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SINAIS VITAIS

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SINAIS VITAIS
1
Introdução
São os sinais clínicos de vida - considerados como um dos mais importantes dados do exame físico;
Permitem diagnosticar hipertensão arterial assintomática, choque, febre, entre tantos;
As anormalidades devem ser interpretadas no contexto de cada doença, não importa a queixa que o paciente apresente.
VOCÊ SABE QUAIS SÃO??
 
1 - Pressão arterial 
2 - Pulso
3 - Temperatura corpórea 
4 – Respiração
5- dor
Do que preciso para verificar os SV???
materiais
TEMPERATURA
Fluxograma da temperatura corporal 
 
Ambiente quente ⇒ Calor 
⇓ 
Receptores térmicos ⇒ hipotálamo Anterior 
⇓ 
Reação fisiológica:
Sudorese, vasodilatação dos vasos sanguíneos e promoção de perda de calor 
 
Ambiente Gelado ⇒ Frio 
⇓ 
Receptores Térmicos ⇒ Hipotálamo Posterior 
⇓ 
Impulsos são enviados para a produção de calor e aumento da temperatura corporal 
⇓ 
Reação Fisiológica 
Vasoconstrição e Calafrios
TEMPERATURA
A temperatura = equilíbrio entre o calor produzido x calor perdido pelo corpo. 
Unidade: graus célsius (centígrados);
O termômetro duas partes: o bulbo e o pedúnculo. 
O bulbo contém mercúrio; um metal líquido, o qual se expande sob a ação do calor e sobe pelo interior do pedúnculo, indicando a temperatura em graus e décimos de graus. 
Elevação da temperatura:
A temperatura central (constante); 
A temperatura pode variar conforme o fluxo sanguíneo para os tecidos e a quantidade de calor perdido para o ambiente externo. 
A temperatura superficial: é variável, de acordo com a vascularização e ambiente. 
6 décimos 
de graus
 na ovulação.
Infecção, trauma, medo, ansiedade, estresse, exposição ao frio e choque; refeições e emoções. 
aline (a) - 
Fatores que afetam a temperatura corporal
o Neonatos perdem cerca de 30% da temperatura corporal pela cabeça;
o Idosos perdem calor pelo tecido subcutâneo e possuem menor atividade das glândulas sudoríparas;
⇒ Ritmo circadiano (baixa a noite);
Alteração de 0,5 a 5º C.
Valor máximo as 18 horas.
Locais para a verificação da temperatura corporal 
⇒ Reto. 
			⇒ Membrana timpânica.
 
⇒ Pele. 
⇒ Axila
				
				⇒ Oral.
TEMPERATURA
BULBO
COLUNA DE MERCÚRIO
Material Necessário
Bandeja contendo:
Termômetro
Algodão seco
- Algodão embebido em álcool 70% (CCIH)
- Papel para anotações
- Caneta azul
- Relógio
Procedimentos e principais locais para verificação da temperatura
O termômetro deve estar seco;
- Secar com algodão;
-Temperatura inferior a 35ºC ;
-Balançar até descer a coluna de mercúrio.
Temperatura Oral:
Colocar o termômetro sob a língua do cliente, na bolsa sublingual posterior;
Mantenha o termômetro por 3 a 8 minutos com lábios fechados;
O método é contraindicado para crianças pequenas; em pacientes com estado mental alterado, trauma facial ou distúrbio convulsivo; após fumar ou beber líquidos quentes ou frios; durante administração de oxigênio por cânula ou máscara; e na presença de sofrimento respiratório. 
Bucal 36 a 37,4 ºC
Temperatura Retal: 
Inserir 03 centímetros do termômetro lubrificado no ânus;
Não forçar o termômetro;
Mantê-lo no local por 2 a 4 minutos;
É contraindicado após cirurgia do reto ou ferimento no reto e em pacientes com hemorroidas;
O método oferece temperatura central.
Retal 36 a 37,5 ºC
Temperatura axilar: 
Mais utilizado, tendo em vista a facilidade;
Colocar o termômetro no centro da axila, mantendo o braço da vítima de encontro ao corpo, e mantê-lo ali por 3 a 5 minutos. 
