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PAPER sobre PESQUISA AÇÃO

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PESQUISA - AÇÃO
O tipo de pesquisa essencial para a área da educação 
Profª Tutora: xxx
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Licenciatura em Pedagogia – Seminário Interdisciplinar II
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo compreender o tipo de pesquisa selecionada para o estudo: a pesquisa-ação. Esse tipo de pesquisa foi cunhado por Kurt Lewin, por meio de seu interesse de contribuir para autoestima das minorias e ampliar o diálogo entre os indivíduos para fortalecer as relações sociais entres os envolvidos. Entendemos que a pesquisa-ação é um meio de além de investigar, buscar solução para um determinado problema. Sendo assim, a metodologia utilizada para construção deste trabalho, foi por meio de leituras e estudos de textos, artigos e livro disponível na internet, na qual tratam sobre o tema. Dessa forma, o objetivo geral é estabelecer o uso da pesquisa-ação na educação. Os objetivos específicos são: definir a pesquisa ação, descrever a organização e estrutura desse tipo de pesquisa e ampliar o conhecimento sobre pesquisa-ação na área da educação. Como futuras educadoras, buscamos refletir e discutir para responder o seguinte problema: Qual a importância da pesquisa-ação na área da educação?
Palavras-chave: Tipo de pesquisa; Pesquisa-ação; Educação. 
1 INTRODUÇÃO 
	Esse trabalho é um conjunto de conceitos, definições e descrição sobre a pesquisa-ação na educação. Justifica-se que a na seleção do tema, percebemos a necessidades de um aprofundamento sobre o conceito e o uso desse tipo de pesquisa na área da educação. Porém, percebemos que há dificuldades dos pesquisadores ao definir esse tipo de pesquisa, por conta que, os participantes da ação, devem estar dispostos para contribuir com a pesquisa. Entende-se que a pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social que para ser realizado, é somente com uma ação, na qual deve ser a resolução de um problema coletiva, em que os participantes devem cooperar nesse processo. 
	A pesquisa e de cunho revisão bibliográfica na qual utiliza-se acervos, textos, artigos e livro que tratam sobre o tema, em busca de atingir o objetivo de estabelecer o uso da pesquisa-ação na educação. Sendo assim, os objetivos específicos são: definir o que é pesquisa – ação; descrever a organização e estrutura de uma pesquisa-ação; ampliar o conhecimento da pesquisa-ação na educação. 
	Entretanto percebemos que é necessário uma discussão e reflexão sobre a pesquisa-ação, pois, é um tipo de pesquisa privilegiada que busca resolver as problemáticas que percorrem em qualquer organização ou instituição escolar. Contudo, levantamos a seguinte questão: Qual a importância da Pesquisa-ação na área da educação?
	Conclui-se que na área da educação, surge várias problemáticas e conflitos que precisam ser solucionados, e esse instrumento de pesquisa possibilita o momento de reflexão, diálogo e construção de conhecimento, onde a educação se torna colaborativa e participativa. 
2 JUSTIFICATIVA
	No momento da definição do tema pesquisa-ação, refletimos que é essencial aprofundar seu conceito para compreendermos suas definições e importância do seu uso na educação. Para discussão inicial, percebemos que a pesquisa-ação é uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos educadores para relacionar a sua teoria com a prática. Pois, há uma compreensão vaga em seu conceito e uma metodologia utilizada para melhoria nas práticas educativas. “Considerando-se a pesquisa-ação um processo eminentemente interativo, a análise da qualidade da ação entre os sujeitos que dela participam é fundamental para definir sua pertinência epistemológica e seu potencial praxiológico” ( FRANCO, 2005, p.491) Assim, para isso, é importante tratar sobre esse tipo de pesquisa, pois, trata de uma explicação lógica da relações humanas e propõe melhoria nessas relações. 
	Além disso, percebemos que é essencial a compreensão da Metodologia Científica, pois, é por meio dessa aprendizagem que como futuro educadores, iremos pesquisar, refletir e aprimorar nossa prática educativa. No entanto, para contribuir para ampliação dos conceitos do tipo de pesquisa, buscamos por meio deste compreender os seguintes objetivos que serão apresentados no próximo tópico. 
	
3 OBJETIVO
3.1 Geral
Estabelecer o uso da pesquisa-ação na educação
3.2 Específicos
Definir o que é pesquisa - ação
Descrever a organização e estrutura de uma pesquisa-ação
Ampliar o conhecimento da pesquisa-ação na educação. 
