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CURSO ANEPS

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O programa do Curso 
 
 
Programa 
Detalhamento do Programa 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 15/09/2012 11:16 
1 - Sistema Financeiro Nacional 
Instituições Financeiras 
 Conselho Monetário Nacional 
 Banco Central do Brasil 
 Banco do Brasil 
 Demais instituições financeiras públicas e privadas 
Banco Central (atribuições e reclamações) 
 Atribuições 
 Reclamações 
 SAC e Ouvidoria 
O Correspondente no País 
 Atividades que podem executar 
 Atividades que não podem executar 
 Atributos dos bons agentes 
 
2 - Mercado financeiro 
Conceito de risco 
 Risco de crédito 
 Risco de mercado 
 Risco operacional 
 Risco de reputação 
(definição, tipo de risco, avaliação do risco de crédito) 
Elementos básicos de Matemática Financeira 
 Capital 
 Juros 
 Taxas 
 Descontos 
 Prestações 
 Custo de Empréstimo 
 Cálculos de prestações 
 Risco legal sobre o crédito 
Finanças pessoais 
 Orçamento 
 Controle de gastos 
 
3 - Produtos e serviços 
Conceito de produtos de financiamento 
 Definição de empréstimo e financiamento 
 Tipos de empréstimo 
 Tipos de financiamento 
 CET – Custo Efetivo Total 
 Tarifas 
(definições, papel do Banco Central) 
Consignado 
 Empréstimo pessoal consignado 
 Empréstimo pessoal consignado – cartão 
1. Definição 
2. Papel do Banco Central 
3. Aposentados e pensionistas 
Crédito Direto ao Consumidor e Arrendamento Mercantil 
 Conceitos gerais e diferenças 
 Financiamento de veículos 
 Leasing (arrendamento mercantil) 
Crédito imobiliário 
 
4 - Crime de lavagem de dinheiro 
Combate ao crime de lavagem de dinheiro 
 Definição 
 Fases do processo 
 Combate ao crime 
 Fraudes, detecção e prevenção 
 Legislação brasileira 
Compliance 
 Controles internos 
 Fraudes, detecção e prevenção 
(definição, objetivo, informações e comunicação) 
 Sigilo bancário 
 Definição 
 Quebra de sigilo 
 Penalidades 
 
5 - Ética nos negócios 
Código de ética e conduta: 
 princípios 
 endividamento 
 uso consciente do crédito 
 Código de Defesa do Consumidor 
 Direitos básicos do consumidor 
 Práticas comerciais 
 Proteção contratual 
 SAC e Ouvidoria 
 
Objetivos deste Curso 
Relaciona os objetivos a serem alcançados pelos alunos 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 15/09/2012 11:18 
Capacitar os agentes de correspondentes a realizar com sucesso o Exame de Certificação dos 
Agentes de Correspondentes no País, segundo o programa constante de edital disponível no sitio da 
ANEPS - Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País. 
Detalhes do edital estão descritos no endereço a seguir: 
https://www.certificacaoaneps.com.br/Public/ConteudoProva.aspx 
 
 
Instruções para usar a UNIC 
Roteiro para utilização do Programa UNIC 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 07/05/2013 11:46 
Este programa de ensino contém o programa completo de estudo para o exame de certificação de 
correspondente no país, conforme consta do Edital do Programa. 
No Assunto 3 - Produtos e Serviços, estão destacados os tópicos do módulo CRÉDITO 
CONSIGNADO 
Ao responder os questionários, deve responder TODAS as perguntas. 
Siga estas instruções: 
1. Depois de digitar seu login, abre-se a página do seu curso 
2. Clique em Conteúdo, para abrir o conteúdo do programa do curso 
3. Leia antes estas instruções, bem como o teor do programa. 
4. Acesse os diferentes assuntos e tópicos, chegue aos subtópicos, na ordem que desejar (mas é 
aconselhável seguir o roteiro do programa) 
5. Procure estudar uma hora por dia, repassando com cuidado os ensinamentos do curso 
6. Muitos subtópicos têm ilustrações. Se Você clicar sobre a imagem, ela aparece ampliada 
7. Em caso de dúvidas, use o tira-dúvidas, endereçando uma pergunta ao administrador do curso. 
Você receberá a resposta no retorno de sua mensagem. Veja esse retorno na página inicial, no 
ícone Meu cadastro 
8. A qualquer momento, Você pode acessar o questionário, que é organizado para cada assunto do 
curso. 
9. Você pode responder ao questionário quantas vezes quiser. 
10. Lembre-se que avaliações abaixo de 70% podem indicar estudo insuficiente. 
11. O resultado das avaliações Você encontra também em Meu cadastro. 
Conforme informado quando da inscrição, você tem 40 dias corridos para aprender com este 
Curso. 
https://www.certificacaoaneps.com.br/Public/ConteudoProva.aspx
Use uma hora por dia. Fica fácil para você assimilar todo o conteúdo. 
Boa sorte e bom estudo. 
 
Legislação e Bibliografia 
Ementa da legislação básica da área, mais a bibliografia básica consultada 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 24/04/2013 13:23 
Legislação: 
 Lei 4595 – Lei de Reforma Bancária 
 Lei 8078 – Código de Defesa do Consumidor 
 Resolução 2309 – define o arrendamento mercantil 
 Resolução 2554 – sistemas de controles internos (compliance) 
 Resolução 3517 – define o CET – Custo Efetivo Total 
 Resolução CMN 3954 – Contratação de correspondentes 
 Instrução Normativa RFB 28 – define o empréstimo consignado 
 Instrução Normativa INSS/Pres 28/2008 - define o empréstimo consignado para aposentados e 
pensionistas 
Bibliografia 
1. EnFin - Enciclopédia de Finanças, edição on line, em www.enfin.com.br, autoria de Luiz Fernando 
Rudge 
2. EnCred - Enciclopédia de Crédito, edição on line, em fase de produção, autoria de Wanderley dos 
Santos Martins 
3. Mercado de Capitais, edição Campus Elsevier, 7a. edição, em co-autoria com Francisco Cavalcante e 
Jorge Misumi 
 
 
ANEPS 
O que é a ANEPS 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 23/10/2012 17:32 
A ANEPS - Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País, 
criada em 2001, é uma entidade representativa que tem por objetivo congregar e defender os 
interesses das Promotoras de Crédito e Correspondentes no País. 
Desde sua fundação seus esforços são empregados na consolidação da atividade, bem como, na 
criação de categoria empresarial profissional que dê suporte as atividades, tanto nos aspectos fiscais e 
tributários, quanto do ponto de vista do trabalho e emprego. 
Desde então, a entidade tem obtido o reconhecimento de uma parcela expressiva do mercado, 
através de sua participação em alguns dos principais eventos ligados ao setor do crédito e ao 
estabelecimento progressivo de canais de diálogo com entidades representativas de diversos segmentos 
da economia. 
Principais objetivos 
 Representar os associados e seus interesses; 
 Reconhecimento da categoria: 
 Constituir sindicato de classe patronal a nível nacional; 
 Promover através dos canais adequados a formação de sindicato classe laboral correspondente a nível 
nacional; 
 Promover o desenvolvimento das empresas e funcionários por meio de cursos, seminários, congressos, 
feiras e eventos; 
 Oferecer suporte jurídico de maneira coletiva às atividades de seus associados; 
 Manter relacionamento e pautas positivas junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem 
como com os órgãos reguladores, fiscalizadores e de defesa do consumidor; 
 Manter relacionamento e pautas positivas com outras associações e entidades que se relacionem com a 
categoria através da cadeia produtiva. 
Veja a seguir o documentário que foi produzido pela ANEPS com a colaboração de associadas e 
instituições financeiras com o objetivo de expressar a importância dos serviços prestados pelos 
Correspondentes no País, sua abrangência territorial e sobretudo, sua importância social 
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Vr5H0z5bVD8 
 
1 - Sistema Financeiro Nacional 
As instituições Financeiras 
 
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Vr5H0z5bVD8
http://uniclearning.com.br/cecon/certificacao-de-correspondentes-no-pais-consignado
 
 
Estrutura institucional do SFN 
Descreve os sistemas normativo e operativo do SFN 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 16:57 
O SFN doBrasil é a reunião de instituições e instrumentos financeiros que regula, fiscaliza e 
executa as operações relativas à circulação da moeda e do crédito, possibilita a transferência de 
recursos dos ofertadores finais para os tomadores finais, e cria condições para que os ativos financeiros, 
os títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado. 
O SFN é constituído por um subsistema normativo e por outro operativo. 
 O subsistema normativo regula e controla o subsistema operativo. Regulação e controle são exercidos 
através de normas legais, expedidas pela autoridade monetária, ou pela oferta seletiva de crédito 
levada a efeito pelos agentes financeiros do governo; 
 O subsistema operativo é constituído pelas instituições financeiras públicas ou privadas, que atuam no 
mercado financeiro. 
O SFN do Brasil agrupa-se segundo as seguintes funções: 
Crédito de Curto Prazo Bancos Comerciais e Bancos Múltiplos, 
Caixas Econômicas, Cooperativas de Crédito. 
Crédito de Médio 
e Longo Prazo 
Bancos de Investimento e Desenvolvimento. 
Crédito ao Consumidor Financeiras, Caixas Econômicas, 
Sociedades de Crédito ao Microempreendedor 
Crédito Habitacional Caixas Econômicas, Sociedades de 
Crédito Imobiliário, Bancos Múltiplos. 
Intermediação de Títulos e Bolsas de Valores, Bolsas de Mercadorias e Futuros, 
https://uniclearning.blob.core.windows.net/images/242/Estrutura-institucional-do-SFN_4886bebe-edf6-48de-9a07-80d69d491473.png
Valores Mobiliários Sociedades Corretoras e Distribuidoras, 
Agentes Autônomos de Investimento. 
Seguro, Previdência 
Complementar e Capitalização 
Seguradoras, Fundações de Seguridade Social, 
 Companhias de Capitalização, instituições financeiras. 
Arrendamento Mercantil Companhias de Leasing. 
 