Axilar 35,5 a 37 ºC
verificação da temperatura na membrana timpânica
Vantagens: método não invasivo, rápido, fácil e próximo ao hipotálamo. 
VALORES NORMAIS
O índice normal: 37ºC (0,6ºC + -);
Axilar - 35,5 a 37 ºC
Bucal - 36 a 37,4 ºC
Retal - 36 a 37,5 ºC
NORMOTERMIA
Alterações:
HIPOTERMIA: Abaixo de 36ºC;	
FEBRÍCULA: 37,2 a 37,4ºC.
HIPERTEMIA: acima de 37,5º;
FEBRE: temperatura entre 37,50 C e 38,90 C;
PIREXIA 39 a 39.9 ºC;
HIPERPIREXIA: temperatura acima de 400 C
Padrões característicos da Febre
Algumas doenças apresentam um padrão febril bem característico, chamando a atenção para seu diagnóstico:
Tuberculose - febre vespertina (todo final de tarde), não muito alta; a febre héctica aparece nos estados avançados de tuberculose pulmonar, que sobe durante a noite e baixa de manhã; é atualmente rara;
Malária - febre alta por algumas horas e que se repete todo dia ou em dias alternados, dependendo da espécie de Plasmodium que está causando a infecção e de quantas vezes o indivíduo foi contaminado;
Abcesso: Febre persistente, baixa, com piora à noite.
VERIFICAÇÃO DA FREQUENCIA CARDÍACA
(verificação do pulso)
FREQUÊNCIA CARDÍACA OU PULSO
A verificação da frequência cardíaca é feita pela verificação do pulso;
FREQUÊNCIA CARDÍACA OU PULSO
Cada onda de pulso sentida é um reflexo do débito cardíaco, pois a frequência de pulso equivale à frequência cardíaca; 
Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado por cada um dos lados do coração em um minuto;
FREQUÊNCIA CARDÍACA OU PULSO
Análise palpatória permite avaliar várias características: amplitude, força, simetria, regularidade;
1 batimento cardíaco ejeta 40-70 mL de sangue pela aorta gerando uma onda de pulso (expansão arterial) que pode ser palpada em vários pontos de artéria superficial contra osso e músculos adjacentes;
Eles são facilmente palpáveis quando a artéria é superficial e cruza uma estrutura de menor compressibilidade.
VALORES DE REFERÊNCIA 
Recém-nascido: 100 a 150 bpm (média 140);
Lactentes: 80-140 bpm (120);
Crianças 1- anos: 80-130 bpm (110);
Pré-escolar: 70-120 bpm (100);
Escolares: 70-110 bpm (95);
Adolescente: 60-90 bpm (80);
Adultos: 60-100 bpm (80).
Principais causas de alterações sobre pulso:
Taquicardia: febre, dor, infecção, hipertireoidismo, IC, exercício, alcoolismo, ansiedade, estresse, anemia, sepse, drogas, choque, etc;
Bradicardia: hipoxemia em crianças, betabloqueadores, distúrbio hidroeletrolítico, doença do nó sinusal, sedativos, etc.
Pulso filiforme: hipovolemia, disfunção ventricular, depressão miocárdica, estenose aórtica, tamponamento cardíaco, etc.
Pulso amplo: debito cardíaco aumentado, fistula arteriovenosa, etc.
Principais causas de alterações sobre pulso:
São fatores que influencia na verificação do pulso:
⇒ Exercícios de curta duração.
⇒ Temperatura (febre e calor).
⇒ Medicamentos (epinefrina/digitálicos).
⇒ Hemorragia.
⇒ Alterações posturais.
⇒ Condições pulmonares.
⇒ Velocidade de ejeção cardíaca.
⇒ Volume de ejeção.
⇒ Resistências vasculares periféricas.
⇒ Obstrução do fluxo VE.
⇒ Distensibilidade das artérias.
⇒ Reflexão das ondas do pulso periférico.
OBS: A onda de pulso vai sofrendo alterações à medida que se desloca do centro para a periferia.
