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02 FERIDAS

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CONSENSO DE 
LESÃO POR 
PRESSÃO 
A ETIMOLOGIA DAS LESÕES POR PRESSÃO É 
MUITO SIMPLES E PURAMENTE MECÂMICA 
Pressão (mmHg) 
+ 
Imobilidade (horas) 
= Isquemia Prolongada 
Hipóxia 
Dano ao tecido 
 
Proporcional ao tempo 
da compressão capilar 
FERIDAS CRÔNICAS 
 Lesão por pressão 
Compressão 
Osso 
Suporte 
Compressão de tecidos macios 
durante um prolongado período 
Isquemia dos tecidos 
subcutâneos 
Hipóxia, Anoxia 
Necrose dos tecidos 
FATORES EXTERNOS 
Pressão. 
Cisalhamento. 
Fricção. 
Outros. 
FONTE: Google 
Fonte: PEREZ (1993); BRIDEL-NIXON (1997); 
DEALEY (1996); BRYANT et al (1992) 
MECANISMO DA ISQUEMIA 
TECIDUAL NA LESÃO POR PRESSÃO 
 Ocorrem quando a pressão aplicada à 
pele, por algum tempo, é maior que a 
pressão capilar normal. 
 
 32 mmHg/arteríolas 
 
 
 12 mmHg/ vênulas 
Paciente deitado no leito: pressão 
exercida cerca de 70 mmHg. 
Paciente sentado: pressão exercida nas 
tuberosidades é de 300 mmHg. 
INTENSIDADE DA PRESSÃO 
Apresentado pela :B.Braun Medical 
CoE Chronic Wound Care 
Paris 
FONTE: Google 
CISALHAMENTO 
Além da pura pressão, forças secundárias, 
derivadas da pressão (as quais derivam do peso 
corporal) podem contribuir para o stress da pele 
e para a oclusão capilar: 
Pressão + Fricção Uma combinação de pressão e fricção: 
Peso 
Pressão 
Resistência Pressão + Fricção 
CISALHAMENTO 
 Fricção combinado com a força de 
gravidade; 
 Angulação; 
 Estiramento; 
 Deformação; 
 Ruptura dos capilares; 
 Elevação superior a 30 graus = paciente 
desliza. 
FONTE: Google 
Occipital 
Orelha 
Trocânter 
Tuberosidade do ísquio 
Maleolo 
FONTE: Google 
Calcâneo: 40% 
Sacro: 40% 
Outros: 20% 
TOPOGRAFIA DA LESÃO POR PRESSÃO 
A origem mecânica das lesões por pressão 
explicam por que elas ocorrem em áreas de 
pele que combrem proeminências ósseas. 
FONTE: Google 
Fumo 
Localização 
da 
Ferida 
Idade 
Suprimento 
Sangüíneo 
Nutrição 
Cuidados 
com a 
Pele 
Medicação 
Presença 
de 
Infecção 
Desgaste 
Abertura da 
Lesão 
por Pressão 
FATORES QUE AUMENTAM O RISCO DE 
ABERTURA DE LESÕES POR PRESSÃO 
 Estado geral; 
Doenças crônicas: DM, doenças 
vasculares; 
Deficiência nutricional; 
 Idade; 
Uso de medicamentos. 
 Edema; 
 
Fonte: HOOD e DINCHER (1995); BRYANT et al 
(1992); DEALEY (1996); SMELTZER e BARE 
(1999); GRAZIOSI e FUSTINONI (2000); 
SOUZA (2001). 
FATORES INTERNOS 
Inadequado suprimento sangüíneo; 
Peso corporal; 
Imobilidade; 
Fumo; 
Estado emocional; 
Incontinências. 
 