As instituições Financeiras 
A instituição financeira é a empresa intermediária entre aqueles que têm recursos financeiros 
disponíveis (doadores finais de recursos) e aqueles que necessitam de recursos financeiros(tomadores 
finais de recursos). 
Para exercer suas funções como intermediária, a instituição financeira realiza atividades 
financeiras específicas para viabilizar a transferência de recursos dos ofertadores finais para os 
tomadores finais. 
As instituições financeiras, para efeito legal, são pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que 
tenham como atividade principal ou acessória, a coleta, intermediação ou aplicação de recursos 
financeiros, próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valores de 
propriedade de terceiros. 
Para os efeitos da lei, equiparam-se às instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam 
qualquer das atividades referidas de forma permanente ou eventual. 
 
 
 
Organização do SFN 
Mostra como se organiza o SFN do Brasil 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55 
O diagrama a seguir descreve a organização do SFN – Sistema Financeiro Nacional: 
Órgãos normativos Entidades 
supervisoras 
Operadores 
CMN - Conselho Bacen – Banco Captadores de 
depósitos à 
 Bancos múltiplos com 
carteira comercial 
Monetário Nacional Central do Brasil vista  Caixa econômica 
 Cooperativas de Crédito 
Não captadores 
de depósitos à 
vista 
 Outros bancos múltiplos 
 Bancos de investimento 
 Bancos de câmbio 
 Bancos de 
desenvolvimento 
 Financeiras 
 Crédito imobiliário 
 Companhias 
hipotecárias 
 Crédito ao 
microempreendedor 
 APEs 
 Agências de fomento 
 Administradores de 
consórcio 
CVM – Comissão de 
Valores Mobiliários 
 Bolsas de Valores 
 Bolsas de Mercadorias e futuros 
 Corretoras de valores 
 Corretoras de câmbio 
 Distribuidoras de valores 
 Arrendamento mercantil 
 Representação de instituições estrangeiras 
 Agentes autônomos 
 Fundos de investimento 
 Clubes de investimento 
 Carteiras de investidor estrangeiro 
 Administrador de ativos financeiros 
BCB + CVM  Selic 
 Cetip 
 Outras caixas de liquidação e custódia 
CNSP – Conselho 
Nacional de Seguros 
Privados 
SUSEP – 
Superintendência de 
Seguros Privados 
 Seguradoras, Resseguradoras 
 Administradoras de seguro-saúde 
 Sociedades de capitalização 
 Entidades abertas de Previdência 
complementar 
CGPC - Conselho de 
Gestão da Previdência 
Complementar 
SPC – Secretaria de 
Previdência 
Complementar 
 Fundos de pensão (entidades fechadas de 
previdência complementar) 
 
 As instituições Financeiras 
 
CMN - Conselho Monetário Nacional 
Descreve as principais atribuições do CMN 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55 
O CMN é o órgão deliberativo de cúpula do SFN. 
Suas principais atribuições são: 
 Estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia; 
 Regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras; 
 Disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial. 
O CMN é constituído pelos seguintes membros: 
 Ministro da Fazenda – presidente; 
 Ministro do Planejamento; 
 Presidente do Banco Central. 
 
Banco Central do Brasil 
Descreve as principais funções do Banco Central 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55 
O Banco Central, autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, é um órgão executivo. 
Tem como missão institucional a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do 
sistema financeiro como um todo. 
Suas atribuições privativas são, entre outras, as seguintes: 
 Emitir dinheiro; 
 Executar os serviços de circulação do dinheiro; 
 Executar os recolhimentos compulsórios, encaixes obrigatórios e depósitos voluntários das instituições 
financeiras; 
 Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras; 
 Controlar e fiscalizar o crédito; 
 Controlar e fiscalizar o capital estrangeiro; 
 Ser depositário de reservas oficiais de ouro e moedas estrangeiras no país; 
 Fiscalizar as instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas; 
 Todos os atos relativos à instalação, funcionamento, fusões etc, de instituições financeiras; 
 Administrar a dívida interna. 
Desde agosto de 2004, o cargo de Presidente do Banco Central do Brasil foi transformado em 
cargo de Ministro de Estado. 
Funcionam junto ao BACEN Conselhos e Comitês com funções específicas, dentre os quais se 
destacam: 
 COPOM – Comitê de Política Monetária; 
 SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro 
 
O Banco do Brasil 
Descreve a função do Banco do Brasil 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 01:45 
O Banco do Brasil, pessoa jurídica de direito privado, sociedade anônima aberta de economia 
mista, tem como acionista controlador a União e como principal acionista minoritário a Caixa de 
Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). 
O Banco tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a 
prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas e 
o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro 
Nacional. 
O Banco poderá, também, atuar na comercialização de produtos agropecuários e promover a 
circulação de bens. 
A administração de recursos de terceiros será realizada mediante a contratação de sociedade 
subsidiária ou controlada do Banco. 
 
Outras instituições financeiras públicas 
Menciona outras instituições financeiras do setor público 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55 
 
CVM - Comissão de Valores Mobiliários 
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. 
Compete à CVM: 
 Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; 
 Regulamentar, orientar e fiscalizar os fundos de investimento; 
 Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de 
administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de carteira de valores 
mobiliários; 
 Evitarou coibir modalidades de fraudes ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de 
demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado; 
 Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e às companhias que 
os tenham emitido; 
 Assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários; 
 Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; 
 Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as 
aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas. 
SUSEP – Superintendência de Seguros Privados 
É o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada 
aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, faz parte do Sistema 
Nacional de Seguros Privados. 
Outras entidades públicas participantes são: 
 Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, 
 IRB Brasil Resseguros S.A. - IRB Brasil Re, 
 companhias de seguros privados e capitalização, 
 entidades de previdência privada aberta 
 corretores habilitados. 
Tem a missão de atuar na regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades de seguros, 
previdência complementar aberta e capitalização, de forma ágil, eficiente, ética e transparente, 
protegendo os direitos dos consumidores e os interesses da sociedade em geral. 
PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar 
Autarquia de natureza especial com autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio, 
vinculada ao Ministério da Previdência Social (MPS), atua como entidade de fiscalização e de supervisão 
das entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) e de execução das políticas para o regime 
de previdência complementar operados por essas entidades. 
SPPC – Secretaria de Políticas de Previdência Complementar 
Órgão do Ministério da Previdência Social que assiste o Ministro de Estado na formulação e no 
acompanhamento das políticas e diretrizes do regime de previdência complementar operado pelas 
entidades fechadas de previdência complementar. 
Outras entidades 
Além dessas, funcionam ainda como instituições públicas ou de economia mista empenhadas em 
atividades dos mercados financeiros as seguintes instituições: 
Empresa pública Sociedade de economia 
mista 
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e 
Social 
Banco do Brasil 
CEF - Caixa Econômica Federal Banco do Nordeste do 
Brasil 
 Banco da Amazônia 
 