Características avaliatórias do pulso:
Frequência
 Ritmo 
 Amplitude
 Simetria
 Volume
medir quantos batimentos em um minuto (Bradicardia : < 60; Taquicardia:>100);
Características avaliatórias do pulso:
Frequência
 Ritmo 
 Amplitude
 Simetria
Medir quantos batimentos em um minuto
 Volume
Características avaliatórias do pulso:
Frequência
 Ritmo 
 Amplitude
 Simetria
frequência é constante; 
 Volume
Rítmico x arrítimico
Características avaliatórias do pulso:
Frequência
 Ritmo 
 Amplitude
 Simetria
frequência é constante; 
 Volume
Rítmico x arrítimico
Características avaliatórias do pulso:
Frequência
 Ritmo 
 Amplitude
 Simetria
Depende da diferença entre as pressões sistólica e diastólica arteriais (pressão do pulso); quanto à amplitude, o pulso pode ser classificado normal, aumentada ou reduzida;
 Volume
Características avaliatórias do pulso:
Frequência
 Ritmo 
 Amplitude
 Simetria
Depende da diferença entre as pressões sistólica e diastólica arteriais (pressão do pulso); quanto à amplitude, o pulso pode ser classificado normal, aumentada ou reduzida;
Pulso Alternante
Pulso Paradoxal
Pulso parvus e tardus
Martelo d´agua
 Volume
Características avaliatórias do pulso:
Frequência
 Ritmo 
 Amplitude
 Simetria
Depende da diferença entre aspressões sistólica e diastólica arteriais (pressão do pulso); quanto à amplitude, o pulso pode ser classificado normal, aumentada ou reduzida;
Pulso Alternante
Alterna intensidade maior e menor com a mesma freq;
Mais perceptível no pulso radial;
Sinal precoce de disfunção ventricular; 
Alteração da intensidade das bulhas e dos sopros; Sensibilizado pela posição sentada ou em pé; 
Quanto mais intenso maior disfunção.
Ex. IC
 Volume
Características avaliatórias do pulso:
Frequência
 Ritmo 
 Amplitude
 Simetria
Depende da diferença entre as pressões sistólica e diastólica arteriais (pressão do pulso); quanto à amplitude, o pulso pode ser classificado normal, aumentada ou reduzida;
Pulso Paradoxal
Diminui ou desaparece à inspiração (queda da pressão);
Ex. tamponamento cardíaco, pericardite constritiva, asma severa ou DPOC.
 Volume
Tamponamento : acúmulo de líquido no pericárdio
O sangue aumenta significativamente a pressão no coração, impedindo os ventrículos do coração de se encherem adequadamente. Isto resulta num bombeamento ineficiente do sangue, choque e frequentemente morte.
49
Características avaliatórias do pulso:
Frequência
 Ritmo 
 Amplitude
 Simetria
Depende da diferença entre as pressões sistólica e diastólica arteriais (pressão do pulso); quanto à amplitude, o pulso pode ser classificado normal, aumentada ou reduzida;
Pulso célere
Pulso em que existe uma pulsação de grande amplitude, seguida de um colapso súbito.
 Volume
Tamponamento : acúmulo de líquido no pericárdio
O sangue aumenta significativamente a pressão no coração, impedindo os ventrículos do coração de se encherem adequadamente. Isto resulta num bombeamento ineficiente do sangue, choque e frequentemente morte.
50
Características avaliatórias do pulso:
Frequência
 Ritmo 
 Amplitude
 Simetria
Depende da diferença entre as pressões sistólica e diastólica arteriais (pressão do pulso); quanto à amplitude, o pulso pode ser classificado normal, aumentada ou reduzida;
Pulso parvus e tardus
Ou anacrótico
Amplitude diminuída e retardo da elevação (lentificado) do pulso;
Pode ser mascarado pelas alterações decorrentes da idade;
Implica em severidade da lesão;
É um sinal de desenvolvimento tardio.
Ex. estenose de aorta.
 Volume
tardus e parvus ( ascenção lenta e amplitude fraca).
Características avaliatórias do pulso:
Frequência
 Ritmo 
 Amplitude
 Simetria
Depende da diferença entre as pressões sistólica e diastólica arteriais (pressão do pulso); quanto à amplitude, o pulso pode ser classificado normal, aumentada ou reduzida;
Martelo d’ água
Aparece e desaparece com rapidez
 Volume
 – ou seja, alta amplitude e curta duração –, devido ao aumento da pressão diferencial, sendo observado na insuficiência aórtica, nas fístulas arteriovenosas, nas anemias graves e no hipotireoidismo.