4 PROBLEMÁTICA
	Tripp (2005), em seu levantamento inicial, aponta que a Pesquisa-ação, teve um aumento na sua popularidade e ampliação nas decisões de aplicações. Porém, é um termo que está sendo vago, e utilizado para qualquer tipo de tentativa na melhoria de sua prática. Diante disso, é necessário uma explicação e ampliação do termo Pesquisa-ação. 
	Dessa forma, ao falarmos da prática dessa pesquisa na educação, percebe-se que é um grande impasse para os docentes da educação. Pois, muitas vezes os envolvidos no campo da pesquisa, não colaboram para a construção da pesquisa. Pois, é necessária uma participação entre as partes e compreensão da importância da mesma.
	Sendo assim, é necessário uma discussão e reflexão de que a pesquisa-ação vai além de uma simples pesquisa investigativa, é uma pesquisa que deve ser ressaltada em nossa formação acadêmica, que a mesma é de cunho de solucionar a problemática que percorre no âmbito da educação. Contudo, essa pesquisa visa responder o seguinte questionamento: Qual a importância da Pesquisa-ação na área da educação? 
5 METODOLOGIA
	A presente pesquisa é baseada em uma revisão bibliográfica na quais abordam autores de tratam sobre o tema Pesquisa-ação. Nesse sentido, foi utilizado os mecanismos de pesquisa Google Acadêmico e Scielo (Scientific Electronic Library Online). Para tais resultados, denomina-se com descritores pesquisa-ação, pesquisa-ação na educação, em que possibilitou a ampliação de conceitos e estrutura para uma formação acadêmica efetiva. 
	Foram selecionados textos de Baldassera (2001), Gil (2002), Franco (2005), Tripp (2005) e Toledo e Jacob (2013) na qual contribuiu para tais resultados e inquietações que obtivemos ao longo da disciplina. 
6 PESQUISA-AÇÃO (FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA)
	A pesquisa-ação é um termo cunhado por Kurt Lewin, antes da Segunda Guerra Mundial. Diante a pesquisa, é apontado como principal percursor desse tipo de pesquisa, pois, o mesmo teve em seus estudos quando trabalhava para o governo norte-americano. O interesse pelos estudiosos, é contribuir para autoestima das minorais, na qual sua pesquisa-ação ampliou o diálogo e cooperação dos indivíduos com objetivo de fortalecer a relações sociais dos grupos estudados. 
	Assim, define-se a pesquisa-ação de caráter participativa e colaborativa na qual o investigador atua no campo selecionado ou instituição para refletir e melhorar as práticas sociais e educativas. Nesse sentido, a pesquisa possibilita que o grupo de participantes aprendem com sua própria experiência. 
A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação da realidade a ser investigada estão envolvidos de modo cooperativo e participativo. (Thiollent,1985, p. 14)
	Assim entendemos que a associação, pode ser uma instituição, organização ou empresas que precisa de uma reflexão para sua melhoria. Nesse sentido, para Baldissera (2001, p.6), esse tipo de pesquisa é visto como forma de engajamento sócio-político a serviço da causa das classes populares. Ressalta que a “pesquisa-ação é igualmente discutida em áreas de atuação técnico-organizativa com outros compromissos sociais e ideológicos e diálogo em sua metodologia, a uma diversidade de propostas de pesquisa nos vários campos de atuação social” (BALDISSERA, 2001, p.7)
	Dessa maneira, a compreensão é que, a pesquisa-ação é um excelente instrumento para propor diálogo com os indivíduos envolvidos para umareflexão e atuação no campo. Toledo e Jacob (2013) em sua pesquisa, por meio de outros autores, aponta que esse tipo de pesquisa é associado a função política e transformação social. 
[...] ela é considerada de interesse científico somente quando é inovadora, do ponto de vista sociopolítico e ao colocar o controle do saber nas mãos dos grupos e das coletividades que expressam uma aprendizagem coletiva, tanto na sua tomada de consciência, como no seu comprometimento com a ação coletiva, mas deve ser denunciada quando se torna um instrumento nas mãos do poder dominante. (TOLEDO; JACOB, 2013, p. 160) 
	Compreendemos que, o resultado da pesquisa deve ser embasado com os conhecimentos dos envolvidos da pesquisa, de maneira coletiva. Não devemos ir em direção em uma concepção da opinião única e sim, de maneira coletiva e participativa, na qual citamos o caráter coletivo e participativo. Pois, “os pesquisadores e atores sociais desenvolvem um processo de aprendizagem coletiva, já que os resultados encontrados no decorrer do processo oferecerão novos ensinamentos a todos” (TOLEDO; JACOB, 2013, p.161). Dessa forma, vale ressaltar que a pesquisa-ação possibilita um processo onde ocorre troca de conhecimento e através deste, ocorre-se novos conhecimentos para produzir mais. 