As instituições Financeiras 
 
 
Instituições financeiras privadas 
Descreve as principais instituições financeiras privadas 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:56 
1. Bancos comerciais. Os bancos comerciais são classificados como instituições monetárias, por 
terem o poder de criar moeda escritural, resultante do acúmulo de depósitos. São instituições 
financeiras que recebem depósitos à vista em contas de movimento e efetuam empréstimos a 
curto prazo, principalmente para capital de giro das empresas. 
2. Bancos Múltiplos. São bancos que podem operar simultaneamente, com autorização do Banco 
Central, carteiras de banco comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de crédito, 
financiamento e investimento, de arrendamento mercantil (leasing) e de desenvolvimento, 
constituindo-se em uma só instituição financeira de carteiras múltiplas, com personalidade jurídica 
própria, e que pode selecionar com o que deseja operar, dentre as modalidades referidas. Uma das 
carteiras será sempre de banco comercial ou de banco de investimento. 
3. Bancos de Investimento. Os bancos de investimentos são entidades especializadas na montagem e 
colocação no mercado de operações de participação ou financiamento a médio e longo prazos, para 
suprimento de capital fixo ou de giro, mediante a aplicação de recursos próprios e/ou captação, 
intermediação e aplicação de poupanças de terceiros. Além do capital próprio, os bancos de 
investimentos contam com uma ampla pauta de alternativas para captar recursos. Podem fazê-lo 
oferecendo aos investidores os recibos e os certificados de depósitos a prazo. Também operam 
como agentes financeiros do BNDES. 
4. Companhias de Crédito, Financiamento e Investimento (Financeiras): Instituição financeira 
privada, constituída sob a forma de companhia, realiza o financiamento ao consumo através do 
CDC - Crédito Direto ao Consumidor, e financiamento de vendas. ode captar recursos de público 
mediante aceite e colocação de letras de câmbio. Desde maio de 2007 pode ainda captar recursos 
mediante a emissão de RDB - Recibo de Depósito Bancário. As SCFI devem dirigir os recursos 
provenientes de suas captações para as seguintes operações: 
 a) no mínimo 60% para o financiamento de bens e serviços a pessoas físicas ou jurídicas 
 b)no máximo 40% para o financiamento de capital de giro a pessoas jurídicas, com prazo 
mínimo de 3 meses, admitidas as operações sob a forma de crédito rotativo. 
5. Sociedades de Crédito Imobiliário: Instituição financeira constituída sob a forma de companhia, 
realiza financiamentos habitacionais e imobiliários. Pode operar com recursos próprios ou captar 
recursos de terceiros em cadernetas de poupança, letras hipotecárias, letras de crédito imobiliário, 
repasses e financiamentos contraídos no país, inclusive os provenientes de fundos nacionais, 
empréstimos e financiamentos contraídos no exterior 
6. Empresa de Leasing: Empresa que tem como objeto social principal a prática de operações de 
arrendamento mercantil, com o próprio vendedor do bem ou com pessoas jurídicas a ele coligadas 
ou interdependentes. 
7. Companhia hipotecária: Companhia que tem por objeto social: conceder financiamentos 
destinados à produção, reforma ou comercialização de imóveis residenciais ou comerciais e lotes 
urbanos; 
8. Companhia Administradora de consórcios: Empresa que administra fundos providos por futuros 
adquirentes de bens móveis ou imóveis, mediante sistema de liberação parcial de recursos. Tem 
sua atividade fiscalizada pelo Banco Central; 
9. Bolsas de Valores e de Mercadorias. São instituições administradoras de mercados, que funcionam 
como local físico ou virtual para a realização de negócios com títulos e valores mobiliários, 
mercadorias e cereais, em mercados livres e abertos, com operações à vista, a termo e a futuro. 
Desta forma, investidores têm acesso a sistemas de negociação adequados, transparentes e 
líquidos, para realizarem suas transações com todos esses tipos de ativos. 
Outras instituições do mercado 
Descreve outras instituições que operam nos mercados financeiros 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:56 
O Brasil dispõe ainda de diferentes instituições e agentes que realizam tarefas diferenciadas no 
mercado financeiro, entre as quais destacam-se as seguintes instituições: 
1. Bancos e Companhias de Desenvolvimento: instituição pública não federal, constituída sob a forma 
de companhia, com sede na Capital do Estado da Federação que detiver seu controle acionário; 
2. Companhias de Seguros: Empresa financeira que administra riscos, com obrigação de pagar 
indenizações se ocorrerem perdas e danos nos bens segurados. Opera em dois ramos básicos: 
ramos elementares (incêndio, transporte, acidentes pessoais e eventos que possam afetar pessoas 
e bens, responsabilidades, obrigações, garantias e direitos); e ramo vida (benefícios ou rendas). 
3. Sociedade de propósito exclusivo: Sociedade auxiliar, mero instrumento de sua controladora, 
constituída para prestar um serviço específico, cumprir a etapa de um projeto, ou desenvolver um 
projeto para a controladora. Cumprido seu propósito, seu destino é a liquidação; empresa formada 
com o objetivo único de transformar os recebíveis em títulos securitizados; 
4. Empresa de factoring: Empresa comercial, opera na aquisição incondicional de faturamento deempresas industriais ou comerciais. 
5. Entidades de Previdência Complementar: as entidades fechadas são sociedades limitadas ou 
fundações, sem fins lucrativos, com objeto social de instituir planos privados de concessão de 
pecúlios ou de rendas, de benefícios complementares ou assemelhados aos da previdência social, 
mediante contribuição de seus participantes, dos respectivos empregadores ou de ambos. 
6. Sociedade de Crédito ao Microempreendedor: Empresa constituída sob a forma de companhia 
fechada, ou sob a forma de sociedade limitada. Destina-se a conceder financiamentos e prestar 
garantias a pessoas físicas, com vistas a viabilizar empreendimentos de natureza profissional, 
comercial ou industrial, de pequeno porte, e a pessoas jurídicas classificadas como microempresas 
na forma da legislação e regulamentação em vigor. 
7. Auditor independente: Perito-contador que presta serviços de auditoria independente a 
empresas. Para exercer atividade no âmbito do mercado de valores mobiliários, está sujeito ao 
registro na CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Pode ser pessoa física ou jurídica, sociedade 
profissional, constituída sob a forma de sociedade limitada. 
Reclamações 
Define procedimentos para reclamações 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:56 
O Banco Central do Brasil mantém o RDR - Sistema de Registro de Denúncias, Reclamações e 
Pedidos de Informações, destinado ao registro e ao tratamento de denúncias, reclamações e pedidos de 
informações a ele apresentados por usuários de produtos e serviços das instituições financeiras, demais 
instituições autorizadas a funcionar pela referida autarquia e administradoras de consórcios. 
Considera-se denúncia os fatos que caracterizem indícios de descumprimento de dispositivos 
legais e regulamentares cuja fiscalização esteja afeta ao Banco Central. 
As denúncias e as reclamações registradas no sistema RDR serão disponibilizadas às instituições e 
às administradoras na página do Banco Central do Brasil na internet (www.bcb.gov.br). 
As instituições e as administradoras devem responder ao interessado em até dez dias úteis, 
contados da data de disponibilização do registro no sistema RDR. 
Cópia eletrônica da resposta e dos respectivos anexos, além de relato das providências adotadas e 
dos esclarecimentos cabíveis, devem ser encaminhados ao Banco Central do Brasil, por meio do sistema 
RDR, no prazo mencionado acima. 
(Circular 3.289) 
 
Ouvidoria 
Descreve os procedimentos da ouvidoria do Banco Central 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55 
A missão da Ouvidoria do Banco Central é garantir que a manifestação do cidadão sobre os 
serviços prestados pelo Banco seja apreciada pela Instituição. 
Encontra-se localizada no Edifício-Sede, em Brasília, e exerce sua função em todo o território 
nacional, em virtude da competência legal da Instituição. 
A atuação da Ouvidoria do Banco Central do Brasil ocorre da seguinte forma: 
 recebe as manifestações do cidadão sobre os serviços prestados pelo Banco Central; 
 envia as manifestações às áreas do Banco Central do Brasil responsáveis pelo assunto; 
 acompanha as providências e cobra soluções; 
 responde no menor prazo possível com clareza e objetividade; 
 sugere/recomenda mudanças de procedimentos internos e adequações de normas e serviços; 
 avalia o grau de satisfação do cidadão. 
Ouvidoria da ANEPS 
Descreve a Ouvidoria da ANEPS 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 12:55 
Existem procedimentos na ANEPS que disciplinam a Ouvidoria e os Processos Disciplinares. 
 
Em linhas gerais, o fluxo de encaminhamento e julgamento de ocorrências é o seguinte: 
 Recebimento da denúncia fundamentada no Código de Ética e Conduta 
 Avaliação da pertinência e designação de um relator para o caso 
 Informação ao denunciado e ao denunciante sobre abertura do processo 
 Coleta de informações adicionais 
 Parecer final do relator e comunicação às partes envolvidas (1ª instância) 
 Oportunidade para apelação 
 Decisão final da Comissão de Ética (2ª instância) 
 Aplicação das penalidades (conforme decidido pela 1ª ou 2ª instância) 
Contato: ouvidoria@aneps.org.br 
 
O COPOM 
Descreve as atividades do COPOM 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 29/05/2013 00:36 
Comitê encarregado de formular a política monetária do País. 
Estabelece diretrizes de política monetária, e define a meta da taxa de juros primária (SELIC) que 
remunera os títulos da dívida pública federal 
 
O COPOM foi instituído com o objetivo de estabelecer diretrizes da política monetária e definir a taxa de 
juros. 
A criação do Comitê tem objetivos semelhantes aos do Federal Open Market Committee (FOMC), 
do FED - Federal Reserve System, do Central Bank Council do banco central da Alemanha e do Monetary 
Policy Committee (MPC) do banco central da Inglaterra. 
Posteriormente, o Banco Central Europeu instituiu sistema semelhante para a administração do 
euro. 
Os objetivos do COPOM são "estabelecer diretrizes de política monetária, definir a meta da taxa 
SELIC e seu eventual viés, e analisar o Relatório de Inflação". 
A taxa de juros fixada na reunião do COPOM é a meta para a taxa SELIC para o período entre 
reuniões ordinárias do Comitê. 
O COPOM é composto por oito diretores do Banco Central, com direito a voto, e é presidido pelo 
Presidente do Banco Central, que tem o voto de qualidade. 
No último dia dos meses de março, junho, setembro e dezembro, o COPOM publica o Relatório de 
Inflação, que explicita as condições da economia que orientaram as decisões do COPOM. 
 
