia. Já as sangrias terapêuticas são procedimentos de retirada do sangue que ajudam no tratamento de doenças como hemocromatose, policitemia vera e poliglobulias (aumento na massa de glóbulos vermelhos), que se manifestam em decorrência a Doença Pulmonar Crônica Obstrutiva ou pós-transplante renal (HOSPITAL 9 DE JULHO).
A aférese terapêutica, por sua vez, consiste na remoção de uma substância ou componente do sangue total de um paciente por meio de um equipamento separador de células. Esse procedimento auxilia no tratamento de linfomas cutâneos de células T e também na rejeição aguda e crônica de transplantes de órgãos sólidos. O transplante de Células Progenitoras Hematopoéticas (CPH) é outra técnica de hemoterapia indicada para tratamento de várias doenças imunológicas, hematológicas, genéticas e oncológicas. Essas células, também conhecidas como células-tronco, previamente coletadas, são infundidas em uma veia do paciente após ele ter recebido quimioterapia em altas doses ou radioterapia corporal total, conforme o tratamento selecionado pela equipe médica 
2 OBJETIVOS 
2.1 Objetivo Geral
	Relatar atividades realizadas em aula prática desempenhada durante o semestre, a fim de descrever os métodos diagnósticos e exames estudados na teoria em sala de aula e observados e realizados utilizando os equipamentos e materiais necessários, fornecidos em aulas práticas realizadas em laboratório, apontando procedimentos utilizados para tal, bem como descrição das maneiras nas quais tais métodos foram feitos.
2.2 Objetivos Específicos
Aprender e realizar a técnica de tipagem sanguínea, a fim de se descobrir o tipo de sangue, A, B, AB ou O, dos pacientes (alunos) em laboratório, através de aglutinação, bem como saber se o mesmo possui Rh positivo ou negativo. Além disso, conhecer os corantes e reagentes utilizados na realização do procedimento.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais 
· Lâmina 
· Lanceta
· Algodão 
· Álcool 70%
· Soro anti-A
· Soro anti-B
· Soro anti-D (Rh)
· Amostra sanguínea
· Ponteira 
 
Figura 1 - Soros utilizados na tipagem sanguínea
Fonte: Internet
3.2 Métodos
O método é realizado da seguinte maneira:
1. Limpar o dedo do paciente a ser realizada tipagem, com algodão embebido em álcool 70%;
2. Retirar a tampa da ponteira e furar o dedo do paciente;
3. Pressionar o dedo e colocar 3 (três) gotas de sangue lado a lado na lâmina;
4. Em uma das gotas de sangue, colocar uma gota de soro anti-A;
5. Em outra, colocar uma gota de soro anti-B;
6. Na terceira gota de sangue, colocar uma gota de soro anti-D.
4 DISCUSSÃO DE RESULTADOS
	De acordo com a aglutinação que ocorre no sangue do paciente, tem-se o tipo sanguíneo do mesmo. A aglutinação é percebida quando forma-se “grumos” de acordo com o soro presente no mesmo.
	Caso o paciente possua sangue do tipo A, a membrana de sua hemácia possui o aglutinogênio A e a aglutinina anti-B, o que é descoberto observando-se os “grumos” formados na tipagem sanguínea quando coloca-se o soro anti-A (na presença de soro anti-B não ocorre aglutinação).
Caso o paciente possua sangue do tipo B, a membrana de sua hemácia possui o aglutinogênio B e a aglutinina anti-A, o que é descoberto observando-se os “grumos” formados na tipagem sanguínea quando coloca-se o soro anti-B (na presença de soro anti-A não ocorre aglutinação).
Caso o paciente possua sangue do tipo AB, a membrana de sua hemácia possui ambos aglutinogênios A e B e nenhuma aglutinina, o que é descoberto observando-se “grumos” tanto na presença de soro anti-A quanto na presença de soro anti-B.
Caso o paciente possua sangue do tipo O, a membrana de sua hemácia não possui nem aglutinogênio A nem B porém possui ambas aglutininas anti-A e anti-B, o que é descoberto quando não se observa os “grumos” formados na tipagem sanguínea quando coloca-se ambos soros anti-A e anti-B.
Figura 2 - Reações de aglutinação de tipagem sanguínea
Fonte: Internet
	Já em relação ao fator Rh, caso o paciente seja Rh positivo, ocorre aglutinação na presença do soro anti-D (anti-Rh). Caso o paciente seja Rh negativo, não ocorre aglutinação na presença do soro anti-D (anti-Rh).
Figura 3 - Fator Rh
Fonte: Internet
Figura 4 - Teste de aglutinação realizado em laboratório
Fonte: alunos
Na foto acima, observa-se à esquerda o sangue juntamente com o soro anti-A, onde não ocorreu aglutinação. No meio, observa-se o sangue juntamente com o soro anti-B, onde ocorreu aglutinação, o que mostra que o paciente é do tipo sanguíneo B. Já em relação ao fator Rh, mais à direita, na presença de soro anti-D (anti-Rh), houve aglutinação, mostrando que o paciente é Rh positivo. Em suma, o tipo sanguíneo do paciente em questão é Rh positivo.
Figura 5 - Aglutinação de ambos tipo sanguíneo e Rh
Fonte: Internet
Na foto acima, é possível observar mais claramente os tipos sanguíneos em relação à aglutinação.
5 CONCLUSÃO
Levando-se em consideração as experiências vivenciadas em ambiente de sala de aula e laboratório foi possível concluir que houve boa absorção de conteúdo em sala de aula, bem como a possibilidade de maior aprendizado em laboratório através da realização prática e observação da técnica de tipagem sanguínea.
Ademais, a técnica de tipagem sanguínea se faz importante no campo de hematologia para descoberta de tipos sanguíneos de pacientes com objetivo de realizar procedimentos importantes nos mesmos, como transfusão sanguínea.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATISSOCO, Ana Carla; NOVARETTI, Marcia Cristina Zago. Aspectos moleculares do Sistema Sangüíneo ABO. Rev. Bras. Hematol. Hemoter.,  São José do Rio Preto,  v. 25, n. 1, p. 47-58,  Mar.  2003.   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842003000100008&lng=en&nrm=iso>. access on  03  Nov.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842003000100008.
Hospital 9 de Julho, disponível em: <https://www.h9j.com.br>
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