	Para tanto, no próximo tópico, iremos explicar como a pesquisa-ação se organiza e quais sua estrutura para obter o resultado de melhoria nas relações sociais. 
6.1 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DE UMA PESQUISA-AÇÃO
	
	De acordo com o Tripp (2005, p.446) “planeja-se, implementa-se, descreve-se e avalia-se uma mudança para a melhora de sua prática, aprendendo mais, no correr do processo, tanto a respeito da prática quanto da própria investigação”. O autor ressalta que esse processo de melhoria segue o mesmo ciclo, inicia com a identificação do problema, planejamento da solução e implementação e avaliação do resultado. Nesse sentido, ele faz uma comparação de um tratamento médico, nos sintomas, diagnóstico, prescrição, tratamento, monitoramento e avaliação. 
	Para organizar uma pesquisa-ação por meio Baldissera (2001), três momentos, que se define como fases e operacionaliza em passos. “Os passos são constituídos de um conjunto de atividades que permitem atingir os objetivos de cada fase. (BALDISSERA, 2001, p.10). Nesse sentido, considera juntamente de acordo com Lewin, as três fases fundamentais: Planejamento, Ação e Encontro de fatos sobre os resultados da ação. 
	Porém, em busca de simplificar, encontramos em Gil (2002), demonstra-se as etapas para a organização da pesquisa: “a) fase exploratória; b) formulação do problema; c) construção de hipóteses; d) realização do seminário; e) seleção da amostra; f) coleta de dados; g) análise e interpretação dos dados; h) elaboração do plano de ação; i) divulgação dos resultados” (GIL, 2002, p.143) 
	De acordo com a primeira etapa, a fase exploratória, visa valorizar o contato direto com o campo, para reconhecer o local que irá ser investigado e consultar documentos diversos e discussões com os representantes envolvido nessa pesquisa. Os pesquisadores antes de começar a pesquisa com a comunidade/grupos específicos, buscam organizar de maneira sistemática, com ajudada teoria, o conhecimento inicial disponível na região ou local onde vão trabalhar e buscar informações anteriores mediante a construção de certos instrumentos para a coleta de dados. (BALDISSERA, 2001., P.11)
	A segunda etapa, é o momento de formular o problema. De acordo com Gil (2002) o pesquisador deve garantir que o problema seja definido com maior precisão. Enquanto as outras pesquisas determina um problema para discussão, na pesquisa-ação, o problema tende de ser resolvido e privilegiado. O autor exemplificou que na pesquisa comum, investiga-se a causa da evasão escola, enquanto na pesquisa-ação, busca reduzir a evasão. “Sem esse objetivo de solucionar problemas práticos a pesquisa-ação não teria sentido, já que seria difícil conseguir a participação dos interessados” (GIL, 2002, p.144).
	A terceira etapa, o pesquisador irá construir as hipóteses, de maneira qualitativas, em termos claros, concisos e que possibilita verificação empírica. Nessa etapa,
consiste em redigir um referencial teórico e hipóteses interpretativas preliminares, onde se possa confrontar as informações recolhidas e sistematizadas com os conceitos e categorias que se estudou na etapa anterior e redigir a análise e interpretação para uma posterior confrontação com o conhecimento produzido. (BALDISSERA, 2001, p.12)
	A quarta etapa, é o momento de se reunir com outros participantes e recolher proposta para contribuição da pesquisa. Uma discussão que visa aprovação e uma elaboração de diretrizes para a pesquisa. Gil (2002 p.145) aponta que “este reúne os principais membros equipe de pesquisadores e membros significativos dos grupos interessados na pesquisa”. Conforme Baldissera (2001), nesse momento o pesquisador irá reunir os registros da observação, por meio de fotografia, filmagem, diários, entre outros, para socializar o conhecimento com os integrantes do grupo de pesquisa. “São realizadas reuniões com os grupos em que se procura confrontar a informação recolhida e sistematizada pela equipe: Trata-se de uma verificação da informação” (BALDISSERA, 2001, p.15)
	A quinta etapa, o momento de selecionar as amostras, em busca de conscientizar e mobilizar a população com a proposta envolvida. Lembrando que a pesquisa-ação é mais qualitativo que quantitativo. 