 
O Sistema de Informações de 
Crédito 
 
 
 
Definiçao do SCR 
Descriçao geral do SCR - Sistema de Informaçoes de crédito 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 25/05/2013 17:48 
O SCR - Sistema de Informações de Crédito do Banco Central - é um sistema completo, amigável, 
consistente e ágil e de acesso fácil pela internet. 
O SCR é um banco de dados alimentado mensalmente pelas instituições financeiras, 
mediante coleta de informações sobre as operações concedidas. 
Paulatinamente, esse valor foi sendo diminuído, inicialmente para o patamar de R$ 20.000,00 
(vinte mil reais), depois para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), e atualmente, são armazenadas no banco de 
dados do SCR as operações dos clientes com responsabilidade total igual ou superior a R$ 1.000,00 (mil 
https://uniclearning.blob.core.windows.net/images/256/8db99669-cd2f-4e2d-bcc4-65922dd1e8fc.png
reais) a vencer e vencidas, e os valores referentes às fianças e aos avais prestados pelas instituições 
financeiras a seus clientes, além de créditos a liberar contabilizados nos balancetes mensais. 
A base legal para o sistema coletar e compartilhar informações entre as instituições participantes 
do Sistema Financeiro Nacional e o respeito à privacidade do cliente quanto ao sigilo e à divulgação de 
informações obedecem às condições previstas na Lei Complementar 105/01 e na Resolução 2.724/00. 
Entidades participantes 
 Bancos Múltiplos; 
 Bancos Comerciais; 
 Caixa Econômica Federal; 
 Bancos de Investimento; 
 Bancos de Desenvolvimento; 
 Sociedades de Crédito Imobiliário; 
 Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento; 
 Companhias Hipotecárias; 
 Agências de Fomento ou de Desenvolvimento; 
 Associações de Poupança e Empréstimo; 
 Sociedades de Arrendamento Mercantil; 
 Cooperativas de Crédito 
O SCR armazena dados sobre as operações contratadas por todas as instituições, de forma que o 
Banco Central pode adotar medidas preventivas com o objetivo de proteger os recursos que os cidadãos 
confiam às instituições integrantes do sistema. 
Assim, o principal objetivo do SCR é o de reforçar os mecanismos de supervisão bancária, com 
aumento da eficácia de avaliação dos riscos inerentes à atividade. 
O outro objetivo do SCR é auxiliar as instituições financeiras na gestão de suas carteiras de crédito, 
preenchendo uma lacuna na obtenção de informações sobre as características eavaliação da 
capacidade de pagamento dos devedores, com impactos positivos na diminuição dos índices de 
inadimplência. 
O sistema fomenta a competição entre os agentes pela possibilidade de oferta de taxas de juros 
menores nas operações que oferecem menor risco. 
 
Acesso às informaçoes do SCR 
Como se realiza o acesso a essas informaçoes 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 10:22 
O acesso ao SCR pode ser feito pelas instituições financeiras participantes do sistema, pelos 
tomadores de empréstimos e financiamentos e pelas áreas especializadas do Banco Central. 
Para as instituições financeiras, é necessária a autorização expressa dos clientes. A inobservância 
desse requisito sujeitará os implicados às penalidades previstas na lei. 
As pessoas físicas e jurídicas podem se cadastrar no Banco Central para acessarem, gratuitamente, 
por meio da internet, seus dados porventura cadastrados no SCR. 
Se conveniente, podem obter relatórios com informações detalhadas a seu respeito, diretamente 
nas Centrais de Atendimento ao Público, mantidas pelo Banco Central em dez capitais do país, mediante 
apresentação dos documentos exigidos. 
 
Documentaçao exigida para consulta 
Relaçao dos documentos exigidos para realizaçao de consultas 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 10:22 
Os documentos exigidos para consulta ao SCR são: 
 Pessoa física: identidade e CPF. 
 Pessoa jurídica: contrato social (original ou cópia autenticada), certidão da Junta Comercial, declaração 
atestando que os documentos apresentados são atuais e fidedignos, bem como documento de 
identificação do representante legal (original ou cópia autenticada). 
As instituições financeiras são responsáveis pelo encaminhamento sistemático de dados sobre as 
operações de crédito. 
Cumpre a elas também corrigir ou excluir as informações imprecisas. 
Eventuais questionamentos judiciais devem ser encaminhados diretamente à instituição financeira 
que informou os dados sobre a operação. 
 
O correspondente e seus 
agentes 
 
 
 
Atributos do bom agente 
Descreve os principais atributos profissionais dos agentes dos correspondentes e o que um 
cliente leva em consideraçao ao avaliar uma oferta de negócio 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:01 
Todos os itens a seguir formam um conjunto de atributos que bons agentes apresentam. 
Um bom agente potencializa um bom cliente. 
As principais qualidades que um agente deve desenvolver para dar qualidade ao seu sistema de 
atendimento ao cliente são: 
Cortesia É item fundamental no atendimento. 
Agilidade É essencial para que o cliente obtenha rapidamente a solução 
para seus problemas 
Comunicação Quem se comunica bem sabe ouvir melhor, para estabelecer um 
diálogo cortês e profissional 
Saber o que está fazendo Conhecer produtos e serviços é fundamental para transmitir 
informações corretas, precisas e concisas ao cliente 
Entrar na realidade do 
cliente 
Para poder atendê-lo adequadamente, o agente deve buscar 
entender as necessidades dele, ter empatia com o cliente à sua 
frente 
Estimular a curiosidade 
do cliente 
Será que o cliente precisa apenas daquilo que ele próprio 
definiu? Será que nossa carteira de produtos não tem algo mais 
adequado, algo que chame mais a atenção do cliente, algo que 
ele queira além do que já está pedindo? 
Estar disponível com 
bom humor, motivação e 
O agente mal-humorado tem poucas chances de sucesso com 
clientes 
https://uniclearning.blob.core.windows.net/images/439/96b4813d-0788-46a2-ba87-08b530bd5763.png
alto astral 
Praticar todas essas 
qualidades também no 
atendimento interno 
Com isso se evitam demoras, atrasos e duplicidade nos 
serviços. Tratar os chefes e companheiros de trabalho como se 
eles também fosse clientes 
E o cliente? 
O que uma pessoa leva em consideração para se transformar em cliente? Eis alguns pontos em 
que ele pensa: 
Preços, para 
pagamento a prazo 
Custos que não reflitam aumento significativo no total a pagar. 
O consumidor tem noção do valor, à vista, do que é oferecido 
pelos concorrentes 
Agilidade no 
atendimento 
complementada por instrumento adequado para a transformação 
do cliente em cliente fidelizado 
Condições adequadas  O valor da prestação deve estar de acordo com as suas condições de 
pagamento. 
 Para a maioria dos clientes de crédito, em função da renda da 
população brasileira, o mais importante é o enquadramento da 
prestação no orçamento do cliente do que efetivamente o custo do 
financiamento. 
Não ter qualquer tipo 
de constrangimento 
Todos os detalhes do negócio devem ser explicados. Seja na 
obtenção do crédito como no decorrer do prazo, evitando 
a cobrança agressiva ou inadequada 
Controles adequados Os controles da empresa devem ser adequados, para não 
ocorrerem cobranças indevidas. 
 
 
 
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O contrato do correspondente 
Relaciona os principais tópicos do contrato do correspondente 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 10:28 
Os correspondentes estabelecidos no País prestam serviços em atividades de atendimento a 
clientes e usuários da instituição contratante. 
 O correspondente atua por conta e sob as diretrizes da instituição financeira contratante, que 
assume inteira responsabilidade pelo atendimento prestado aos clientes e usuários por meio do 
contratado. 
A instituição contratante, para celebração ou renovação de contrato de correspondente, deve 
verificar a existência de fatos que, a seu critério, desabonem a entidade contratada ou seus 
administradores, estabelecendo medidas de caráter preventivo e corretivo a serem adotadas na 
hipótese de constatação, a qualquer tempo, desses fatos, abrangendo, inclusive, a suspensão do 
atendimento prestado ao público e o encerramento do contrato. 
O contrato de correspondente pode ter por objeto as seguintes atividades de atendimento, 
visando ao fornecimento de produtos e serviços de responsabilidade da instituição contratante a seus 
clientes e usuários: 
 recepção e encaminhamento de propostas referentes a operações de crédito e de arrendamento 
mercantil de concessão da instituição contratante 
 realização de recebimentos, pagamentos e transferências eletrônicas visando à movimentação de 
contas de depósitos de titularidade de clientes mantidas pela instituição contratante; 
 recebimentos e pagamentos de qualquer natureza, e outras atividades decorrentes da execução de 
contratos e convênios de prestação de serviços mantidos pela instituição contratante com terceiros; 
 recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos à vista, a prazo e de 
poupança mantidas pela instituição contratante; 
 execução ativa e passiva de ordens de pagamento cursadas por intermédio da instituição contratante 
por solicitação de clientes e usuários; 
 recepção e encaminhamento de propostas referentes a operações de crédito e de arrendamento 
mercantil de concessão da instituição contratante; 
 recebimentos e pagamentos relacionados a letras de câmbio de aceite da instituição contratante; 
 recepção e encaminhamento de propostas de fornecimento de cartões de crédito de responsabilidade 
da instituição contratante; e 
 realização de operações de câmbio de responsabilidade da instituição contratante, observado o 
disposto no art. 9º. 
Pode ser incluída no contrato a prestação de serviços complementares de coleta de informações 
cadastrais e de documentação, bem como controle e processamento de dados. 
O atendimento prestado pelo correspondente em operações de câmbio deve ser contratualmente 
restrito às seguintes operações: 
 execução ativa ou passiva de ordem de pagamento relativa a transferência unilateral do ou para o 
exterior; 
 recepção e encaminhamento de propostas de operações de câmbio. 
Determinados tipos de correspondentes realizam ainda operações de compra e venda de moeda 
estrangeiraem espécie, cheque ou cheque de viagem, bem como carga de moeda estrangeira em cartão 
pré-pago, desde que sejam; 
 instituição financeira ou instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil; 
 pessoas jurídicas cadastradas no Ministério do Turismo como prestadores de serviços turísticos 
remunerados, na forma da regulamentação em vigor; 
 a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT); 
 os permissionários de serviços lotéricos. 
 