FATORES INTERNOS 
O adequado estado nutricional é fundamental 
para o processo de cicatrização. 
Mudanças de 
Decúbito 
Cuidados 
com a 
Pele 
Intervenção 
Nutricional 
INTERVENÇÃO NUTRICIONAL 
 Uma lesão por pressão é um dano localizada à pele e / ou tecido mole 
subjacente geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada 
com um dispositivo médico ou outro; 
 A lesão pode apresentar pele intacta ou uma úlcera aberta e pode ser 
doloroso; 
 A lesão ocorre como um resultado da intensa e ou prolongada pressão 
ou de pressão em combinação com cisalhamento; 
 A tolerância do tecido mole para a pressão e cisalhamento também 
podem ser 
 afetados pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e 
condição do tecido mole. 
CONCEITO DE LESÃO POR PRESSÃO 
CLASSIFICAÇÃO 
 As definições de atualização foram apresentados em uma 
reunião de mais de 400 profissionais, realizada em Chicago, 
em 8-9 de abril de 2016; 
 Lesões por pressão irão indicar a extensão do dano tecidual. 
Os estágios foram revistos com base em perguntas recebidas 
pelo NPUAP de clínicos que tentam diagnosticar e identificar o 
estágio de lesões por pressão; 
CLASSIFICAÇÃO 
 No sistema de estadiamento anterior estágio 1 e a lesão tissular 
profunda eram descritas como feridas de pele intacta, enquanto as 
outras etapas descritas úlceras abertas. Isto levou a uma confusão 
quanto as definições para cada uma das etapas que se referiam às 
lesões como "úlceras de pressão“. 
 Além da mudança de terminologia, números árabes são agora 
utilizadas nos nomes das fases, em vez de algarismos romanos. 
 A mudança de terminologia descreve com mais precisão as lesões 
de pressão para ambos pele intacta e ulcerada. 
NOVO ESTADIAMENTO 
 Estágio 1: eritema não branqueável da pele intacta; 
 Estagio 2: perda de pele de espessura parcial com derme 
exposta; 
 Estagio 3 : perda de pele de espessura total; 
 Estagio 4 : pele de espessura total e perda de tecido; 
 Lesão por pressão não classificável : perda de pele e tecido 
de espessura total coberto; 
 Lesão Tissular Profunda: Persistente vermelho escuro não 
branqueável , marrom ou descoloração roxa. 
ESTÁGIO 1: ERITEMA NÃO 
BRANQUEÁVEL DA PELE INTACTA 
 Pele intacta com uma área localizada de eritema não 
branqueável, que pode aparecer de forma diferente em pele 
pigmentadas. Presença de eritema branqueável ou alterações na 
sensação, temperatura, ou a firmeza que podem preceder 
mudanças visuais. As alterações de cor não incluem 
descoloração, roxo ou marrom; estas podem indicar lesão por 
pressão do tecido profundo. 
FONTE: Google 
ESTÁGIO 2: PERDA DE PELE DE ESPESSURA 
PARCIAL COM DERME EXPOSTA 
 Perda parcial da espessura da pele com derme exposta. O leito 
da ferida é viável, rosa ou vermelho, úmido, e também pode 
apresentar como uma bolha cheia de soro intacto ou rompido. 
 Tecido adiposo não é visível assim como tecidos mais profundos. 
 Tecido de granulação, fibrina e de escara não estão presentes. 
 Estas lesões comumente resultam de microclima adversa e 
de corte na pele sobre a pélvis e corte no calcanhar; 
 
 Esta etapa não deve ser usado para descrever a umidade 
associada danos da pele (MASD), incluindo incontinência 
dermatite associada (DAI), lesões da pele por adesivos 
(Marsi) ou feridas traumáticas (skin tears, queimaduras, 
abrasões). 
 
ESTÁGIO 2: PERDA DE PELE DE ESPESSURA 
PARCIAL COM DERME EXPOSTA 
FONTE: ACERVO PESSOAL 
ESTÁGIO 3 : PERDA DE PELE DE 
ESPESSURA TOTAL 
 Perda total da espessura da pele, na qual adiposo (gordura) é visível, úlcera e 
tecido de granulação estão frequentemente presentes. Necrose pode ser 
visível. 
 A profundidade do dano tecidual varia conforme a localização anatômica; 
áreas de adiposidade significativa podem desenvolver feridas profundas. 
 Tunelizações podem ocorrer. 
 Fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem e / ou osso não 
estão expostos. 
FONTE: Google 
ESTÁGIO 4 : PELE DE ESPESSURA 
TOTAL E PERDA DE TECIDO 
 Perda da Pele e tecido de espessura total com a fáscia exposta ou 
diretamente palpável , músculo, tendões, ligamentos , cartilagem ou 
osso na lesão. 
 Necrose pode ser visível . 
 e/ou túneis muitas vezes podem ocorrem . 
 A profundidade varia conforme a localização anatômica. 
 Se necrose/escara obscurece a extensão da perda de 
tecido esta é uma lesão por Pressão não classificável . 
LESÃO POR PRESSÃO NÃO CLASSIFICÁVEL: 
PELE E TECIDO PERDA DE ESPESSURA 
TOTAL COBERTO 
 Perda da pele de espessura total e de tecido em que a extensão do dano 
tecidual dentro da lesão não pode ser confirmada , porque é obscurecida por 
necrose/escara; 
 Se necrose/escara é removida, uma lesão por pressão estágio 3 ou 4 será 
revelado; 
 Escara estável ( isto é, seco , aderente , intacta, sem eritema ou flutuante ) 
sobre um membro isquémico ou o calcanhar ( s ) não deve ser 
removido. 
Lesão por pressão não Classificável : pele e 
tecido perda de espessura total coberto 
FONTE: Google 
Lesão por pressão não Classificável : pele e 
tecido perda de espessura total coberto 
Lesão por pressão Tissular Profunda: 
Persistente vermelho escuro não branqueável, 
marrom ou descoloração roxa 
  Pele intacta ou não-intacta, com área localizada da persistentevermelho 
não branqueável profundo, marrom, manchas roxas ou separação 
epidérmica revelando um leito da ferida escura ou bolha de sangue cheio. 
 Dor e mudança de temperatura muitas vezes precedem mudanças na cor 
da pele. 
 A descoloração pode aparecer de forma diferente em pele pigmentadas, 
resultados de lesão de intensa pressão e/ou prolongada forças de 
cisalhamento na interface músculo-osso. 
 A ferida pode evoluir rapidamente para revelar a real extensão 
da lesão tecidual, ou pode resolver sem perda de tecido. 
ADICIONAIS 
LESÃO POR PRESSÃO RELACIONADAS A DISPOSITIVOS MÉDICOS: 
 Resultam do uso de dispositivos concebidos e aplicados para fins de 
diagnóstico ou terapêuticos. A lesão por pressão resultante geralmente 
está em conformidade com o padrão ou forma do dispositivo; 
 A lesão deve ser classificada usando o sistema de estadiamento. 
LESÃO POR PRESSÃO DA MUCOSA: 
 É encontrado em mucosas com uma história de um aparelho médico, em 
uso no local da lesão. 
 Devido à anatomia do tecido estas lesões não pode ser 
classificadas. 
 