Pulso bigeminado 
Pulso que se caracteriza pela sucessão de dois batimentos fortes, seguidos de uma pausa prolongada.
Características avaliatórias do pulso:
Frequência
 Ritmo 
 Amplitude
 Simetria
comparação bilateral
Palpação : pulsos pedioso e tibial posterior
obstrução arterial crônica de membros inferiores ou de outras doenças vasculares periféricas
 Volume
Características avaliatórias do pulso:
Frequência
 Ritmo 
 Amplitude
 Simetria
Forte e cheio x fraco e fino (filiforme)
 Volume
Pulso pequeno e dificilmente palpável.
Contagem em um minuto em caso de alterações significativas: ex. extrassistole
Braquial : ulnar 
 radial (punho) polegar
Pulso Braquial
Fossa antecubital
Braquial : ulnar 
 radial (punho) polegar
Pulso radial
Braquial : ulnar 
 radial (punho) polegar
Pulso poplíteo
Braquial : ulnar 
 radial (punho) polegar
Pulso femural
Ictus cordis, (termo latino) o termo "ictus" isoladamente significa golpe, pancada do coração
Palpação do pulsar do coração na parede torácica (-3cm diâmetros 2 dedos);
Localização: nível da interseção do 4º ou 5º espaço intercostal esquerdo com a linha hemiclavicular esquerda (debaixo do máximo);
É a zona onde o coração está mais próximo do gradil costal, permitindo assim a sua palpação entre os arcos.
Técnica de verificação do pulso
Material Bandeja contendo:
Relógio com ponteiros de segundos;
Luvas de procedimento;
Bolas de algodão embebidas em álcool a 70%;
Estestocópio (auscutar pulso apical);
Caneta e caderno de anotações; 
Técnica de verificação do pulso  PULSOS
Medir o pulso radial (polegar) a 2 cm da base do polegar utilizando dois ou três dedos ao longo do curso vascular comprimindo-o contra o osso rádio;
Conferir a frequência cardíaca (30 s.)
Pulsos irregulares devem sempre ser contados em 60 segundos e conferidos com os batimentos cardíacos auscultados no precórdio.
Oximetro de pulso
Aparelho de pressão digital
Fc é automaticamente indicada
Pode servir de referência para verificação do pulso.
1. Contagem eletrônica:
2. Automonitorização
3. Frequência pela ausculta
Técnica de verificação do pulso  PULSOS
INTERESSANTE
Sinal de FAGET Febre alta com pulso lento, sugestivo de febre amarela.
Teste de Allen  avaliar o suprimento sanguíneo da mão(artérias ulnar e radial) antes da gasometria;
VERIFICAÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
RESPIRAÇÃO
	Respiração é o processo através do qual ocorre troca gasosa entre a atmosfera e as células do organismo;
Composta ventilação e hematose;
Ventilação: inspiração O2 
ExpiraçãoCO2;
RESPIRAÇÃO
Hematose: liberação de dióxido de carbono e captação de oxigênio feita pelas hemácias durante a perfusão pulmonar;
Perfusão pulmonar é a passagem do sangue pelos capilares pulmonares, que por sua vez estão em íntimo contato com os alvéolos pulmonares.
	
VERIFICAR A FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Valores da frequência respiratória
Estes mecanismos são interdependentes, e podem ser afetados por vários fatores
⇒ Exercício – O exercício aumenta a frequência e a profundidade da respiração para corresponder à necessidade orgânica de O2 adicional;
⇒ Dor – A dor aguda aumenta a frequência e a profundidade da respiração (estimulação simpática);
⇒ Ansiedade – A ansiedade aumenta a frequência e a profundidade da respiração (estimulação simpática);
⇒ Tabaco – O tabaco aumenta a frequência respiratória;
⇒ Posição corporal – A posição ortostática favorece a expansão pulmonar;
⇒ Medicamentos – Os analgésicos narcóticos e os sedativos deprimem a frequência e a profundidade da respiração; anfetaminas aumentam a frequência e a profundidade da mesma;
⇒ Lesão do Tronco do Encéfalo – A lesão a este nível altera o centro respiratório e inibe a frequência e ritmo respiratório.