Daí porque o mais recomendável nas pesquisas desse tipo é a utilização de amostras não probabilísticas, selecionadas pelo critério de intencionalidade. Uma amostra intencional, em que os indivíduos são selecionados com base em certas características tidas como relevantes pelos pesquisadores e participantes, mostra-se mais adequada para a obtenção de dados de natureza qualitativa. (GIL, 2002, p.145)
	No caso da educação, devemos selecionar os professores como elementos ativos, para coletar dados sem ser generalizado proporcionando elemento necessário para identificar a dinâmica do movimento. 
	Na sexta etapa, é o momento de coletar dados. O que mais é utilizado é entrevista aplicada coletivamente ou individual. Também pode ser utilizado questionário ou outras técnicas, como observação, história de vida, análise de conteúdo e o sociodrama. O sociodrama, é adequado para investigar a situação por relação de desigualdade como professor/aluno. Vale ressaltar que o procedimento da pesquisa-ação é flexível. Ao longo do processo, podem sofrer alterações com base nas decisões das reuniões. 
	Na sétima etapa, é a análise e interpretação de dados. São muitos semelhantes de outras pesquisas, porém devemos considerar os passos “categorização, codificação, tabulação, análise estatística e generalização” (GIL,2002, p.146). Nesse sentido os dados coletados devem ser valorizados de maneira empírica, e fontes teóricas relevantes de acordo com a realidade estabelecida. Conforme Baldissera (2001, p.18), a “comparação permitirá determina até que ponto a consciência do grupo afasta de uma realidade”. Entendemos que, o pesquisar compreenderá a conduta de todos os professores ou do grupo que está trabalhando, para repensar no plano de ação, na qual determinará na próxima etapa. 
	Na oitava etapa, é a elaboração do plano de ação, na qual consistem em no planejamento de uma ação para enfrentar o problema definido. De acordo com Gil (2002) Nesse plano deve conter: objetivos que pretende atingir, população a ser beneficiada, a natureza da relação da população afetada, identificação das medidas que podem contribuir para melhorar a situação, procedimento adotados na qual terá a participação da população, determinar a forma de controle do processo e de avaliação de seus resultados. No momento da ação, devemos motivar os grupos e a população par ação, por meio de “uma programação coerente e adequada com a realidade e de capacitação das pessoas que participarão do programa” (BALDISSERA, 2019, p.20). 
	A ultima etapa, é divulgação dos resultados,na qual por meio da informação obtidas, é divulgado para os interessados. Essa divulgação ocorre-se em congresso, conferência, simpósios, meios de comunicação ou relatórios. 
	Dessa maneira, essa prática da pesquisa-ação, tem como característica a prática da intervenção, na qual possibilita ser executada na prática educativa, e também uma maneira de conscientizar os envolvidos. É uma ação de transformação, em que consideramos de grande importância na educação. 
6.2 IMPORTÂNCIA DA PESQUISA-AÇÃO NA EDUCAÇÃO 
	Historicamente, as pesquisas iniciais eram realizadas com finalidade de mudar hábitos alimentares das pessoas e também nas atitudes e ações dos americanos, frente aos grupos éticos, minoritários. (FRANCO, 2005, p.485). De acordo com o autor, se a opção é trabalhar com pesquisa-ação, devemos conscientizar que a pesquisa deve caminhar juntos com a transformação na prática. Assim, autores ressaltam que desde seu surgimento, esse tipo de pesquisa é desenvolvida em outras áreas de conhecimento: administração, desenvolvimento comunitário, mudança organizacional, práticas políticas, agricultura, negócios bancários, saúde, serviço social, geração de tecnologia, entre outras (TRIPP, 2005; THIOLLENT, 2011; TOLEDO;JACOB, 2013, p.162)
	Pensando nesse tipo de pesquisa na área da educação, Toledo e Jacob (2013), citam o caso de Paulo Freire. O educador buscou refletir as críticas dos sujeitos sobre as práticas e a problematização da realidade para enfrentar no campo da educação. Os autores consideram a educação um processo planejado e participativo de reflexão e ação, onde os educadores buscam soluções nas tomadas decisões sobre os problemas que surgem “satisfazendo não apenas suas necessidades, mas também seus anseios diversos” (TOLEDO; JACOB, 2013, p.162). Nesse sentido, esse tipo de pesquisa é uma alternativa eficaz para tais problemas que devem ser solucionados. 