Outras exigências contratuais 
Relaciona mais itens que devem constar dos contratos 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 10:53 
O contrato de correspondente deve estabelecer ainda: 
 exigência de que o contratado mantenha relação formalizada mediante vínculo empregatício ou vínculo 
contratual de outra espécie com as pessoas naturais integrantes da sua equipe, envolvidas no 
atendimento a clientes e usuários; 
 vedação à utilização, pelo contratado, de instalações cuja configuração arquitetônica, logomarca e 
placas indicativas sejam similares às adotadas pela instituição contratante em suas agências e postos de 
atendimento; 
 divulgação ao público, pelo contratado, de sua condição de prestador de serviços à instituição 
contratante, identificada pelo nome com que é conhecida no mercado, com descrição dos produtos e 
serviços oferecidos e telefones dos serviços de atendimento e de ouvidoria da instituição contratante, 
por meio de painel visível mantido nos locais onde seja prestado atendimento aos clientes e usuários, e 
por outras formas caso necessário para esclarecimento do público; 
 realização de acertos financeiros entre a instituição contratante e o correspondente, no máximo, a cada 
dois dias úteis; 
 utilização, pelo correspondente, exclusivamente de padrões, normas operacionais e tabelas definidas 
pela instituição contratante, inclusive na proposição ou aplicação de tarifas, taxas de juros, taxas de 
câmbio, cálculo de Custo Efetivo Total (CET) e quaisquer quantias auferidas ou devidas pelo cliente, 
inerentes aos produtos e serviços de fornecimento da instituição contratante; 
 permissão de acesso do Banco Central do Brasil aos contratos firmados ao amparo desta resolução, à 
documentação e informações referentes aos produtos e serviços fornecidos, bem como às 
dependências do contratado e respectiva documentação relativa aos atos constitutivos, registros, 
cadastros e licenças requeridos pela legislação; 
 possibilidade de adoção de medidas pela instituição contratante, por sua iniciativa ou por determinação 
do Banco Central do Brasil; 
 observância do plano de controle de qualidade do atendimento, estabelecido pela instituição 
contratante e das medidas administrativas nele previstas; 
 declaração de que o contratado tem pleno conhecimento de que a realização, por sua própria conta, 
das operações consideradas privativas das instituições financeiras ou de outras operações vedadas pela 
legislação vigente sujeita o infrator às penalidades previstas em lei. 
 
Assuntos vedados nos contratos 
Relaciona assuntos que nao podem ser exercidos pelo correspondente 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 10:57 
As normas impõem uma série de vedações à atividade de correspondente bancário. 
Por estas normas é vedado ao correspondente: 
 a celebração de contrato de correspondente que configure contrato de franquia. 
 a contratação, para o desempenho das atividades de atendimento de entidade cuja atividade principal 
seja a prestação de serviços de correspondente. 
 a contratação de correspondente cujo controle seja exercido por administrador da instituição 
contratante ou por administrador de entidade controladora da instituição contratante. 
 a cobrança, pela instituição contratante, de clientes atendidos pelo correspondente, de tarifa, 
comissão, valores referentes a ressarcimento de serviços prestados por terceiros ou qualquer outra 
forma de remuneração, pelo fornecimento de produtos ou serviços de responsabilidade da referida 
instituição, ressalvadas as tarifas constantes da tabela adotada pela instituição contratante, 
 emitir, a seu favor, carnês ou títulos relativos às operações realizadas, ou cobrar por conta própria, a 
qualquer título, valor relacionado com os produtos e serviços de fornecimento da instituição 
contratante; 
 a realização de adiantamento a cliente, pelo correspondente, por conta de recursos a serem liberados 
pela instituição contratante; 
 a prestação de garantia, inclusive coobrigação, pelo correspondente nas operações a que se refere o 
contrato; 
 a realização, pelo contratado, de atendimento aos clientes e usuários relativo a demandas envolvendo 
esclarecimentos, obtenção de documentos, liberações, reclamações e outros referentes aos produtos e 
serviços fornecidos, as quais serão encaminhadas de imediato à instituição contratante, quando não 
forem resolvidas pelo correspondente. 
 
O pastinha 
Descreve sua existência e ressalta suas fraudes 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 25/01/2013 19:10 
Pessoa que atua irregularmente como intermediário entre instituições bancárias e 
correspondentes bancários, através de empresas promotoras de crédito. 
Está presente especialmente em operações de crédito consignado. 
Sua atuação pode originar fraudes como: 
 Cobrança de taxas superiores às contratadas; 
 Descontos não autorizados; 
 Ausência de recebimento de valor, apesar de o contracheque do devedor apresentar o desconto. 
 
Os riscos 
 
 
Conceito de risco 
Descreve o conceito de risco em geral 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39 
Em termos legais, risco é a exposição a uma possibilidade de perda, mudanças 
adversas ouresponsabilidade por algum dano. 
É também a possibilidade da ocorrência de um evento resultar em perdas de toda a espécie 
podendo vir comprometer a continuidade das atividades de uma organização. 
Normalmente, o risco tem relação direta com o nível de renda do investimento ou com o custo de 
um financiamento: quanto maior o custo ou nível de renda exigidos, maior o potencial de risco. 
Risco é algo que pode ser evitado. 
Portanto, risco é algo que a maioria das pessoas – físicas e jurídicas – está disposta a pagar 
para não ter. 
Pode-se classificar os riscos em: 
 exógenos: riscos não ligados aos negócios financeiros; 
 endógenos: ligados - ainda que indiretamente -aos negócios financeiros; 
 passíveis de proteção: através de instrumentos financeiros adequados; 
Alguns tipos de riscos exógenos estão exemplificados a seguir: 
 Riscos políticos: mudança de regime; mudança de governo; 
 Riscos econômicos: estatização, alterações em políticas (fiscal, cambial), confiscos; 
 Riscos sociais: greves, tensões sociais, criminalidade elevada; 
 Riscos tecnológicos: obsolescência de produtos e processos de produção. 
 Riscos de desastres: incêndios, inundações; 
 Riscos de fraudes: roubo, sabotagem, extorsão, seqüestros. 
Já entre os riscos endógenos, citam-se: 
 Riscos econômicos: custos, preços, oscilação de demanda, taxa de inadimplência; 
 Riscos financeiros: taxa de juros, inflação, taxa de câmbio; 
 Riscos operacionais: sistemas internos, qualidade da mão-de-obra, custódia, alavancagem. 
 
Gestão do risco 
Descreve a abordagem gerencial do risco 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39 
É o conjunto de técnicas que visa a avaliar, de acordo com um padrão estatístico ou determinista, 
as perdas causadas por variações nas condições de mercado, operacionais, de crédito etc. 
Destinam-se a minimizar a possibilidade de descontinuidade do processo de liquidação de 
operações, inclusive mediante a adoção de técnicas, modelos e sistemas reconhecidamente aceitos. 
A gestão do risco deve começar com uma compreensão dos fatores que o definem. 
Refere-se não somente às práticas destinadas à limitação dos riscos individuais, como também aos 
métodos sistemáticos e quantitativos para identificar, monitorar e controlar os riscos agregados, queenvolvem todas as áreas de atividades da instituição. 
A gestão de risco exige múltipla abordagem gerencial, envolvendo diversas áreas de tomada de 
decisão da empresa: 
 financeira (provedora dos recursos); 
 operacional (processos e tecnologias operacionais); 
 marketing (necessidades do mercado e a concorrência); 
 recursos humanos (capacidade da empresa para executar as tarefas necessárias). 
O risco de crédito 
Conceitua e descreve o risco de crédito 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39 
Risco de crédito é a possibilidade de não pagamento por parte: 
 do tomador de recursos, ou 
 do emitente de um título de crédito; 
 do comprador a prazo 
Decorre de situações de inadimplência e de insolvência do devedor da obrigação. 
Entre estas situações, uma exposição a um maior risco de mercado pode redundar num aumento 
do risco de crédito. 
Alguns dos principais fatores de risco de crédito se transformam em risco ou sub-riscos, que 
devem ser monitorados separadamente, como: 
 risco de inadimplência 
 risco de deterioração de crédito 
 risco de garantia real 
O risco de crédito é uma parte inevitável do processo de venda a prazo para os estabelecimentos 
industriais e comerciais, de financiamentos e empréstimos para as instituições financeiras. 
Existe sempre a possibilidade do tomador de empréstimos ou comprador que utiliza 
financiamentos para suas aquisições, não pagar o compromisso na data contratada. 
Desse modo, o risco de crédito consiste não somente em risco de a contraparte ficar totalmente 
inadimplente com suas obrigações, mas também em apenas poder pagar uma parte de seus 
compromissos, após a data combinada. 
Normalmente, nas instituições financeiras, para minimizar o risco de crédito, são constituídas 
garantias adicionais. 
Como evitar o risco de crédito? Ou diminuí-lo? 
Levantando o máximo de informações sobre o cliente ou financiado, definindo, com elas, a curva 
de probabilidade de risco dos eventos contratados naquela situação. As empresas comerciais, industriais 
ou prestadoras de serviços poderão ou não ter interesse em assumir o risco na concessão de crédito nas 
vendas a prazo para seus clientes. 
No caso de desinteresse na assunção do risco de crédito ou do interesse na sua redução, a 
empresa pode buscar caminhos para tal proteção, como: 
Redução do 
risco 
 Investir em informações pode representar diminuição do risco de crédito, 
mas tem seu limite. 
 É viável enquanto o custo das informações adicionais for menor que o 
benefício proporcionado pela diminuição do risco. 
Diluição do 
risco 
Diversificação da concessão de crédito para um determinado perfil de 
cliente, determinada região ou dependente de determinado segmento de 
atividade econômica. 
Transferência 
do risco 
 Parceria com uma instituição financeira que assume todo o risco, concedendo 
o crédito dentro dos seus padrões. 
 Desta forma, com custos operacionais menores (despesas operacionais de 
crédito e de perda eliminadas), a empresa busca a competitividade no preço, 
beneficiando-se no fluxo de caixa com as vendas vista. 
 