ALTERAÇÕES DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Eupnéia: padrão normal de respiração (14 ou u16 a 20 irpm);
Dispnéia: respiração difícil, trabalhosa ou curta;
Apnéia: período de cessação da respiração;
Taquipnéia: respiração rápida e superficial >24 irpm;
Bradpenéia: respiração com profundidade normal e ritmo regular < 10irpm;
Hiperventilação: frequência e profundidade da respiração amentada;
Hipoventilação: respiração superficial e irregular;
TIPOS DE DISPNÉIAS
No pacientes com dispnéia, podem ser utilizados termos descritivos de condições específicas:
Dispnéia de Esforço - É o nome dado ao surgimento ou agravamento da sensação de dispnéia por atividades físicas;
Ortopnéia - É a denominação dada ao surgimento ou agravamento da sensação de dispnéia com a adoção da posição horizontal; 
Dispnéia paroxística noturna - o paciente tem seu sono interrompido por uma dramática sensação de falta de ar;
Asma cardíaca - É um termo inapropriado, usado para designar a queixa de chiado no peito e a presença de sibilos em pacientes com insuficiência cardíaca esquerda e sintomas de dispneia;
Platipnéia - É o nome dado à sensação de dispnéia, que surge ou se agrava com a adoção da posição ortostática, particularmente em pé (peircardite);
Trepopnéia - É a sensação de dispnéia, que surge ou piora em uma posição lateral, e desaparece ou melhora com o decúbito lateral oposto. 
RITMOSRESPIRATÓRIOS: podem revelar a presença de alterações do padrão do ritmo respiratório 
TAQUIPNÉIA
HIPERPNÉIA
BRADIPNÉIA
APNÉIA
DISPNÉIA SUSPIROSA
RITMO DE CANTANI
RITMO DE BIOT 
RITMO DE CHEYNES-STOCKES
RITMOS RESPIRATÓRIOS: podem revelar a presença de alterações do padrão do ritmo respiratório 
TAQUIPNÉIA
Aumento do nº de incursões respiratórias na unidade de tempo 
Redução da amplitude das incursões respiratórias (vol corrente)
HIPERPNÉIA
Aumento da frequência respiratória associada ao aumento da amplitude dos movimentos respiratórios (ex. acidose metabólica, febre, ansiedade, etc).
RITMOS RESPIRATÓRIOS: podem revelar a presença de alterações do padrão do ritmo respiratório 
BRADIPNÉIA
Redução do número dos movimentos respiratórios, geralmente < 8irpm. Ex.  lesões neurológicas, depressão dos centros respiratórios por drogas (opióides, diazepínicos), precedendo a parada respiratória em casos de fadiga dos músculos respiratórios, etc
RITMOS RESPIRATÓRIOS: podem revelar a presença de alterações do padrão do ritmo respiratório 
DISPNÉIA SUSPIROSA
Presença de inspirações profundas, esporádicas, em meio a um ritmo respiratório normal.
Ex. distúrbios psicológicos ou pela simples emoção.
RITMOS RESPIRATÓRIOS: podem revelar a presença de alterações do padrão do ritmo respiratório 
RITMO DE CANTANI
Aumento da amplitude dos movimentos respiratórios (regular) em resposta à acidose metabólica (ex. cetoacidose diabética ou insuficiência renal).
RITMOS RESPIRATÓRIOS: podem revelar a presença de alterações do padrão do ritmo respiratório 
RITMO DE KUSSMAUL 
Alternância sequencial de apnéias inspiratórias e expiratórias e surge à medida que a acidose metabólica agrava-se;
RITMOS RESPIRATÓRIOS: podem revelar a presença de alterações do padrão do ritmo respiratório 
RITMO DE BIOT 
Ritmo respiratório totalmente irregular (amplitude das incursões respiratórias e à frequência). Ex. hipertensão intracraniana, lesões do sistema nervoso central e iminência de PCR.
RITMOS RESPIRATÓRIOS: podem revelar a presença de alterações do padrão do ritmo respiratório 
RITMO DE CHEYNES-STOKES
Alternância de períodos de apnéia, seguidos por hiperpnéia crescente e decrescente, até a instalação de nova apnéia, e, assim, sucessivamente. Ex. insuficiência cardíaca, congestiva, grave, podendo também estar presente em vigência de lesões do sistema nervoso central e hipertensão intracraniana. 