	Diante disso, o caráter dessa pesquisa na área da educação visa proporcionar um momento de reflexão, mobilizador, gerador de conhecimento e soluções. De acordo com os autores, a pesquisa-ação é de maneira interdisciplinar e de potencial para contribuir no processo de transformação nas práticas educativas. Isso possibilitar mobilizar “no desenvolvimento da cidadania e do empoderamento, elementos essenciais para a mediação de situações de conflitos,” (TOLEDO; JACOB, 2013, p.166) entre outros. 
[...] a pesquisa-ação se propõe a ir além da busca de respostas para os problemas em estudo, avançando em direção ao enfrentamento destes no decorrer do seu desenvolvimento. Em adição, considera-se que, por fundamentar-se no diálogo de saberes entre os diversos sujeitos envolvidos e caracterizar-se como um sistema metodológico aberto em constante construção e reconstrução, possibilitando a combinação de instrumentos de pesquisa dialéticos e não dialéticos, pode-se dizer que esse processo de compreensão e enfrentamento de problemas de natureza complexa é facilitado (TOLEDO; JACOB, 2013, p.166)
	Um exemplo que podemos citar, é de Brandão e Brito (2016), na qual pesquisou uma instituição pública, na qual a professora não possui em sua prática o brincar como mediador de aprendizagem. Os pesquisadores compreenderam as dificuldades e os desafios e propôs estudos com a professora aplicar em sua prática, no processo de alfabetização e letramentos contação de história, jogos e brincadeiras. Vale ressaltar que a professora não estava disposta para colaborar para pesquisa-ação, na necessidade do diálogo de saberes e o desenvolvimento de práticas que solucionam de maneira participativa. 
	Contudo, compreendemos que a pesquisa-ação na educação é essencial para solucionar os problemas que surgem ao decorrer de práticas educativas. Possibilitando um momento de reflexão, diálogo e construção, onde possibilita uma educação colaborativa e participativa, bem como uma das características da pesquisa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Concluímos que o trabalho possibilitou ampliar o tipo de pesquisa que está situado no campo da metodologia científica. Assim, como futuras educadoras, devemos repensar meio de refletir e discutir os problemas que iremos enfrentar ao longo de nossa carreira. Nesse sentido, foi constatado que, o acervo científico possibilita a ampliação de conhecimentos para refletir e discutir sobre um determinado problema. 
	A pesquisa-ação na educação é importante para construir diálogo de saberes, desenvolver práticas educativas, ações que solucione os problemas de maneiras participativa e efetiva. Pois, diante as problemáticas que percorrem na educação, os conflitos, diversidades, cultura, entre outros, percebemos que a pesquisa-ação, pode ser um excelente meio para refletir e agir para soluções. 
	No que se refere aos autores que tratam sobre a pesquisa-ação, percebe-se um assunto complexo e que precisa ser discutido nas áreas acadêmicas que vise a preparação do docente como perfil investigador e que sempre busca informações e novos conhecimentos para aplicar e discutir na área educacional. 
	Contudo, vale ressaltar a pesquisa-ação é um processo de troca de conhecimento ontem a interação e troca de saberes fortalecem os indivíduos na ampliação do conhecimento e situações transformadas para melhor na relação sociais. Assim, como futuras educadoras, estamos conscientes da importância de realizar as pesquisas, na qual abre portas para estimular os sujeitos num processo de formação e transformação educacional aperfeiçoada. 
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências bibliográficas. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.
BALDISSERA, A. pesquisa-ação: uma metodologia do “conhecer” e do “agir” coletivo. Artigo. Sociedade em Debate, Pelotas, p. 5-25. 2001
BRANDÃO, P. P. N.; BRITO, A. C. U. Os desafios da pesquisa-ação em uma escola pública de educação infantil: reflexões acerca do brincar e o letramento. III CONEDU. Congresso Nacional da Educação. 2016 Disponível em: < http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV056_MD1_SA5_ID9394_15082016100449.pdf > 30 de nov. de 2019. 
FRANCO, M. A. S. Pedagogia da Pesquisa-Ação. Universidade Católica de Santos. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 483-502, set./dez. 2005 Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n3/a11v31n3.pdf > Acesso em: 30 de nov. de 2019. 
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa.4. ed. - São Paulo: Atlas, 2002
TOLEDO, R. F. de.; JACOB, P. R. Pesquisa- ação e educação: compartilhando princípios na construção de conhecimentos e no fortalecimento comunitário para o enfrentamento de problemas. Educ. Soc., Campinas, v. 34, n. 122, p. 155-173, jan.-mar. 2013. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101 73302013000100009&script=sci_abstract&tlng=pt > Acesso em: 30 de nov. de 2019. 
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-Ação. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

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