O grau de informaçoes 
Descreve a importância das informaçoes no risco de crédito 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39 
Existe uma correlação entre o risco e o grau de informações obtidas pelo observador para 
determinada contingência. 
Quanto mais informado estiver o observador sobre determinado evento futuro, as probabilidades 
que compõem a curva de contingência ou riscos possíveis do evento podem ser alteradas, para melhor 
ou para pior, de acordo com a qualidade das informações. 
Assim, o conhecimento básico sobre a quem está sendo concedido crédito engloba as seguintes 
informações em relação aos candidatos a crédito: 
 Identificação do beneficiário do crédito; 
 Fontes de pagamento (rendimentos) e estabilidade dessa fonte; 
 Localização do devedor - residência e trabalho. 
Esta análise, não raramente, e é feita de forma superficial, tornando o crédito vulnerável e 
arriscado, não criando a relação nível de informação x nível de risco x nível de sinistro de crédito, básica 
para qualquer processo de gerenciamento de carteira de crédito no varejo. 
A capacidade de administrar o risco e de, através dela, atingir a disposição de assumi-lo, 
efetuando seleções progressivas, são elementos imprescindíveis à geração de negócios que impulsiona 
o crescimento das empresas. 
A gestão do risco deve começar com o conhecimento da natureza das várias tendências do risco e 
a diferença entre elas. 
Particularmente, o risco de crédito, para as empresas que necessitam vender a prazo, sofre a 
influência de inúmeras variáveis, algumas controláveis e outras externas (fora de seu controle), cuja 
mitigação depende do acompanhamento e monitoramento dos acontecimentos nas diversas áreas 
envolvidas – processo interno, governo, mercado, economia mundial e outras. 
 
O risco de mercado 
Descreve e particulariza este tipo de risco 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39 
Define-se o risco de mercado como sendo a possibilidade de perdas: 
 decorrentes da flutuação adversa do valor de ajuste diário de mercado financeiro durante o período 
necessário para liquidação; 
 em função de flutuação desfavorável do valor de ativos, valores mobiliários ou qualquer outro 
instrumento utilizado pelo mercado financeiro; 
 decorrente da má utilização de instrumentos financeiros, como hedge e swap, diversificação excessiva 
ou insuficiente, etc. 
Alguns riscos que compõem o risco de mercado: 
risco de 
variação na 
taxa de juros 
quando há descasamento de prazos entre a 
captação de recursos para a concessão do 
crédito e sua liquidação 
exemplo: capta a 12 meses, 
financia a 36 meses 
risco cambial mesma situação relatada acima, agora em 
relação a variações nas taxas de câmbio 
Exemplo: capta com dólar 
a R$ 2,00, financia com 
dólar a R$ 1,70 
O administrador de recursos busca gerenciar suas carteiras focado no objetivo de mitigar o risco. 
Quando ele constata movimento de preço de ativos, esse fato representa risco e a perda deve ser 
quantificada diariamente, através da marcação a mercado do investimento. 
A perda decorrente deste risco caracteriza-se pela redução do valor de mercado do ativo. 
A quantificação do risco de mercado está ligada à volatilidade de mercado ou à volatilidade de 
determinado investimento. 
O risco de mercado é maior em situações que apresentam maior variação de valor nos preços, ou 
seja, quando há maior oscilação de preço em relação à sua média. 
 
O risco de liquidez 
Descreve e particulariza este tipo de risco 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39 
O risco de liquidez se caracteriza pela possibilidade de perda decorrente da falta de compradores 
ou de vendedores para realizar operações com o mínimo de esforço e sem alterações expressivas nos 
preços dos ativos. 
O risco de liquidez é um risco financeiro devido à incerteza de poder realizar as operações de uma 
empresa. 
Outras características apontam situações em que uma entidade não consegue cumprir com seu 
objeto social porque não consegue achar outra entidade interessada em assumir o lado contrário da 
operação a um preço de mercado. 
Uma instituição pode perder acesso à liquidez se o sua classificação de crédito cair, ou se um 
outro evento levar outras contrapartes a evitar operar com a companhia. Pequeno volume de negócios 
podem aafetar a liquidez da empresa. 
Uma firma também está exposta a risco de liquidez se os mercados do qual ela depende estiverem 
sujeitos a possível perda de liquidez. 
Quanto mais desenvolvido for um mercado tanto mais ele será líquido. Mercados poucos 
desenvolvidos, ao contrário, podem ser um obstáculo à compra ou à venda de ativos financeiros, 
ocasionando quase sempre alteração nos preços de cotação. 
E a tecnologia, atualmente, é vital para a criação de mercados modernos e seguros. 
O Brasil é um exemplo desse desenvolvimento,através de seus sistemas de registro, compensação 
e liquidação de operações, tais como: 
SPB Sistema de Pagamentos Brasileiro, conjunto de procedimentos, regras, 
instrumentos e sistemas operacionais integrados com a finalidade de transferir 
fundos do pagador para o recebedor e, com isso liquidar uma obrigação. 
As economias de mercado dependem deste sistema para movimentar fundos 
decorrentes das atividades econômicas (produtiva, comercial e financeira), tanto 
em moeda local como em moeda estrangeira. 
Selic Sistema computadorizado administrado pelo Banco Central. 
Destina-se ao registro de títulos e depósitos interfinanceiros por meio de 
equipamento eletrônico de teleprocessamento, em contas gráficas abertas em nome 
de seus participantes, bem como ao processamento, utilizando o mesmo 
mecanismo, de operações de movimentação, resgates, ofertas públicas e respectivas 
liquidações financeiras. 
Destina-se à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional e do 
Banco Central, bem como ao registro e à liquidação de operações com os referidos 
títulos. 
Cetip Sociedade administradora de mercados de balcão organizados, ou seja, de 
ambientes de negociação e registro de valores mobiliários, títulos públicos e 
privados de renda fixa e derivativos de balcão. 
É uma câmara de compensação e liquidação sistemicamente importante, nos termos 
definidos pela legislação do SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro, que efetua a 
custódia escritural de ativos e contratos, registra operações realizadas no mercado 
de balcão, processa a liquidação financeira e oferece ao mercado uma Plataforma 
Eletrônica para a realização de diversos tipos de operações online, tais como leilões 
e negociação de títulos públicos, privados e valores mobiliários de renda fixa. 
CORE Nova câmara de compensação da BM&FBovespa, que unifica os sistemas de 
clearing existentes, e permite o exercício da função CCP (contraparte que garante 
os pagamentos dos investidores em caso de quebra de um dos participantes do 
mercado). Com a adoção do sistema CORE, é possível administrar toda sorte de 
riscos envolvendo as negociações com diversos ativos, como ações, câmbio, 
instrumentos financeiros, valores mobiliários e commodities, negociados na Bolsa. 
A nova plataforma substitui as câmaras de compensação existentes na estrutura da 
BM&FBovespa. 
Concorrem ainda para mitigar os riscos de liquidez no Brasil: 
 a existência de mercados organizados para a transferência de riscos (mercado de derivativos da 
BM&FBovespa), 
 o grau de confiança nos agentes econômicos e financeiros que regem a Economia, 
 e a grande variedade de instrumentos financeiros que permite aos administradores de carteiras 
selecionar operações apropriadas para praticamente todos os objetivos de investimento dos 
investidores brasileiros. 
Esta situação não beneficia mercados de ativos não financeiros, como os mercados imobiliário e o 
mercado de arte. 
 