Apnéia de 10-30seg
RITMOS RESPIRATÓRIOS: podem revelar a presença de alterações do padrão do ritmo respiratório 
https://www.youtube.com/watch?v=NDMURDufFFA
https://www.youtube.com/watch?v=N_LzoVVdlFk
Gaspeando
Respiração agônica
 VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
93
Pressão arterial
É a pressão que a circulação sanguínea exerce contra as paredes dos vasos, sendo uma boa indicação da capacidade circulatória e cardíaca.
Pressão arterial= débito cardíaco (vazão) x resistência periférica total
Db cardíaco: vol sistólico x freq. cardiaca
94
Medição
Medição:
- Aeróide
- Aneróide
95
Rede venosa, linfática, arterial
Esfigmomanômetro
Manômetro 
aneróide
Pêra insufladora ou bulbo
ou cuff de insuflação
manguito
braçadeira
Válvula reguladora
diafragma do estetoscópio 
97
Passo a passo
Em local apropriado, explicar o procedimento ao paciente; 
Deixá-lo descansando por no mínimo 10 minutos;
Certificar-se de que:
- Pela manha, em jejum, sem tomar remédio
Passo a passo
4) A escolha do maguinto
Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olécrano;
Selecionar a braçadeira de tamanho adequado ao braço (ver Quadro);
cotovelo
99
Essa circunferência deve ser medida na área que chamamos de ponto médio entre o olécrano e o acrômio.
Passo a passo
5) Posicionamento do braço:
Paciente sentado, Braço esquerdo, despido;
Apoiado sobre uma superfície firme e na altura do coração;
Palma da mão para cima, ligeiramente fletido;
Pernas descruzadas, pés apoiados no chão e costas apoiadas.
Medir a PA na posição de pé, após 3 minutos, nos diabéticos, idosos e em outras situações em que a hipotensão ortostática possa ser frequente ou suspeitada. 
101
Passo a passo
6. Posicionar a braçadeira a 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando o manguita sobre a artéria braquial;
102
Passo a passo
7. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide;
103
X
X
X
X
X
Passo a passo
8.  Estimar o nível da PAS (pressão arterial sistólica) pela palpação do pulso radial com a insuflação do manguito até o desaparecimento do pulso a palpação;
9. Memorizar este valor (ao desaparecimento do pulso), aguardar 15 segundos;
108
Passo a passo
10. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva;
diafragma do estetoscópio 
109
Passo a passo
11. Inflar rapidamente (10/10) a braçadeira até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação;
12. Proceder à deflação lentamente da braçadeira (velocidade de 2 mmHg por segundo);
110
Passo a passo
13. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação;
14. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff);
111
Posicionamentos para aferir a Pressão arterial
VERIFICAÇÃO NOS MEMBROS INFERIORES
- Impossibilidade de aferição nos MMSS (amputação, traumatismo, mastectomia bilateral, etc);
Suspeita de doença vascular significativa (intensidade reduzida no poplíteo , femoral);
Pressão arterial sistólica: aumento 20% nos MMII/ MMSS (condições fisiológicas);
Na presença de doença vascular, a pressão sistólica em MMII apresenta valores menores que os de MMSS.
Como Verificar na coxa (poplítea)
POLÍTEA
Usar braçadeira mais larga, se possível 40% da circunferência da coxa;
Posicionar em decúbito ventral;
Posicionar a braçadeira no terço inferior da coxa;
Auscultar a artéria poplítea (atrás do joelho);
Exceção: decúbito dorsal com perna ligeiramente fletida para permitir a ausculta na artéria poplítea;
Pressão sistólica > 20% em relação aos MMSS.
Como Verificar na perna (pedioso)
Usar braçadeira com 40% da circunferência da perna;
Posicionar em decúbito ventral ou dorsal;
Posicionar o braçadeira na panturrilha ou maléolo;
Auscultar a artéria pediosa (pé) ou tibial posterior;
Pressão sistólica > 20% em relação aos MMSS.