 
ATENÇÃO!!!!!! 
 Uma ferida livre de proeminência óssea é 
improvável que seja uma lesão por pressão. No 
entanto, é possível desenvolver uma úlcera por 
pressão quando o tecido mole é comprimido 
externamente (ex. por uma SNG, tubo nasal de 
oxigénio, cateter urinário). 
LESÃO POR PRESSÃO E ENFERMAGEM 
 79% dos profissionais não utilizam instrumento de 
avaliação e identificação de pacientes de risco para LPP; 
 89% dos enfermeiros acreditam que a medida 
preventiva mais eficaz é o reposicionamento no leito; 
 Mas 55% dos enfermeiros ainda usavam luvas com água; 
 Somente 30% dos enfermeiros documentam em 
prontuário o cuidado prestado. 
(SHARP et al.2000) 
FERIDAS CRÔNICAS LPP 
 23% em pacientes hospitalizados 
 60% em pacientes tetraplégicos 
 66% em pacientes idosos com fratura de fêmur 
 33,4% em enfermagem domiciliar 
 14,6% em casas geriátricas 
 20,5% em home care 
AHCPR Agency for Health Care Policy and Research Pub (1922) 
 O aparecimento de uma lesão por Pressão 
implica em um aumento de 13% dos dias de 
internação! 
 12,8 dias 30,4 dias 
 
FERIDAS CRÔNICAS LPP 
FONTE: Google 
FERIDAS CRÔNICAS LPP 
 O desenvolvimento da LESÃO POR PRESSÃO em 
pacientes tem sido apresentado como: 
 Um dos INDICADORES da QUALIDADE da 
assistência prestada pela equipe 
 ou 
 SINÔNIMO da DEFICIÊNCIA DA QUALIDADE 
ASSISTENCIAL prestada. 
(MEHL, 2012) 
 Portaria Nº 529 de 1º Abril de 2013 
 Institui o Programa Nacional de Segurança 
do Paciente 
 O Brasil é um dos países que compõem a Aliança 
Mundial para a Segurança do paciente, 
estabelecida pela OMS em 2004. 
 Instruir medidas que a segurança do paciente e a 
qualidade dos serviços da saúde. 
 Segurança do paciente reduzir o dano 
evitar riscos futuros 
(MEHL, 2012) 
FERIDAS CRÔNICA LPP 
95% da LPP`s podem ser EVITADAS. 
(MEHL, 2012) 
 Hidratação; 
 
 Alimentação / Ingesta protéica; 
 
 Controle metabólico e 
hidroelétrolítico; 
 
 Correções / Reposições 
necessárias; 
 
 Controle clínico (DM, HAS, 
tireóide, função pulmonar / 
cardíaca / renal). 
LESÃO POR PRESSÃO: PREVENÇÃO 
LESÃO POR PRESSÃO: TRATAMENTO/TÉCNICA 
 Mudança de decúbito cada 1-2 
horas 
 Manter pacientes em 
inclinação mínima 
de 30 
DLD 
 
 
DLE 
 
 
DD 
Avaliação sistemática da pele 1 vez ao dia com 
particular atenção nas proeminências ósseas; 
 
 Registrar os resultados da inspeção; 
 
 Não fazer massagens sobre as proeminências ósseas; 
 Água quente e sabonete comuns não devem ser 
utilizados; 
 
 Minimizar a força e a fricção aplicadas a pele 
durante a limpeza. 
LESÃO POR PRESSÃO: PREVENÇÃO 
 Roupas de cama de algodão ou tecido que permita a 
ventilação; 
 
 Cuidar com dobras nas roupas de cama; 
 
 Manter roupas de cama sempre secas; 
 
 Uso de filmes de PU para prevenção (região de 
proeminências ósseas); 
 
 Uso de filmes de PU em áreas de hiperemia. 
 
LESÃO POR PRESSÃO 
LESÃO POR PRESSÃO: PREVENÇÃO 
EVITAR FRICÇÃO E CISALHAMENTO 
 
ESCALA DE AVALIAÇÃO DE RISCO 
 
1. Umidade; 
2. Nutrição; 
3. Fricção e cisalhamento. 
 
 Composta de 06 subescalas de FATORES DE RISCO: três 
medem determinantes clínicos de exposição para intensa 
e prolongada pressão: 
 Três mensuram a tolerância do tecido á pressão: 
1. percepção sensorial; 
2. Atividade; 
3. Mobilidade;

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