Outros tipos de riscos 
Descreve particularidades destes tipos de risco 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39 
Outros tipos de risco são os seguintes: 
Risco legal  Possibilidade de perda em caso de situações envolvendo modificações na 
legislação ou no regime tributário a que se submetem as aplicações financeiras. 
 São ainda riscos legais julgamentos desfavoráveis em situações contratuais, 
compromissos em contratos omissos, mal redigidos ou sem amparo legal. 
 Assinaturas em contratos por pessoa que não representa a instituição, não-
execução de garantias, informalidade na execução de ordens de compra e venda 
de investimentos, estão entre as principais situações de risco legal. 
 Possibilidade de questionamento jurídico da execução dos contratos, processos 
judiciais ou sentenças contrárias ou adversas àquelas esperadas pela Instituição e 
que possam causar perdas ou perturbações significativas que afetem 
negativamente os processos operacionais 
Risco 
sistêmico 
 Risco que compromete todo um sistema. 
 Risco generalizado 
 Também chamado risco sistemático 
Risco 
soberano 
 Risco legal, ou político, de liquidação e de outros riscos relacionados com 
transações com títulos públicos de um país. 
 Risco empresarial em outro país, em face de problemas de natureza política ou 
econômica, de diversas naturezas 
 Quando relacionado a transações internacionais, denomina-se risco de país, ou 
risco geográfico. 
Moral 
hazard 
 Risco moral. 
 Risco que a existência de um contrato possa afetar o comportamento de uma ou 
mais partes. O exemplo clássico está na indústria de seguros, onde a cobertura 
contra uma perda pode modificar para pior o comportamento do segurado, em 
relação ao risco. Um motorista de carro com seguro total pode começar a dirigir 
de modo afoito, com excesso de velocidade, simplesmente porque "está no 
seguro" 
Aversão ao 
risco 
O investidor avesso ao risco não participa de um negócio pelo prazer do 
risco, como faz o jogador, mas sim porque vislumbra um prêmio de risco 
adequado. 
Prêmio de 
risco 
 Taxa adicional exigida pelo investidor, em função do nível de risco do 
financiamento oferecido. 
 Diferença entre a taxa de juros de uma aplicação com risco e de uma aplicação 
sem risco. Constatada a diferença, aceitar o risco merece um prêmio. 
Risco de 
fraude 
Possibilidade de ocorrência de evento que cause prejuízo direto ou indireto 
para a organização, oriundo de ações de pessoas ou empresas que venham 
subtrair recursos da conta de um banco participante em favor de terceiros ou 
ainda de outras ações que caracterizem ato de má-fé 
Risco de 
reputação 
Possibilidade de ocorrer publicidade negativa, verdadeira ou não, em relação 
à prática da condução dos negócios da Instituição, gerando declínio na base 
de clientes, litígio ou diminuição da receita 
Risco 
operacional 
Possibilidade de perda decorrente da falta de consistência e adequação dos 
sistemas de informação, processamento e operações, falhas nos controles 
internos, fraudes ou qualquer tipo de evento não previsto 
 
Conceito de garantia 
Descreve como se conceitua a garantia oferecida em operações financeiras 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39 
São ativos, recursos financeiros, direitos, contratos e outros instrumentos depositados para 
assegurar o cumprimento das obrigações dos participantes de uma operação financeira. 
É também o documento, compromisso ou assinatura com que se assegura a execução de direito 
ou obrigação contratado, ou a satisfação de um crédito. 
 
Tipos de garantias 
Relaciona os diferentes tipos de garantias da legislação brasileira 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39 
As principais garantias exigidas em operações financeiras estão relacionadas a seguir: 
real  Garantia que constitui um direito real sobre os direitos patrimoniais de outrem 
 garantia hipotecária ou pignoratícia. 
Exemplos: penhor de bens móveis ou direitos (recebíveis), hipoteca de 
bens imóveis, anticrese; 
pignoratícia  Garantia real conferida ao credor através de penhor mercantil, de direitos, de 
títulos de crédito etc, onde o bem ou direito permanece empenhado até o 
cumprimento da obrigação garantida, ou por determinado prazo. 
 Ela torna a propriedade do bem precária até a liquidação da dívida 
fidejussória Garantia por aval, fiança ou cláusula contratual, na forma de 
responsabilidade pessoal do garantidor 
quirografária  Garantia em que o credor concorre com demais credores quirografários no 
caso de liquidação da companhia. 
 O credor quirografário é aquele destituído de qualquer privilégio ou 
preferência. 
fiduciária  Garantia de dívida através de alienação fiduciária 
 garantia baseada no crédito ou na confiança pública 
acessória Garantia adicional, como o seguro do bem adquirido 
valores em 
garantia 
Valores empenhados pelo devedor em favor do credor, para garantir 
adimplemento de obrigações assumidas por aquele peranteesse 
Tipos de garantias 
Relaciona os diferentes tipos de garantias da legislação brasileira 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39 
As principais garantias exigidas em operações financeiras estão relacionadas a seguir: 
real  Garantia que constitui um direito real sobre os direitos patrimoniais de outrem 
 garantia hipotecária ou pignoratícia. 
Exemplos: penhor de bens móveis ou direitos (recebíveis), hipoteca de 
bens imóveis, anticrese; 
pignoratícia  Garantia real conferida ao credor através de penhor mercantil, de direitos, de 
títulos de crédito etc, onde o bem ou direito permanece empenhado até o 
cumprimento da obrigação garantida, ou por determinado prazo. 
 Ela torna a propriedade do bem precária até a liquidação da dívida 
fidejussória Garantia por aval, fiança ou cláusula contratual, na forma de 
responsabilidade pessoal do garantidor 
quirografária  Garantia em que o credor concorre com demais credores quirografários no 
caso de liquidação da companhia. 
 O credor quirografário é aquele destituído de qualquer privilégio ou 
preferência. 
fiduciária  Garantia de dívida através de alienação fiduciária 
 garantia baseada no crédito ou na confiança pública 
acessória Garantia adicional, como o seguro do bem adquirido 
valores em 
garantia 
Valores empenhados pelo devedor em favor do credor, para garantir 
adimplemento de obrigações assumidas por aquele perante esse 
 
A alienação fiduciária 
Descreve como funciona esta garantia, para automóveis e imóveis 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39 
A alienação fiduciária em garantia é: 
 a garantia que o devedor dá ao credor, em operações de cfrédito direto ao consumidor; 
 a extensão dessa forma de garantia para operações no SFI – Sistema Financeiro Imobiliário; 
 transferência para o credor do domínio resolúvel e a posse indireta da coisa móvel alienada, 
independentemente da tradição (entrega) efetiva do bem 
O devedor, como depositário do bem, não pode revendê-lo. 
O não-pagamento das prestações contratuais constitui esbulho possessório, o que abre ao credor 
a possibilidade da retomada imediata do bem. 
A atualização da legislação prescreve que o credor fiduciário faz a busca e apreensão, pede uma 
liminar e, se em cinco dias o devedor não pagar, o banco poderá tomar o bem. 
Com isso consolidam-se a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do 
credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de 
registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da 
propriedade fiduciária. 
Para evitar este procedimento, o devedor fiduciante poderá pagar a integralidade da dívida 
pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial da ação, hipótese na qual o 
bem lhe será restituído livre do ônus. 
Na sentença que decretar a improcedência da ação de busca e apreensão, o juiz condenará o 
credor fiduciário ao pagamento de multa, em favor do devedor fiduciante, equivalente a cinqüenta por 
cento do valor originalmente financiado, devidamente atualizado, caso o bem já tenha sido alienado. 
Gravame 
É a situação que ocorre quando se financia um veículo, até que o mesmo seja totalmente quitado, 
junto ao um banco ou uma financeira, ou então quando o veículo não está corretamente documentado. 
A baixa no gravame se dá pela extinção da alienação fiduciária em garantia, no cadastro do 
Detran/PR, mantendo-se o mesmo proprietário, com a emissão de novo Certificado de Registro de 
Veículo (CRV) e Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV). 
 
 
A garantia na captação pelos bancos 
Descreve como os bancos garantem os títulos que emitem para captar recursos no 
mercado 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 27/04/2013 11:39 
 
Em maio de 2013, decisão do FGC – Fundo Garantidor de Crédito aumentou a garantia bancária 
para R$ 250 mil, valor semelhante ao que é praticado em outros países, como Estados Unidos ou área 
do euro, na Europa. 
Esta decisão permite que os bancos médios e pequenos modifiquem por completo seus esforços 
de captação, oferecendo títulos e depósitos de renda fixa em valores desligados da taxa DI, podendo 
chegar a 1% ao mês – ou até mais – sobre investimentos que interessam à quase totalidade dos 
investidores em renda fixa no país. 
Apenas para raciocinar, um investidor com esposa e dois filhos passa a ter capacidade de investir 
até um milhão de reais totalmente garantidos, desde que todos os membros da família tenham CPF 
diverso. Com isso, a renda fixa “referenciada DI” praticada pelos bancos de rede pode sofrer um rude 
golpe, especialmente nos fundos que captam com essa forma de rendimento, porque as aplicações em 
fundo não são cobertas pelo FGC. 
Estes novos valores de garantia (a garantia anterior era de R$ 70 mil) modificam o perfil de 
operação de grande parte dos bancos de médio e pequeno porte, bem como das financeiras, que atuam 
diretamente sobre o crédito massificado, crédito direto ao consumidor e operações consignadas. 
São objeto da garantia proporcionada pelo FGC os seguintes Créditos: 
 Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio; 
 Depósitos de poupança; 
 Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado; 
 Depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do 
fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, 
aposentadorias, pensões e similares; 
 Letras de câmbio; 
 Letras imobiliárias; 
 Letras hipotecárias; 
 Letras de crédito imobiliário; 
 Operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março de 2012 por 
empresa ligada. 
Não são cobertos pela garantia ordinária os demais créditos, incluindo: 
 As aplicações em fundos de investimento; 
 Os depósitos, empréstimos ou quaisquer outros recursos captados ou levantados no exterior; 
 As operações relacionadas a programas de interesse governamental instituídos por lei; 
 Os depósitos judiciais; 
 Qualquer instrumento financeiro que contenha cláusula de subordinação, autorizado ou não pelo 
Banco Central do Brasil a integrar o patrimônio de referência das instituições financeiras e das demais 
instituições autorizadas a funcionar pela referida Autarquia. 
 