Semelhante aos da coxa;
contra-indicação para aferição de PA nos tornozelos (processos inflamatórios dolorosos, feridas, flebites ou edemas extremos) e os portadores de arritmia cardíaca importante (fibrilação atrial e extra-sistolia freqüente). 
ENGANOS DEVIDOS À TÉCNICA DE EXAMINAR
1. Braços sem apoio dão pressões falsamente altas;
2. Examinador posiciona o instrumento ao nível acima ou abaixo do coração ou comprime o estetoscópio demasiado firme sobre o vaso;
3. Examinador apresenta preferência por números pares;
4. Mãos do examinador e equipamento frios provocam aumento da pressão sanguínea;
5. Sistema acústico danificado;
6. Interação entre examinado e examinador pode afetar a leitura da pressão arterial.
	
ENGANOS DEVIDOS AO EQUIPAMENTO 
1. Sistemas inadequadamente calibrados ou testados;
2. Defeitos do esfigmomanômetro aneróide ou de coluna de mercúrio: orifício de ar obstruído, calibração alterada, braçadeira incompletamente vazia, tubulação defeituosa, sistema de inflação ou válvula de escape, mercúrio, insuficiente no reservatório ou indicador zero errado;
3. Tamanho da braçadeira em desacordo com o do braço;
4. Circunferência do membro em relação à variação da largura da braçadeira maior ou menor que 2,5 produz leituras de pressão indireta falsamente altas ou baixas respectivamente.
Classificação da pressão arterial
 AVALIAÇÃO DA DOR 
	O QUE É a DOR?
“Uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão real ou potencial dos tecidos, ou descrita emtermos de tal dano” (IASP, 2012) 	
Classificação da dor QUANTO AO TEMPO DE DURAÇÃO
Dor aguda:
 É aquela que em geral inicia-se com uma lesão ou injúria, associada a afecções traumáticas ou inflamatória. Tem um tempo de vigência de um a três meses.
Dor crônica
 Persiste além do período esperado de uma doença ou injúria. Possui um tempo de vigência igual ou superior a 3 meses.
CLASSIFICAÇÃO DA DOR QUANTO AO TEMPO DE DURAÇÃO
Dor oncológica
É um sintoma frequente em pacientes com câncer, com significado impactante, apesar da disponibilidade do uso de opióides e da utilização de diretrizes confiáveis. 
QUANTO à ORIGEM
Dor nociceptiva: ocorre dano tecidual gerando estímulo e sensibilização dos nociceptores
Somática: bem localizada, contínua, afetando tecidos cutâneos e profundos.
Visceral: localização difusa, afetando vísceras torácicas, abdominais e pélvicas.
Quanto À ORIGEM
Dor neuropática
Aplicada a lesões das vias sensitivas no SNC e SNP.
EX: Neralgia pós-herpética
Dor mista: ocasionada por componentes nociceptivos e neuropáticos associados
Ex: queimaduras
Quanto à origem
Psicogênica
Localizada em nível cortical. Relacionada a fatores psicológicos.
Ex: Transtornos somatoformes
Classificação da dor quanto à INTENSIDADE
SEM DOR DOR LEVE
DOR 
MODERADA 
DOR 
INTENSA 
ANAMNESE
História da dor:
Início da dor: quando iniciou a dor? De que forma ela apareceu? (súbito, gradual ou rápido)
Período e duração dos episódios: qual o período do dia ela se manifesta? É continua ou intermitente?
Qualidade da dor: como é a sua dor? (pode ser em queimação ou choque, por exemplo)
ANAMNESE
Intensidade da dor
Escala de mensuração unidimensional:
 0= sem dor 
 1-3= leve
 4-6= moderada 
 7-10= intensa
Escala de categoria numérica
anamnese
Escala analógico-visual
Sem dor pior dor
ANAMNESE
Escala com descritores verbais
ANAMNESE
Escala com descritores visuais
Escala para doentes com dificuldade de comunicação
ANAMNESE
Local da dor: onde dói?
ANAMNESE
Sinais e sintomas associados: possui a incapacidade de usar algum membro devido a dor, disfunção intestinal ou vesical, edema, dormência?
Fatores que piora ou melhora a dor: que fatores aliviam a dor ou pioram a dor?

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