Básico de Matemática 
Financeira 
 
 
 
Conceitos básicos 
Define os conceitos básicos da Matemática Financeira 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 18:43 
Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos 
ou financiamentos de bens de consumo. 
As principais definições de Matemática Financeira estão descritas a seguir: 
Capital  Valor financeiro que está sendo emprestado ou investido 
 Principal, 
 Valor Atual, 
 Valor Presente 
 Valor Aplicado 
 Present Value (nas calculadoras financeiras) 
Montante  Soma do Capital com os juros. 
 Valor Futuro 
 Future Value (nas calculadoras financeiras) 
Juros  Remuneração do Capital empregado em alguma atividade produtiva. 
 Remuneração pelo empréstimo do dinheiro 
Taxa de  Remuneração que será paga ao dinheiro emprestado, para um determinado 
https://uniclearning.blob.core.windows.net/images/417/Conceitos-basicos_c13b5db0-a8b4-4cc4-ac99-2887aa124385.png
juros período, expressa da forma porcentual, em seguida da especificação do período de 
tempo a que se refere: 8 % a.a. - (a.a. significa ao ano), 10 % a.m. - (a.m. significa 
ao mês). 
Parcela ou 
Prestação 
 Valor pago pelo tomador do empréstimo (ou receptor do investimento). 
Payback  Tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual o lucro líquido 
acumulado se iguala ao valor desse investimento. 
Desconto  Abatimento que o devedor faz jus quando antecipa o pagamento de um título ou 
quando o mesmo é resgatado antes de seu vencimento 
 Juro cobrado por um intermediário para antecipar o recebimento de umtítulo 
 Pode ser desconto simples ou desconto composto (também chamado de racional) 
 
Nota: Se a taxa de juros for mensal, trimestral ou anual, os períodos deverão ser respectivamente, 
mensais, trimestrais ou anuais, de modo que os conceitos de taxas de juros e períodos sejam 
compatíveis, coerentes ou homogêneos. 
 
O juro 
Conceitua o juro em suas diferentes definiçoes 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 18:44 
Juro é o valor da remuneração do dinheiro. 
É pago pelo financiado ao financiador. 
O juro pode ser: 
taxa básica de 
juro 
menor taxa de juros vigente em um país, funcionando como taxa de 
referência para todos os contratos. 
É também a taxa nas operações interbancárias. 
taxa de juro taxa porcentual cobrada como remuneração do capital para empréstimos, 
crédito ou financiamentos de dinheiro 
taxa de juro 
simples 
Juro calculado sobre o montante inicial 
taxa de juro 
composto 
Juro calculado sobre o montante inicial acrescido de seus próprios juros 
taxa de juro 
nominal 
valor do juro num contrato de financiamento 
taxa de juro 
real 
juro nominal menos a taxa de inflação do período. 
taxa de juro 
pós fixado 
Juro calculado sobre o montante final 
taxa de juro 
pré fixado 
Juro calculado sobre o montante inicial 
taxa de juro 
legal 
Juro autorizado por lei. Está previsto no novo Código Civil, fixado 
segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de 
impostos devidos à Fazenda Nacional 
 
 
O juro simples 
Define e demonstra cálculo de juro simples 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:10 
o regime dos juros simples, a taxa de juros é aplicada sobre o principal (valor emprestado) de 
forma linear, ou seja, não considera que o saldo da dívida aumenta ou diminui conforme o passar do 
tempo. 
No juro simples, a taxa de juros é aplicada sobre o valor principal de um empréstimo ou 
financiamento. 
Exemplo: 
empresta-se R$ 1.000,00, ao juro de 2% ao mês, durante 6 meses. 
F = P (1 + i.n) 
Onde: 
 P = valor presente do empréstimo 
 F = valor futuro do empréstimo 
 I = taxa de juro em decimais 
 N = número de períodos (meses, anos) 
Teremos: 
F = 1.000 (1 + 0,02 x 6) = 
= 1.000 (1 + 0,12) = 
= 1.000 x 1,12 = 1.120 
 
 
O juro composto 
Define e demonstra o cálculo do juro composto 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:11 
No regime de juros compostos (também chamado de regime de juros sobre juros), os juros de 
cada período são somados ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes. 
Nesse caso, o valor da dívida é sempre corrigido e a taxa de juros é calculada sobre esse novo 
valor, como mostra a planilha abaixo. 
Exemplo 
Seja um empréstimo de 1.000, juro composto de 2% (0,02), prazo de 6 meses. 
Este empréstimo seria planilhado na forma a seguir: 
período principal juro total 
jan 1.000,00 20,00 1.020,00 
fev 1.020,00 20,40 1.040,40 
mar 1.040,40 20,81 1.061,21 
abr 1.061,21 21,22 1.082,43 
mai 1.082,43 21,65 1.104,08 
jun 1.104,08 22,08 1.126,16 
Se fossem juros simples, o valor final seria de 1.120. No juro composto, esse valor torna-se 
1,126,16 
Esta planilha transforma-se numa fórmula, que define o juro composto: 
F = P (1 + i)n 
onde: 
 F= valor futuro 
 P = valor presente 
 i = taxa de juros em decimais 
 n = período 
Teremos: 
F = 1.000 (1 + 0,02)6= 
= 1.000 x 1,026 = 1.000 x 1,12616 = 
= 1.126,16 
 
 
O juro nominal e o juro real 
Define e demonstra o cálculo desses dois juros 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 30/05/2013 20:47 
Juro nominal é o valor contratado do juro, expresso num documento. 
Juro real é a diferença entre o juro nominal e a inflação do período. 
A avaliação do juro real depende de diferentes combinações de conceitos. 
O analista deve selecionar: 
 qual é a taxa de juro nominal, entre as taxas Selic, taxa futura ou a taxa de juros que atrai o investidor 
estrangeiro; 
 qual é o índice de preços que mais convém à análise (IPCA ou IGP-M, ou ainda outro indicador 
relevante); 
 qual é a taxa de inflação a ser descontada: inflação que já ocorreu ou a inflação projetada; 
 qual o prazo a levar em conta na análise: seis meses, doze meses ou outro prazo. 
A partir deste processo de seleção se constrói a taxa de juros real. 
No modelo brasileiro, adiciona-se o conceito do juro real ex-ante, que resulta do desconto da 
expectativa de inflação projetada para um ano à frente, ou do juro ex-post, quando ele é calculado 
sobre a inflação passada. 
Exemplo: 
consta de um contrato o juro nominal de 12% ao ano e conhece-se a taxa Selic de 7,25% ao ano. 
O juro real da operação será 12% - 7,25% = 4,75% ao ano 
 
O juro pré e o juro pós fixado 
Descreve e exemplifica os dois tipos de juros 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 26/04/2013 17:13 
Num contrato de financiamento, podem ser fixadas duas formas de cobrança de juros: 
Juro pré-fixado Juro calculado sobre o capitalinicial 
Juro pós-fixado Juro calculado sobre o montante final 
 
O juro pré-fixado tem formato simplificado: basta fixá-lo no contrato. 
Já o juro pós-fixado é normalmente adicionado a um indexador da economia, denominado no 
contrato de financiamento. 
Exemplos: 
Pré prazo de X meses, juros de 3% ao mês. 
Pós prazo de X meses, indexado ao IPCA mais juros de 6% ao ano 
 
 
Principais taxas do mercado financeiro 
Relaciona e conceitua os diferentes tipos de taxas de juros utilizadas neste mercado 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 18:59 
As principais taxas do mercado financeiro estão listadas a seguir: 
Taxa nominal parâmetro de comparação entre operações financeiras, o seu valor não é 
aplicado nos cálculo. O mesmo que taxa proporcional 
Taxa efetiva taxa apurada durante todo o prazo da operação financeira. Ela é construída 
pelo processo de formação exponencial da taxa nominal ao longo dos 
períodos de capitalização. 
Taxa 
Equivalente 
aquelas que produzem o mesmo montante ao final de um determinado 
período, pela aplicação de um mesmo capital inicial 
Exemplo de taxa nominal: 
 18% ao ano, capitalizado mensalmente; 
 3% ao mês, capitalizado diariamente; 
 15% ao semestre, capitalizado bimestralmente. 
Exemplo de taxa efetiva: 
 654,44% ao ano (taxa de cartão de crédito) 
Exemplo de taxa equivalente: 
 15,99% ao mês, equivalente a 654,44% ao ano (taxa de cartão de crédito) 
 
 
Pagamento de prestaçoes 
Define e remete ao sistema de Cálculo Cidadao, do Banco Central 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 18:59 
Prestação é: 
 o valor da amortização parcelada e periódica de um débito; 
 o que o devedor deve pagar, em um contrato de financiamento. 
O Banco Central do Brasil disponibiliza um simulador para livre acesso, no endereço 
https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/exibirFormFinanciamentoPrestacoesFixas.do?
method=exibirFormFinanciamentoPrestacoesFixas 
conforme instruções na tela. 
Se o usuário clicar em "Metodologia", logo abaixo do simulador, encontrará a formulação 
matemática que calcula as prestações. 
 
 
Indices de preços 
Relaciona os principais índices utilizados em operaçoes de crédito 
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/01/2013 19:00 
https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/exibirFormFinanciamentoPrestacoesFixas.do?method=exibirFormFinanciamentoPrestacoesFixas
https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/exibirFormFinanciamentoPrestacoesFixas.do?method=exibirFormFinanciamentoPrestacoesFixas
Classificados como Índices Agregados Ponderados, são utilizados basicamente para determinar 
variações no custo de vida, sob diferentes condições de oferta de bens e serviços e demanda por faixas 
de renda da população. 
Podem ser orientados a partir de preços de atacado praticados entre comerciantes ou preços de 
varejo pagos por consumidores finais. 
Os índices mais utilizados no Brasil são: 
 IGP – DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, da FGV): média ponderada do IPC (30%) do 
Rio de Janeiro, IPA (60%) e INCC (10%), apurados no mês civil; 
 IGP – M (Índice Geral

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